HATE | yeonbin

Від _JenoJam_

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Yeonjun, filho de Kim Taehyung, é um garoto muito amoroso e atencioso com tudo e todos, mas sua personalidade... Більше

[prologue] - HATE
1. capítulo
2. capítulo
3. capítulo
4. capítulo
5. capítulo
6. capítulo
7. capítulo
8. capítulo
9. capítulo
11. capítulo
12. capítulo
13. capítulo
14. capítulo
15. capítulo
16. capítulo
17. capítulo
18. capítulo
19. capítulo
20. capítulo
21. capítulo
22. capítulo
23. capítulo
24. capítulo
25. capítulo
26. capítulo

10. capítulo

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Від _JenoJam_

CHEGAMOS AOS 10K DE VIEWS!!! 🎉🎉🎉🎉

Muito obrigada pelo amor que vocês têm nos dados, estamos extremamente felizes e agradecidas. Agora fiquem
com esse cap especial.

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Ter aquela pequena "conversa" com Hyunjin me afetou de certa forma. Fiquei meio aéreo, desconectado do mundo, pensando em tudo que havia acontecido.

Mais um dia papai nos busca na escola, e não troco nem se quer uma palavra ou o mínimo contato visual que fosse com Soobin, mas não acho que ele tenha percebido que havia algo de errado comigo, já que evitamos conversas na frente de nossos pais, para evitar que eles vejam que não nos gostamos.

Fui o caminho inteiro até minha casa com a cabeça encostada no vidro do carro, olhando a bela paisagem da grande e movimentada Seul, pensando em tudo e nada ao mesmo tempo.

Assim que chegamos, tiro meus sapatos e adentro a residência, seguindo diretamente para o meu quarto, e felizmente, o Jeon que o divide comigo não me seguiu.

Sentei-me a beira da cama, abrindo a gaveta da escrivaninha em seguida. Vasculhei um pouco a bagunça que havia lá dentro, encontrando um porta-retrato com uma foto, nela estava eu, Taehyun, Beomgyu e Huening Kai, todos com sorrisos de orelha a orelha e medalhas brilhantes em nossos peitos. Me lembro muito bem deste dia... Nós jogávamos contra o Neo Zone — o time de basquete da Neo High, nossa escola adversária —, uma equipe que já se mantinha durante três anos como campeã, mas nós conseguimos os vencer, conseguindo quebrar o reinado deles, foi um dos melhores dias da minha vida. Ver a cara de Mark — o líder do time — com uma feição completamente inacreditável e repleta de ódio foi incrível.

Acabo sorrindo sem perceber.A nostalgia bateu, e acabei lembrando de como era bom fazer parte daquilo tudo...

Antigamente eu era muito apaixonado por basquete — não que ainda não seja — e era o líder do time da nossa escola. Fui nomeado a este papel graças ao meu bom desempenho e pelo modo em como era bom em criar táticas de jogo.

Assim que assumi o time, Hyunjin pareceu não gostar muito, pois o mesmo estava extremamente confiante de que ele seria escolhido para essa função, o que começou a fazer com que não nos entendêssemos muito bem... O Hwang começou a desenvolver um ódio ardente por mim, que o fez querer provar cada vez mais que a ideia de me ter como capitão era errada. Ele tentava ser o melhor jogador do time, e isso as vezes acabava dando errado, nos trazendo alguns problemas.

Hwang também nunca aceitou receber meus concelhos e nunca se pôs a ouvir minhas táticas e meus gráficos lógicos apresentados sobre como o time adversário costumava jogar. Confesso que Hyunjin é um bom jogador, mas esse seu foco em sempre querer ser o melhor acaba o atrapalhando.

Certo dia, em um jogo contra o Neo High, um dos jogadores adversários acabou trombando em mim sem querer, fazendo com que eu caísse e torcesse meu tornozelo, por um mero segundo de distração minha, me impedindo de conseguir jogar. Aquela partida era muito importante, e o Neo High havia sofrido algumas mudanças em seus jogadores, deixando o time muito mais forte e com uma grande vontade de vencer e retomar ao posto de "Melhor time".

Naquele momento me vi incapacitado de poder ajudar meus amigos, e só eu sabia o quanto eles haviam trabalhado para conquistar isso tudo, todas essas vitórias para chegar até essa final. Com a minha saída do jogo, pude perceber que alguns dos meninos ficaram perdidos sem a minha presença na quadra, pois eu sempre os dava apoio durante as partidas.

