HATE | yeonbin

By _JenoJam_

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Yeonjun, filho de Kim Taehyung, é um garoto muito amoroso e atencioso com tudo e todos, mas sua personalidade... More

[prologue] - HATE
1. capítulo
2. capítulo
3. capítulo
4. capítulo
5. capítulo
6. capítulo
7. capítulo
8. capítulo
9. capítulo
10. capítulo
11. capítulo
13. capítulo
14. capítulo
15. capítulo
16. capítulo
17. capítulo
18. capítulo
19. capítulo
20. capítulo
21. capítulo
22. capítulo
23. capítulo
24. capítulo
25. capítulo
26. capítulo

12. capítulo

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By _JenoJam_


Não sei por quanto tempo não fazia esse tipo de passeio... Em Busan, eu e papai, sempre fazíamos um passeio no shopping. Mas não para comprar várias coisas em lojas e essas coisas, e sim, para passar um tempo juntos e ir no cinema assistir algum filme. Algumas vezes, comer lanches até não caber mais nada no estômago.

Esses pequenos momentos fazem eu sentir saudades. Não que eu esteja infeliz de estar em Seul, mas antes que não tinha ninguém para compartilhar a atenção do meu pai. E agora tem Taehyung. Na verdade, não estou triste ou algo assim, estou satisfeito por papai ter ele na sua vida. Portanto, eu sinto falta de passar esse tempo com ele e agora é um homem muito ocupado com seu relacionamento.

E também com sua nova família.

Sei que está tentando ser um bom namorado para Taehyung e continuando a não falhar como pai, e são por esses motivos que não fico pedindo para sairmos como antigamente, por que sei que não pode mais ficar gastando seu tempo todo comigo. Ainda que isso me afete um pouco, aprendi a controlar a impulsividade e raciocinar antes de dar o primeiro passo. Porque agora Jungkook precisa de um filho que o apoie com as circunstâncias e estou buscando se esforçar ao meu máximo para não naufragar nesse mar de incertezas.

Quando penso nisso, ainda não caiu a ficha que tenho uma nova família e amigos. Tudo mudou tão rápido que mesmo que eu pare e pense sobre isso, ainda não consigo acreditar. Ontem quando Yeonjun e Taehyung chegaram do parque de diversões algo tocou em mim. Era uma sensação diferente, como se fosse esmagar meu coração na medida que eu tentava processar e descobrir que sensação era aquela. Não sabia o que eu sentia, mas agora sei. A sensação de insegura estava abrindo brechas para minha fraqueza. Naquela hora estávamos reunidos como uma família.

Não sabia como processar tudo aquilo. As mudanças drásticas que virou minha vida tão rápido, ficou rodeando minha memória com coisas negativas. O que mais eu poderia esperar? Taehyung e meu appa, ainda são namorados e pretende se casarem algum dia.

Eu fiquei sufocado.

Só consegui tranquilizar os meus pensamentos quando Yeonjun deu o gatinho de pelúcia que havia ganhado no parque. Fiquei em estado de choque por sua ação, tenho que admitir, nunca esperaria um ato de consideração de sua parte. É difícil prever suas atitudes e, provavelmente, seja por isso que tenho uma certa curiosidade para descobrir o verdadeiro Yeonjun, não aquele garoto impetuoso, sendo uma pedra no meu sapato.

Considerei se um dia eu poderei contemplar quem realmente é ele. No entanto, não sei se ele estaria disposto a abaixar sua guarda.

Nesse momento, até havia esquecido que estava esperando Lia e Yeji nos provadores de uma loja. Já andamos quase o shopping inteiro e minhas pernas estão latejando de tanto que essas garotas amam perambular por vários lugares diferentes.

Enquanto elas provam as roupas fico sentado em uma banco do lado de fora dos provadores vendo o movimento das pessoas na loja ou mexendo no celular.

Papai me mandou mensagem perguntando aonde eu estava. De tanto que estou perdido com tudo isso, esqueci de avisar sobre esse passeio. Foi um grande erro ter saído sem dizer nada pra ele e agora estou sentindo uma culpa.

— Não vai comprar nada? — Yeji pergunta, segurando uma peça de roupa no braço. Estava distraído que não tinha percebido que havia sentado ao meu lado.

— Sem paciência pra isso — Respondo dando de ombros. Acho que foi uma péssima ideia ter aceitado esse convide de Lia. Não que eu não goste da companhia delas, mas não estou em um clima para sair ou tentar ser sociável.

— Você não parece bem.

Balanço a cabeça.

— Sério, eu estou bem — Minto com uma sorriso contido nos lábios. Não queria acabar por estregar com o passeio, então o melhor era deixar minhas emoções de lado.

