Prision [Em Edição]

blueninaa tarafından

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De seis em seis meses, Kyungsoo procurava por novos ômegas para ajudar os seus amigos no cio. Mas, daquela ve... Daha Fazla

Prologue
The First Meeting
The First Impression
The First Friendship
The First Kiss
The First Plan
The Second Kiss
The First Contact
The First Date
The Second Plan
The First Joke
The Second Date
The First Rejection
The First I Love You
The First Chance
The First Threat
The First Bite
The First Confession
The First Time
The First Sensations
The First Pregnant
The First Revelation
The First Consultation
The Second Pregnant
The Third Date
The First Touch
The Second Touch
The Fourth Date
The First Propose
Não é cap, mas é importante!
The Truth About Him
Leia Atentamente, Por Favor.
The Mixed Feelings
The Problems Started
The First Interference
The First True Moment

The Second Revelation

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blueninaa tarafından

~*~
A Segunda Revelação

Sehun arrumava o nó de sua gravata em frente ao grande espelho de seu quarto. Olhava atento para o seu reflexo no espelho, tentando lutar com algo que para si era tão simples. Não entendia porque estava com tanta dificuldade em fazer um simples nó, talvez soubesse os motivos, mas estava tentando os manter no fundo de sua mente para que fosse esquecido o mais rápido possível.

Quando olhou as marcas de expressão do seu rosto, começou a relembrar da noite anterior quando colocou a cabeça no travesseiro para que pudesse dormir. Se lembrou de tudo o que havia acontecido nos últimos dias e fora incapaz de pegar no sono. Embora, soubesse que fazer algo do tipo nunca fora um problema para si e até estaria se gabando se fossem situações diferentes, mas, naquele momento, tudo o que mais queria era desaparecer.

Cansado de tentar lutar com aquele bendito pedaço de seda, simplesmente a puxou e jogou no chão, bagunçando seus cabelos de forma frustrada.

— Toc toc! — ouviu uma voz conhecida junto de batidas em sua porta, essa que estava aberta. Seus olhos rapidamente foram até o local e seus lábios se arquearam em um pequeno sorriso ao ver Jongdae ali.

Foi até o amigo e o abraçou com toda a força que tinha em seus braços, fazendo com que o menor se surpreendesse com o ato completamente inesperado.

— Eu senti tanto a sua falta...

— Sehun, você está bem? — perguntou baixo, afagando as costas dele de maneira gentil, realmente preocupado.

— Estou. — mentiu, se afastando dele e abrindo um sorriso completamente falso.

Jongdae não acreditou nenhum pouco no que ouvira, mas preferiu ficar calado do que retrucar ou dizer algo que pudesse piorar a situação, até porque não fazia a mínima ideia do que estava acontecendo.

— É domingo de manhã. Onde está indo?

— Na igreja. — respondeu simplório, catando a gravata que estava jogada no chão e tentando colocá-la no colarinho de sua camisa novamente.

— Desde quando você vai à igreja?

— Desde quando me tornei um impuro. Preciso virar um homem de Deus e confessar os meus pecados. — fez uma careta e se tremeu em demonstração de nojo.

O alfa mais novo apenas negou com a cabeça e incomodado com a luta que o outro travava com a gravata, resolveu ir ajudá-lo e em apenas um instante o nó já estava feito. Sehun agradeceu, deixando um beijo na bochecha dele e o Kim sorriu, completamente fofo.

Os dois desceram as escadas do casarão aonde haviam algumas pessoas conversando. Sehun evitou contato com Luhan e Chanyeol, ambos que nem fizeram questão de lhe encarar também. Agradeceu aos céus por aquilo e por Kris também não estar no recinto. Olhou as horas em seu relógio de pulso e se despediu dos presentes, ainda tentando manter contato longe dos dois referidos, saindo de casa logo depois.

(...)

Chanyeol e Yixing andavam lado a lado nas ruas de Seoul, conversando sobre os acontecimentos dos últimos dias. Haviam ido com Baekhyun, Luhan e Junmyeon até a área comercial da cidade, os ômegas estavam no shopping olhando coisinhas para bebês e enquanto isso, os dois resolveram ir comprar um café e bater um papo.

— Ah, eu te contei que vou me casar? — o chinês falou de repente.

Rapidamente Chanyeol procurou por sua mão e viu a aliança de noivado em seu dedo. Nunca achou que aquele dia de fato chagaria, até porque conhecia o outro melhor do que a si mesmo. Ele sempre foi do tipo solteirão, não daqueles que viviam em farras e com monte de pessoas em sua cama, ele só gostava de ficar sozinho e curtir outros tipos de coisas, nada como relacionamentos. Mas desde a chegada de Junmyeon as coisas mudaram, e vê-lo ali, sorrindo todo bobo e apaixonado, o fazia ficar feliz também.

