Trust Me ✔

By PricaWenzel

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O que é preciso fazer pra conquistar a confiança de uma pessoa à ponto dela te contar seus segredos? Você tem... More

Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 04
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 08
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55 (Penúltimo)
Capítulo 56 (Último)
Epílogo
Agradecimentos!
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Capítulo 07

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By PricaWenzel

Anahí acordou sentindo a cabeça pesar e um tanto sonolenta. Assustou-se ao ver Poncho dormindo todo torto na cadeira.


- Poncho! - sussurrou, mas ele nem se mexeu.

Anahí sorriu e com dificuldade sentou na cama e se aproximou tocando o rosto dele. Poncho acordou num sobressalto assustando-a.

- Desculpa!

Poncho: Acha Any, tudo bem... Como vc ta?

Any: Acho que melhor impossível. - sorriu fascinada. - Você dormiu aqui?

Poncho: Uhum! - assentiu passando a mão no rosto.

Any: Por quê?

Poncho: Era o minimo que eu podia fazer depois do que fez pela minha irmã... Meu pai ficou com ela, então...

Any: Obrigada! - sorriu.

Poncho: Você chamou por mim a noite. - sorriu com carinho.

Any: Chamei?! - perguntou sentindo o rosto queimar.

Poncho: Uhum! - assentiu. - Por que esta envergonhada?

Any: Nada! - sorriu sem graça.

A porta se abriu e o padrasto de Anahí entrou.

- Ray... Ué, Marichello não veio com vc?

Ray: Ela ta ocupada fazendo uma coisa. - respondeu sem jeito.

Any: Fazendo o que?! - perguntou séria.

Poncho: Bom, vou deixar vcs a sós, que bom que veio Ray.

Ray: Eu só vi o recado no celular hoje quando acordei.

Any: Poncho fica! - pediu segurando seu braço e o puxou fazendo-o sentar.

Poncho: Por que Marichello não veio? - suspirou se sentando.

Ray: Any eu juro que tentei impedir sua mãe, mas... Não consegui!

Any: Do que ta falando?

Ray: Sei que é uma péssima hora pra te falar isso, mas... Sua mãe vendeu o piano que era do seu pai.

Any: Ela fez o que?

Poncho: O piano? Mas por quê?

Any: Porque ela é uma bruxa claro... Ray pra quem ela vendeu?

Ray: Ela não quis me dizer o nome, mas Any a gente vai dar um jeito nisso.

Any: Aquela filha da mãe me paga. - respondeu afastando o edredom.

Poncho: Any ta louca, vc não pode levantar. - a impediu.

Ray: Ele tem razão, eu vou falar com a sua mãe e daremos um jeito de anular a compra.

Any: Ela não tinha o direito de fazer isso. - esbravejou chorando.

Poncho: Calma Any, não fica nervosa assim.

Ray: Eu vou chamar um medico, achei que seria pior vc chegar em casa e não ver o piano, droga não devia ter falado nada. - saiu.

Any: Me ajuda a levantar Poncho, eu esgano ela, mas ela não vende o piano do meu pai.

Poncho: Any vc não pode fazer nada, calma.

Any: É o piano do meu pai, Poncho é a única coisa que eu tenho dele, o resto ela se livrou. - soluçou.

Poncho: Olha pra mim, calma, fica calma, nervosa assim vc não vai conseguir fazer nada. - segurou seu rosto enxugando-o.

Any: Eu não vou perdoar ela se ela não devolver o piano... Ela vai se arrepender disso, eu juro. - socou a cama.

Poncho: Calma, eu prometo que eu te ajudo, não fica assim. - a abraçou.

Anahí o abraçou com força, se pudesse levantaria daquela cama com o pé enfaixado mesmo e só sossegaria quando recuperasse o piano.

Dulce ergueu os olhos da t.v. quando a porta se abriu e sentiu o rosto pegar fogo ao ver Ucker.

- Oi!

Dulce: Oi. - sorriu sem graça.

Ucker: Como vc ta?

Dulce: Bem! - sorriu.

Ucker: Que bom, vc esta mais corada hoje. - sorriu.

Dulce: Obrigada! - sorriu sem graça.

Ucker: Seu pai ta na cantina, posso te fazer companhia enquanto ele não volta?

Dulce: Pode, claro. - sorriu assentindo.

Anahí tomou o copo d’água e respirou fundo ainda chorando.

Poncho: Que bom que seu padrasto me deixou aqui com vc, esta melhor?

Any: Sim, mas isso não fica assim, ela vai me pagar... Todo mundo vai saber a bruxa que ela é.

Poncho: Any não diz isso da Marichello, foi errado isso que ela fez, mas ela é sua mãe.

