Trust Me ✔

By PricaWenzel

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O que é preciso fazer pra conquistar a confiança de uma pessoa à ponto dela te contar seus segredos? Você tem... More

Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 04
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Capítulo 08
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55 (Penúltimo)
Capítulo 56 (Último)
Epílogo
Agradecimentos!
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Capítulo 39

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By PricaWenzel

Alfonso deu um murro na mesa.

- ESSE DESGRAÇADO ENGANOU A GENTE!

Chris: Alfonso calma, tem meia hora que eles saíram, a quantia em dinheiro é alta e essas coisas podem demorar.

Ucker: Ele ta certo, calma. - pediu.

Alfonso: Eu to cansado de todo mundo me pedir pra ter calma.

O celular de Dulce vibrou e ela começou a chorar ao ler a mensagem.

- Ele cumpriu o trato!

Alfonso tomou o celular da mão dela.

- Eu to indo pra lá, liguem pra ambulância e avisem os outros. - saiu correndo.

Ucker: Alfonso, espera.

Dulce: Espera, espera gente eu vou com vcs. - saiu atrás deles.

Maite: Estão loucos?

Chris: Não podem sair assim!

Renata: Eu sabia que nosso filho não era ruim, ele ta arrependido e vai se entregar. - sorriu esperançosa.

Se dividindo nos carros da policial e nos próprios todo mundo saiu às pressas.

Alfonso dirigiu correndo chegando à pista e saindo da cidade, o tempo todo conferindo o endereço e o GPS vendo se estava no caminho certo. Enquanto isso Ucker falava ao telefone com Miguel.

Ucker: Deu alguma coisa errada com a transferência. - desligou o celular após falar com Miguel. - Mas ele não explicou direito.

Dulce: O que? Será que o endereço é falso? - assustou.

Alfonso: Vamos saber logo. - acelerou mais ainda cortando os carros.

O endereço os levaram à uma estrada de terra e Alfonso freou quando viu uma casa aparentemente abandonada.

- É aqui?

Dulce: E se for uma armadilha?

Os carros da policia foram ouvidos e Alfonso não pensou duas vezes pra entrar correndo dentro da casa.

Ucker: Alfonso espera. - foi atrás dele.

Arrombando a porta ele entrou numa espécie de sala empoeirada e quase sem móveis.

- ANY! - gritou começando a procurar.

Ucker: Alfonso espera. - entrou atrás dele.

Alfonso: Não tem ninguém aqui. - começou a andar desesperado. - Ele nos enganou.

Dulce: Ucker, Poncho! - chamou chorando.

Ucker: Estamos aqui. - gritou de um dos corredores e se deparou com uma porta fechada.

Dulce se aproximou e se assustou ao ver a porta fechada.

- Será que ele ta ai? - sussurrou assustada.

Ucker mexeu na maçaneta e se assustou quando a porta se abriu. Dulce deu um grito.

- Any!

Ucker: Alfonso, ela ta aqui, achamos ela! - gritou feliz e correu até o colchão.

Dulce: Ucker me ajuda aqui. - chamou desesperada se aproximando do colchão onde Anahí estava deitada.

Ucker se aproximou e começou a desamarrar Anahí. Dulce afastou os cabelos dela chorando ao ver o machucado na boca e no rosto.

- Ela ta com febre, temos que tirar ela daqui.

Alfonso entrou correndo e parou na porta ao vê-la. Seu coração doeu quando as cordas foram liberadas e ele viu os punhos e os tornozelos machucados e sangrando, devia estar a dias amarradas, mas não era só isso, o rosto estava machucado e a blusa rasgada.

- Any! - ajoelhou no colchão puxando-a pra perto dele. - Meu amor fala comigo.

Ucker: Ela ta desmaiada por causa da febre, precisamos tirar ela daqui.

Dulce: Mas ela vai ficar bem, graças a Deus a encontramos a tempo. - enxugou o rosto e abraçou Ucker.

Alfonso acariciou o rosto dela tomando um cuidado extremo com os machucados enquanto as lágrimas escorriam por seu rosto. Chorando ele a abraçou com força com medo que aquilo fosse um sonho.

