HATE | yeonbin

By _JenoJam_

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Yeonjun, filho de Kim Taehyung, é um garoto muito amoroso e atencioso com tudo e todos, mas sua personalidade... More

[prologue] - HATE
1. capítulo
2. capítulo
3. capítulo
4. capítulo
5. capítulo
6. capítulo
7. capítulo
8. capítulo
10. capítulo
11. capítulo
12. capítulo
13. capítulo
14. capítulo
15. capítulo
16. capítulo
17. capítulo
18. capítulo
19. capítulo
20. capítulo
21. capítulo
22. capítulo
23. capítulo
24. capítulo
25. capítulo
26. capítulo

9. capítulo

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By _JenoJam_

PEGUEM AS PIPOCAS PESSOAL, ESSE CAP PROMETE! 🍿

-ˋˏ✄┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈

Quando havia explorado a escola enquanto meu pai e Taehyung estavam na secretária fazendo a minha matrícula, tive a brilhante ideia de qualquer dia fazer uma visita para a biblioteca daqui. Finalmente consegui algum tempo para executar a minha curiosidade em conhecê-la.

Como não vou ver o treino de basquete, pensei em ser um excelente momento para eu ir na biblioteca. Acho que não seria uma boa ideia trazer meus amigos aqui, ainda mais quando eles te fazem rir de tudo que falam, isso absolutamente seria um desastre, já que o ambiente exige silêncio e com Kai ou Taehyun não funcionaria de modo algum.

O corredor está um silêncio e na biblioteca não é diferente. É possível escutar os ruídos dos meus sapatos contra o piso de madeira polida do chão do local. Os raios solares batiam entre as cortinas das janelas, deixando o lugar ainda mais iluminado. Além das paredes pintadas com um azul claro e branco que deixa uma quantidade excessiva se compartilhar com a iluminação.

Como toda biblioteca, as prateleiras formavam várias divisas de corredores para escolher os livros e tinha algumas escadas para pegar os que se encontravam mais no alto.

Tudo isso fazia sentir-me pequeno comparado com as infinidades de livros. Me pergunto se algum aluno já conseguiu ler todos esses livros da biblioteca. Certamente que isso é impossível. Nem sempre vamos gostar de todos os livros que vemos pela frente. Eu costumo dizer que o livro faz a parte de seu perfil, algo que é do seu próprio gosto e você tenha conhecimento.

No outro lado da biblioteca era uma parte onde os alunos se acomodavam entre as poltronas de couro que ficavam em círculo entre um tapete de veludo ou nas cadeiras que tinha uma mesa no centro, distribuído pelo o local. O jeito em como essa biblioteca é organizada é realmente admirável.

Desde quando eu entrei pela aquela porta algo se acendeu no meu peito. É como se eu estivesse vivo novamente. Sempre fui uma pessoa de preferir lugares calmos e a biblioteca é um lugar ideal para eu ficar no meu próprio mundo e me esquecer da realidade. Todos nós precisamos de companhias, alguém pra conversar ou desabafar. Mas também precisamos ter momentos sozinhos para pensarmos e apreciarmos. A nossa vida toda funciona como um equilíbrio, que ao longo do tempo, passamos por várias emoções, conhecimentos e momentos. Isso é o que nos mantém vivos.

Minha mãe falava que para sermos felizes às vezes precisamos ter alguns momentos de tristeza. E o que ela sempre me alertava, onde engloba todo o equilíbrio da vida. Portanto, nunca lembramos das felicidades que tivemos, como se nosso cérebro transmitisse as partes ruins da vida e deixasse de lado as boas.

As poucas pessoas que se encontravam aqui na biblioteca eram para estudar. Alguns colocavam uma pilha de livros na mesa, infiltrados na leitura enquanto eu estava sentado sobre uma das poltronas, sendo o único que se mantinha ali. Uma senhora com o coque firme no topo de sua cabeça, ficava atrás do balcão e deduzo que seja a bibliotecária. Ela carimba algumas páginas dos livros e coloca sobre o balcão de forma organizada. Todos aqui estavam ocupados e não faço a mínima ideia se pego algum livro ou fico apenas observando as poucas pessoas que se encontravam na biblioteca.

