Angelique inclinou a cabeça pra trás e apertou os lençóis com força quando os lábios de Christian chegaram até sua perna. Ele já havia tirado sua calcinha e agora se deliciava tirando a meia dela enquanto distribuía beijos pela perna dela que ia ficando exposta.
- Ai Chris! - suspirou sentindo deliciosos arrepiou percorrerem seu corpo.
Chris: Esperei muito pra esse dia chegar, quero aproveitar cada segundo. - sussurrou distribuindo beijos pelo calcanhar dela chegando ao pé.
Angelique mordeu os lábios sentindo cócegas e se deliciou quando a mão de Christian subiu até a outra perna e ele recomeçou com a tortura, beijando e mordiscando a pele dela enquanto tirava a outra meia.
Quando terminou ele fez o caminho de volta com mais beijos chegando à coxa dele. Ele havia feito questão de deixa-la com o sutiã e a saia. Angelique não conteve um gemido quando ele beijou a parte de dentro de sua perna próximo demais da sua intimidade e quando a língua dele roçou sua intimidade ela soltou um grito de agonia e prazer e se perdeu em meio às sensações que a língua dele lhe provocava.
Enquanto isso no andar debaixo o celular dos dois tocava incessantemente.
Maite desligou o celular e encarou os outros.
- Acho que já é a quinta vez que eu ligo e nada, Angelique também não responde.
Poncho: Tudo bem, não queria preocupar todo mundo.
Maite: Que isso, pena reencontrarmos vc numa situação dessas. - suspirou.
Dulce: Eu vou buscar água alguém ta afim?
A maioria recusou e quando Dulce se virou pra buscar a água, ela parou vendo um fantasma.
- Não acredito.
Ucker olhou na mesma direção que ela e todos fizeram o mesmo. Poncho foi o último, mas quando a viu ele ficou de pé e entrou na frente de todo mundo indo de encontro com ela, Flávia.
- O que vc ta fazendo aqui?
Flávia: Até que enfim te encontrei Poncho... Preciso falar com vc... A sós! - respondeu encarando todo mundo.
Dulce: Que parte do “fique longe” vc não entendeu? Como descobriu que estávamos aqui?
Flávia: Sua mãe me contou que vc foi pra São Paulo e me passou o telefone da empresa, eles me avisaram que vc voltou hoje pra Cancun e como ainda estava na cidade foi até sua casa... Lá os vizinhos me disseram que vcs estavam nesse hospital.
Poncho: Não tenho nada pra falar com vc.
Flávia: É importante, já esperei tempo suficiente e não vou sair daqui enquanto não falar com vc.
Poncho foi pra cima dela, mas Derrick o segurou.
- Vê o que ela quer, não custa nada e evita confusão... Vai ser pior ela ficar aqui e a Any ficar sabendo. - sussurrou.
Foi à última frase que o convenceu.
- Tem dois minutos. - respondeu seco e saiu na frente virando o primeiro corredor se afastando dos outros.
Flávia: Estava com saudades de vc... Esta mais lindo que antes. - sorriu se aproximando.
Poncho: Não tenho tempo pra conversa fiada, minha namoradaesta prestes a ser operada e eu quero ficar com ela.
Flávia: Queria que ainda estivéssemos juntos Poncho, sinto falta de vc, da gente. - sorriu pondo as mãos nos ombros dele.
Poncho: Olha aqui não vou ficar ouvindo suas baboseiras. - afastou as mãos dela.
Flávia: Poncho, espera.
Poncho: Você não ouviu o que eu falei? Eu tenho coisas mais importantes pra fazer... Não quero ver vc na minha frente. - respondeu brusco e deu as costas.
Flávia: Alfonso eu estou grávida! - ele parou de andar. - To esperando um bebê e ele é seu.
Poncho: Isso é uma piada né? - a encarou sorrindo.
Flávia: Nunca falei tão sério em toda a minha vida. - respondeu séria e pôs as mãos na barriga, um sorriso esboçando seu rosto. - Vamos ter um bebê.
