Hoje já era o último dia do passeio, passar esses dias foram tão bom, relaxei totalmente. Eu estava deitada na cama mais a Nina e o Landom.
— Ei o que vocês estão fazendo ai deitados o pessoal estão fazendo uma festa na floresta. —Hannah diz entrando no quarto a Nina se levantou rapidamente da cama.
— E o professor? — pergunto e ela se aproxima da minha cama.
— Os meninos irão trancar ele dentro do banheiro. — arregalei os olhos e comecei a sorrir.
— Misericórdia! — diz Landom sorrindo.
— O resto do pessoal estão indo para a floresta um pouco perto de onde nós plantamos aquelas mudas de árvores. — contou e saiu do quarto.
— Ebaa até que fim uma festa, espero que tenha bastante cerveja! — Nina disse animada ,fiquei encarando ela eu nunca pensei que uma pessoa tímida como ela seria assim.
— Nina é você? QUEM É VOCÊ? CADÊ A MINHA AMIGA TÍMIDA QUE CAIU NO FERIADO? — Landom gritou sacudindo a Nina.
— Ela está aqui! — respondeu.
— Ótimo, vamos se arrumar. — Landom diz estalando os dedos. — VOCÊ TAMBÉM LIZ! — gritou em cima de mim eu fiquei olhando para ele, nunca vi o Landom desse jeito.
— Calma coreano, seu estressado. — digo levantando da cama.
— Encontro vocês lá na sala daqui a dez minutos!— ordena e saiu do quarto.
— Ah caramba Landom dez minutos?— Nina reclama.
— Vinte minutos! — grita.
— Melhor. — respondeu. — Vinte minutos eu ainda estou me maquiando. — disse baixinho e depois começou a sorrir.
Eu nem queria ir, queria ficar deitada e dormir amanhã nós vamos embora de tarde, pois o professor viu na previsão do tempo que iria chover pela manhã. Abrir a minha mala peguei um vestido florido comprido a Nina puxou o vestido da minha mão e ficou me olhando.
— Sério que você vai a uma festa do pessoal da escola com esse vestido de velha?
— Ei. — puxo o vestido da mão dela. — Iria sim qual o problema?
— Vou emprestar uma roupa para você! — joga as roupas em cima da cama. — Eu vim prevenida para se houvesse alguma festa, eu poderia está pronta.
Sento na cama vendo ela procurar uma roupa para mim, não vejo problema em vestir aquele vestido florido ele era super confortável.
— Ótimo, agora veste, vai ficar bom em você. — diz me entregando as roupas. — Talvez fique até melhor em você do que em mim.
Entro no banheiro e vejo que ela separou um vestido preto curto com detalhes brancos na frente e sem manga com um decote pequeno, ele não tem nada haver comigo.
— Ai que linda! — diz me estudando.
— Sério? Achei que não parece comigo. — digo parada no meio do quarto.
— Espera — ela se aproximou passou um blush e um batom. — Agora sim!
— Essa não sou eu.
— Para de drama Liz, você está um arraso ok?
— Ok — respondo desanimada.
Ela pegou a roupa e entrou no banheiro, o Landom deve está furioso com a gente, calcei o meu tênis, e vou confessar que estou até bonita, também não imagina que a Nina gostava de roupas assim justas e apertadas.
A Nina demorou um século para sair do banheiro e ainda tem coragem de falar que eu moro lá dentro.
— Uau! — digo quando ela sai do banheiro com o vestido preto curto que deixavam suas belas pernas amostra e vestidos tinha um corte nas laterais e uma manga comprida. — simplesmente uau!
— Estamos maravilhosas. — diz me abraçando. — Agora vamos antes que o Landom deixe a gente.
Descemos a escada e o Landom estava sentando no sofá, encarando a fogueira acesa, quando ouviu a nossa voz rapidamente se virou e ficou boquiaberto.
— Gente?! Liz? Que bicho te mordeu, mulher? —perguntou se aproximando da gente.
— Foi o bicho da beleza meu querido. — Nina diz ficando do meu lado.
— Esse bichinho é incrível, você está maravilhosa. — estou ficando com vergonha.
— Vamos? — pergunto.