Any: Ela ta fazendo isso pra se livrar de tudo que lembra o meu pai e do que ela fez pra ele.

Poncho: Por que ta dizendo isso, não te entendo quando fala assim. - a olhou confuso.

Any: Porque ela é culpada pela morte do meu pai Poncho. - o encarou chorando.

Poncho: Mas foi um assalto, o que ela podia fazer, porque vc a culpa desse jeito?

Any: Porque não foi assalto coisa alguma... Foi suicídio! - esbravejou chorando.

Poncho: O que? - a olhou em choque.

Any: Meu pai se matou por culpa dela! - declarou chorando.

Ucker olhou a t.v. e encarou Dulce.

- Esse filme é legal né?

Dulce: Sim... Você também gosta da história?

Ucker: Sim!... Mas também acho os efeitos especiais muito bons. - sorriu.

Dulce: É verdade... Ele foi indicado ao Oscar não foi?

Ucker: Sim, três vezes. - sorriu. - Bom saber que vc gosta desse tipo de filme, mais um assunto pra conversarmos.

Dulce: Não sou uma pessoa dificil de agradar. - deu de ombros.

Ucker: Não... Mas eu acho. - respondeu a encarando sério.

Dulce: Nesse sentido é diferente. - respondeu abaixando a cabeça sentindo o rosto pegar fogo.

Ucker: Desculpa! - pediu sem jeito.

Dulce: Tudo bem. - respondeu sem graça.

Ucker: Mas e ai? Ansiosa pra voltar pra casa? - sorriu mudando de assunto e quebrando o clima.

Dulce: Sim, não curto muio hospitais. - sorriu.

Ucker: Não é o lugar mais agradavel pra ficar. - sorriu.

Dulce: Uhum! - concordou sorrindo.

Ucker devolveu o sorriso e começou a puxar assunto sobre coisas banais como as músicas preferidas de Dulce, o que gostava de fazer, tudo pra tentar se aproximar daquela garota e assim conhecê-la e conquistar sua confiança.

Anahí terminou de tomar a água e encarou Poncho.

- Esta mais calma?

Anahí assentiu colocando o copo na mesinha ao lado da cama.

Poncho: Então me explica... Por que disse que seu pai se matou por culpa da sua mãe?

Any: Eu tava no escritório, tocando piano quando as brigas começaram... Meu pai acusava a minha mãe de alguma coisa e ela retrucava,
nunca tinha visto uma briga tão feia entre eles... Foi quando ela se revoltou... E confessou! - abaixou a cabeça.

Poncho: Confessou o que?

Any: Eu tava na escada quando a ouvi claramente dizer: “Eu me casei com vc por conforto, nunca te amei... O homem com quem vc me viu hoje não foi o primeiro, teve outros... Muitos outros!... Quer que eu confesse, eu confesso... Trai vc a vida toda! - enxugou o rosto e obrigou-se a continuar. - Na hora os olhos do meu pai marejaram e ele perguntou: E a Anahí?... Ela é sua, mas se não acreditar problema é seu, retrucou minha mãe... Ela o olhou de cima, como se ela se orgulhasse do que tinha feito e saiu, meu pai entrou no escritório e eu fiquei na escada, antes que eu pensasse em algo, ouvi o tiro... Desci correndo com a minha mãe e quando entramos no escritório...

Poncho: Ele havia atirado na própria cabeça e vcs nao puderam fazer nada? - completou espantado.

Anahí assentiu.

- Eu gritei com ele, o chacoalhei, bati no peito dele, mas nada... Ele já tava morto... Marichello ficou com vergonha e resolveu bolar uma história de assalto, na hora concordei e depois era tarde demais pra desmentir pra todo mundo, era minha palavra contra a dela... Mas os policiais, os médicos que nos atenderam sabem a verdade, Marichello comprou o silêncio deles.

Poncho: Eu acredito em vc e agora te entendo, agora sei porque vc não se da com sua mãe e porque disse que não queria que eu sofresse com a perda da Dulce, vc sabia o que eu ia passar, que eu ia me culpar como eu sei que vc se culpa.

Any: Se eu tivesse descido logo, se ele tivesse me visto talvez bastasse pra ele querer viver... Meu pai dedicou a vida dele pra mim e pra ela e ela acabou com ele, eu não fui o suficiente pra ele decidir não apertar o gatilho.

Poncho: Any...

Any: Eu acho que ele morreu achando que eu não era sua filha, mas eu sou, eu fiz o teste pra dar essa certeza a nós dois.

Poncho: Any não precisa de teste de DNA pra saber que vc é filha do seu pai sim, não é só a semelhança física que diz isso, vc tem a determinação dele, a alegria de viver, a bondade, a cor dos olhos, do cabelo, a paixão pedlo piano, acredite em mim seu pai sabia que vc era filha dele, ele morreu sabendo disso, eu tenho certeza.

