Elemental (Em Revisão)

By moonsweeties

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"- Não se assuste com seu poder. Você conhece a história dos 4 Senhores dos Elementos, certo? Afirmei com a c... More

Elementais
Missão
5° elemento
Primeira "Discussão"
Conselhos, Brigas e ...
Amigo ou Inimigo?
Início da Evolução
Uma Nova Força
Em Observação
Possível Perda
Chegando Perto
Início de uma Grande Batalha
Ultima das Armas
O Fim de Uma das Lutas
Novas Descobertas
Mistério Revelado
Surpresa
Decisão
Um Novo Começo
Amantes Fiéis | Capítulo Bônus (+16)
Presentes | Capítulo Bônus
Eternamente Juntos
Agradecimentos

Um Nova Família

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By moonsweeties

— Bom, eu sou Cameron Chowder. – Falei alto o bastante para que todos pudessem escutar, eu nunca havia conhecido os dominadores dos outros elementos antes. Mesmo que já tivesse estudado na escola as personalidades típicas de cada um, eu não podia evitar a ansiedade e nervosismo para identificar essas diferentes personalidades na integra.

— Prazer, eu me chamo Ágata Dellecary. – Disse a Aire sorridente olhando para mim, seu sorriso lembrava o sorriso de sua mentora, era uma das características particulares dos aires: o sorriso sincero e bondoso. Além de serem extremamente inteligentes. – Posso te chamar de Cam?

— Ah... Sim, claro. Esse é o meu apelido mais comum na verdade. – Respondi um pouco sem jeito. Timidez me consumia, eu tinha problemas por conta disso, mas ultimamente andei notando certa mudança de personalidade em mim.

Awn que fofo! Você é tímido. – Ela quase cantrolou fazendo uma cara que geralmente as pessoas fazem ao ver um bebê fazendo gracinhas ou um cachorrinho fofo. Resumindo: fez cara de gente que quer apertar uma bochecha. Franzi o cenho e pigarrei, ouvindo o garoto da terra falar logo em seguida.

— Sou Tristan O' Tonnel, mas podem me chamar de qualquer coisa, por tanto que não seja um apelido idiota – Avisou carismático. Eu ri fraco olhando para ele, me sentindo mais confortável. O térries costumavam ser muito carismáticos e acolhedores, além de extremamente fortes em confrontos diretos nas guerras.

— Olá – os cumprimentei sorrindo. Eu já não estava tão tímido e nervoso. Eles pareciam ser legais, afinal. – E você, ruivinha? – Perguntei para a foguer que até então estava calada e visivelmente irritada com os braços cruzados. Eu não costumava apelidar ninguém logo de cara, mas foi como um instinto que me motivou a isso. Instinto de morte, provavelmente. Engoli em seco quando ela parou seu olhar sobre mim, o mesmo olhar que seu instrutor havia me lançado logo cedo com ar de esnobe e superior.

— Se me chamar de "ruivinha" mais uma vez, eu queimo isso que você chama de cara. Babaca. – Avisou de forma natural, porém fria o bastante para ser levada a sério. Seu tom de voz era firme e frio, completamente diferente dos outros dois que a encaram revirando os olhos, provavelmente por já terem se apresentado antes de eu chegar.

— Desculpe. – Sussurrei um pouco assustado, mas não contive em dar um sorriso ladino. Imagino que seja o instinto de rivalidade entre os elementos que estava me conduzindo só para irritar ela, de qualquer forma, achei legal toda essa afronta. Afinal, eu gostava de irritar as pessoas as vezes.

Vi seu instrutor sussurrar algo em seu ouvido e logo ela revirou os olhos bufando e concordando com a cabeça voltando a me olhar, dessa vez com mais raiva que o normal. Porra todos os foguers eram tão chatos assim? A resposta era obvia: sim.