Poncho: Nunca mais se atreva a dizer que esse filho é meu. - a segurou pelo braço. - Se vc realmente esta grávida esse filho é de qualquer outro com quem vc se deitou pelas minhas costas, vc aca que eu sou idiota pra cair nesse seu papo furado.
Flávia: O filho é seu! - se soltou bruscamente.
Poncho: Ah é? Então afirme isso com um exame de DNA nas mãos, ai eu penso em conversar com vc, do contrário eu não vou acreditar nunca que uma mulher que se deitou na cama comigo e mais 20 tenha engravidado justo de mim. - respondeu seco e deu as costas, antes de virar o corredor voltou pra trás e ameaçou apontando o dedo pra ela. - Se vc chegar perto da Any e se contar essa mentira pra ela eu mato vc, estando grávida ou não... Agora desaparece daqui. - dispensou e saiu pisando duro furioso.
Flávia: Desgraçado. - declarou com os olhos marejados de ódio.
Angelique cravou as unhas nas costas de Christian que gemia investindo contra ela.
- Você é tão linda amor.
Angel: Você não fica atrás. - gemeu fechando os olhos.
Chris: Impossível não ficar excitando vendo vc assim.
Angelique sorriu com seu ego lá em cima e o puxou pra perto lhe dando um beijo. Christian mordeu o lábio dela com força e a penetrou com mais força, de um modo mais rápido e brusco. Um sorriso esboçou os lábios de Angelique quando ela sentiu o membro de Christian pulsar dentro dela. Gemendo ele saiu de dentro dela e deitou ao seu lado.
- Você quer acabar comigo! - sorriu.
Angelique: E você comigo. - sorriu e deitou a cabeça no ombro dele o encarando.
Christian: Você gostou?
Angelique: Foi perfeito. - sorriu fechando os olhos.
Christian sorriu e a abraçou beijando sua testa.
- Eu amo vc princesa.
Angelique: Também te amo. - sorriu exausta e se ajeitou nos braços dele.
Anahí acordou com alguém acariciando sua mão. Um sorriso esboçou seus lábios quando ela abriu os olhos e viu Afonso,só então ela reparou onde estava.
- O que aconteceu? - estreitou as sobrancelhas.
Poncho: Você não lembra que desmaiou meu amor?
Any: Sim eu lembro, mas... A gente ta no hospital? Você me trouxe pra cá por causa de um desmaio? - tentou se levantar.
Poncho: Meu amor, fica calma e me escuta. - a fez deitar de novo.
Anahí estreitou as sobrancelhas e o encarou sem entender nada.
Poncho: Você sabe que não foi só um desmaio. - a encarou sério e Anahí abaixou a cabeça. - Meu amor vc esta sentindo essas dores de cabeça e tendo esses desmaios tudo por sequela daquele acidente.
Any: O que eu tenho? Me fala sem mentiras Poncho!
Poncho: É um coagulo meu amor, vc vai precisar ser operada.
Anahí suspirou encostando a cabeça no travesseiro e fechou os olhos começando a chorar. Poncho se aproximou e a abraçou, Anahí retribuiu ao abraço sentindo ódio de Leonardo e muito medo do que aconteceria com ela.
- Eu vou morrer?! - o encarou ao se afastarem.
Poncho: Você vai ficar bem, meu amor. - acariciou seu rosto com uma mão e com a outra apertou a mão dela.
Any: Eu to com medo... Um mau pressentimento de que alguma coisa vai dar errado.
Poncho: Não vai acontecer nada, a cirurgia vai acabar bem e quando vc acordar tudo vai ter terminado e eu vou ta aqui do seu lado. - sorriu e beijou a mão dela.
O médico entrou interrompendo a conversa.
- Imagino pela cara dos dois que Alfonso já te explicou o que esta acontecendo.
Any: Sim, é muito grave doutor?
- Não agora que vc esta sob cuidados médicos, mas se vc não tivesse sido trazida pra cá, as coisas poderiam ter se complicado.
Any: Complicado como?
- Se esse coágulo rompesse você poderia sofrer o que chamamos de AVC Hemorrágico e dependendo da área afetada vc poderia ter sérias consequências... Alteração de fala, de caminhada... Por isso vamos operar vc, pra drenar esse coágulo e eliminar qualquer risco.