— Desculpa, mas você é um péssimo mentiroso — Yeji dá uma risadinha, aprumando seu corpo no banco — O que você gosta de fazer?

Minha testa forma profundos vincos.

— Como assim?

— O que você gosta de fazer quando vem no shopping? — Repete a pergunta, sendo mais específica.

— Ir no cinema.

— Então podemos ir no cinema, o que acha? — Levanta de súbito do banco, decidida da sua ideia.

— Mas você e Lia estão comprando roupas, não quero atrapalhar.

— Eu nem estava afim de comprar roupas. Só quero me divertir — Yeji sopra o ar com um sorriso comprimido, colocando a peça de roupa de volta no cabide da loja.

— Tem certeza?

— Sim. Vou chamar Lia, me espere aqui — Avisa e retorna para o local onde estava antes.

Mesmo que eu tenha conhecido Yeji hoje, pude observar em como ela não volta atrás das suas decisões. No começo ela parecia acuada e tinha falado bem pouco, apenas concordando em tudo que Lia afirmava. Algo entre elas não parecia normal, entretanto, não consigo mencionar nada e chegar numa conclusão mais esclarecedora com essa amizade delas. Não são amigas do mesmo jeito que eu sou com Taehyun e Kai. É muito diferente.

Reparo as duas atravessarem uma cortina vermelha de veludo, que era a saída dos provadores. Lia conversava com Yeji com uma expressão pétrea. Pareciam estar discutindo, pelo modo em como ambas articulavam a boca. Tento escutar o que as duas conversavam, porém não era muito próximo aonde eu me encontrava sentado. Quando Lia desvia seu olhar para mim, caminha em minha direção com a Hwang acompanhando seus passos. Um sorriso sugestivo aparece em seus lábios finos. Mas algo alertava que não era nada sincero.

— Desculpa pela demora, Soobin — Lia mordisca o cantinho da bochecha, arrumando a alça da sua bolsa de couro sintético preta, semelhante ao seu cinto — Então vamos no cinema?

Maneio a cabeça, concordando.

— Estava discutindo com Yeji que você poderia escolher o filme — Lia estreita seus olhos para amiga, que encolhe um pouco os ombros — O que você sugere? — Pergunta com uma sombrancelha curvada, enquanto tem os olhos fixos em mim novamente.

— Podemos assistir filme de Terror.  Vocês não têm medo desse tipo de gênero? — Olho intercalado nas duas garotas.

— Não tenho medo. Então eu topo! — Yeji exclama dando palminhas, entusiasmada.

Olho de relance para Lia que fica em silêncio.

— E você, Lia?

— Não tenho medo disso.

— Aparenta estar nervosa — Cruzo os braços, analisando seu rosto que ficou com uma palidez evidente.

— Por favor. Esses filmes são tudo uma mentira! — Lia rola os olhos com desdém, mas sua voz não saiu tão convencida como sempre demonstra.

— Ah, eu não diria isso — Lia fica com a postura rígida — Há alguns filmes que são baseados em fatos reais — Me levanto do banco, com um tom desafiador. A intenção não era deixá-la com medo, mas descobrir até onde sua compostura ardilosa poderia ir.

Olho para Yeji que reprime um riso.

— Me poupe dessa merda. Vamos logo assistir, antes que eu desista! — Seus passos são pesados, podendo escutar o barulho das suas sandálias, batendo contra o piso de assoalho da loja. Quando atravessa em nossa frente, rio junto com Yeji. Nós corremos para alcançar os passos apressados de Lia, que já tinha saído de dentro da loja, seguindo por outro caminho para chegar no cinema.

[...]

Como eu fui escolhido para ver qual filme iríamos assistir, optei por Annabelle, o filme estava sendo repassado no cinema, pois havia dado grande repercussão quando lançou. É um filme clássico de terror e há burburinhos de que pessoas saíram do cinema se tremendo de pavor com ele. Depois de pagarmos pelos os ingressos para entrarmos, cada um comprou um pote de pipoca. Yeji preferiu pegar pipoca doce, eu e Lia resolvemos ir na tradicional mesmo, só acrescentando uma quantidade razoável de manteiga. O interessante é que se você comprasse uma pipoca média, poderia pegar qualquer refrigerante de 600 ml como bônus. E foi isso que fizemos.

Nem fazia ideia de que horas seriam, mas quando o filme acabasse deveria ir embora urgente. Com certeza meu pai me daria alguns sermões por não ter o avisado e não o culpo por isso. Minha barriga roncava, porque desde que estamos aqui no shopping, não comemos nada ainda. E para variar estamos aguardando na fila para entrar para ver o filme. O que faltava poucos minutos para abrirem a sala aonde vamos assistir.

