Trust Me ✔

By PricaWenzel

115K 5.2K 470

O que é preciso fazer pra conquistar a confiança de uma pessoa à ponto dela te contar seus segredos? Você tem... More

Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 04
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Capítulo 08
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55 (Penúltimo)
Capítulo 56 (Último)
Epílogo
Agradecimentos!
Faça o Dowload da Web e Guarde-a pra Você!

Capítulo 22

1.8K 103 6
By PricaWenzel

Uma semana se passou e pra desespero da grande maioria Anahí havia piorado, os ferimentos não cicatrizavam e as chances dela não resistir ainda prevaleciam. A única coisa que servia como “distração” eram as perguntas freqüentes que os policiais faziam à todos tentando encontrar um ponto por onde pudessem começar uma investigação, mas Anahí não tinha inimigos que pudessem tentar contra sua vida. Pelo menos era o que todos achavam, exceto uma pessoa.

Dulce entrou na capela e viu que o irmão estava rezando, sem ser vista ela parou próxima à ele ouvindo sua oração e se emocionou com ela. Sem saber o que fazer ela oi até o quarto de Anahí, aliviada ao ver um policial na porta, graças ao pedido que fizera a Ray sempre havia um policial parado na porta do quarto de Anahí.

Dulce: Posso entrar um minuto, por favor.

O policial assentiu e Dulce entrou no quarto, suspirando sentou na cama encarando a amiga, sua fisionomia igual, apenas os machucados estavam diminuindo. Logo pareceria que ela estava apenas dormindo.

- Você precisa acordar logo... Meu irmão ta quase enlouquecendo, eu to quase ficando louca... Você me disse que eu não podia deixar o Leonardo vencer, então luta Any, acorda de uma vez... Olha eu prometo que se vc acordar eu... Eu faço a denuncia, eu conto pra policia o que houve, mas não me deixa fazer isso sozinha acorda, por favor. - cobriu o rosto com as mãos chorando.

- Se eu... Precisei quase morrer pra te ouvir dizer isso... Valeu à pena!

Dulce: Any! - a olhou pasma parando de chorar, um sorriso tomando conta de seus lábios.

Any: Oi! - sussurrou.

Dulce: Graças à Deus vc acordou, eu vou chamar o médico. - se levantou.

Any: Espera Dul! - suspirou.

Dulce: O que?

Any: Foi ele não foi... Eu lembro do carro acelerando... O freio não funcionava... E acho que o ouvi me ameaçando, dizendo que meu tempo aqui tinha acabado. - respondeu assustada.

Dulce: Você conseguia ouvir a gente? - sorriu.

Any: Acho que sim, mas... Não consigo me lembrar muito bem das coisas... Lembro de me pedirem pra acordar.

Dulce: E como pedimos, mas... Foi o Leonardo sim Any! - assentiu com os olhos marejados. - O que a gente vai fazer?

Any: Eu não sei! - suspirou e fechou os olhos.

Dulce: Não, não fala mais nada, eu vou chamar um médico, depois que vc estiver melhor a gente vê o que faz.

Any: Dulce eu acho que ele vai voltar.

Dulce: Pedi pro Ray e ele chamou os policiais, tem sempre um na porta do quarto... Aqui vc ta segura, Leonardo não vai se aproximar.

Any: Obrigada! - sorriu.

Dulce: Era o mínimo que eu podia fazer Any... Eu já volto. - saiu às pressas.

Ao sair do quarto trombou com uma enfermeira e agarrou o jaleco dela.

- A minha amiga acordou, ela acordou, chama o médico.

- Calma senhorita. - avisou a enfermeira.

Dulce a soltou e correu pra sala de espera, encontrando Ray e os amigos.

- A Any acordou!

Angell: O que?! - se levanto pasma.

Dulce: Ela acordou, ela vai ficar bem. - sorriu emocionada e deu as costas, ainda faltava alguém pra avisar.

Sem se importar que era uma capela, ela atravessou o corredor correndo.

- Poncho! Poncho!

