Royals - Jikook | LIVRO 4 | M...

By TIA_MANU

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|REESCRITO| LIVRO 4 | MY ABO UNIVERSE A realeza não nasceu para amar. O Príncipe Jungkook aprendeu isso muit... More

~Reescrita ~
LIVRO 4 - AVISO
Um Passado Digno da Realeza
Um Ômega digno da Realeza
Um Amigo Digno da Realeza
Uma União digna da Realeza
Um Sentimento Digno da Realeza!
Um Baile Digno da Realeza!
Uma Noite Digna da Realeza!
Um Final Digno da Realeza!
Uma Despedida Digna da Realeza!
Um Convite Digno da Realeza!
Um Reencontro Digno da Realeza!
Uma Esperança Digna da Realeza!
Um Começo Digno da Realeza!
Uma Angustia Digna da Realeza!
Uma Tortura Digna da Realeza!
Uma Conversa Digna da Realeza
Uma Decisão Digna da Realeza!
Uma Discussão Digna da Realeza!
Uma Revelação Digna da Realeza!
Um Casamento Digno da Realeza!
Um Final Digno da Realeza!
EPILOGO

Uma Última Vez Digna da Realeza!

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By TIA_MANU

Capítulo 19 – Uma Última vez Digna da Realeza!

— Lorde Kim parece radiante. — Miles murmurou se sentando ao lado do ômega durante o chá. — Imagino que esteja feliz por eles. — Jimin encarou o príncipe e concordou com um sorriso.

— Estou. Eles merecem, esperaram tempo demais por isso. — Comentou desviando o olhar para o jardim, onde algumas crianças, filhas de nobres, brincavam. Miles seguiu seu olhar, antes de voltar a falar com o tom animado.

— Será uma temporada cheia. Com tantos casamentos que a modista mal terá tempo de fazer todas as roupas. — Resmungou analisando Jimin, que parecia concentrado nos convidados. — Eu ia te chamar para me ajudar a escolher algumas coisas do meu casamento. — Murmurou finalmente conseguindo a atenção de Jimin. — Você tem um gosto tão bom e Jungkook não parece ter muito tempo para me ajudar na preparação de tudo. — Jimin o encarou por alguns segundos, sem saber o que dizer, mas Miles continuou sem se importar com a falta de resposta. — Eu queria fazer algo memorável, algo que o reino todo e principalmente ele gostasse, mas não sei quase nada sobre ele. Não sei sua cor favorita, de que comida gosta ou se tem alergia a flores.

Jimin respirou fundo, sentindo as mãos tremendo, ao ser inundado por lembranças de um passado feliz e sonhador. Onde faziam planos que nunca seriam reais.

— Ele gosta de azul e roxo. — Respondeu com um sorriso nublado no rosto, sendo preenchido por nostalgia e tristeza. — Tem preferência por doces, principalmente os frutados. Ele não tem alergia a flores, apenas a abelhas e castanhas indianas, mas é apaixonado por lírios, de preferência, os amarelos. — Encarou Miles, engolindo o choro, e se assustou ao notar o olhar surpreso e levemente irritado do outro ômega. — Algum problema?

— Não. — Miles disse sorrindo grande, como se não estivesse atirando dardos com os olhos em Jimin a um segundo atrás. — Vocês parecem ser grandes amigos. — Resmungou com um tom doce, apertando o punho por debaixo da mesa. — Ele te chamou para ser padrinho?

Perguntou de propósito, tentando magoar Jimin. Era óbvio agora que o ômega também retribuía o alfa. Aquilo o deixava possesso de raiva. Não havia chegado tão longe para aceitar que Jungkook se envolvesse com aquele... ômega barato. Precisava se livrar de Jimin, o quanto antes.

— Não ficarei para o casamento. — Jimin sorriu fraco, tentando ser agradável. — Sinto muito. Irei para Katar na manhã seguinte depois do casamento do meu irmão.

— Ah. Porque não fica? Pensei que você e Jungkook fossem amigos próximos. — O tom doce mascarava todo o veneno, mas Jimin se sentia fraco, e era doloroso ver Miles se referindo a Jeon pelo primeiro nome, com tanta intimidade, porque diferente dele, Miles tinha esse direito.

