Lie to Me (jjk + kth) - Concl...

By veggiekook

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Jeon Jungkook ganhava a vida fodendo mulheres ricas, no sentido literal da palavra. O sexo com o homem era o... More

L is for Liar
I is for Innocent
E is for Eager
T is for Tantalizing
O is for Oblivious
M is for Maniacal
E is for Euphoric
Interlude: Hyungsik e Taehyung
L is for Lost
I is for Instinctive
E is for Enigmatic
T is for Tight
M is for Misty
E is for Enticing
Interlude: Jungkook e Yugyeom
L is for Listening
I is for Intrigued
E is for Easy
T is for Tasty
O is for Off
M is for Monetary
E is for Enamored
Interlude: Taehyung e Kai
L is for Letal
I is for Inutile
E is for Evoked
T is for Tortuous
O is for Onward
M is for Manipulative
E is for Everlasting
Interlude: Jungkook e Sana
L is for Lucrative
I is for Icky
E is for Edged
T is for Tender
O is for Old
M is for Maturity
E is for Electric
Interlude: Jungkook e Frank
L is for Lonely
I is for Imprudent
E is for Effervescent
T is for Toxicant
O is for Organismic
M is for Mystical
E is for Earthquake
Interlude: Taehyung e Jungkook
L is for Love
O is for Obliging
V is for Vivid
E is for Enhanced
M is for Mad
E is for Evil
Epilogue: Love Me

O is for Ordinary

14.4K 2K 1.5K
By veggiekook

Ordinary:

ordinário

1.comum 

2.que se repete regularmente, ou se faz presente a todo instante.

Taehyung acordou horas depois, o relógio na cabeceira da cama apontando quase dez da noite. Seu corpo estava dolorido, e não tinha nenhuma vontade de levantar. Ainda, queria adiar ao máximo possível o encontro com Jungkook, a vergonha sendo inevitável.

Sabendo que não havia nenhuma outra opção, levantou-se, alongando seu corpo. Não vestia nada, e evitou olhar para o corpo com receio das marcas que veria ali. Sentiu-se grudento, o suor que havia secado em sua pele e os resquícios do sexo fazendo com que pensasse apenas em um banho. 

Olhou para o banheiro da suíte de Jungkook, mas não quis ser invasivo e usar sem permissão. Achando ser o mais prático a se fazer, enrolou-se no lençol que antes o cobria e saiu do quarto. 

– Jungkook? – chamou, não querendo passar muito do corredor. Vendo que o outro não o respondia, avançou até chegar na sala. 

Encontrou-o no sofá. Estava recostado no braço e segurava o que parecia ser uma revista em quadrinhos na mão, seus olhos vidrados na história. Estava tão compenetrado que nem sequer percebera Taehyung entrando no cômodo.

Vendo a cena tão simples Taehyung lembrou que, apesar de todo o charme que ele possuía, Jungkook era bem novo, provavelmente próximo de sua idade – era difícil dizer se para mais ou para menos. Vê-lo fazendo algo tão característico de jovens adultos desmistificou um pouco a figura que havia formado dele: alguém extremamente sedutor (o que ele era, mas não o tempo todo como gostava de parecer).

Quando finalmente percebeu que não estava sozinho, Jungkook fechou a edição que lia, quase como se tivesse sido sido pego fazendo algo muito errado. Colocou-a de volta no sofá com a capa virada para baixo. Taehyung riu da reação, curioso para saber qual era o título, aproximando do sofá e esquecendo a maneira com que estava vestido.

– Não achei que você gostasse de quadrinhos. – Taehyung disse. Num movimento rápido pegou a revista, virando-a para ver a capa. Sorriu ao ver o Homem de Ferro estampado na página. – Ah, eu sabia que você seria uma fã do Tony Stark. 

Jungkook fez que ia protestar, mas ele apenas cruzou os braços e arqueou uma sobrancelha, não resistindo a vontade de fazer um comentário.

– Que sensual é você vestido assim, Taehyung. – brincou, ouvindo uma bufada de Taehyung como resposta.

O jeito que ele estava enrolado no lençol não era nada sexy, na verdade. Usava parte do lençol na cabeça como se fosse um Hábito Religioso e era impossível ser seu corpo.