Lia estava na minha frente, retocando seu gloss de morango nos lábios, usando a tela do celular como espelho. Algumas vezes batia o pé no chão de porcelana, totalmente impaciente ou ansiosa. Não duvidava que estaria com medo de assistir o filme. Yeji estava concentrada no celular, digitando mensagens para alguém.

— Aish, que demora — Uma garota de fios ruivos, resmunga ao lado de Yeji.

— Falta apenas 5 minutos — Escuto Yeji mostrar o horário para a garota que revira os olhos.

Um funcionário do cinema anuncia que a sala foi aberta e caminhamos em um carpete vermelho para entrar dentro da mesma. Como tínhamos escolhidos as cadeiras, olho na fixa o número demarcado no papel. Subo junto com as escadas junto as garotas e avistamos nossos números numas cadeiras logo acima, seguindo rumo a elas. Por sorte eram poltronas espreguiçadeiras e poderíamos quase deitar enquanto o filme passa, podendo ficar mais aconchegante.

Eu fico no meio das duas, Yeji fica a minha esquerda e Lia a minha direita. O pote de pipoca fica no meu colo e beberico um pouco da Coca Cola com gelo, sentindo minha garganta menos seca. Por uma penumbra de iluminação, pela sala estar quase escura, vislumbro uma cabeleireira cinzenta, sentar um pouco mais abaixo da onde estamos sentados. Era o amigo cúmplice de Yeonjun, Beomgyu, que também me odeia. Não sei o porquê dele não ir com minha cara, mas acho que o Kim deve ter feito uma má reflexão sobre mim a ele. Nunca conversei com Park, porque não sei exatamente o que esperar da sua reação se não for de desgosto.

Ele não estava sozinho. Um de seus pais, Park Jimin, estava junto a si. Mas  qual seria o motivo de seu outro pai não estar junto? Pelo que eu estou aprendendo pela minha nova vida, uma família nem sempre fica reunida, vai ter momentos que teremos que cancelar os compromissos familiares para lidar com outras coisas. A minha está seguindo o mesmo percurso como todas.

Quando saio de meus devaneios o filme já estava sendo transmitido no enorme telão do cinema. Conforme passava algumas cenas de arrepiar os pelinhos da nuca, Lia gritava ao meu lado. Meus tímpanos deviam estar implorando para esse filme terminar, e acabar também com seus gritos de espanto. Às vezes ela sobressalta na cadeira e Yeji tenta acalmá-la, segurando delicadamente sua mão. É uma situação engraçada, mas também fiquei com pena dela.

Vejo a Yeji tampar os olhos com sua mão com cenas de suspense. Eu comia tranquilamente minha pipoca, fissurado no terror. Esses filmes para quem não tem costume de assistir, realmente dariam um medo do cão. No entanto, já assisti muitos filmes desse tipo com appa, que chega a ser meio difícil levar um susto.

Após o filme acabar, juntamos os lixos que sobraram e jogamos noma lixeira que ficava na saída da sala. As meninas avisaram que iriam ao banheiro quando saíram, então eu resolvi esperar as duas em um banco, próximo ao cinema, mandando mensagem para papai que chegaria em casa logo.

Aqueles borburinhos estavam certos. Lia saiu da sala do cinema, tremendo e com o rosto todo pálido. Agora sinto um ressentimento assombrando dentro de mim. Com toda certeza, ela não deixaria mais eu escolher o filme da próxima vez. Isso se tiver uma outra próxima vez que ela me chamaria para passear com as duas...

No final das contas, eu gostei de passar esse tempinho com elas. Por algumas horas, distraiu minha cabeça com as coisas que andam me perturbando. Mas minha amizade com elas não chegaria aos pés com a que tenho por Taehyun e Kai. É algo mais intenso o que tenho com eles, como se fossem meus irmãos mais novos. Nos conhecemos há pouco tempo, mas posso garantir que eles me conhecem muito bem. Taehyun sabe identificar o que sinto, com apenas as minhas expressões faciais ou quando estou pensativo, é quase como se ele tivesse super poderes para ler meus pensamentos. Kai é brincalhão, e não deixa ninguém triste ao seu lado e, definitivamente, é uma amizade que eu nunca imaginaria que encontraria aqui em Seul.

O banheiro aonde as meninas foram era perto de uma loja de esportes. Meus olhos percorrem para a entrada do lugar e consigo ver a mesma cabeleireira cinza de Beomgyu. Ele parecia esperar por alguém, e deduzo que seja Jimin, que deveria estar na loja.

Seus braços estavam cruzados, mas pude perceber que o garoto vestia uma camiseta preta do Nirvana. É larga na sua cintura, mas nada tão exagerado. Além disso, usava por baixo uma calça jeans preta, rasgada nos joelhos e seu all star preto estava bem desgastado, dando um charme a mais no tênis. Posso afirmar que é um estilo que combina com ele, meio misterioso.