Entre todos os rostos daqui, apenas um eu consigo reconhecer de algum lugar. Consigo vislumbrar uma garota amparada sobre uma das mesas parecendo inquieta no seu lugar. Ela estava com os fios escuros de seu cabelo preso em um rabo de cavalo de forma firme para que nenhum fio acabe se soltando. Nunca tinha percebido por não ser uma pessoa tão observadora, mas os uniformes das meninas eram uma saia azul com linhas vermelhas que ficam um pouco acima dos joelhos. E também usavam sapatos sociais junto com uma meia branca e a trágica gravata vermelha que eu tanto me matava em colocar.

A garota que antes tinha a atenção sobre um livro, consegue rastrear meu olhar sobre a mesma. Olhando melhor para ela lembro de quem se trata.

Lia.

É a garota no qual se senta ao meu lado na sala de aula. Desde do primeiro dia de aula nunca mais trocamos alguma palavra, talvez ela deve ter percebido o quanto sou tímido em socializar, mas realmente não é um problema que eu deva ficar preocupado.

Em alguns instantes ela fecha o livro no qual estava concentra segundos atrás e seu corpo esguio se levanta. Sem nenhum aviso a garota se aproxima na poltrona aonde estou sentado, vindo com um sorriso comprimindo em seus lábios. Ela se ajeita em uma poltrona que ficava ao lado da minha sem desviar seus pares de olhos sobre mim.

Não esperava que isso aconteceria. Agora todo meu corpo fica igual uma gelatina.

— Oi, Soobin. — Sussurra para que ninguém mais possa ouvir.

Não consigo responder. Sinto uma bola de saliva presa em minha garganta impedindo que minha voz saísse.

— Pensei que estivesse menos tímido. —  Comenta rindo fraco enquanto eu tento me manter calmo sobre a poltrona. — Você parece nervoso. Por acaso nunca conversou com garotas? — Ergue uma sombrancelha me analisando.

— Sim. — Suspiro por conseguir dizer alguma coisa até agora.

— Não gosta de conversar muito com os outros? — Ela cruza suas pernas e segura firmemente o livro em seu colo. — Se quiser posso ir embora.

Maneio a cabeça.

— Não é isso. É que não sei muito manter conversa, entende? — Me endireito na poltrona e Lia fica um pouco pensativa.

— Entendo. Pode ficar tranquilo. — Finalmente ela sorri compreensível e coloca o livro sobre o chão, podendo contemplar qual era o assunto do livro.

— Porque está com um livro sobre antropologia?

— É por causa do trabalho de história. Preciso fazer algumas pesquisas em alguns livros e colocar no trabalho meu entendimento. — Assinto vagarosamente com a cabeça enquanto olho para qualquer outra parte da biblioteca.

— O que você faz aqui sozinho? — Indaga inclinando seu corpo para trás, olhando para o teto.

— Queria conhecer a biblioteca daqui.

— Gosta de ler, não é? — Desvia seu olhar para mim e balanço a cabeça. — Sabia. Você tem gostos peculiares, Soobin.

—E você? Só vem na biblioteca para estudar? — Pergunto e Lia ri assoprado.

— Óbvio. Eu já prefiro ir no shopping passar meu tempo. — Ela sacode os ombros em meio as palavras e de repente olha para mim, como se tivesse acabado de ter uma ideia.

— O que foi? — Viro meu corpo para encarar a mesma que agora tinha os olhos arregalados.

— Se você não se importa, o que acha de passear comigo e minha amiga no shopping? — Não sei se deveria concordar em aceitar porque se conhecemos agora mesmo. E também não sei se posso ir.

— Eu não sei, Lia. Agora que estamos conversando, além do mais que nem se conhecemos. — Lia faz um bico que mostra sua insatisfação com minha resposta.

— Acho que é uma ótima oportunidade para nos conhecermos melhor. — Afundo meus dentes no meu lábio inferior, confuso. Por mais que seja algo inesperado, talvez eu devesse aceitar ir nesse passeio com Lia. Posso conhecer mais pessoas e até mesmo ver se consigo habituar ainda mais em Seul.

Prometi a mim mesmo que iria fazer as coisas do meu jeito agora. Com certeza pode ser é uma chance para eu colocar isso em ação.

— 'Tá bom, eu vou. — Digo e Lia levanta os braços como se estivesse agradecendo por eu ter aceitado seu convite.

— Isso! — Ela eleva um pouco sua voz, fazendo com que a bibliotecária a olha com repreensão. — Acho que me empolguei demais. — Aperta os lábios e junto a ela reprimo um riso tampando a boca com ambas as mãos.