– Não zombe de mim. Eu só quero tomar um banho. Seja um bom anfitrião e arrume as coisas pra mim. – respondeu petulante. 

– Você tem uma língua bem mais afiada do que pensei. – Jungkook observou. Taehyung apenas sorriu, mostrando estar orgulhoso disso. Jungkook sorriu travesso.  – Eu mesmo não imaginei que você fosse me pedir tão abertamente para que eu te fodesse.

Taehyung arregalou os olhos, sua boca abrindo em choque. Não podia acreditar que Jungkook estava trazendo o que acontecera mais cedo de maneira tão casual.

– Você é terrível, Jeon Jungkook. 

– E você poderia, você sabe, começar a subir com a sua bolsa? Para eu não ter que ficar descendo e buscando no seu carro?

– Eu não achei que ia precisar. – Taehyung murmurou. – Eu tô quase deixando ela aqui em cima de uma vez.

A última frase havia sido dita sem querer, e Taehyung havia se arrependido no instante que ela saíra de sua boca. Deixar suas coisas ali daria um estado de permanência para o que eles tinham. Haviam combinado desde o princípio que nenhum deles queria um relacionamento, então qualquer tipo de frase que implicasse que veriam um ao outro mais alguma vez deveria ser evitado.

Ignoraram a proposição de Taehyung, cada um indo para seu canto. Taehyung entrou no banheiro que ficava no hall e Jungkook desceu para pegar os pertences dele no carro.

***

A

cena do outro dia se repetia com Taehyung ajeitando a bolsa para ir embora. À essa altura, qualquer estranheza que tivessem tido nas despedidas estava consideravelmente menor, o que não tornava falar sobre a noite anterior algo mais fácil para Taehyung.

– Ei Jungkook, estou… Grato que foi com você. – Taehyung lhe disse com sinceridade. Mexeu as suas mãos em claro sinal de nervosismo. Entrelaçou-as na tentativa de conter os dedos agitados.– Eu não estou tentando ser sentimental, eu sei que não é isso que nenhum dos dois quer. Mas, você foi tão paciente e me deu tanta segurança... Você não sabe o que isso significa para mim. 

As palavras de Taehyung eram recheadas de gratidão, como se Jungkook tivesse feito-lhe um favor. Jungkook negou com a cabeça: não era mais do que sua obrigação tratar Taehyung bem durante o sexo, independente da situação. Qualquer pessoa, na verdade. Em um ramo com tantos descaminhos, o respeito durante o ato que ele tinha por qualquer parceira e agora parceiro era uma das poucas coisas que ainda achava louvável em si.

Taehyung estaria mais errado ainda considerando que Jungkook mentia para ele. 

– Acredite, Tae, não precisa me agradecer. Eu gostei tanto quanto, ou até mais. – brincou, mas não sendo insincero.

Taehyung apenas assentiu, como se ainda acreditasse que não era merecedor da paciência ou das carícias. 

Jungkook fitou os olhos castanhos. Batalhava contra algo que queria dizer, que precisava dizer desde que o vira despido embaixo de si. Tinha uma ideia de como Taehyung se via, e era uma visão completamente distorcida de si. Jungkook tinha captado as vezes que Taehyung referia a si mesmo como se não merecesse preocupação e afeição. 

– E você é lindo, Tae. – Jungkook tocou o seu rosto – O seu corpo, o seu rosto, a sua personalidade. Qualquer homem que estiver com você é o mais sortudo de todos. 

***

T

aehyung chegou em casa perto da meia noite. Estava exausto, e não quis preparar nada para comer, roubando uma barrinha de frutas na cozinha. Foi para o seu quarto e quis trocar sua roupa por uma mais confortável.

O espelho do seu closet mostrava todo o seu corpo. A luz branca que refletia no espelho ressaltava os detalhes de quem olhava, e quando parou nu em frente ao objeto Taehyung ficou mortificado com o número de marcas que Jungkook havia deixado em seu corpo. Ele mal lembrava que ele tinha beijado em tantas partes, tudo que havia acontecido parecendo um sonho distante.