— Só sei que quero ser o padrinho! — respondeu com um largo sorriso.

— E quem mais seria?

Os dois riram e entraram na cafeteria. Por um momento, passou na cabeça do Park se algum dia viveria coisa do tipo. Também seria pai em poucos meses, assim como o amigo, mas não tinha nenhum ômega querendo casamento e muito menos a sua marca. Não estava com inveja de Yixing, longe disso, não tinha nenhum pingo, só estava triste consigo mesmo.

Ele só queria levar as coisas para o próximo nível com Baekhyun, mesmo com um filho a chegar, queria ter um namoro bonitinho com o ômega, com direito a encontros românticos, mãos dadas e alianças. Queria poder dizer para todos que estava com a pessoa por quem era verdadeiramente apaixonado. Levava uma vida de solteirão igual o amigo também, mas diferente do chinês, ele gostava de festas, baladas e dormir com pessoas diferentes. Era a primeira vez que queria algo diferente.

— Senhor? — saiu de seus devaneios ao ter a sua atenção chamada pelo atendente da cafeteria.

Balançou a cabeça para se livrar dos pensamentos e pegou o café, que Yixing já havia pedido e pago. Nem percebera o tempo que levara pesando naquelas coisas.

(...)

Sehun acompanhou toda a missa com empolgação, achando que aquilo iria acabar com os pecados que o mesmo sentia que havia cometido. E em sua cabeça não era poucos não. Assim que acabou a celebração, o mesmo esperou para que pudesse se confessar. Ao chegar em sua vez, se sentou perto da cabine e raspou a garganta.

— Bom dia, padre, sou um pecador, vim me confessar.

— O que houve, meu filho? — o senhor de idade e de voz doce perguntou por trás da cabine de madeira.

— Vou tentar resumir a história, que essa vai ser uma longa confissão, e, creio, que a primeira de muitas. — disse a parte final mais para si mesmo ouvir. — Eu nunca escondi ninguém que era uma vadia promiscua. Desde que entrei na adolescência, a promiscuidade já me agarrou de uma forma e nunca consegui largar de ser vadia. Era bom, sabe, padre? Mas de uns tempos para cá eu me apaixonei por um ômega, muito gentil, amoroso e lindo... Como é lindo...

Sehun estava suspirando de amores e o sacerdote já negava com a cabeça apenas de ouvir o incio da história.

— Prossiga.

— Ah, ele tem um passado meio pesado e isso fez ele decidir que não quer ter nada comigo, entende? Eu respeitei a sua vontade, apesar de inúmeras vezes tentar conquistar o seu coração, nunca deu certo. E nessa última semana meu cio chegou, como sou muito descontrolado, meus dois irmãos alfas estavam em casa e acabei agarrando os dois. Não precisa me olhar com essa cara não porque a gente só cresceu junto no mesmo orfanato, somos irmãos de verdade não. Mas, prosseguindo, eu fiz aqueles dois de cadelinhas, principalmente o Yibo. Acho que teve mais putaria em três dias do que nos meus dezenove anos de vida. E agora minha consciência tá super pesada. Padre, eu confesso minha culpa, eu sou um pecador e estou arrependido. Me dá algo pra rezar aí e me perdoa.

Mesmo que estivesse um pouco assustado com a história que havia acabado de ouvir e com o jeito que o jovem conversava, o sacerdote apenas lhe aconselhou que pensasse antes de tomar qualquer decisão e que desse outro rumo para sua vida.

Sehun saiu da igreja, satisfeito, e com um monte de garrafa de água benta. Quando chegou em casa, colocou a bíblia — que havia pegado em casa e nem sabia de quem era —, em cima da cama e pegou as garrafas com água benta. Abriu litro por litro e começou a jogar dentro da banheira até que a mesma estivesse cheia.

— O que você está fazendo? — era Jongdae de novo, dessa vez estava acompanhado de Minseok.

— Todos os meus pecados precisam ser lavados com água benta. — explicou enquanto retirava sua roupa. — Agora sou um santo, deixei a vida de mentiroso, amante, vadia promiscua e não sei mais o que.

— Acho melhor levarmos ele em um psiquiatra. — murmurou Minseok no ouvido de seu alfa.

— Não é distúrbio mental não, Min. É mudança de vida. — respondeu, seus ouvidos apurados ouviam qualquer ruído próximo. — Tomem. — retirou algumas notas do bolso e entregou para eles. — Comprem mais água benta pra mim que um banho só é pouco para tanta impureza.

O casal negou com a cabeça e decidiu deixar o Oh sozinho.

(...)

— Por que me chamou? — perguntou Kyungsoo, olhando para o alfa em sua frente, completamente intrigado.

— Tranque a porta, por favor.

Estava visível o nervosismo de Yibo, ainda mais pela forma que ele tomava o vinho que estava em sua taça e por estar andando de um lado para o outro. Ansioso. Ele estava ansioso, Do não era estupido e já havia notado aquilo.