Any: Sabe qual foi a ultima coisa que ele me disse?... Você é uma pianista e tanto filha, é a melhor coisa que eu fiz nessa vida.

Poncho: Tenho certeza que ele não mudou de idéia. - acariciou seu rosto. - E eu concordo com ele.

Anahí o encarou parando de chorar e tentando entender o significado daquela frase.

Poncho afastou os cabelos dela do rosto e aproximou o rosto do dela ficando tão próximos que um sentia a respiração do outro. Anahí fechou os olhos querendo mais do que tudo que ele a beijasse.

Poncho fechou os olhos e segurou o rosto de Anahí entre as mãos prestes a beijá-la.

A porta se abriu e os dois se afastaram rapidamente quando Ray entrou.

- Any esta mais calma? Eu consegui falar com o médico e ele esta vindo... Também falei com

Marichello e descobri pra onde foi seu piano.

Any: Valeu Ray! - assentiu.

O celular dele tocou e ele se afastou falando ao telefone.

Poncho: Any ele sabe? - sussurrou.

Any: Não... Pode me chamar de egoista, mas... Ele me trata como meu pai as vezes e eu tenho pena de dizer a verdade, ele também ama a Marichello.

Poncho: Entendo, mas eu acho que ele tem que saber. - respondeu sério e ela assentiu.

Any: Poncho me responde uma coisa... Se Ray não tivesse entrado vc...

Poncho: Eu vou ver a Dulce, depois a gente conversa, ainda quero falar solbre o que me contou, até logo Any. - forçou um sorriso e se levantou cumprimentando Ray que acenou ainda no telefone.

Any afundou na cama e fechou os olhos, estava ficando louca ou Poncho quase a beijara?

Dulce ficou séria e parou de rir quando a porta se abriu e Maite entrou.

-Oi, Dulce como esta?

Dulce: Bem Mai e vc?

Maite: Bem... Podemos conversar a sós? - sorriu e encarou Ucker.

Ucker: Tudo bem vou parar de monopolizar a paciente, até mais Dulce. - sorriu acenando.

Dulce: Até. - respondeu forçando um sorriso.

Ucker cumprimentou Maite e saiu fechando a porta deixando as duas sozinhas.

Maite: Que susto né? - sorriu se sentando.

Dulce: Sim, me desculpe pelo transtorno. - pediu sem jeito.

Maite: Imagina, amigos são pra isso... E parece que vc conquistou o Don Juan do grupo - sorriu.

Dulce: Ucker é só m amigo não esta interessado em mim. - respondeu sem jeito.

Maite: Achei que o motivo de ter se perdido foi porque ele te beijou e vc se assustou... Sabe, quando uma pessoa beija outra é porque tem interesse nela e não vejo porque Ucker não se interessaria por vc.

Dulce: Eu sei que ele já ficou com várias meninas.

Maite: Isso não o impede de se interessar por uma só e ela ser vc. - sorriu.

Dulce: Acho difícil.

Maite: Ele gostar de vc? - Dulce assentiu. - Por quê?

Dulce: Porque não sou interessante, há outras por ai que são mais. - deu de ombros.

Maite: Dulce vc já gostou de alguém? Tipo se apaixonar?

Dulce: Já gostei, mas me apaixonar pra valer acho que nunca por quê?

Maite: Porque se vc já tivesse amado entenderia que simplesmente amamos outra pessoa sem ver defeitos ou ficar fazendo comparações, se vc e Ucker se apaixonassem iriam querer apenas um ao outro sem se importar com defeitos, isso é o bonito do amor. - sorriu.

Dulce: Tomara que um dia eu me apaixone assim também. - respondeu sem graça.

Minutos depois Maite saiu do quarto e encontrou Poncho no corredor.

- Falou com ela?

Maite: Sim, mas não do suicídio, acho cedo pra isso, mas consegui perceber algumas coisas.

Poncho: Que coisas?

Maite: Sua irmã se auto-menospreza, não se acha bonita, atraente, tem auto-estima muito baixa além de ser insegura.

Poncho: Parece que vc ta falando de outra pessoa, a garota que Dulce era há quase 04 meses era o oposto... Segura de si, forte, cheia de amigos, popular... Não era como vc esta vendo agora.

Maite: Então minhas suspeitas estão certas... Algo provocou o suicídio e a mudança de comportamento, aos poucos eu vou conversar com a Dulce e tentá-la fazer se abrir, quem sabe descobrimos onde tudo isso começou.

Poncho: Tomara e obrigado por ter vindo Mai.

Maite: De nada, eu preciso ir agora, mas eu vou voltar a conversar com ela e tentar te ajudar.

