A LEI DO AMOR「 Changki 」

By pinkihyunnie

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Changkyun, além de ser um homem excêntrico, materialista e calculista, é um advogado renomado que trabalha na... More

1: Mágoas afogadas em soju
2: O advogado insensível
3: Quer tomar café comigo?
4: Você não é tão ruim quanto imaginei. Mas continua sendo ruim
5: O destino gosta de pregar peças
6: O Diabo veste ternos caros e usa perfume Chanel
7: Boa sorte, Kihyun
8: Campo minado
9: Que tal um jantar com o diabo?
10: Fique comigo, Kihyun
11: Eu nunca te odiei
12: O pior dos crimes
13: O incriminado
14: Não quero esquecer
15: O presente perfeito
16: Não encontramos somente doces em padarias
17: Olhar gélido
18: A forma que te olho
19: Sentimento bobo
20: Minha nova teoria do amor
21: Me deixe cuidar de você
22. Eu não consigo dormir
23. Os toques de Changkyun são tão quentes quanto o Sol
24. Motivos para não confiar em um ator aclamado
25: O caminho de uma criança perdida nunca foi tão árduo
27: Não jogue os dados se tiver medo de jogar o jogo
28: O julgamento do dono do mundo
29: O passado que deveria estar trancado nunca foi tão amedrontador quanto agora
30: O nosso amor

26: Não vá até o perigo, deixe que ele venha até você

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By pinkihyunnie

WONHO IS FREE PORRA!!!!!!!
que ele volte logo, amém 💗
esse cap tá meio grandinho, mas eu achei melhor deixar assim do que cortar aaaaa espero que gostem 🥺

[ 🍶 .*+]

Enquanto Changkyun dirigia, transmitia tranquilidade; parecia flutuar em um céu azul enquanto o sorriso rasgava seus lábios finos e macios, como se ele não conseguisse esconder a alegria que o preenchia. Eu, por outro lado, enquanto o olhava, tinha os pensamentos em outro mundo, lembrando do que eu conversei com Hoseok. Amar é algo lindo, Kihyun. Devemos nos orgulhar de amar alguém de forma tão sincera. E o fato de conseguirmos admitir, torna o sentimento ainda mais forte.

Apoiei o cotovelo no braço da porta e o queixo em minha mão, suspirando de forma profunda e atordoada. Que eu estava caidinho por Changkyun, era verdade. O sentimento era tão forte a ponto de eu amá-lo, como Hoseok disse?

— O que passa pela sua cabeça? — por não termos conversado por quase uma hora, dado o tráfego intenso, a música no rádio e a minha timidez, já que Changkyun dirigia rumo à minha casa para que eu pegasse meus pertences, a voz do advogado estava arranhada e grave, sua voz parecia tão perto de mim que era como se ele estivesse sussurrando palavras sujas em meu ouvido, o que me trouxe calafrios dos pés à cabeça.

Diante de sua fala, respirei fundo e contorci os lábios, de forma a mudar o lado para o qual eu olhava, tornando a encarar o lado de fora. Changkyun deu uma risadinha, dando-se por vencido e, assim que o semáforo avermelhou, freou lentamente o carro. Meus dedos, que antes batucavam uma melodia bagunçada em minha coxa, porque era assim que Changkyun me deixava, logo tinham a mão do Lim os sobrepondo. Assustado, olhei-o.