— Sou Molly Downton. – Disse ríspida e suspirou irritada logo m seuida. Definitivamente o que estava escrito nos livros de história dos elementos era verdade: Foguers eram estessados, metidos e se achavam superior a todos os outros três elementos, principalmente aos aquas. Naquela época, foguers me davam medo, mas agora eu só queria ver até que nível de estresse ele podia alcançar. Na verdade, eu nunca entendi o motivo da rivalidade aquas-versus-foguers, eu achava uma completa idiotice já que eles eram, de alguma forma, nossos parentes.

— Bom, – a Instrutora da Aire começou a falar, quebrando todo aquele clima tenso de rivalidade que estava se formando. – Creio que também não nos conhecem. Eu sou Ayshaa, instrutora mestre dos elementais do ar. – Disse calmamente olhando no rosto de cada um de nós quatro. Sua voz era suave e reconfortante, assustadoramente adorável. Eu realmente não sabia o nome deles, nem mesmo o do meu próprio mentor. Só sabia o de Edgar, o mestre da foguer, porque ouvi meu mestre o chamar assim.

— Eu sou Arthur. – Disse meu instrutor, lancei um sorriso à ele que me devolveu, claramente sabendo que eu não fazia ideia de seu nome visto que nosso primeiro contato havia sido apressado e confuso para mim.

— Edgar. – Murmurou o elemental e mestre do fogo.

— Sou Trisha – a mentora do térrie falou por fim. – Vamos treiná-los perante um curto período e, aos poucos, dando informações sobre a grande batalha que diz na escritura.

— Mas agora, vocês irão para seus dormitórios e descansar. Amanhã começarão os treinos – Arthur falou, logo segurando em meus ombros. Respirei fundo me sentindo aliviado, aquele dia havia sido completamente exaustivo para mim e eu apostaria que todos ali provavelmente estariam tão cansados quanto eu.

— Eu mostrarei os dormitórios dos garotos e Ayshaa mostrará os das garotas, tudo bem? – Arthur sugeriu e a aire mais velha concordou já guindo a duas meninas para o outro corredor. – Vamos? – Perguntou olhando para Tristan e eu, os únicos que restavam ali além dele já que Edgar e Trisha haviam seguido caminhos diferentes em outras portas.

Não havia prestado atenção nisso antes, mas o lugar em que estávamos era como um grande salão redondo cheio de portas com símbolos diferentes, em quatro delas havia os símbolos da terra, água, ar e fogo, um símbolos em cada. Afirmamos com a cabeça e seguimos o aqua mais velho que eu para uma porta marrom que dava acesso à um corredor diferente do que nós havíamos encontrado quando chegamos aqui. Em quanto passávamos pelos corredores, os símbolos da terra e da água acendiam iluminando o caminho com os tons de azul e dourado. Logo cedo imaginei que os símbolos da água brilhavam por minha causa ou por causa do meu instrutor já que eram dois aquas passando por eles, mas pelo visto, levando em consideração que os da terra também estavam brilhando agora, eles brilhavam por minha causa e, consequentemente por causa de Tristan. Os reencarnados.

— Os símbolos só brilham quando os herdeiros elementais legítimos passam por eles. – Arthur começou a falar como se tivesse lido minha mente o tempo todo. – Imaginei que estivessem curiosos quanto a isso, eles reconhecem seus verdadeiros senhores – sorriu de canto olhando para mim de relance.

— Eu estava pensando exatamente isso. – Tristan comentou com seu jeito descontraído e animado. Ele parecia estar completamente maravilhado e ansioso com toda aquela situação. Já eu, queria dormir e acordar como o perdedor que eu sempre fui. Não que no momento eu me sinta como alguém importante, eu continuo um perdedor, só que com um poder a mais que os outros aquas.

— Eu também – respondi à eles enquanto observava os detalhes dos símbolos dos nossos elementos nas paredes. Eu sempre adorei desenha-los, principalmente o da água já que era meu dom.

— Chegamos. – O aqua disse parando em frente a uma porta grande de madeira. Nela havia dois dragões entrelaçados, um das cores de Térrie que eram marrom, amarelo dourado e verde escuro, e o outro das cores de Aqua sendo azul, branco e verde claro.