— Já que você veio para conhecer a biblioteca, porque não escolhe algum livro? — Lia se levanta apressadamente e começa a me puxar levemente pelo pulso para que eu também levantasse da poltrona confortável.

— Mas não tem que pedir autorização da bibliotecária para fazer isso? — Olho de relance para a mulher que ainda estava concentrada em carimbar as páginas dos livros.

— Todos os alunos tem total acesso na biblioteca. E se você quiser levar o livro para casa é só assinar aquele — Ela aponta para uma lista colada com fita sobre a parede ao lado da porta do local. — Papel ali. — Sorri minimamente e volta a me puxar, só que agora para as diversas prateleiras de livros.

— Me sinto perdido em ver tantos livros em minha frente. — Meus olhos rodeiam por toda a extensão da biblioteca como se eu ainda não tivesse feito isso quando cheguei no lugar.

— Realmente. Eu no máximo só consegui ler três livros daqui.

Não tinha percebido, mas os livros são organizados de acordo com o gênero. Isso facilita na hora de escolher pra não ficar difícil. Com as prateleiras formavam um corredor extenso que comparado com a iluminação da biblioteca era bem pouca. Nunca havia visto isso antes e confesso que fiquei ainda mais com vontade de explorar cada canto dessa biblioteca. É como se cada parte dela tivesse uma novidade.

Lia cutuca meu ombro e viro para a garota que agora segurava um livro.

— Vai ler esse livro? — Arqueio uma sombrancelha e a garota sacode a cabeça negando.

— Não. Mas vê se você gosta desse tipo de livro. — Ela entrega o livro e agora percebo que era de terror com crime. Não é o tipo de gênero que gosto de ler, mas é o tipo de filme que gosto de assistir.

Quando eu iria respondê-la, consigo visualizar uma cabeleireira azulada atravessando pela porta com um livro em mãos. Algo nele sempre me chamou muita atenção. Cada passo é confiante como se ninguém pudesse derrubá-lo, e Yeonjun é uma pessoa bem determinada para que isso nunca aconteça de verdade. Eu pensava que ele iria sentar em uma das poltronas ou se reunir com as pessoas que estavam estudando nas mesas, mas não foi bem o que aconteceu. Yeonjun foi caminhando até os corredores de livros sumindo completamente do meu campo de visão.

— Soobin? — Escuto Lia me chamar e volto minha atenção de novo para a garota em minha frente. — Eu preciso ir. Infelizmente tenho que falar com minha amiga.

— Tudo bem. — Aceno para Lia que faz o mesmo enquanto se afasta, indo em direção a porta até que não consigo mais ver sua silhueta na porta.

Suspiro e coloco o livro de volta para a prateleira. Acho que é bem melhor eu escolher do que as outras pessoas.

De novo me pego olhando para o corredor de livros aonde Yeonjun havia sumido. Aquela inebriante vontade de descobrir o que ele faz afastado das outras pessoas aflige toda minha curiosidade. Ele iria ficar irritado se eu fosse até lá para saber, mas não me importo no que ele vai achar ou não.

É estranho se for pensar bem. Pensava que ele iria estar no treino junto com todos seus amigos, não sozinho em um canto da biblioteca.

Olho para os lados para ver se ninguém está me observando e como esperado todos estavam muito ocupados. Sigo pelo mesmo corredor de livros que Yeonjun andou, tentando fazer o mínimo de barulhos. O corredor parecia que não tinha mais fim, mas felizmente vejo o garoto sentado sobre o chão de madeira, bastante concentrado na leitura e na música que tocava em seu fone de ouvido.

Escondo minhas mãos no bolso da calça e se aproximo dele. Yeonjun percebe a minha movimentação e já começa me abordar com uma expressão solene ao invadir seu canto.

— O que faz aqui? — Exclama com a voz rouca de irritação.

— Oi para você também. — Retruco com sorriso singelo e paro em sua frente.

— Não era para você estar aqui. — Ele tira os fones ainda com seu olhar semicerrado sobre mim.

— Eu sei.

— Você deve estar me perseguindo. — Vociferou, colocando a cabeça sobre os joelhos para tentar se acalmar.

— Eu já estava na biblioteca muito antes de você chegar. — Concluo e me sento sobre o chão afastado de Yeonjun.