— Você está inquieto, o que houve? — indagou. Com o congestionamento, era inevitável que eu não o desse uma resposta pois não havia para onde eu correr. Só que eu também não poderia dizer que estava pensando na hipótese de amá-lo. Então, mordi o lábio inferior e murmurei um "não aconteceu nada". Changkyun, após dar um sorriso sem mostrar os dentes, aproximou seu rosto do meu, encarando-me como se desvendasse um mapa para o tesouro mais valioso; olhos quentes, ansiosos. Pouco a pouco, seus lábios se aproximavam dos meus. De forma tão lenta que eu fechei meus olhos na mesma velocidade, podendo sentir o momento de uma forma que nunca senti antes. Ao que seus lábios tocaram os meus, uma onda de choque eletrizou-me. O frio na barriga apareceu e, por um momento, eu não sabia o que fazer. Porque parei de movimentar meus lábios, Changkyun, com a destra, segurou meu queixo e me olhou, de maneira terna, antes de me dar um selinho demorado. No meio do nosso momento, deixei escapar um sorriso, que fez com que o advogado também sorrisse, mesmo que eu ainda estivesse com os orbes fechados. E porque senti que ele sorriu, puxei-o pela gravata e tomei coragem para olhá-lo, curioso, com sua reação: Changkyun também tinha aberto os olhos, mas, ao invés de me olhar curioso como eu o olhava, ele me olhava como se estivesse hipnotizado e totalmente entregue a mim.

Devido à isso, puxei-o só mais um pouquinho, de forma que seu braço esquerdo, que antes estava apoiando ao volante, agora se encontrava em cima de minha coxa, carinhosamente a apertando. Seus dedos, entranhados em meus fios, os acariciavam me dando espasmos à medida em que o beijo tornava-se mais necessitado. Nem Changkyun e nem eu estávamos nos importando se alguém poderia ver o que fazíamos, e, o fato de as janelas serem extremamente escuras e não poder ver com clareza o que acontecia dentro do carro, me deu a coragem que eu precisava para tirar o cinto, ainda enquanto  o beijava, para que eu, com cuidado, passasse para o outro banco e sentasse em seu colo.

Changkyun sorriu e mordeu meu inferior, o trazendo para si, enquanto suas mãos apertavam meus quadris. Minhas mãos, ambas seguravam o pescoço do Lim, os polegares um pouco acima de suas orelhas. Beijá-lo era tão bom, viciante eu diria. Nós, porém, não tínhamos fôlego o suficiente para durar mais um minuto, então, assim que nossos pulmões doeram, nos separamos lentamente em meio à selinhos. Deitei minha cabeça no ombro do advogado e ele aproveitou a deixa para desenhar em minhas costas.

— Você me deixa doido, Kihyun — admitiu em um murmúrio. Ri baixinho, assentindo. Olhei em volta só para ter certeza se ninguém nos olhava, e o tráfego parecia estar começando a fluir. Por isso, antes de voltar para o meu assento, dei um selinho em Changkyun, que sorriu.

Ao sentar-me, afivelei o cinto e ajeitei meu cabelo, cujo estava totalmente fora de ordem graças ao Lim.
Changkyun respirou fundo e umedeceu os lábios, ambos estávamos ofegantes, era complicado regular a respiração. A fileira de carros em que estávamos ainda estava estagnada, a do outro lado, contudo, fluía com mais facilidade. E foi porque ainda estávamos parados que o sorriso que antes abrangia o rosto de Changkyun, sumiu. Quando arqueei uma das sobrancelhas, ele semicerrou os olhos para poder ver melhor em determinado ponto que sua concentração estava.

— Chunghee — murmurou. Assustado, tentei encontrá-lo, falhando miseravelmente — fique no volante, Kihyun. Eu vou seguí-lo.

Quando Changkyun pôs as mãos para desafivelar seu cinto, segurei-as.

— O que pensa que vai fazer? — questionei.

— Vou seguí-lo.

— E se ele estiver indo se encontrar com alguém? Changkyun, você não vai sozinho. É perigoso. Nós sabemos o que ele e meu pai são capazes.

— Está tudo bem, Kihyun. Eu volto logo, e, se não voltar, apenas estacione o carro e me espere aqui, hm? — Changkyun não me deu tempo para impedí-lo, e, antes que ele deixasse o carro, ouvi-o dizer "hoje você não me escapa sem eu conseguir fazer nada". Devia referir-se à primeira vez que o ouvimos, enquanto nos escondíamos na casa da namorada de Hyunwoo. De qualquer forma, eu estava terrivelmente assustado, me sentindo uma criança. Não podia simplesmente ficar ali sem fazer nada.