Any: Eu vou ficar bem?
- Vai sim, a cirurgia é bem simples apesar da importância... Mas vai ser preciso que vc volte pra fazermos alguns exames pra termos certeza de que vc esta bem e o coágulo não voltou a se formar.
Any: Ok! - assentiu mordendo o lábio inferior.
- Alfonso eu vou precisar que vc saia, a enfermeira vai vir aqui pra preparar vc pra cirurgia Anahí.
Os dois assentiram e Alfonso se aproximou dando um beijo na testa dela.
- Não esquece o que eu disse, quando vc acordar outra vez vai estar tudo bem e eu vou estar aqui com vc ta?
Any assentiu e enxugou o rosto às pressas.
- Te amo!
Poncho: Também te amo. - sorriu e a beijou.
Quando voltou pra sala de espera Alfonso encontrou os amigos.
Dulce: Como a Any esta? O que a bruxa da Flávia queria com vc?
Poncho: Any ta bem, já deve estar sedada numa hora dessas. - suspirou.
Maite: Ela vai ficar bem Poncho, vai dar tudo certo.
Poncho: Não é só isso. - levantou e encarou os amigos. - Sabem o que a Flávia queria comigo? Ela ta grávida e dizendo que o filho é meu.
Ucker: Você não acreditou nesse absurdo né?
Poncho: Claro que não aquela desgraçada se deitou com metade dos homens do país, muita ingenuidade dela achar que eu vou cair nessa.
Dulce: Era por isso que ela tava atrás de vc, aquela bruxa. - esbravejou.
Maite: Deixa ela achando que vai conseguir te fazer de bobo Poncho.
Derrick: Golpe da barriga é o mais velho que existe... Cara isso muito baixo até pra ela.
Poncho: O problema é que eu não quero que a Any saiba dessa história.
Dulce: Isso vc pode deixar por minha conta se aquela desgraçada aparecer por aqui e tiro ela daqui a vassouradas.
Maite: Eu ajudo você! - declarou séria.
Angelique desceu as escadas sentindo o estomago roncar de tanta fome.
- Hum vc esta tão linda usando minha camisa. - sorriu com malícia parado na metade da escada.
Angelique: E vc esta ainda mais lindo sem ela. - sorriu mordendo o lábio.
Christian desceu os últimos degrau e envolveu a cintura de Angelique lhe dando um beijo. O celular dela começou a tocar e ela o empurrou.
- Ah não amor, deixa tocar.
Angelique: Pode ser importante, tem mais de duas horas que a gente ta aqui. - se soltou dele.
Christian resmungou e Angelique sorriu e lhe mandou um beijo.
- É sua irmã! - sussurrou. - Oi Mai. - atendeu.
Maite: Nossa Angelique onde vc e meu irmão estão, liguei um monte de vez e nada.
Angelique: A gente tava vendo filme e pegamos no sono, aconteceu alguma coisa?
Maite: Sim, estamos no hospital, a Any ta sendo operada.
Angelique: O que? Operada, como assim? - encarou Chris assustada e o mesmo se aproximou.
Maite: A gente ta no São Magnus, venham pra cá e a gente explica com calma.
Angelique: Ta a gente ta indo prai até daqui a pouco. - respondeu e desligou correndo.
Christian: O que aconteceu? Você disse operada.
Angelique: Sim, a Mai disse que a Any ta sendo operada, a gente precisa ir pro São Magnus.
Chris: Porra mais essa agora.
Angelique: Se arruma enquanto eu me troco e ai a gente vai pra lá.
Alfonso respirou fundo não aguentando mais aquela demora.
Marichello: Duas horas e meia de cirurgia e ninguém da noticia, será que ela ta bem?
Ray: Calma amor, se algo ruim tivesse acontecido já tinham avisado.
Angelique entrou desesperada na sala seguida de Christian.
- O que aconteceu com a Any?!
Derrick: Nossa gente onde vcs estavam?
Chris: Desculpem, e ai Poncho como que vc ta cara? - o abraçou.
Poncho: Desesperado, ninguém da noticia, não sei mais o que fazer. - suspirou.