— Dane-se. — Pragueja, erguendo sua cabeça para me encarar. A parte branca de seus olhos se encontravam com a coloração avermelhada, mas nada muito exagerado. — Eu não tenho mais liberdade de nada. Toda hora que eu tenho pelo menos um tempo de paz você consegue estragar. — Em cada palavra dita por ele, era possível ver o quanto elas se revestiam de ódio.

Não devia se importar com minha presença. — Comento se encolhendo enquanto estou sentado no chão gélido.

— Não cansa de querer atenção? — Yeonjun puxa os fios azulados para trás, abraçando seus próprios joelhos, sem quebrar seu olhar fervoroso em mim.

— Eu só quero acabar com isso. — Sopro uma espessa bola de ar. — Yeonjun não podemos viver desse jeito.

— Quem começou tudo isso foi você mesmo. E não vou parar de te odiar enquanto não tiver meus amigos de volta.

— Você não está pensando direito! — Se exalto, massageando as têmporas.

— Cada dia eu sinto você estragar minha vida. E desde quando você chegou prometi a mim mesmo que nunca deixaria isso acontecer. — Declara e agora não sei de conseguirei sair daqui sem ficar revoltado com o quanto esse garoto é insignificante.

— Porque seus amigos não podem ser meus amigos também? — Indago e Yeonjun sorri presunçoso.

— Porque eu não confio em você.

— E qual seria o motivo? — Aprumo meu corpo com a testa formando vincos, esperando por uma resposta concreta dele.

— Não tive uma boa impressão sobre você. — Cruzo os meus braços para ver se ele estava realmente falando sério sobre isso.

— Não se pode julgar alguém sem ao menos conhecê-la. — Opino e percebi o quando Yeonjun ficou sem palavras. Agora o garoto de fios azuis volta a escutar sua música no fone para ignorar minha presença, causando um silêncio abundante entre nós.

Queria eliminar essa teimosia do Kim em relação a mim. Mas acho que ele não vai dar o braço a torcer em querer sair desse jogo perdendo seu ponto. Ele não pode ser lento demais para perceber que está errado e implicando comigo sem motivos.

Yeonjun tem um temperamento muito forte e com esse seu orgulho ele não consegue ir mais a frente. Mas ele tem opções de mudar seu comportamento, só não fez isso ainda porque não se afundou mais para se esclarecer. Entretanto, ele apenas vai querer pensar mais sobre mudar quando estiver no fundo do poço e não tiver mais nenhuma escolha. E infelizmente eu sinto muito se isso acontecer, porque vai ser contra a sua vontade.

Por enquanto ele apenas vai descartar todas essas opções e tentar recriar outras que seja do seu agrado.

— Yeonjun. — Pigarreio para tentar chamar a atenção do garoto de fios azuis. Como o esperado não sou respondido. — Eu acho que você teve participação da brincadeira de mal gosto com a pelúcia do Kai. — Ontem eu tinha pensado sobre esse ocorrido e nada tira da minha mente a ideia de quem fez aquilo seja o Yeonjun, afinal ele é o único que implica comigo. — Nunca pensei que você pudesse fazer isso com seu próprio amigo, apenas para eu levar a culpa. — Não me arrependo de ter tocado nesse assunto com ele. Noto sua respiração ficar rarafeita e os ombros ficarem tensos.

— Pode ser você mesmo que tenha feito isso. — Um sorriso contorna seus lábios vermelhos.

— Ao contrário de você — Meus olhos analisam todo seu rosto. — Eu não iria fazer essa brincadeira para meu amigo perder a amizade com alguém que ele se sente bem. — Rapidamente o sorriso de Yeonjun mucha, fazendo com que fique em uma linha tênue.

— Você não tem provas para me culpar. — Da de ombros como se não ligasse para minha acusação. No fundo eu sei o quanto ele deve estar atingido com o que acabei de falar, mas seu ego é com certeza mais forte.

— Sim. Eu não tenho provas contra você, mas isso não significa que armou tudo aquilo para me prejudicar. — Yeonjun deixa um riso escapar com certo deboche.

— Vai correndo contar para o meu pai isso tudo para ganhar atenção que você gosta? — Nunca pensei que sentiria tanto nojo de cada palavra dita agora por ele. Yeonjun fecha bruscamente o livro que estava lendo, escoando no local.