Vi Changkyun cruzar a avenida, olhar para os lados e esgueirar-se por um ou dois estudantes, até que pudesse acompanhar os passos de Chunghee. Minha concentração foi tirada de Changkyun no momento em que o carro atrás de mim buzinou. Em um pulo, fui para o banco do motorista e, em meio aos piores pensamentos, dirigi o veículo por cerca de cinco metros até estacioná-lo próximo à uma esquina, do lado de um mercadinho de verduras. Não tirei nem um minuto para ponderar sobre o que eu estava fazendo: imediatamente, desci e corri pela direção que o Lim havia ido.

O vento frio indicava que logo choveria, trazendo consigo mágoas e arrependimentos, uma vez que eu ou devia ter parado Changkyun, ou devia ter descido junto com ele, mesmo que isso significasse deixar o carro à mercê na rua. Obviamente, quando eu cruzei a rua, nem Changkyun nem Chunghee estavam lá, então, tive que adivinhar, na sorte, para qual lado eles iriam — falhando miseravelmente. Olhei para as extremidades e, quando já estava sucumbindo ao desespero, Changkyun me mandara uma mensagem, dizendo que estava em uma boate na rua atrás da biblioteca central, e que eu não precisava me preocupar. Claro que eu me preocupo.

Mesmo sabendo que provavelmente receberia um sermão assim que atravessasse a porta da boate, respirei fundo, para tomar fôlego e correr até onde o Lim estava. Volta e meia eu me pegava congelando de medo, sendo que eu mesmo nos coloquei nessa situação. Se eu não tivesse entrado na vida de Changkyun, ele não teria que correr tantos riscos e muito menos quebrar a cabeça para encontrar uma forma de me proteger. Ele continuaria a ser um advogado que trabalha na firma, vez ou outra vai ao centro de detenção ou de presos para interrogar o indiciado e não precisaria se preocupar se sua garganta seria degolada ou não por um dos comparsas de meu pai — senão meu próprio pai.

Após correr com tudo isso circulando minha mente, como um furacão, já podia ver a entrada da boate. Changkyun não estava na porta, provavelmente estaria já dentro, procurando por Chunghee. Aproximei-me do segurança que tinha seus braços cruzados e feição séria, olhando para frente. Como eu nunca havia ido à uma boate antes, eu não sabia o que fazer ou dizer, então, apenas pigarreei, trazendo a atenção dele até mim.

— Tem entrada? — indagou. Neguei com a cabeça. Ele indicou, com a destra, a placa dourada ao seu lado, com os preços de entrada. À contragosto, chiei, porém, dei-o o dinheiro, um tanto quanto salgado, e me foi permitida a entrada. Já estava pensando que eu teria que esperá-lo se distrair para eu pudesse invadir o local sem que me visse.

Ao cruzar o hall da entrada, já era possível o ouvir a música atordoante e sentir o cheiro de bebida e até mesmo o gosto do suor dos corpos que ali dançavam. As luzes, ora vermelhas e amarelas, ora azuis e roxas, impediam-me de ver com clareza, então não consegui encontrar Changkyun de início. Tive de me esquivar de vários casais para que eu pudesse andar livremente pela boate. Vez ou outra olhava para os cantos e dava uma olhadela no andar de cima, mas não havia nem um sinal do advogado. Por isso, mandei-o uma mensagem, questionando o lugar em que ele estava.

Em questão de, mais ou menos, três minutos, em pé, inclinando a cabeça de um lado para o outro, para ver se o achava, minha mão foi puxada para trás, bem como meu corpo, me assustando. Ao ver que era Changkyun, por outro lado, suspirei de alívio. Esse alívio, contudo, foi embora no momento em que entramos no banheiro e Changkyun nos trancou em uma cabine, de forma a me olhar de cara feia.

— Eu estava preocupado com você, Changkyun. Não podia simplesmente te deixar aqui sozinho — cruzei os braços.