O New Rules perdeu, trazendo choro de desapontamento aos garotos de nossa escola, e a mim, trazendo o medo e a vergonha de encarar todos nos olhos novamente. Como poderia os olhar depois de saber que por um descuido meu, o time perdeu uma final importante? Isso me abalou demais, eu deveria ser um exemplo para todos, mas não fui... Então, depois de um tempo, achei melhor sair do time, para não atrapalhar em mais nada e não destruir mais sonhos.

Neste momento eu me encontrava deitado em minha cama, chorando abraçado ao porta-retrato. Relembrar isso tudo não é fácil.

Sentei-me mais uma vez, ainda sentindo as lágrimas tocarem minhas bochechas ardentemente. Coloco a foto sobre meu criado-mudo e remexo a gaveta mais uma vez, encontrando várias medalhas brilhantes, mas uma me chamou mais a atenção. Era a medalha de "melhor líder", que meu time mandou fazer especialmente para mim, nunca fiquei tão feliz e honrado como daquela vez.

A saudade está sendo tanta que quase não cabe em meu peito, o medo de não ter feito a escolha certa em sair daquele time me angustia, saber que uma mera provocação de Hyunjin me afeta, faz eu me sentir fraco e impotente.

Escuto duas leves batidas em minha porta.

— Filho, sou eu... posso entrar? — Pergunta meu pai com uma voz calma.

Passo as pontas dos dedos em minhas bochechas, limpando as lágrimas que ainda insistiam em cair, para assim respondê-lo.

— Claro... — Respondo com uma voz fraca.

Ele entra e se senta ao meu lado, dando seu típico sorriso quadrado, porém, desta vez, pude perceber que ele transmitia afeto e preocupação.

— Percebi que não estava muito bem no caminho para casa, e agora vejo que minha teoria estava certa... bom, Soobin talvez tenha comentado algo comigo também... — Diz a última parte meio sem graça.

— O que ele disse? — Falo baixo, porém com um tom de amargura em minha voz.

— Ele disse que havia acontecido algo na escola hoje e que provavelmente teria te afetado, só não me disse sobre o que era, mas logo imaginei ser sobre isso. — Aponta para o porta-retrato recém posto em seu antigo lugar, e logo em seguida, aponta para a medalha que eu apertava fortemente em minhas mãos. — Você sente saudade, não é mesmo, meu pequeno?

— Você nem imagina o quanto, pai. — Sorrio triste encarando o chão.

— Sabe Yeonjun, — Ele se encosta na parede, colocando ambas as mãos atrás de sua cabeça. — não faço a mínima ideia pelo qual motivo você resolveu abandonar o time, afinal, era uma das coisas que mais amava.

— Eu não os abandonei, apenas fiz o que parecia mais adequado.

— Apenas fez o que parecia mais adequado? Então você não seguiu seu coração, filho. Era realmente essa decisão que gostaria de ter tomado? — Pergunta me olhando fixamente.

— Não sei...

— Bom, não quero te ver triste. — Ele pula de minha cama. — Tem planos para hoje a noite? — Nego com a cabeça e ele continua. — Agora tem! Vamos ao parque de diversões, e depois ao karaokê, faz tempo que não vamos lá.

Um sorriso fraco surge em meus lábios. Meu pai é incrível.

— Adorei a ideia.

— Então vamos logo, teremos uma noite de pai e filho! — Ele me puxa para me levantar, e depois dá um leve tapinha em minhas costas.

[...]

Algumas horas já haviam se passado, e o sol já estava se pondo. Eu terminava de me arrumar quando escuto a voz animada de meu pai.

— Vamos Yeon, quanto mais cedo irmos, mais tempo podemos nos divertir!

Saio do meu quarto e desço as escadas, chegando na sala e encontrando os Jeon's sentados em meio a uma grande lista.

— Hyung, o que está fazendo? — Pergunto curioso para Jungkook.

— Ah, Yeonjun! Taehyung me disse que terão um dia de pai e filho, resolvi fazer o mesmo com Soobin. Vamos maratonar alguns filmes, amamos fazer isso. — Ele sorri meigo, afagando os cabelos do filho, que estava na sua frente, olhando para mim logo após. — Se divirtam!

Dou um sorriso para ele e saio pela porta, indo em direção ao carro, já que meu pai já se encontrava dentro do mesmo.

Cerca de cinco minutos se passaram até chegarmos no parque. A cena era linda de se ver. Luzes piscando, o cheiro de doce misturado com o amanteigado das pipocas, as altas risadas, e o lindo por do sol.

Fomos em direção a bilheteria, local onde meu pai comprou muitas fichas, com aquela quantidade, poderíamos ir, sem dúvidas, em todos os brinquedos e jogar todos os jogos.