— Não faço isso por atenção como pensa. Apenas quero ter harmonia e não criar uma guerra dentro daquela casa e aqui na escola com você. — Desde que eu cheguei aqui estou sendo o mais sincero possível com esse garoto. Portanto, parece que ele consegue olhar apenas para o seu lado, ou seja, o lado que ele acredita que eu verdadeiramente seja.

— Isso nunca vai acontecer. Enquanto você estiver no meu caminho vai ser um inferno. — Ele se levanta do chão e faço o mesmo. Quando noto que ele vai fugir dessa conversa aumento apressadamente meus passos para segui-lo.

— Nossa conversa ainda não acabou. — Ando ao seu lado e quando Yeonjun para na porta da biblioteca, paro os meus passos para encará-lo em repreendimento.

— Já conversamos e como você percebeu, nós não conseguimos manter uma conversa sem sentir rancor um do outro, então porque você quer continuar essa merda? — Yeonjun não espera por minha resposta, apenas volta a andar pelo corredor da escola e eu o sigo para não perdê-lo de minha vista.

Quando eu quase iria alcançar Yeonjun acabo por esbarrar em um garoto, quase sou impulsionado no chão com o impacto do seu corpo. Ele usava uma regata vermelha escrito em branco "New Rules" bem destacado. E o que mais chamou a atenção era sua bandana igualmente da cor da regata que fazia os fios negros caírem um pouco em seus olhos. Seu corpo era esguio, mas tinha alguns músculos concentrados em si.

— Olha o que temos aqui... Um novato. — Quando ele disse isso, todos os alunos que passavam ali pelo corredor ganham a nossa atenção. O garoto parecia se divertir com tudo isso, já que um sorriso destacava em seu rosto.

— Me desculpe por isso. — Balbucio envergonhado e tento passar pelo o garoto que estava em minha frente, mas não consigo por ele me barrar.

— Você esbarra em mim de propósito e acha que vai se safar dessa, idiota? — Engulo em seco e começo dar passos para trás, mas era inútil porque ele me acompanhava junto. — Está com medo? — Indaga provocando. Sinto como se meu coração fosse parar a qualquer momento, nunca havia passado por algo tão sem noção desse tipo, mas acho que esse garoto não pretende sair daqui sem eu perder alguma vantagem.

— Não fiz de propósito. — Minha voz inteiramente sai trêmula.

— A garotinha está apavorada pessoal. — Brinca rindo do meu desespero e seus parceiros seguem junto zombando.

— Deixa ele em paz, Hyunjin! — Uma outra voz ressoa no corredor, despertando a atenção de todas as pessoas ali sobre ele.

— Olha quem apareceu depois de abandonar o próprio time. — Assobia com os braços cruzados enquanto observa Yeonjun se aproximar e ele se colocar na minha frente.

— Nunca abandonei o nosso time. — Fala soando entediado, como se escutasse isso várias vezes. — Precisei sair e todos sabem muito bem disso.

— Se não fosse por mim o nosso time estava acabado. Tudo por culpa sua, que não consegue lidar com um pequeno machucado. É decepcionante saber que um dia já foi da nossa equipe. — Hyunjin torce o nariz com desgosto.

— Na verdade é decepcionante saber que você é líder. Não existe nenhuma habilidade encontrada em ti. — Yeonjun zomba, e o garoto em sua frente fecha os punhos, bastante ofendido. — E eu torço para que o time encontre um líder que tenha mais habilidades. — Todos estavam em silêncio observando atentamente tudo aquilo.

— Pelo menos eu não saí da equipe igual um covarde como você. — Sua respiração começa a sair entre os dentes com o olhar fuzilador em Yeonjun.

— Tive vários motivos para sair, mas nenhum deles foi por covardia, Hyunjin. — Pisca para o garoto em sua frente que grunhe enfurecido e sai esbarrando no ombro de Yeonjun, que balança a cabeça rindo da atitude dele. Hyunjin caminha intercalando seus pares de olhos em mim e o Kim com toda a raiva do mundo, mas agora estou mais tranquilo.

Quando o garoto vira para outro corredor com seus amigos me viro para Yeonjun.

— Porque ajudou a me livrar daquele garoto? — Ele gira seus calcanhares para me encarar.

— O ódio que sinto por você não se compara nenhum pouco com o ódio que sinto por ele.

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Olá taxistas, como vão?

Estamos aqui hoje com mais
um cap, esperamos que gostem!

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nos ajuda muito.

Até o próximo cap!

Beijos das Whizzy 💙💛

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