— Aqui é perigoso, Kihyun. Não sabemos quem está aqui com Chunghee.

— É perigoso só para mim e não para você? — indaguei, irritadiço. Changkyun revirou os olhos e escorou as costas na porta metálica azulada. Massageou as têmporas e respirou fundo.

— Podemos, por favor, não brigar?

Suspirei, assentindo.

— Chunghee está no andar de cima com outro homem. Creio ser um comparsa ou então o homem que estava com ele na casa naquele dia — Changkyun começou — como lá é um pouco mais silencioso, deixei um gravador embaixo do banco assim que passei por eles.

— E se alguém ver ou pegar?

— Acho difícil alguém se agachar ao lado dele só porque acha que viu alguma coisa no chão. Está escuro, o gravador também é pequeno e escuro. Não se consegue ver à olho nu.

— E agora, o que fazemos? — perguntei-o.

— Você, vai voltar para o carro — assim que Changkyun disse aquilo, ri, incrédulo e, com força, espalmei minha mão ao lado de sua cabeça, o prensando contra a porta, o pegando de surpresa.

— Eu não vou à lugar nenhum, eu vou aonde você for — falei entredentes — pare de tentar me proteger, estamos juntos nessa e nenhum de nós vai para lugar nenhum sozinho porque é perigoso para ambos.

Changkyun engoliu em seco.

— Eunji, quantas vezes eu preciso te garantir que quem está morto continua abaixo do solo? — Chunghee.

Rapidamente e como se eu não estivesse com adrenalina consumindo todo meu corpo e me impedindo de pensar, liguei o gravador do celular. Changkyun olhou-me, apreensivo com o que viria. Era incrível como encontrávamos Chunghee e os demais em locais fechados.

— Está tão preocupado assim por que? As ações dos Son são todas suas, Hyunwoo está preso e não há nada que ele possa fazer. Ninguém vai pegar o caso para defender porque é claro que ele matou Minjee — riu ao abrir a torneira — sem contar que o plano de incriminá-lo foi perfeito, o nome dele está manchado e a empresa é sua para expandir a firma.

E, novamente, Yoo Kihyun estava tremendo. Não de frio, mas de medo. A voz dele era asquerosa, todavia, não tanto quanto a de meu pai. Os dois, porém, tinham a audácia de eliminar quem quer que cruzasse seus caminhos.

A água havia parado de correr.

— Eunji, está com medo de alguém te descobrir? Devo admitir que seria algo e tanto — uma longa pausa se instaurou — eu te ameaçando? Jamais. Não tenho tamanha ousadia — riu novamente — por que me ligou tão tarde? Estou em uma boate me divertindo, por que não tenta fazer o mesmo?

Encostei a testa no metal da divisória e suspirei. Ao perceber que até mesmo isso Chunghee poderia ouvir, tampei a boca, com os orbes arregalados e coração à mil por hora. Changkyun chiou quando Chunghee parou de falar, porém manteve-se quieto, com as mãos em minhas costas, tentando me acalmar.

— Espere um pouco — disse Chunghee ao telefone — acho que tem alguém aqui.

Imediatamente, olhei para Changkyun, com os lábios contorcidos, sobrancelhas levemente arqueadas e um olhar tão tenso que dava até pena. O Lim encontrava-se da mesma forma, mas, de alguma maneira, não conseguia sentir se ele estava com medo ou não.

Felizmente, as cabines não permitiam ver nossos pés, as divisórias metálicas cobriam de cima à baixo, impedindo de saber se havia alguém ou não ali.

Chunghee chutou uma das portas, cuja bateu com força na outra extremidade e voltou. Em seguida, fez o mesmo com a cabine seguinte, até que chegasse na terceira, a que estava ao nosso lado.

— Devo estar maluco — Chunghee disse — Eunji, te ligo mais tarde, creio haver algum rato aqui — outra vez, uma longa pausa — não se preocupe. Quem quer eu esteja aqui vai levar o mesmo fim que Minjee — e desligou.