- Acabou meu amor, acabou! - sussurrou beijando seus cabelos.

Barulhos foram ouvidos assim como vozes. Em seguida os outros surgiram na porta se emocionando ao ver Anahí.

Assim que saíram da casa Anahí foi posta na ambulância, Alfonso subiu enquanto falava com a irmã.

- Eu vou ficar com ela, peguem meu carro e vão pro hospital.

Ucker: Ok!

Ray: Nos dois vamos seguir a ambulância de carro Alfonso.

Marichello: Que Deus proteja minha filha e ela fique bem. - orou chorando.

Ray: Calma amor, ela já apareceu.

O delegado se aproximou enquanto a ambulância se retirava e encarou Ucker e Dulce com cara de poucos amigos.

- O que vcs fizeram foi muito imprudente, eles podiam estar aqui e vcs teriam morrido sem o reforço da polícia.

Dulce: A gente tava desesperado e não nos aconteceu nada, o que importa é que a Any apareceu. - sorriu.

Miguel: Ele ta certo, podiam ter morrido, todos vcs.

Angelique: Gente não é hora de sermão, queremos muito ir pro hospital ficar com nossa amiga.

- Delegado, reviramos a casa e nem sinal de onde Leonardo e seu cumplice possam ter ido. - o policial se aproximou.

- Acho que não vamos encontrar nada por aqui... Mas continuem revirando a casa.

Chris: E nós, podemos ir pro hospital?

- Sim, eu também estou indo pra lá.

Renata: Amor me leva pra casa, por favor. - enxugou o rosto exausta.

Gustavo: Sim, vamos pra casa. - assentiu.

Anahí chegou ao mesmo hospital e o médico que a atendeu da outra vez assumiu o caso.

Alfonso: Doutor, por favor, ela não esta bem, não sabemos o que aconteceu com ela, esta com esse corte na cabeça...

Marichello: Estamos preocupados, salva a minha filha, por favor.

- Levem ela pra sala de ressonância imediatamente. - pediu aos enfermeiros. - Não se preocupem, vou fazer os exames necessários.

Alfonso: Eu quero ficar com ela.

Marichello: Eu também.

- Infelizmente vcs vão ter que esperar na sala, eu aviso quando tiver noticias.

Alfonso mordeu o lábio e passou a mão pelos cabelos vendo a maca com Anahí se afastar sumindo de vista. Marichello começou a chorar.

Ray: Calma, vai ficar tudo bem, vamos pra sala de espera.

Um tempo depois o delegado chegou com os outros.

Dulce: Já tiveram noticias da Any?

Angell: Como ela esta?

Maite: A gente vai poder ver ela?

Ray: Calma gente um de cada vez, Anahí esta fazendo exames e ainda não sabemos de nada.

Chris: Se Deus quiser vai dar tudo certo.

Marichello: Delegado alguma noticia daquele delinquente?

- Infelizmente não encontramos nenhuma pista naquela casa, minha última esperança é que sua filha tenha ouvido alguma conversa.

Derrick: Mas o que foi que deu errado? Por que não os pegaram?

Miguel: Leonardo nos enganou.

Dulce: Como assim enganou? O acordo foi cumprido.

- Sim, mas ele foi bem mais esperto do que achamos, quando depositamos o dinheiro na conta dele automaticamente todo o dinheiro foi transferido pra uma conta oculta cancelando a conta que ele nos passou.

Derrick: Na certa ele fez isso com a ajuda de algum hacker, ele sempre gostou desse lance de invadir computadores, burlar regras.

- Sim, mas não para ai, quando fizemos o depósito, Leonardo já estava longe daqui, descobrimos que ele foi visto no posto por uma mulher uma hora antes de fazer a ligação pra vc Dulce... Ele sabia que depositariam o dinheiro e se mandou com o que tinha antes.

Alfonso: Não acredito que ele conseguiu escapar.

- Infelizmente, mas vamos continuar investigando e vamos encontra-lo.

O médico surgiu naquele momento interrompendo a conversa.

Alfonso: Como a Any ta?