— Já fiquei por tempo demais, tenho planos para depois do casamento.

— Você ao menos voltará para o casamento dos Kim? — Jimin abriu e fechou a boca sem saber o que responder.

— Não tenho certeza, mas tentarei vir. — Afirmou incerto, e logo se levantou, tentando fugir daquela conversa.

— Jante hoje conosco. — Pediu em voz alta antes de Jimin sair de vez. — Meus pais virão para conhecer meu futuro marido. Gostaria que você também os conhecesse.

— Claro. — Jimin concordou, saindo sem saber para onde ir.

— Senhor Park. — O ômega escutou a voz ao fundo, um grito distante que se aproximava. — Senhor Park, finalmente lhe encontrei. — Lorde Doyoung sorriu ao ficar de frente para o ômega e o conduziu para uma parte coberta que possuía uma das entradas para o castelo. — Me perdoe pela minha ausência, foi difícil me livrar de lorde Bacqua e suas histórias ínfimas de caçadas a javalis. — Murmurou com humor e Jimin se forçou a sorrir. — Se puder me acompanhar, gostaria de conversar com o senhor em particular.

— Algum assunto especifico? — Jimin questionou, confuso, enquanto o seguia para dentro.

— Na verdade, sim. — O alfa parecia agitado e animado com algo, e aquilo deixou Jimin em alerta. — Durante nossas últimas conversas, o senhor deixou claro sua vontade de sair de Thule e estive pensando sobre isso, entre muitas outras coisas, e gostaria de saber sua opinião sobre a França?

— A França? — Jimin perguntou confuso. — Eu... não sei se tenho uma opinião sobre a França. É um lugar agradável pelo o que ouvir dizer.

— É mais do que agradável. É um País charmoso, repleto de cultura, bons vinhos, os melhores perfumes, queijos e arte. — Jimin concordou, ainda confuso.

— Parece incrível. — resmungou, e estranhou quando o alfa parou no meio do corredor que levava a ala leste, onde em um salão, o chá era servido ao som de musicistas. — Talvez eu visite algum dia. — Disse por fim, sem saber o que mais poderia dizer, mas engoliu o fôlego quando o alfa segurou suas mãos.

— E se morássemos lá? — Ofereceu com um sorriso animado. — Se aceitar se casar comigo, poderíamos nos mudar e viver lá. — Diante do silêncio do ômega, o alfa continuou. — Tenho uma casa enorme na capital, com 15 quartos, um jardim, pomares e até mesmo uma estufa. Minha irmãs moram lá e são contra virem para cá, eu mesmo era contra. Só vim por conta do título no conselho, mas não ligo a mínima para nada disso. Se aceitar se casar comigo, nós mudaremos o quanto antes.

Jimin sentia suas mãos tremendo e uma pressão no peito, o ar parecia acabar e sua cabeça doía.

— Eu... tenho família aqui.

— Podemos visitar sempre que quiser. Sua mãe pode até mesmo morar conosco se ela desejar. — Jimin parecia assustado e aquilo alertou o alfa, que com o polegar acariciou a mão do ômega, tentando o acalmar. — Não precisa tomar a decisão agora. Pode pensar com calma, temos todo o tempo do mundo e não irei retirar o meu pedido. Tudo bem? — Jimin concordou com a cabeça, sem conseguir dizer uma palavra e agradeceu ao ouvir alguém procurando pelo lorde. — Tenho que ir, parece que Lorde Bacqua ainda não acabou suas historias. — Brincou tentando descontrair, mas Jimin nem mesmo se lembrou de sorrir e assim que o alfa se afastou, Jimin correu, correu o quanto pode até achar a primeira passagem escondida e suas pernas o guiaram até onde queria estar.

Sentia o pânico dominando seu corpo, as ideias confusas borbulhando sua mente, enquanto seu peito era pressionado por um peso invisível que parecia o sufocar.

Entrou no quarto antigo e abandonado, tentou puxar o ar, mas parecia não existir mais oxigênio no mundo. Se encostou na parede de pedra, tentando se acalmar, mas se assustou ainda mais ao escutar uma voz no quarto.