Após desligar o gravador, olhei para Changkyun. Meu corpo já estava congelado, eu mal conseguia me mover. O Lim umedeceu os lábios e, com as mãos, gesticulou que eu devia correr caso Chunghee abrisse nossa porta.

Chunghee chutou a porta da cabine ao nosso lado, me fazendo dar um pulo de susto devido à batida estrondosa. Estava cada vez mais perto. Seríamos degolados se ele visse que a nossa porta estava trancada e mortos se cruzássemos o seu caminho.

Assim que Chunghee deu dois passos ásperos e parou de frente para nossa porta e todo meu corpo pareceu ficar mais fraco. uma terceira pessoa adentrou o banheiro, provavelmente uma das atendentes do bar ao lado, e disse que ou Chunghee parava de agredir patrimônio alheio ou ela seria obrigada a chamar os seguranças. Kang apenas suspirou e deu-se por vencido, deixando o banheiro acompanhado da mulher.

— Sair agora pode ser perigoso — murmurou Changkyun. Coloquei a mão em meu peito, deixando escapar um suspiro longo.

— Ele praticamente se entregou — sussurrei, encarando a parede de metal à minha frente. Após um minuto inteiro de silêncio, disse-o: — o que faremos agora?

— Precisamos saber como extrair a informação do seu pai e fazer isso o mais rápido possível. Vou encontrar os documentos de Taesung para usá-los no dia do julgamento e devemos ter cuidado com esses dois.

— Eu falo com meu pai. Apesar de ele ser sempre fechado, sei que se falar de minha mãe a guarda dele baixa e ele perde a linha de pensamento.

— Kihyun, você tem certeza?

Aproximei-me de Changkyun e sorri.

— Sim, eu tenho.

— Trabalharei dia e noite encontrando informações, então se eu não te der atenção, me dê um soco — ri baixinho ao assentir.

Permanecemos em silêncio, trocando olhares, um em cada canto da cabine, por quase cinco minutos. E, quando acreditamos já ser suficiente a espera, deixamos o banheiro, com cautela para que ninguém que trabalhasse para Kang ou o próprio nos visse. Changkyun havia pedido pra que eu o esperasse do lado de fora enquanto ele pegava o gravador que tinha escondido, e assim o fiz sem contestar. Ao chegar no lado de fora, respirei fundo e esfreguei uma mão na outra, dado o frio que começava a se instaurar.

Esse frio, contudo, não foi nada comparado à corrente congelante que alastrou-se em minha pele ao ver Chunghee baixar seu cigarro, que estava entre seus dedos e suspirar. Parecia estar esperando alguém buscá-lo. E, de fato, passados alguns minutos de tensão, o carro executivo, preto e, ao meu ver, extremamente caro, estacionou à sua frente. Ele abriu a porta e adentrou, sem cerimônias. Em seguida, abaixou o vidro do carro para jogar o cigarro na calçada e seus olhos se encontraram com os meus.

Um minuto inteiro havia se passado. Mas mais pareciam milênios. A aranha que Chunghee era foi provada naquele instante: eu era a caça, preso em sua teia asquerosa e trapaceira, e ele estava pronto para me degolar.

— Kihyun, vamos? — Changkyun indagou ao guardar o gravador em seu bolso. Ao ver que eu estava perdido em meus devaneios e medos, deu-me um beijo na bochecha, arrancando-me, à força, de meu transe — está tudo bem?

— Está sim — sorri. Contaria para ele que vira Chunghee quando chegássemos em casa. Respirei fundo.

Changkyun entrelaçou nossos dedos à medida que caminhávamos de volta para o carro, para que fôssemos em direção à minha casa, a fim de que eu pegasse minhas coisas. Eu estava sentindo meus pés presos ao chão, estava com medo. Precisava proteger Changkyun e a mim também.

Havíamos nos metido em um problema complicado demais para que o advogado resolvesse sozinho. Estávamos, pouco a pouco, sendo afundados na areia movediça que estava sendo aquele caso.

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