Alfonso se levantou e antes que pudesse dizer alguma coisa Dulce o abraçou com tanta força que ele quase caiu.

- Any acordou!

Poncho: O que? - a soltou encarando-a pasmo.

Dulce: Ela acordou, falou comigo, ela vai ficar bem. - sorriu emocionada e o abraçou outra vez.

Poncho: Graças à Deus! - suspirou chorando e abraçou a irmã.

Anahí suspirou quando o médico se afastou e sorriu a olhando.

- Bem vinda de volta Anahí.

Any: Obrigada! - sorriu suspirando.

A porta do quarto se abriu e Joaquim entrou desesperado.

- Any!

Any: Oi! - sorriu.

- Vou deixar vc a sós, há outras pessoas querendo te ver, mais tarde conversamos. - sorriu e deu as costas.

Ao ficarem a sós Joaquim se aproximou e a abraçou com força.

- Oh amor, senti tanto sua falta, foi à pior semana da minha vida... Você ta bem?

Any: Uhum! - assentiu sorrindo.

Joaquim sorriu não acreditando que ela estava acordada e a beijou apaixonado.

A porta se abriu e Poncho entrou, o sorriso em seus lábios se desfez ao ver Anahí aos beijos com Joaquim.

Joaquim: Senti tanto a sua falta amor. - sussurrou a beijando de novo.

Contendo as lágrimas Poncho fechou a porta e saiu sem ser notado.

Dulce estranhou ao vê-lo no corredor e suspirou quando minutos depois Joaquim saiu do quarto.

- Se alguém mais quiser entrar pra vê-la.

Angel: Eu vou! - sorriu ficando de pé.

Minutos depois Poncho chegou em casa e encontrou o pai no escritório.

- Posso falar com vc?

Ray: Claro que surpresa te ver aqui essa hora, que cara é essa? Alguma coisa com a Anahí? Ela piorou?

Poncho: Posso perguntar uma coisa?

Miguel: Claro filho, o que foi?

Poncho: Ainda da tempo de ir pra São Paulo no seu lugar?

Miguel: O que? Você quer ir pra São Paulo?

Poncho: Quero! - assentiu e seus olhos ficaram marejados.

Miguel: Por quê?... Alfonso o que houve pra vc mudar de idéia assim?

Poncho: A Anahí acordou do coma e... Eu vi ela e o Joaquim juntos... Ela ta feliz com ele pai... Eu acho que não adianta eu lutar contra, eu perdi ela. - deu de ombros e respirou fundo enxugando o rosto.

Miguel: Por isso vc quer se afastar?

Poncho: Sim... Eu vou passar um tempo em São Paulo, uns três meses.

Miguel: Por que tudo isso?

Poncho: Pra dar um tempo aqui e ver como andam as coisas por lá nos primeiros meses... Talvez longe dela, sem vê-la com o Joaquim eu sofra menos e consiga esquecê-la e assim ela fica numa boa aqui com ele.

Miguel: Filho vc acha mesmo que isso é o certo a fazer?

Poncho: Acho... E qualquer ajuda que vc precisar, vc pode contar comigo... Eu só preciso me afastar um pouco e acho que outra capital, outro pais, outra cultura podem ajudar... Tudo bem pra vc?

Miguel: Tudo bem, eu vou avisar que vc é quem vai, mas não vou falar nada sobre o seu tempo por lá, assim se algo acontecer e vc quiser voltar antes tudo bem.

Poncho: Ok, mas... Eu não vou mudar de idéia pai... Eu sei que vai ser bom pra mim em vários sentidos ficar uns meses em São Paulo.

Dulce: O que? - entrou no escritório pasma. - Você disse que não queria ir pra São Paulo e agora quer ficar uns meses por lá? Você não pode fazer isso Poncho.

Poncho: Já decidi Dulce.

Dulce: Mas depois de tudo o que vc passou essa semana, Poncho se a Any soubesse...

Poncho: Anahí ta bem com o Joaquim e já deixou claro que quer ficar com ele, eu já resolvi vou pra São Paulo e por favor, fique na sua e não se meta no assunto, com licença. - respondeu decidido e saiu.