— Bo...

— Você sabia que eu estava trabalhando no caso Byun, não é?

Kyungsoo balançou a cabeça em confirmação, ainda sem entender do que se tratava, mas apenas por ver a forma que o outro agia, aflito e nervoso, era óbvio que a coisa era bastante séria.

— Claro, comentou comigo há alguns dias.

— É um caso confidencial, estou infringindo leis por estar te mostrando essas coisas, mas eu preciso de um caminho, preciso achar respostas e saber como executar isso. — disse o maior, jogando uma pasta cheia em cima da mesa. — Em todos os meus anos nesta profissão, já vi e solucionei casos diversos, que reviravam o meu estômago, mas esse...

O ômega puxou a cadeira e começou a analisar os documentos que estavam dentro da pasta. Continham diversas informações diferentes sobre o pai de Baekhyun, coisas pessoais, profissionais, fotos, alguns depoimentos escritos, e no final daquilo tudo tinham milhares de fotos de pessoas desconhecidas por si. Kyungsoo colocou a mão sobre a boca ao começar ver aquelas fotos, analisou uma por uma. Eram diversas moças e rapazes mortos, da mesma forma que havia visto no jornal alguns dias atrás e todos eles, sem exceção, tinham a mesma marca que Baekhyun também levava.

— Baekhyun tem uma marca idêntica a essa no braço. — revelou, mostrando a foto para o alfa.

Yibo engoliu seco e fez que sim com a cabeça, até porque já sabia muito bem daquilo. Sabia coisas demais, assim como tinha em mente de que não poderia passar as informações do caso para frente assim como estava fazendo, porém, precisava de Kyungsoo para lhe dar alguma direção, até mesmo ajudá-lo de alguma forma.

— Byun Dakho é um traficante de ômegas.

— O quê?

— Ele sequestra, às vezes engana dizendo que levará para outro país e ajudará a ser modelo, ou alguma coisa do tipo. Ele usa desculpas para arrastar as suas presas e depois as trancam em um galpão, milhares de ômegas são estuprados diariamente. Eles vivem como se fossem animais, jogados, abandonados, sem nada para comer ou água para tomar. — se sentou na cadeira do outro lado da mesa, esfregando as mãos no rosto enquanto continuava com o seu relato. — Essa marca é feita com carimbo marcador de ferro em brasa, o mesmo usado em gado. Quando a família começa a procurar demais pela pessoa desaparecida, eles envenenam e jogam o corpo na floresta.

Os olhos de Kyungsoo estavam mais esbugalhados que o normal. Sabia que o assunto era sério, mas não naquele ponto. O estomago do ômega dava voltas, muitas coisas sobre o relato se passava em sua cabeça e não conseguia pensar em nada a não ser no seu amigo.

— O Baek...

— Ainda não sei com toda a certeza, ele ficou de me dar um depoimento, mas estou deixando que faça isso no seu tempo. — explicou calmamente ao perceber como assustado o outro estava. — Tudo que eu sei era que ele fazia parte disso, ele era uma das pessoas traficadas. Ele estava numa cidade do Japão chamada Toyama, ele fora abusado diversas vezes por alfas nojentos, é tudo o que eu sei sobre ele até então.

Kyungsoo olhou fixamente nos olhos de Yibo, como se quisesse verificar que algo naquele relato era mentira, uma mentira de mal gosto ainda por cima. Mas, infelizmente, os olhos do alfa estavam marejados, uma das coisas que nunca tinha visto até então. Não tinha como Yibo estar mentindo, era muita coisa interligada, muita informação unida para que aquilo tudo fosse concluído. Única coisa que esperava era que os relatos sobre Baekhyun estivessem equivocados, sobre depoimentos falsos ou confusos, e o único que poderia dizer se aquilo era real ou não era o pequeno Byun.

No entanto, nenhum dos dois estavam afins de abordar o ômega naquelas condições. Era uma coisa muito grave para ser conversada, ainda mais com um gestante. Se Baekhyun realmente tivesse passado por aquilo tudo, havia uma ferida enorme dentro do seu peito e tudo voltaria à tona quando o assunto viesse. Só que lá, no fundo, Do sabia que aquilo era real. Ele sabia. Via o amigo sofrendo, ouvia coisas estranhas, havia visto a marca em seu braço. Eram coincidências demais para ser uma mentira ou invenção.

— Zitao também foi traficado? Pelo que sei, ele e Baek têm uma história bem antiga e com sérios problemas.

Wang apertou o próprio queixo com a mão livre e balançou a cabeça negativamente.

— Zitao era esposo de Byun Dakho e um de seus funcionários.

(...)

Vocês não imaginam o prazer que é estar de volta! 🤪

Podem bater e me xingar aqui.

Okumaya devam et

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