Marichello: Minha filha vai ficar bem?

- A ressonância não apontou nada grave, mas precisamos esperar a Any acordar e esperar alguns dias pra termos certeza absoluta... A febre esta sendo causada provavelmente por uma infecção que já estamos tratando, pelo quadro ela esta um pouco desidratada, mas com os devidos cuidados vai ficar bem. - sorriu confiante.

Maite: Graças a Deus. - suspirou e abraçou o namorado.

Alfonso: Quando vamos poder vê-la?

- Assim que ela for pro quarto, eu peço pra uma enfermeira avisá-los.

Dulce: Obrigada doutor. - suspirou aliviada.

- Com licença. - se retirou.

Marichello: Doutor espera. - foi atrás dele. - É... Eu gostaria que minha filha fosse examinada por um ginecologista... Infelizmente... - engasgou com as lágrimas que começavam a se formar.

- Não precisa terminar eu entendi, vou me encarregar pra que uma amiga faça os devidos exames nela. - sorriu.

Marichello: Obrigada! - agradeceu chorando.

Dulce se aproximou de Poncho e enxugou o rosto.

- No meio dessa confusão, eu esqueci de te contar, mas... A Any sabe da gravidez da Flávia.

Alfonso: Como ela soube?

Dulce: A própria Flávia veio aqui contar no dia que a Any sumiu... No meio da confusão toda e esqueci de contar, mas é bom vc já saber antes de falar com a Any, desculpa.

Alfonso: Tudo bem. - sorriu a abraçando.

Os minutos seguintes pareceram uma eternidade pra todos, principalmente pra Alfonso que estava ansioso pra ver a namorada.

Quando a enfermeira finalmente apareceu o alivio tomou conta de todo mundo quando souberam que Any estava bem e poderiam vê-la. A espera pra que acordasse foi longa e quando se deram conta já estava de noite, todos haviam ido embora, exceto Dulce, Poncho e Ucker.

Marichello: Vai com ele querida, eu aviso seu irmão.

Dulce: Ta bem então, se ela acordar, vc liga?

Marichello assentiu e se despediu dos dois, os últimos que haviam sobra depois de Poncho.

Quando entrou no quarto da filha, sorriu ao ver Poncho dormindo segurando a mão de Anahí. De vagar ela pousou as mãos nos ombros dele, Poncho acordou rapidamente e encarou a cama.

- Ele não acordou ainda?

Marichello: Não, mas acho que vc não resistiu ao cansaço.

Alfonso: É apaguei sem perceber. - suspirou passando a mão pelo rosto e cabelos.

Marichello: Vai pra casa, todo mundo já foi, inclusive sua irmã.

Poncho: Não vou sair daqui, até ela acordar Marichello. - a encaro sério e voltou a segurar a mão de Anahí.

Marichello o encarou resignada sabendo que não ia conseguir fazê-lo mudar de idéia.

O sol foi à primeira coisa que ela notou quando abriu os olhos, mas não importava, ela não tinha noção de que horas eram, podia ser de manhã ou tarde que ela não saberia. Em seguida ela notou o quarto diferente e se apavorou ao ver uma agulha em seu braço.

- Olá! - uma mulher de branco sorriu pra ela.

Anahí tentou se afastar arrancando o soro do seu braço.

- Não, não querida.

Any: Quem é vc? Pra onde me trouxeram? Você é amiga deles? Vai me dopar também? - a olhou apavorada.

- Não, vc esta no hospital Anahí fique calma, isso é soro pra vc melhorar, chegou muito desidratada e fraca. - respondeu com paciência e tentou tocá-la.

Any: Não encosta em mim, eu quero ir embora daqui, quero ir pra minha casa. - olhou em volta apavorada.

- Você esta segura, sua mãe, seus amigos estão todos aqui.

Any: Minha mãe? Eu quero ver minha mãe... Chama minha mãe. - pediu com os olhos arregalados.

- Calma senhorita.

Any: Chama minha mãe. - pediu com os olhos marejados.

- Tudo bem, fique ai, calma, eu vou busca-la.

Quando saiu do quarto a enfermeira trombou com Marichello no corredor.