Em uma fração de segundos, seu olhar vago eleva em mim. Um sorrisinho torto espreita em seus lábios me deixando sem nenhuma reação. Desvio para qualquer outro canto do shopping, mas não adianta muito, porque pelo canto do olho consigo ver ele se aproximar de onde se localizo.

Merda.

E aí — Ele fala com um aceno de mão, mas pude perceber que não estava sendo afetuoso. As palavras se instalavam em um azedume na ponta da língua.

— O que foi? — Indago, afastando-me de perto dele.

Beomgyu senta no banco, mantendo uma distância considerável.

— Apenas vim conversar.

— Conversar?

— Sim — Responde em um suspiro — Na verdade, eu apenas quero dar um aviso.

Rio fraco.

— Vai falar para eu devolver os amigos de vocês — Me refiro a ele e Yeonjun — Ou dizer o quanto não vai com minha cara? — Entorto minha boca, em deboche.

— É, realmente não gosto de você —  Admite com a expressão serena — Mas não estou aqui para apontar o dedo na sua cara e te acusar dessas coisas —  Acho que pela primeira vez, senti que estava sendo honesto — Suponho que Yeonjun já tenha feito isso, não é? — Dá uma risada assoprada me fazendo bufar, revirando os olhos ao lembrar das atitudes do azulado desde que cheguei nessa cidade.

— Sim, mas o que quer me avisar? — Afundo meus dentes no lábio inferior, receoso. No fundo não queria escutar o que ele tinha a dizer, estava com uma imensa vontade de ignorá-lo aqui e ir embora. Já estou farto de ameaças contra mim.

Ele raspa os lábios de maneira nervosa.

— Quero avisar sobre Lia.

— O que tem ela? — Enrugo minha testa, confuso.

— Não deve confiar nessa garota.

Sinto um leve tremor rondar meu corpo.

— Por quê?

— Essa garota não é como você pensa. Na sua frente ela pode ser sua amiga, mas quando dá as costas é uma grande inimiga — Beomgyu a acusa — Ela é uma farsante! — Suas palavras se revestiam de rancor.

— Quer mesmo que eu acredite nisso? Fala sério! Você está inventando coisas.

— Por que acha que eu estaria mentindo? — Arqueia uma sombrancelha com os olhos entreabertos, mirando em mim.

— Você não gosta de mim. Deve estar com inveja por eu estar me dando bem com as pessoas, principalmente seus amigos. Não seria novidade pra ninguém você estar inventando desculpas pra eu me isolar.

Beomgyu infla as bochechas.

— Acha mesmo que eu ligo? Aquela garota já pisou em mim uma vez. Não vou deixar você ser a próxima vítima a cair na mão dela, por mais que eu não goste de ti — Seu rosto está lampejando enquanto dita com os dentes cerrados.

Passo os dedos em meus cabelos, puxando-os e bagunçando os fios alinhados. Agora eu estou em dúvida por qual lado seguir.

Beomgyu nunca conversou comigo, por outro lado, Lia foi até a mim para conversar na biblioteca e em nenhum momento foi estúpida. E também me convidou para um passeio junto com sua amiga, que também foi muito legal desde então. Não vou ficar olhando com os olhos desconfiados em ela ou Yeji só porque Park veio dizer que não é para confiar na garota. Afinal de contas, em quem eu não devo confiar é nele mesmo.

Inflo meu peito com força, decidido com minha ideia.

— Não vou deixar de conversar com elas só porque uma pessoa como você está disposta a distribuir ódio gratuito — Falo com voz soando de forma convicta — Se ela fez algo a você, não é problema meu — Concluo e a boca de Beomgyu forma uma linha tênue enrijecida.

— Vai se arrepender — Acrescenta, levantado do banco, jogando os ombros para cima — Depois só não diga que eu não te avisei.

Beomgyu caminha sem olhar para trás, indo até o seu pai que já havia saído da loja. Jimin parece me notar sentado no banco e acaba acenando em minha direção, que retribuo o aceno imediatamente, comprimindo um sorriso sem mostrar os dentes.

Esta discussão com Beomgyu iria me atormentar todas as noites, mas não pretendo voltar atrás como antes, vou seguir meus instintos.

E no final eu torço para que não esteja errado.

-ˋˏ✄┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈

Olá taxistas, como estão?

Esta att teve algo que
os surpreendeu? Esperamos
que sim!!

Bom, gostaríamos de
agradecê-los também, pois
Hate já está quase chegando
aos 20K de views. Muito obrigada
por todo o amor e carinho
que nos dão 😔💙

Beijos das Whizzy 💙💛

Até a próxima!!

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