— Pra quem não gosta de festa, você até que está animada. — colocou a mão no queixo e começou a sorrir.
— Teu olho. — respondo.
Ouvimos que a porta do banheiro que ficava perto da sala estava fazendo um barulhão, o professor deve está naquele banheiro começamos a sorrir e fomos embora para a "festa".
O lugar onde plantamos as mudas era longe da casa caminhamos muito e os mosquitos mordendo a gente, também ficavam zumbindo nos nossos ouvidos. Isso realmente foi um erro.
Vimos umas luzes fortes perto de umas árvores imensas, acho que já chegamos no lugar combinado.
Tinha uma fogueira e também umas cadeiras ao redor, um barulhão de música eletrônica, agora entendi por que o um lugar tão longe, assim o professor não ouviria a música alta e também não tem vizinhos para denúnciar a festa, espero que tenha comida.
Quando nós se aproximamos deram uns copos vermelhos para a gente, a Nina e o Landom foram para um mesa deve ser a mesa de bebida.
— Tem refrigerante? — pergunto para a Alexia que estava perto das bebidas.
— Eles não trouxeram . — diz colocando algo cor de rosa dentro do copo.
—Ah.
— O que disse Liz? — Landom pergunta entregando o copo na mão da Nina.
— Não tem refrigerante. — digo decepcionada.
— Toma um gole! — Nina me entrega o copo dela.
— O que é isso? — pergunto olhando para os dois.
— Vodka de limão — Landom responde tomando um gole.
— Eu não vou tomar isso. — aviso e os mesmos me olham. — Vocês não aceitam um não como resposta né?
— É! — responderam.
É só um gole Liz! Você não vai morrer por causa de uma Vodka né?
Fiquei olhando para o copo e rapidamente tomei, o líquido desceu queimando na garganta, foi pior do que eu imaginei.
— Quero mais um. — digo entregando o copo.
— Vai com calma, você não é acostumada a beber, daqui a pouco já está bêbada. — Landom avisa e a Nina enche o copo e me entrega.
Bebi e a queimação na garganta ficou mais forte, fomos para onde tinha umas cadeiras envolta de uma fogueira, eu só espero que o professor não saia do banheiro tão cedo.
Caso contrário estaremos fritos.
— Liz toma outro gole, agora é cerveja. — Landom me entrega o copo, só pode está querendo me deixar bêbada.
—Já chega!—digo passando o braço na boca.
— Agora vamos dançar? — Nina levanta e puxa o meu braço e do Landom levando a gente para uma parte onde as pessoas estavam dançando.
Sério aquilo deixou a minha cabeça rodando e foram apenas dois goles de vodka e um de cerveja, bem que o Landom avisou que era pra ir com calma, espero que não fique de ressaca amanhã e chegar em casa desse jeito é capaz da mamãe me matar.
— Vai Liz se mexe! —a Nina pega nos meus braços fazendo movimentos estranhos o Landom também estava fazendo, acho que eles já estão ficando bêbados.
Sair de fininho eles nem perceberam tomei mais um gole da cerveja e fui sentar em um tronco de árvore afastados da festa fiquei observando o céu bem estrelado.
Tinha visto o Thomas conversando com os meninos, e também parece que já estava bem animadinho. Acho que eles já estavam bebendo desde cedo.
— Oi Liz! — olho para trás e o Thomas vem cambaleando quase caindo quis sorrir da situação, mas fiquei quieta.
— Oi Thomas.
— A noite está bonita né?
— Está sim.
— Me da um beijo? — fiquei com os olhos arregalados e o encarei, não acredito que ele está falando isso.
— É o quê? Não! — respondo.
— Ah é uma pena você não querer me beijar, pois eu queria beijar você. — diz tomando um gole da sua bebida.
— Você está bêbado Thomas. — ele apertou os lábios.
— É eu sei, eu te entendo também não queria me beijar se estivesse bêbado, sabe por quê? —pergunta se aproximando de mim.
— Por que? — pergunto curiosa.
— Pois amanhã eu irei acordar de ressaca e não iria lembrar do gosto do seu beijo! — ele me olha e sorri, deve ser apenas o efeito do álcool.