Dulce: Pai... Ele não pode ir.

Miguel deu de ombros sem saber o que fazer.

Dulce: Vou atrás dele. - respondeu e subiu as escadas às pressas. - É por causa da promessa não é?

Poncho: Dulce já falei pra não se meter.

Dulce: Eu escutei alguns dias vc prometendo que se a Any se salvasse vc deixaria ela ser feliz com quem quisesse e hoje vc tava prometendo a mesma coisa, é por isso que vc quer ir né?

Poncho: Dulce hoje eu tive a prova de que Anahí esta bem com o Joaquim, eu quero ir embora tanto pra ficar longe de tudo isso quanto pra deixá-la ser feliz, como eu prometi que faria se ela acordasse.

Dulce: Mas... Poncho ela ama vc, eu sei que ama.

Poncho: Por favor, eu pedi pra não interferir... Eu já decidi, eu vou embora.

Dulce: Você é um teimoso e tem péssimas idéias, eu espero que não se arrependa disso. - respondeu seca.

Anahí se assustou quando Leonardo entrou no quarto e sorriu a olhando.

- Olá Anahí!

Any: Como vc tem coragem de vir aqui depois do que me fez... Eu sei que foi vc.

Leonardo: Foi e se não quer que eu termine o serviço vai me dizer agora onde esta a fita com a gravação que vc e Dulce fizeram.

Any: Foi destruída no acidente que vc me provocou imbecil. - cuspiu as palavras cheia de ódio.

Leonardo: Não acredito em vc. - respondeu a encarando. - Você escondeu a fita e quero que me diga onde enfiou.

Any: Acha que se ela estivesse escondido eu já não tinha entregue pra polícia?!... Eles ficariam interessados e acreditariam em mim e na Dulce se acusássemos vc do acidente.

Leonardo: Se vc e a Dulce armarem qualquer coisa contra mim... Eu mato vcs.

Any: Não vamos armar nada... Você venceu ok? Eu não tenho provas contra vc e agora Dulce tem mais medo e vergonha do que antes de te denunciar... Você podia nos fazer o favor de ir embora daqui pra sempre.

Leonardo: Vou acompanhar meus pais até a capital, mas eu vou voltar Anahí e se vc e a Dulce aprontarem algo, já sabem do que eu sou capaz... Você deu sorte dessa vez, mas não terá na próxima, ta avisada. - apontou o dedo pra ela e deu as costas.

Anahí deu um murro na cama ao ficar sozinha, a raiva era tanta que ela não sentiu dor alguma.

À noite Ucker e Dulce sentaram à mesa após pegarem as casquinhas com sorvete.

Ucker: Então Poncho vai pra São Paulo?

Dulce: Sim o teimoso resolveu ir e deixar tudo aqui.

Ucker: Então ele desistiu da Any?!

Dulce: Não sei se desistiu... O problema é que quando ele foi entrar no quarto pra ver a Any ele a viu com o Joaquim e meu irmão já tinha prometido deixar ela em paz se ela acordasse do coma.

Ucker: Entendi... Bom amor, acho que eu faria o mesmo que ele. - deu de ombros.

Dulce: Mas eu ainda tinha esperanças de ver os dois juntos.

Ucker: Talvez ainda fiquem juntos, quem sabe com o Poncho longe a Any sinta falta dele, perceba que o ama e quando ele voltar eles façam as pazes.

Dulce: Sei lá sabe, eles parecem aqueles casais de novela que se amam, mas que por nada conseguem ficar juntos?... Eu tenho certeza que se a Any soubesse o jeito que ele ficou essa semana, que ele sacrificou essa viajem por causa dela e agora quer ir por causa dela, ela ia ver que ele ama realmente ela e ia voltar pra ele.

Ucker: Mas vc não vai contar nada né?

Dulce: Por enquanto que ela esta no hospital não, mas depois... Quem sabe?!... Talvez sabendo de tudo ela se entenda com o meu irmão e ele só fique em São Paulo as duas semanas necessárias.