Virou-se de costas e apreciou os pontos que começavam a ficar roxos em seu quadril, tendo a memória perfeita sobre quando estes haviam sido plantados. Era o lugar em que Jungkook segurara enquanto metia.

Passou suas mãos pelo seu corpo, indo do seu pescoço à sua bunda. Parou ali, apertando um pouco sua própria pele. Sentiu-se desejado e percebendo a si mesmo de uma maneira diferente, com menos reservas.

Taehyung sabia que era bonito, de uma maneira objetiva, e tinha certa confiança quando estava arrumado ou até mesmo vestido casualmente. Quando estava sem nada, entretanto, as inseguranças sobre o seu corpo podiam se tornar insuportáveis.

Sabia que não era certo atribuir o amor próprio à forma com que alguém o tratava, mas não conseguia deixar de sentir-se mais atraente com as marcas das mãos de Jungkook, mostrando que ele sentira prazer em lhe toca.

***

A terça-feira tinha acabado. Jungkook fez um rápido cálculo, constatando que de fato havia completado uma semana desde que conhecera Taehyung na 1 OAK. Havia passado praticamente uma semana inteira na sua companhia.

Estava sentindo-se ocioso e absolutamente não queria lembrar de Taehyung. A solitude de seu apartamento não estava ajudando, e era fácil conjecturar lembrança as de Taehyung na sua casa.

Quando foi utilizar o banheiro, havia sentido o cheiro do shampoo de morangos extremamente forte, ressaltado no ambiente pela umidade dada pelo banho de Taehyung há pouco tempo atrás. Percebeu que Taehyung havia esquecido o pote do shampoo ali, e seus cérebro decorou a marca que ele usava automaticamente.

Recorreu à heroína. Pouco após ter injetado, estava em um estado de contentamento. Mas, sabia o padrão. Sabia que sentiria-se depressivo depois, o estado de “cabeceio” chegaria e ele ficaria sonolento. Às vezes, ficava até fora da realidade, esta sendo a parte que mais odiava.

Deu-se conta que ele provavelmente tinha que mandar uma mensagem para Hyungsik. Já havia compensado o primeiro cheque e o dinheiro já estava na sua poupança, mas realmente contava com o segundo pagamento: o primeiro cheque junto com as economias que já tinha seria o suficiente apenas para quitar seu apartamento. O segundo cheque era mais importante, pois ele era sua real liberdade, e essa ideia começou a martelar em sua cabeça de maneira obsessiva, a heroína causando-lhe pequenos delírios.

O segundo cheque era sua liberdade, repetiu incessantemente na sua mente.

Jungkook

Uma de três 
Não tenho provas
Acho que ele não conseguir andar amanhã vai ser suficiente

E

ra uma mensagem incrivelmente babaca. E ele sabia, e talvez em seu estado sóbrio jamais diria algo parecido do doce, doce Kim Taehyung. 

Hyungsik

Isso soou cruel até mesmo para mim, Jeon
Não se preocupe com provas
Meu instinto diz que você não está mentindo

Jungkook não respondeu, não querendo engajar. A sonolência tomou conta de si, e acabou dormindo por um par de horas no sofá. Quando acordou o efeito da droga tinha se dissipado. 

Abriu a notificação de suas mensagens, vendo que era de Hyungsik. Abriu a conversa e seus olhos pousaram na mensagem que havia mandado duas horas mais cedo e a forma com que havia falado de Taehyung. Cerrou seus dentes, arrependendo-se do que havia escrito.

Hyungsik

Eu também sei que Taehyung estava no seu apartamento durante boa parte da noite.
E que não foi a primeira noite que ele esteve aí

Jungkook franziu o cenho. Hyungsik havia comentado em outras ocasiões que sabia o que Taehyung fazia, mas somente agora que estava atentando-se de fato ao comportamento beirando ao de um stalker que o irmão de Taehyung tinha. Era inevitável não pensar no que ele iria ganhar com tudo isso, mas não conseguia formular nenhum cenário de interesse para Hyungsik na situação.

Apertou o celular, subitamente desconfortável com a ideia de fazer parte disso, mas não vendo saída a não ser levar até o fim.

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