—Você não está bem.
— Não mesmo! — sorriu. — Como você assim perto não tem como ficar. — ele encostou a cabeça no meu ombro e ficou mexendo no meu cabelo.
— Já está na hora de parar de beber não acha? — pergunto pegando o copo da mão dele.
— Ah não, eu só estou começando. — passou a mão no meu rosto me fazendo arrepiar inteira.
— Acho melhor levar você para casa. — digo e ele começou a resmungar, cheirei o copo dele e o cheiro realmente era muito forte.
— É também acho melhor.
Peguei o braço dele o garoto é muito pesado, misericórdia, coloquei o braço dele no meu pescoço. Acho que não vão sentir a minha falta e nem a dele.
— Liz para onde nós estamos indo?
— Pra casa.
—Não, mudei de ideia, vamos voltar para a festa, por favor Liz! — diz fazendo beicinho. — Por favor, depois você me trás ok?
— Você já bebeu muito Thomas nem consegue ficar em pé. — digo. — Você não vai voltar. —aviso e ele revira os olhos.
— Está bem, poderia tirar a minha jaqueta? Está fazendo calor.
Tento tirar a jaqueta que estava com um cheiro horrível de cerveja misturada com vodka e outras coisas que eu não consegui distinguir o que seria. Amarrei a jaqueta na minha cintura, ele colocou o braço no meu pescoço e fomos.
Caminhamos devagar já que estávamos no escuro e ele muito pesado e bêbado não dava para andar muito rápido só estranhei pois ele estava muito calado.
— Thomas?
— Hum?
— Pensei que tivesse dormido. — digo sorrindo.
— Ah ainda não, você estragou a minha noite me trazendo de volta para cá.
Continuamos andando e já estávamos chegando na casa quando vi o Thomas parou de andar fazendo um barulho estranho. Encostei ele perto de uma árvore e ele começou a vomitar.
— Melhorou?
— Um pouco. — respondeu passando a mão na boca.
Ele levantou e o segurei levando até a entrada na casa, subimos a escada com cuidado quando entramos ainda estava tendo zoada no banheiro o professor ainda estava lá, coitado. Levei ele até o quarto e ele se jogou em cima da cama.
— Você não vai banhar? — pergunto tirando a bota deixando apenas de meia.
— Queria mas quem vai me banhar, você? — sorriu malicioso.
— Banho você com roupa, não quero olhar você despido. — digo e ele começou a sorrir.
— Está bem! — respondeu tirando a camisa, aquela imagem vai ficar para sempre na minha cabeça, tiro o meu tênis e coloco perto da porta.
Entro no banheiro primeiro e ligo o chuveiro, a água estava fria e seria bom pra ele, volto para buscá-lo sento ele no chão de baixo do chuveiro.
Os seus cabelos úmidos estavam grudando na testa, é uma tentação.
O piso do banheiro é super escorregadio, me aproximei para desligar o chuveiro e escorreguei em cima dele me molhando toda, nossas bocas ficaram tão próximas que a qualquer impulso poderia rolar um beijo.
Os seus olhos cor de avelã se encontraram com os meus, senti as minhas bochechas queimarem, os seus lábios avermelhados se curvou em um sorriso, morta.
Me levantei rapidamente de cima dele com o coração a mil, desliguei o chuveiro e o levantei. Eu sai do quarto para ele tentar se vestir, acho que ele conseguiu.
— Pode entrar! — gritou.
Abrir a porta e ele estava usando um moletom azul e uma bermuda preta ele se jogou na cama e se ajeitou no travesseiro.
— Já está na hora do bebê dormir. — digo ajeitando o edredom dele.
— Posso aceitar isso como um elogio? — perguntou me encarando.
— Pode! — respondi passando a mão na testa gelada dele.
— Obrigado. — diz pegando na minha mão.
— De nada.
Ele fechou os olhos e eu sai do quarto preciso tirar aquela roupa molhada antes que pegue um resfriado. Entro no quarto vazio pego a minha roupa de dormir e vou para o banheiro.
Tomo um banho gelado, me visto e me jogo na cama super macia, essa viagem foi muito melhor do que eu imaginei.
Oie!
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