— Vocês irão dividir esse quarto e perante todo o treinamento agirão como uma equipe, – começou a explicar se virando de frente para nós. – Quando acharmos que já estão bons o suficiente, os quatro aprendizes lutarão contra os seus mestres, sendo assim, encerrando seu treinamento. – Sorriu para nós dois nos passando calma e confiança, um poder típico dos aquas. – Mas amanhã falamos mais sobre isso, tenham uma boa noite. – Se retirou nos deixando sozinhos ali, parados em frente àquela porta enorme e visivelmente pesada.

— Bom, vamos ver o que eles prepararam para nós. – Tristan começou a empurrar a porta devagar, ele era visivelmente mais forte que eu e provavelmente já era acostumado com treinamentos físicos já que Térrie era bem rigorosa quanto ao ensino de técnicas de confrontos diretos. Diferente de Aqua, que só preparava seus soldados após a seleção.

Percebi que a marca de Tristan brilhou quando começou a empurrar a porta. Quando chegamos no instituto, vi meu mestre passar a mão pela porta e os olhos do dragão brilharam como água, eu senti minha marca brilhar naquele momento, mas não dei importância a isso naquela hora. Agora vejo que tudo aqui é controlado pelas nossas marcas, nossos elementos, toda vez que nossos mestres usufruírem do nosso poder as marcas irão brilhar.

Ao abrir a porta encontramos um quarto pintado com as cores de nossas dimensões. Nas cabeceiras das duas camas havia uma marca em cada, com cada uma indicando uma dimensão. A minha era a da direita com o símbolo da água, me aproximei da mesma e me sentei na ponta sentindo a maciez do colchão, logo me deitei sentindo o alívio ao relaxar minhas costas, eu estava realmente exausto.

— Cara, – Tristan deitou-se ao meu lado na cama. – Você é muito caladão. – Nem notei quando ele tinha se aproximado de mim. Apenas olhei para o lado rapidamente e ri fraco olhando para o teto, havia várias figuras desenhadas, mas não consegui saber o que eram.

— Na minha dimensão somos assim, não gostamos muito de interagir com pessoas que não são da nossa família. – Tentei explicar e ouvi ele rindo calmo.

— Nós somos sua família agora. – Seu tom de voz era diferente de antes, agora parecia mais sério do que quando nos conhecemos. Virei meu rosto para olhá-lo e o vi encarar o teto sem esboçar emoção alguma em seu rosto. – Quer dizer, – prosseguiu dando um sorriso fraco na tentativa de amenizar o diálogo. – Trisha me disse que vocês serão minha nova família, mesmo que no final de tudo nós tenhamos que voltar para casa, nós nos tornaremos parte um do outro, sabe. Como se fôssemos irmãos. – Ele virou o rosto pra mim e sorriu, sorri de volta e olhei para o teto respirando fundo. Eu não havia parado para pensar sobre isso, sobre ter uma nova família.

— Não acho que seja uma boa ideia, tipo – suspirei – eu e Molly sermos da mesma família, entende? – Disse receoso e senti Tristan me encarar com uma expressão de divertimento em seu rosto.

— Ué, por quê? – Ele se sentou na cama me encarando. Olhei para ele e vi aquela expressão divertida em seu rosto e suspirei pesadamente fitando o chão.

— Ela é fogo e eu sou água, não somos compatíveis. Ela é muito arrogante e agressiva com qualquer um, imagine com o inimigo natural de guerra dela. – Expliquei meu pensamento e olhei novamente para ele, mas ele estava olhando para um ponto fixo na parede agora.

— No momento, o inimigo de vocês se tornou outro. – Disse pensativo e deitou-se novamente no colchão. Tristan estava começando a me assustar com esses comentários repentinos dele, ele parecia saber de mais alguma coisa. Mas o que?

— Tristan, você está sabendo de algo que eu ainda não sei? – perguntei me sentando na cama para olha-lo melhor, ele balançou a cabeça negando.