— Tá tudo bem? — Os olhos de Jimin se abriram e ao enxergar o alfa ali, sentado no batente da janela, espiando por uma greta de luz, sentiu seu coração doer. Jeon observou Jimin negar com a cabeça e se levantou, preocupado, indo em direção ao ômega. — O que aconteceu?

A boca de Jimin abria e fechava, as palavras não saiam e a cada segundo ficava mais difícil de respirar. Jungkook o segurou pelos braços e liberou seus feromônios em uma tentativa de acalmar o ômega, que relaxou em seus braços, conseguindo enfim respirar.

E como um tsunami, uma onda de sentimentos o atingiu e Jimin chorou, deixando sua cabeça cair contra o peito do alfa, que o abraçou de forma natural e única.

— Ele me pediu em casamento. — Jimin murmurou entre o choro, sem levantar a cabeça. — Ele quer me levar para França. — Jeon imaginou de quem se tratava e por mais que seu lobo estivesse furioso, machucado e desolado, se contentou em acariciar as costas do menor, tentando o consolar. — Eu não sei o que fazer. — Admitiu, levantando a cabeça para encarar os olhos do alfa. — Eu não...

Lágrimas grossas escorriam de seu rosto e Jungkook o segurou entre suas palmas, para enxugá-las.

— Você não precisa ir se não quiser. Pode ficar. Voltar para Kisley ou...

— Não posso. — Negou sentindo o choro incontrolável voltar. — Não posso. Jin e Namjoon vão se casar e se mudar para cá. Eu pretendia ir para Katar, mas minha mãe quer ir junto e se ela for... — O lábio de Jimin tremia, incontrolavelmente. — Ela vai perder tudo o que ela e o Yoon construíram. Ela tá feliz aqui, com ele, ela não precisa mais trabalhar e ele é o seu conselheiro agora. Ela se esforçou tanto a vida toda, mas se formos para lá, ela vai voltar a trabalhar e ela não vai me deixar ir sozinho. — Balbuciou de forma bagunçada e molhada. — Eu deveria aceitar, mas...

O beijo o pegou de surpresa, mas era como viver novamente. Seu corpo relaxou, seu lobo se acalmou e quando enroscou os dedos nos cabelos pretos do alfa, sentiu que tudo estava em paz novamente e que mais nada importava. Jeon o segurava firme, com medo de soltá-lo, com medo de perdê-lo, mas quando o ar faltou, se afastaram sem querer, se perdendo no olhar um do outro.

Jimin se sentia hipnotizado. Perdido nos braços do alfa que amava e em um impulso, encostou sua testa na dele, misturando as respirações.

— A noite está linda hoje, não é? — Jimin sussurrou, tão baixo que mal dava para ouvir, mas Jeon negou.

— Que se foda a noite, Ji. Eu preciso de você agora.

E sem dar tempo para réplica, puxou Jimin para outro beijo, um mais intenso, carregado de amor, desejo e luxúria, de tudo o que se privaram por tanto tempo.

Jimin não se notou andando, mas sentiu quando caiu na cama, com o peso do alfa sob seu corpo, o pressionando contra o colchão macio. Suas mãos o puxava para mais perto e se arrepiou ao sentir Jungkook entre suas pernas, as abrindo para que pudesse ficar mais próximo.

Jungkook se afastou, procurando os olhos do ômega mais uma vez, procurando pela incerta, dúvida ou mágoa, mas só encontrou o mais puro desejo e amor.

— Eu te amo. — O alfa murmurou, perdido no olhar nublado do ômega. — Sabe disso, não sabe? — Jimin sorriu, um sorriso carregado de sentimentos, que não conseguia externar.

— Me ame mais uma vez. — Seu tom de súplica atingiu um nervo, mas antes que o alfa pudesse afirmar que lhe amaria para sempre, Jimin já o puxava para outro beijo, um mais rápido e desesperado.