O tempo passou e nem percebemos, assim que saímos da roda gigante, pedi para meu pai comprar um algodão doce.

— Que cor você quer? — Ele me pergunta, se referindo ao doce.

— Azul, para combinar com a gente. — Digo e ele sorri. As vezes eu esqueço como um sorriso de Kim Taehyung pode alegrar o mundo e me fazer esquecer de tudo que há de ruim.

Nos sentamos em um banquinho por ali, eu comendo meu algodão doce, e meu pai seu cachorro-quente, hora ou outra roubando um pouco do meu amontoado de açúcar.

— Eu quero jogar aquele jogo ali. — Ele aponta para uma barraca cheia de copos e ursinhos de pelúcia.

— O de derrubar a pilha de copos? Pai, são só três chances, acha que consegue? — Indago meio duvidoso.

— Claro que sim, eu quero pegar um ursinho para o Jungkook.

— Que fofo. Acho que vou jogar também. — Digo encarando o enorme gatinho de pelúcia na barraca.

— Vai pegar um para Soobin? — Pergunta sugestivo.

— Credo, nem pensar! Vou pegar aquele gatinho para mim. — Digo apontando para o mesmo, e meu pai ri.

— Entendo...

Terminamos de comer e vamos em direção ao jogo. Papai parecia obstinado a ganhar.

Jogamos ao mesmo tempo, estou em minha primeira tacada, quero jogar com calma, mas papai já está em sua última, morrendo de medo de não conseguir o prêmio. Eu arremesso minha bola, derrubando todos os copos de primeira. Papai me olha triste, e assim arremessa a sua, que felizmente também derruba a pilha.

O mais velho escolhe um grande coelho, enquanto eu, pego o gato preto e branco que tanto queria. Preciso pensar em um nome para ele... Bom, depois eu decido.

Assim que nossas fichas acabaram, seguimos em direção ao karaokê, que não ficava tão longe do parque.

Escolhemos a mesma sala de sempre, um local pequeno, mas aconchegante, com pisca-pisca por todo lado. Papai pede alguns salgadinhos e refrigerantes para comermos também.

Resolvo começar com uma música solo. Canto "Song Cry", uma música que de certa forma me representava.

Meu pai me admira por um tempo, posso sentir seus olhos em mim enquanto dou meu melhor e canto com toda a minha força de vontade.

Sem que percebo já estou chorando novamente...

"I can't hold back these tears

Let me cry

They say a man ain't supposed to cry

So I'mma let the song cry

I'mma let my soul cry through these words

I need to try to free my mind

Sometimes I need to cry just to ease my hurt

But when I let the song cry

Hope you don't think I still won't ride for mine

Every rose needs the rain sometimes

But know that you can dry your eyes this time

Let the song cry"

"Eu não posso segurar essas lágrimas

Deixe-me chorar

Eles dizem que um homem não deve chorar

Então eu vou deixar a música chorar

Eu vou deixar minha alma chorar através destas palavras

Eu preciso tentar libertar minha mente

Às vezes eu preciso chorar apenas para aliviar minha dor

Mas quando eu deixo a música chorar

Espero que você não pense que ainda andarei na minha

Toda rosa precisa de chuva às vezes

Mas saiba que você pode secar meus olhos desta vez

Deixe a música chorar"


Termino de cantar o verso olhando para papai, ele se levanta e me abraça, limpa minhas lágrimas e sorri.

— Eu sempre vou estar aqui para secar as suas lágrimas, não importa quando ou por que for. Você foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida, Yeonjun.

— Eu te amo pai. — O abraço novamente, ouvindo ele sussurrar um "eu também".

— Podemos cantar uma música mais animada agora? Não quero ver você triste, meu príncipe.

— Claro... Podemos cantar "The Lazy Song". — Sugiro e ele aceita.

No meio da música, eu já estava muito empolgado, então acabo gritando bastante.

— OOH HOO OOH HOO, VAI LÁ SOONIE. — Aponto o microfone para o meu gatinho e papai ri. — NOTHING AT ALL. — Canto por ele, porque né, ele é de pelúcia.

Assim que a música acaba, nos sentamos no pequeno sofá de couro marrom que tem ali.

— Junnie.

— Sim?

— Por que chamou o gatinho de Soonie? — Pergunta com um sorriso de lado. — Deu esse nome em homenagem a alguém?

— Não pai, foi só um nome que me veio na cabeça... Já está tarde, é melhor irmos embora. — Digo conferindo as horas em meu celular.