— Não, apenas uso a lógica – suspirou. – aquas e foguers abriram uma exceção nas guerras quando nos encontraram. Tipo, Edgar foi a sua dimensão para acha-lo e Arthur foi a Foguer para achar Molly. Só acho que a coisa é muito mais séria agora, sabe? Cara, os Senhores Elementais reencarnaram em nós após milhares de anos, mesmo com todas as guerras dimensionais que já tiveram. Isso significa que essa agora é a mais séria que as dimensões já enfrentaram um dia, entende? – Respirou fundo. Aquilo fazia o total sentido e momentaneamente eu me culpei por estar sendo tão mesquinho em me importar apenas comigo e com a minha revoltar por ser um escolhido para morrer em batalha. A situação era realmente séria e eu deveria aceitar aquilo de uma vez por todas.

— Você tem razão, mas isso não impede Molly de me cremar vivo. – Falei num tom humorístico para tentar remover toda aquela tensão que se formou com a conversa e vi o rosto de Tristan se abrir num sorriso travesso.

— Isso não te impede de apagar o fogo dela, – Ele mesmo riu do que disse, me olhando divertido. – Se é que me entende. – Piscou para mim e eu corei entendendo sua intenção, me deitei na cama rapidamente para que ele não notasse o rubor no meu rosto.

— Você esta maluco? Eu não faria isso! Não com ela. – Falei nervoso, nunca havia tido esse tipo de conversa com alguém, literalmente era algo que todo e qualquer aqua evitava ter com os outros por motivos obvio de excesso de intimidade. Nós definitivamente não somos acostumados a sermos íntimos com alguém.

— Não diga o que ainda não sabe, vai dizer que não tem uma queda por ruivas? – Riu de seu próprio comentário, claramente se divertindo com meu constrangimento notável.

— Não! Quer dizer, eu nunca vi ninguém que não tivesse as mesmas características básicas do que eu. Tipo, você é diferente de mim assim como é de Ágata também, assim como nós somos diferente de Molly. Isso não – fui interrompido com um travesseiro que voou no meu rosto. Olhei para quem me jogou e vi Tristan já deitado na sua cama do outro lado do quarto, não tinha percebido que ele havia ido para lá em instantes. Aquele garoto era rápido.

O.k., agora chega de tentar se explicar porque você teve a tentativa falha, vamos dormir porque eu estou me sentindo uma pedra de tanto cansaço. – Falou se virando para o lado sem esperar minha resposta. Não precisávamos apagar a luz porque os símbolos em nossas camas brilhavam por conta própria mas não incomodava nossa visão. Apenas dei de ombros e me ajeitei na cama, dormi após alguns minutos.

X

Acordei assustado com três batidas na porta do quarto, me levantei ás pressas pelo susto e encontrei um papel com as pontas queimadas em baixo da porta. O abri e li o que estava escrito com um pouco de dificuldade já que ainda estava sonolento por acordar recentemente.

"Cameron, acorde o seu amigo. Estamos esperando

os dois em 20 min no salão.


– Edgar"

Assim que terminei de ler o papel se desfaz em cinzas na minha mão. Suspirei revirando os olhos pelo excesso de drama dos foguers e fui – tentar – acordar Tristan.

— Hey, Tristan. Acorde, temos 20 min para irmos ao salão. – O cutuquei, ele nem se quer se moveu. Franzi o cenho me certificando de que ele ainda estava respirando. – Tristan? – o sacudi com força, ele parecia uma pedra dormindo, literalmente. – Tristan! – Gritei, mas ele nem se quer pareceu me escutar.

Bufei e pensei pouco: térries dormem como pedra assim como os aquas têm o sono tão leve que acordam assustados, como quando alguém toca na água e ela se agita bastante. É isso! Olhei para o lado e vi um copo com água no criado-mudo ao lado da cama, abri um sorriso já com o plano formado em minha mente. Estendi uma mão em direção ao vidro e respirei fundo para me concentrar, vi minha marca brilhar no momento em que a água do copo começou a levitar e multiplicar de quantidade conforme flutuava para cima. Usei a outra mão, ambas com os dedos afastados para expandi-la como um lençol acima de Tristan e assim que estava com o tamanho suficiente para cobri-lo como uma manta fechei as mãos em formato de punho e a água caiu sobre Tristan, ensopando-o completamente. Ele acordou assustado, se levantando rapidamente passando a mão no rosto enquanto eu me acabava rindo de sua cara de espanto e completamente encharcado por causa do banho que havia acabado de levar. Ele me encarou com um olhar fuzilante e eu tentei ao máximo cessar meu riso.