Ucker: Ok, mas mudando de assunto me fala de vc, seu pa disse que andou tendo pesadelos essa semana, deve ter sido por causa da Any né?

Dulce: Sim, mas não aconteceu de novo, foi um desses dias ai, só uma vez. - sorriu disfarçando e tomou mia suma colherada do sorvete.

Ucker: Que bom, mas se tiver esses sonhos de novo me conta ta?

Dulce: Pode deixar. - sorriu assentindo e o beijou.

Na manhã seguinte Miguel encarou Poncho enquanto este tomava café.

- Você tem certeza que quer fazer isso?

Poncho assentiu e ficou de pé limpando a boca com o guardanapo.

- Eu vou dar uma saída, mas não demoro. - Miguel assentiu.

Minutos depois Poncho estacionou o carro em frente à casa de Anahí. Tocou a campainha e ouviu Marichello gritar pra que entrasse.

- Marichello, sou eu o Poncho! - avisou abrindo a porta.

Marichello: Ah querido venha aqui, estou na biblioteca.

Poncho obedeceu e sorriu ao ver Marichello em torno de uma mesa cheia de papéis isso sem contar a pilha de papéis picados no chão.

- O que vc ta fazendo?

Marichello: Organizando algumas coisas. - sorriu de volta. - Tem muito papel velho aqui, meu e do Ray e ele me deu carta branca pra mexer. - sorriu dando de ombros.

Poncho riu e cruzou os braços.

Marichello: Que bom te ver por aqui.

Poncho: Na verdade é coisa rápida, eu vim me despedir porque vou pra São Paulo e não sei mais se vou te ver, queria falar com o Ray...

Marichello: Ele esta no hospital com a Anahí. - revirou os olhos e Poncho fingiu não se incomodar. - Ai que falta de educação a minha eu vou pegar um suco pra gente.

Poncho: Não obrigado. - sorriu.

Marichello: Nada disso faço questão. - insistiu.

Poncho: Marichello...

Marichello: Eu já volto, espera ai. - sorriu e deu as costas.

Poncho olhou a pilha de papéis e algumas folhas caíram no chão, ao pegá-la, ele viu um envelope branco, na frente escrito: “Anahí”.

- Parece a letra do pai da Any?! Será que ela viu isso? - franziu o cenho.

Marichello: Eu trouxe suco de maracujá espero que goste Poncho. - ouviu ela se aproximar.

Poncho escondeu o envelope no bolso da calça e voltou-se pra Marichello quando ela entrou na biblioteca.

- Esta ótimo! - sorriu.

Marichello: Mas então, vc tava me dizendo que ia pra São Paulo,que vai fazer lá?!

Poncho sorriu tomando um gole de suco e explicou o motivo da viagem, a cartão em seu bolso parecia queimá-lo de tão ansioso que ele estava pra entregá-lo à Anahí.

Dulce saiu do quarto e ao passar pelo quarto do irmão parou pasma ao ver todas as roupas dele em cima da cama e duas malas abertas.

- PAIÊ! - gritou descendo as escadas correndo. - Por que o quarto do Poncho ta daquele jeito?

Miguel: Porque seu irmão resolveu adiar a viajem, ele vai embarcar hoje à noite pra São Paulo.

Dulce: Mas por quê?!

Miguel: Ele resolveu ir antes... Foi só o que me disse e não consegui fazê-lo mudar de idéia.

Dulce: E cadê ele? - cruzou os braços.

Miguel: Saiu, mas não me disse pra onde.

Dulce: Maravilha. - bufou cheia de ironias.

Anahí mudou os canais de t.v. entediada. Fechando os olhos ela tentou dormir, a única coisa que fazia o tempo passar além da visita dos amigos. Porém, a imagem de Poncho voltou à sua cabeça e ela abriu os olhos.

- Por que vc não veio me ver Poncho?! - sussurrou sentindo um aperto no coração.

Todos os amigos disseram que Poncho havia ficado preocupado com seu estado de coma, mas ninguém soube explicar porque ele não viera vê-la e a única pessoa que sabia, Dulce, fugira do assunto na tarde anterior e não voltara até agora.