Angelique: Calma, vai acabar tudo bem, desculpa termos demorado. - respondeu o abraçando.
O médico entrou na sala e parou encarando todos.
Marichello: Pelo amor de Deus doutor como ta a minha filha?
Anahí acordou se sentindo zonza e desorientada.
- Oi!
Virando o rosto ainda sonolenta ela esboçou um sorriso ao ver Alfonso.
- Oi de novo... Você cumpriu a promessa.
Poncho: Sim. - sorriu beijando a mão dela. - A cirurgia foi um sucesso meu amor, o coagulo foi totalmente drenado, vc só vai precisar fazer uns exames de rotina agora.
Any: Graças a Deus. - suspirou.
Poncho: O médico já fez uns exames de reflexo com vc, mas daqui a pouco ele volta aqui.
Any: Vai ficar comigo enquanto isso?
Poncho: Claro que sim. - beijou a mão dela e depois sua testa.
Anahí sorriu e fechou os olhos, quando estava quase caindo no sono o médico entrou pra avalia-la, graças a Deus estava tudo bem.
- Eu to com muito sono.
- Isso é normal por causa dos remédios e da anestesia, durma um pouco, eu volto depois, com licença. - sorriu e saiu.
Poncho acariciou a mão de Anahí e ela sorriu fechando os olhos, caindo no sono logo em seguida.
Dias depois...
Anahí estava mexendo no notebook quando a porta se abriu. Seu sorriso se desfez ao ver quem era.
- O que ta fazendo aqui?
Flávia: Aposto que eu era a última pessoa que vc imaginava ver né? Vim conversar com vc Anahí, aproveitei que sua mãe ta na cantina pra entrar, já que suas amigas e o Poncho não saem nunca de cima de vc.
Any: Vai embora.
Flávia: É assunto sério e do seu interesse, preciso da sua ajuda. - sentou na cama e Anahí se afastou se esquivando dela.
Any: Ajuda minha?
Flávia: Sim... Bom acho que uma semana é tempo suficiente pra vc se recuperar, então vou ser direta. - levantou mexendo nos cabelos. - Eu to grávida Anahí, to esperando um filho do Alfonso.
Any: Isso é piada né? - sorriu.
Flávia: Pro seu azar não. - sorriu pondo a mão na barriga.
Any: Mesmo que vc estivesse grávida, esse bebê pode ser de qualquer um dos 900 caras com quem vc se deitou e não do Poncho.
Flávia: Acontece que uma mãe sabe quem é o pai do seu filho e o pai do meu é o Poncho.
Any: Mentirosa! - respondeu cerrando os punhos com uma vontade louca de voar em cima dela.
Flávia: Olha Anahí problema é seu se acredita ou não, mas esse filho é do Poncho... Você como órfã de pai sabe o quanto é triste ficar sem o pai né? Pra quem vc da presente no dia dos pais? Quem vai entrar com vc na igreja se um dia se casar? - sorriu sendo irônica. - Você não deve gostar de passar por essas coisas, então não vai querer que essa criança passe pelo mesmo né? - a olhou séria. - Você sempre foi uma garotinha pro Alfonso, eu sou a mulher certa pra ele e se vc sair do caminho eu e ele vamos poder começar nossa família juntos. - sorriu.
Any: Sai do meu quarto! - apontou a porta.
Flávia: Pensa nisso ta?
Any: SAI DAQUI! - gritou jogando um vaso na direção dela que se esquivou e saiu fechando a porta. - Desgraçada. - chorou jogando os travesseiros no chão e socou o lençol.
Dulce chegou ao hospital com pressa e foi às pressas que ela atendeu ao celular.
- Oi detetive... Você tem novidades sobre o Leonardo?... Não, não claro que eu me encontro com vc sim, eu não vejo a hora de poder prender esse desgraçado... Ta, eu to no hospital saindo daqui te ligo e nos encontramos, até logo. - respondeu e desligou.
A porta do elevador se abriu e Dulce entrou. Leonardo saiu de trás da pilastra.
- Então vc pôs um detetive atrás de mim... Ah Dulce, quem mandou brincar com fogo, ta na hora de vc se queimar. - sorriu mesmo cheio de ódio.