No meio do beijo, Jimin inverteu as posições, montando o alfa, se esfregou contra ele, gemendo arrastado e baixo, incapaz de se conter. Puxou a camiseta de Jungkook de dentro da calça e fez seu melhor para tirar as peças de roupa, enquanto Jeon tentava abrir sua calça.

Quando a última peça caiu no chão, Jimin voltou para seu colo, sem desgrudar o olhar. Suas pernas estavam molhadas pela lubrificação que escorria e sentia seu corpo tremer sobre o toque firme de Jungkook.

Jimin se posicionou e manteve seu olhar nos olhos do alfa, que diferente dele, observava a intersecção de seus corpos, fascinado com o ômega que se afundava em seu colo.

Jimin laçou seu pescoço com os braços enquanto Jungkook o abraçava pela cintura, o mantendo perto e o ajudando a se movimentar. As respirações quentes se misturavam, pequenos sons nada castos saiam de suas gargantas sem permissão. O prazer os inundava, as peles se chocando, os arrepios, o calor, a intensidade e o amor, tudo transbordando na medida certa.

Jungkook o puxou para outro beijo ao sentir o ômega fincando as unhas em sua pele enquanto subia e descia em um ritmo obsceno e desavergonhado, cavalgando em seu colo. Sentindo a pele quente se arrepiando quando mordiscou o pescoço do ômega, que revirou os olhos, perdido em tudo o que sentia.

Estavam ofegantes, corados e indecentes, era pornografico e libertino de uma forma que parecia demais para se aguentar. Jimin sentiu o arrepio percorrer sua coluna quando o prazer explodiu em seu corpo, o desmontando em cima do alfa, sem forças para mais nada. O alfa movimentou o corpo mole mais algumas vezes, revirando os olhos enquanto proclamava mais uma jura de amor eterno, que aqueceu e apertou o peito do ômega na mesma medida.

— Eu também te amo. — Jimin murmurou ofegante, no ouvido do alfa, ainda agarrado com ele, enquanto sentia o nó em seu interior. — Te amo como nunca vou amar ninguém. — Jeon o beijou, um beijo lento e gostoso, mas ao se afastar, Jimin tinha lágrimas nos olhos e soltou uma risada fragilizada antes de esconder sua cabeça contra o pescoço do alfa.

— Se isso é amor, porque tem que ser tão difícil? Porque machuca tanto? — Jeon questionou com a voz embargada, apertando o ômega em seus braços, mas Jimin riu mais uma vez.

— É ridículo o que vou dizer. — Jimin anunciou com um humor nostálgico, se jogando ao lado do alfa na cama, quando o nó se soltou. — Mas quando eu descobri que estava apaixonado por você, eu fiquei apavorado, porque sabia que só você conseguiria quebrar meu coração, mas mesmo assim eu deixaria você me quebrar quantas vezes você quisesse, se isso tirasse a sua dor.

— Ji... — Jimin se aproximou novamente, se aninhando contra seu corpo e enlaçou sua mão na do alfa.

— Eu sei. — Murmurou baixo, consciente de que o alfa nunca quis o machucar e que aquilo era uma infelicidade. — Eu sei, Jun.

— Isso é uma despedida, não é? — O alfa murmurou com o peito apertado, e os olhos molhados. — Você vai embora, não vai?

— Ainda não sou forte o bastante pra ficar. — Repetiu o que havia dito anos atrás. — E acho que talvez nunca vou ser... — Sua fala morreu, como se naquele segundo tomasse sua decisão final.

— O que isso significa? — Perguntou alarmado e sentiu quando o ômega tremeu, segurando o choro antes de encarar o alfa.

— Significa que você tem que cuidar do Yoon, e da minha mãe. Que você tem que ouvir o Taehy todas as vezes que ele quiser conversar sobre coisas bobas. Que tem que escutar as histórias ridículas de caçadas do Hobi e tem que ser padrinho do casamento do Lorde Kim com o visconde no meu lugar. Porque eu não vou voltar, Jun. — Um soluço rasgou sua garganta, quando sufocou com o choro. — Porque enquanto eu estiver aqui, as coisas nunca vão mudar.

| ROYALS | 

Eu não consigo eleger qual capítulo eu chorei mais, boa noite.


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