A porta se abriu e Anahí se surpreendeu ao ver Poncho. Ao vê-la ele ficou sério e se aproximou sem jeito.

- Oi!

Any: Oi! - sorriu sentindo que o coração ia sair pela boca.

Poncho: Você ta bem?! - perguntou se contendo pra não tocar nela.

Any: Uhum e vc?!

Poncho: Também... Eu vim te trazer uma coisa, só não sei se é boa ou ruim. - deu de ombros e tirou o envelope do bolso.

Anahí pegou o envelope da mão dele e os sentiram como se uma corrente elétrica tivesse passado por eles, constrangidos ficaram se encarando. Anahí foi a primeira a romper o contato encarando o envelope.

- É a letra do meu pai, ta no meu nome.

Poncho: Acho que é uma carta dele pra vc. - respondeu a encarando.

Anahí abriu o envelope afoita e se emocionou ao desdobrar o papel e reconhecer a letra do pai ali.

Filha...

Eu não sei por onde começar essa carta, porque se você a estiver lendo eu não estou mais ai com você.

Primeiramente eu peço que me perdoe pelo que eu fiz, nenhuma filha ou filho merece uma atitude dessas do pai. O problema é que eu não me acho mais bom em nada, eu me sinto um fracassado, tenho vergonha de mim mesmo e não quero que sinta vergonha de mim filha.

 

Anahí respirou fundo enxugando o rosto com uma das mãos. Poncho apertou a mão dela, aquilo era uma carta de despedida e ele começava a se arrepender de tê-la levado até lá. Respirando fundo Anahí continuou a ler em voz alta.

 

Há algum tempo eu desconfio que sua mãe esta me traindo, mas não consigo me livrar dela, desse casamento, do que ela faz comigo, talvez não nos separamos por você ou pelo amor que eu sinto por ela. Ou talvez ambas as coisas.

Mas se as minhas suspeitas estiverem corretas eu não sei se vou suportar, eu quero, mas tenho medo de descobrir, de confirmar uma coisa que eu sei que é real... Por isso estou escrevendo essa carta pra pedir seu perdão, pra implorar que não me odeie.

Você foi a melhor coisa que eu fiz nesse mundo e agora eu sei que você É MINHA FILHA!

 

Anahí largou a carta e cobriu o rosto com as duas mãos. Poncho pegou a carta e continuou lendo sabendo que ela não conseguiria.

Eu fiz um teste de DNA há pouco tempo, escondido de você e de todos, Marichello já deu a entender que eu posso não ser seu pai, mas agora eu sei que é. Eu sempre soube que você não parecia apenas comigo, mas que tinha meu sangue também e agora nós temos certeza. Esse é o motivo principal da carta, eu não quero que sua mãe te faça acreditar que você chamou a vida toda a pessoa errada de pai. Você é minha filha sim Any e eu quero que guarde com vc todos os momentos bons que passamos juntos, todas as aulas de piano, as conversas, as brincadeiras e que se um dia conseguir, me perdoe pelo que eu fiz.

Eu te amo e de onde estiver vou cuidar de você pra que seja feliz.

 

Beijos do seu pai.

Continue Reading

You'll Also Like

1.5K 74 17
Essa história , começa de uma maneira mais improvável possivel , Millie Bobby Brown , uma mulher de 24 anos , ela e arquiteta e desing de interiores...
232K 11.2K 62
• Onde Luíza Wiser acaba se envolvendo com os jogadores do seu time do coração. • Onde Richard Ríos se apaixona pela menina que acabou esbarrando e...
265K 39.3K 73
Eu fui o arqueira, eu fui a presa Gritando, quem poderia me deixar, querido Mas quem poderia ficar? (Eu vejo através de mim, vejo através de mim) Por...
8.3K 876 10
Traduzida Peter conhece Morgan enquanto visita um Tony em coma no hospital. Ela continua insistindo que ele é seu irmão e ele não sabe como dizer a e...