- E minha filha?

- Graças a Deus acordou, esta agitada e quer vê-la.

Marichello sorriu com os olhos marejados e correu até o quarto. Quando entrou encontrou Anahí encolhida na cama.

- Filha?!

Anahí afastou a coberta e começou a chorar. No mesmo instante Marichello se aproximou e a abraçou com força.

- Oh meu amor fiquei com tanto medo de perder vc.

Any: Mãe!... A senhora ta aqui. - chorou abraçando-a com força.

Marichello: Sim, meu amor, acabou vc voltou pra gente, voltou pra casa. - acariciou seus cabelos.

Any: Mãe vc precisa me tirar daqui, me leva pra casa. - cochichou sem parar de olhar a porta.

Marichello: Por que filha?

Any: Eles vão vir me buscar de novo... Não quero, não quero que eles me encontrem, não quero que eles me façam dormir de novo. - chorou balançando a cabeça.

Marichello: Filha eles estão longe, vc ta segura aqui e precisamos fazer exames em vc. - acariciou seu rosto com os olhos marejados.

Any: Não, ninguém vai por a mão em mim, quero ir pra casa. -encolheu as mãos apertando os dedos com força.

Marichello: Filha fica calma... Olhavou buscar Alfonso e seus amigos, eles vão ficar felizes quando souber que vc acordou.

Any: Não, não! - puxou o braço dela fazendo-a sentar na cama. - Não quero ver ninguém. - negou com a cabeça.

Marichello: Filha por que não? O que deu em vc? - enxugou o rosto.

Any: Não, não quero que me vejam assim. - se encolheu na cama abraçando os joelhos.

Marichello: Mas filha, todos estão preocupados com vc, principalmente o Alfonso, ele não sai desse hospital desde ontem e é seu namorado, vcs se amam querida.

Any: Não, ele não... Ele não mãe, ele não. - se balançou chorando sem parar.

Marichello: Filha quando ele souber que vc acordou vai querer vê-la, ontem ele não saiu desse quarto, meu amor, é falta de consideração se recusar a vê-lo e a seus amigos? Acha que eles vão aceitar? - a encarou desolada.

Any: Não quero que eles me vejam... Não quero que o Poncho veja o lixo que eu me tornei... Eles vão ter pena de mim, não quero.

Marichello: Querida, eles vão entrar pra te ver de qualquer jeito e ninguém esta com pena de vc.

Any: Não mãe não deixa, promete, promete que ninguém vai entrar... Eu só quero ir pra casa, por favor... Me leva pra casa. - suplicou.

Marichello: Tudo bem, meu amor, eu vou falar com o médico ta? - enxugou o rosto e ficou de pé.

Any: Promete que não demora?

Marichello: Eu juro. - assentiu e saiu fechando a porta. - Ai meu Deus o que fizeram com a minha filha? - pôs a mão na boca chorando.

Levou alguns minutos pra que ela conseguisse se recompor e fosse até a sala de espera.

Alfonso: Marichello o que aconteceu por que vc ta chorando?

Marichello: A Any acordou. - respondeu num suspiro.

Dulce: Ai graças a Deus. - chorou abraçando o namorado.

Alfonso: Ela ta acordada? Eu quero vê-la. - sorriu enxugando as lágrimas.

Marichello: Alfonso espera... Any não quer ver ninguém. - o olhou voltando a chorar.

Maite: Como assim não quer ver ninguém?

Alfonso: Isso é brincadeira né? - a olhou estreitando as sobrancelhas.

Marichello: Ela ta muito assustada com o que houve e... Esta com vergonha, não quer que a vejam como esta agora, entendam.

Alfonso: Marichello eu preciso ver a Any, conversar com ela, isso é um absurdo ninguém esta com pena dela.

Marichello deu de ombros dando a entender que não podia fazer nada. Alfonso se enfureceu.

- Ela vai ter que dizer na minha cara que não quer me ver. - respondeu seco e saiu apressado.

Marichello: Poncho...

Ray: Deixa querida...Talvez ele seja a melhor pessoa pra ficar com a Any agora. - a abraçou.

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