— Realmente... Vem, eu levo as pelúcias. — Ele se levanta e seguimos em direção a saída do ambiente.

[...]

Chegamos em casa. Eu esperava encontrar tudo quieto e silencioso, mas assim que abrimos a porta da sala, podemos ver os Jeon's no sofá, aconchegados um ao outro e com um balde de pipocas ente ambos.

— Chegaram tarde, mas pelo visto se divertiram bastante. — Comenta Jungkook sorrindo. — Venham, sentem-se com a gente, estamos assistindo "Alice no país das Maravilhas".

Papai me olha na porta de casa, com um pedido silencioso para eu entrar primeiro, para ele poder fazer sua surpresa. Vou apressadamente até a ponta do sofá e me sento, abraçando Soonie fortemente.

— Vai ficar parado aí? Vai congelar, entra logo Taehyung! — Jungkook diz preocupado.

— Amor, eu tenho uma coisinha para você... — Ele caminha lentamente até o namorado, segurando o coelho atrás das costas, e assim que Jeon pergunta "O que é?" ele estende a pelúcia. — Ganhei em um jogo, especialmente para você. Olha só, peguei até um coelhinho em homenagem!

Jungkook sorri abertamente, se levanta, pega a pelúcia e abraça fortemente.

— Obrigado, Tae. — Diz dando um selinho no namorado.

— Velaaa. — Diz Soobin baixinho, me fazendo rir soprado.

Ele me olha.

— Sua pelúcia é linda. — Comenta encarando Soonie.

— O-obrigado...

Depois disso nós quatro nos aconchegamos no sofá, eu na ponta esquerda, depois papai e Jungkook, e por último, Soobin, na outra ponta do grande sofá. Kook hyung pegou para nós alguns cobertores, então estamos todos quentinhos.

O filme está próximo do fim, e meu pai está agarrado ao seu namorado. Meu olhar cruza com o de Soobin, e papai parece perceber, sussurrando algo no ouvido do Jeon mais velho logo após.

— Bom meninos... — Começa Jungkook. — Nós vamos dormir, podem terminar o filme. — Eles saem, me deixando a sós com o Jeon mais novo.

O clima ficou tenso, e eu sinto que deveria falar alguma coisa. Deveria agradecê-lo? É, talvez. Afinal, ele disse a papai que eu não estava muito bem, isso fez ele ter a ideia de nosso dia especial. Sim, eu realmente deveria agradecê-lo.

— Obrigado. — Digo quebrando o silêncio. Ele me olha confuso.

— Pelo quê?

— Por você ter contado ao meu pai que eu não estava bem. E outra, nem sabia que você havia percebido. — Digo baixo, mas ele ouve.

— Não precisa agradecer. Imaginei como você ficaria abalado com isso, mesmo eu não sabendo a história toda por trás daquela conversa, e pude ver minha hipótese se confirmando quando estávamos no carro... você me pareceu triste, então quando subiu para o nosso quarto eu conversei com seu pai. Mas não contei tudo, apenas disse que havia acontecido algo na escola, e que talvez tenha te afetado. — Ele diz tudo olhando para suas mãos em seu colo.

Olho o gatinho em minhas mãos... Sim, eu o peguei com a intenção de dá-lo a Soobin, apenas como agradecimento, afinal, pude ter um dia incrível com meu pai, e nada poderia me alegrar mais.

— É para você. — Digo estendendo a pelúcia. — Ele se chama Soonie.

— Para mim? — Afirmo com a cabeça. — Obrigado... gostei do nome, lembra o meu. — Ele sorri e suas covinhas aparecem.

Que estranho, meu rosto ficou quente de repente, será que estou com febre?

Ficamos em um silêncio desconfortável, podendo apenas escutar o barulho da tevê em nossa frente. Não consigo dizer mais nada e apenas encaro qualquer outro canto da sala para não encarar Soobin sentado no sofá, não muito distante de mim.

Suprimo um suspiro.

Me levanto em um passo do sofá e percebo o olhar do mais novo. Ele parecia querer dizer algo, mas estava muito aéreo para conseguir abrir a boca. Queria entender os seus pensamentos, porém nada é possível decifrar com um simples olhar. Acho que não o conheço o suficiente.

Não espero nenhuma resposta sua, então vou andando em direção a escada sem olhar para trás.

Apenas quero descansar e relembrar os momentos que passei com meu pai.

-ˋˏ✄┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈

Oii taxistas, como estão?

Ainda não acreditamos que
conseguimos chegar aos 10K,
vocês são incríveis!

Amamos vocês, até a próxima
att!

Beijos das Whizzy 💙💛

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