— Edgar nos quer lá no salão em 15 min. Melhor tirar essa roupa molhada. – Falei ainda rindo do acontecimento.

— Só não te mato porque não posso. Tinha que me acordar com água? – Reclamou espremendo sua blusa, fazendo cair várias gotas no chão.

— Você dorme como pedra, literalmente. Foi a única maneira que achei de te acordar.

— Poderia me jogar da cama. – Resmungou tirando a blusa. Ele era definitivamente mais forte que eu, até músculos definidos ele tinha.

— Realmente. – Concordei parecendo pensativo e revirei os olhos vendo-o encarar a parede provavelmente ainda se recuperando do sono. – Agora se vista porque temos menos de 15 min.

Tristan foi resmungando para a porta onde estava escrito "Banheiro" perto da sua cama e ao lado dela havia outra porta escrito "Armário", notei que perto da minha também havia duas portas com aquelas escritas. Fui até o meu armário e vi que minhas roupas estavam todas penduradas em cabides, peguei uma camiseta sem estampas branca, amaioria das minhas blusas eram assim e também peguei uma calça jeans azul escura, fui até o banheiro e fiz o que tinha que fazer. Saí do banheiro já vestido com as roupas limpas ao mesmo tempo em que Tristan saiu do seu armário também vestido, fomos juntos até o salão e encontramos todos lá a nossa espera.

Era o mesmo salão era redondo, agora podíamos perceber um símbolo desconhecido no piso, o teto era decorado com algumas pinturas que contavam a história dos elementos como as do nosso dormitório – as quais eu havia acabado de perceber o que eram aquelas pinturas no teto. As quatro portas decoradas com o símbolo dos nossos elementos se encontravam mais destacadas dentre as outras que tinham ali.

— Até que enfim! As mocinhas estavam fazendo o que? Chapinha? – Molly disse sarcástica olhando-nos com os braços cruzados. Revirei os olhos, essa garota era realmente estúpida.

— Experimenta acordar um térrie, ai você me diz se consegue chegar ao seu compromisso na hora. – Rebati com um pouco de irritação na voz e sarcasmo. Isso não era normal de acontecer comigo, mas também não era impossível. Aquas poderiam ser tão furiosos quanto eram calmos. Ela ia me responder, mas Ayshaa a interrompeu colocando a mão em seu ombro.

— Ótimo! Estão todos aqui. Que comecem os treinamentos! – A aire falou animada e em seguida cada um foi para uma sala diferente com seus respectivos treinadores. Eu e Arthur fomos para a sala que havia o desenho de uma onda na porta, assim que adentramos vi que estávamos em um campo com um lago com água cristalina bem no centro. O campo tinha o gramado bem verde, olhando para a esquerda pude ver Tristan junto com Trisha claramente começando seu treinamento.

— Vamos começar com o básico – Arthur começou a falar tomando minha atenção. – Redemoinho. – Falou fazendo movimentos circulares com o dedo indicador, logo eu pude ver seus olhos adquirirem um tom forte de azul que cobria toda sua retina – como quando a pupila se dilata no escuro. Mas sua pupila estava minúscula e era um tom de azul diferente, mais escuro que a cor dos olhos azuis naturais. A água do lago se movimentava em círculos conforme ele comandava com dedo, como o portal que ele abriu no pequeno rio que passava atrás da casa dos meus pais, mas dessa vez a água começou a sair do lago formando uma pequena tromba d'àgua com toda a água que havia no lago. Logo depois que ela subiu, Arthur foi diminuindo a rotação do seu dedo e o redemoinho foi diminuindo de novo, voltando ao seu estado normal dentro do lago assim como os olhos de Arthur que votaram ao normal.

— Sua vez. – Ele falou se virou para mim me fazendo prender a respiração. O quê?

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