Poncho: Obrigado! - sorriu.

Maite: De nada... Até logo. - sorriu o cumprimentando e entrou no elevador.

Ucker e Miguel se aproximaram logo em seguida.

Miguel: Como esta sua irmã?

Poncho: Bem!

Miguel: Vou avisá-la pra preparar as coisas, daqui a pouco o médico vira dar a alta, com licença. - sorriu se retirando.

Ucker: Que cara é essa? - o olhou pensativo

Poncho: Preciso de um conselho.

Ucker: Pode falar.

Poncho: Agora pouco, não sei o que me deu, ou me passou pela cabeça, mas... Quase que eu beijei a Anahí!

Ucker: Que? Não acredito nisso. - sorriu embasbacado.

Poncho: Nem eu to acreditando, eu não sei o que me deu. - suspirou.

Ucker: Talvez tenha agido por gratidão. - deu de ombros. - Por tudo o que ela andou fazendo pela Dulce.

Poncho: Também pensei nisso. - deu de ombros.

Ucker: Só toma cuidado Poncho pra não misturar as coisas.

Poncho: O que quer dizer com isso?

Ucker: Você entendeu... Não confunda gratidão com amor, porque Anahí sim é apaixonada por vc e vc pode dar esperanças à ela se o que quase aconteceu hoje se repetir. - avisou sério.

Poncho: Você acha mesmo que a Any é apaixonada por mim?

Ucker: Tenho certeza, agora é vc quem precisa saber o que sente por ela... Quando vc quase a beijou, o que sentiu?

Poncho: Eu não sei explicar, ela estava chorando, estava mal e... Não sei senti uma ternura por ela, vontade de cuidar dela.

Ucker: E somado ao fato de vc já estar agradecido pelo que ela fez a Dulce, vc quis beijá-la.

Poncho: Acho que foi isso! - refletiu. - É Ucker vc tem razão, eu quis beijar a Anahí por gratidão, só isso. - afirmou inseguro.

Ucker: Só por isso mesmo? Você não parece muito seguro! - observou.

Poncho: Que?... Não, é claro que foi só por isso, por que mais seria? Anahí e eu nunca daríamos certo juntos... Eu gosto de pessoas que são sensatas, maduras, adultas, que tem objetivos, que gostam de coisas exatas, comandam a própria vida... E Anahí não é assim.

Ucker: Realmente, vc acabou de descrever a Flávia... Será que vc ta com ela pra poder ter o controle das coisas ou por amor à ela?

Poncho: Ué pelas duas coisas, é claro.

Ucker: Não parece... Você sempre foi o tipo de cara sensato, maduro e responsável, nunca gostou de coisas complexas, de deixar tudo fluir naturalmente, de perder o controle das coisas, de não saber o que fazer... Acho que por isso vc saiu daqui, mudou pro México e esta namorando uma mulher mais velha... Pra poder ter o controle das coisas, vc não esta apaixonado pela Flávia, vc ta com ela pela segurança que ela te da.

Poncho: Quer parar de ficar me analisando? Parece a Maite falando assim.

Ucker: Eu não preciso de um diploma de psicologia pra entender vc, eu te conheço a vida toda. - sorriu.

Poncho o encarou sem saber o que responder. Miguel apareceu em seguida com Dulce, fazendo o assunto morrer.

Dulce: Antes de irmos, eu posso ver a Any?

Miguel: Claro filha.

Dulce: Ucker, vc vem comigo? - o olhou sem jeito.

Ucker: Claro, claro. - assentiu sorrindo.

Dulce se apoiou em Ucker e os dois caminharam sumindo de vista.

Miguel: Você ta bem?

Poncho: Ahn?... To, to sim! - assentiu sem muita convicção.

Dulce: Então vc vai receber alta hoje mesmo? - sorriu.

Any: Sim... Não posso mais ficar aqui. - respondeu séria. - Acredita que a bruxa da minha mãe vendeu meu piano?

Ucker: Por que será que ela fez isso?

Any: Pra se livrar da última coisa que lembra meu pai. - respondeu cheia de ódio.

Dulce: Você sabe pra quem ela vendeu?

Any: Sim e vou atrás dele assim que sair daqui. - respondeu decidida.

Maite sentou no banco do shopping junto com Angelique.

- Mas me conta por que Poncho pediu pra vc conversar com a Dulce.

Maite: Ah ele queria que eu conversasse com ela e tentasse entender porque ela anda tão retraída a ponto de fugir por causa de um beijo.

Angelique: Hum entendi. - respondeu mexendo na bolsa.

Maite: Por onde vamos começar a andar? - sorriu olhando em volta.

Viu Christian se aproximando com uma garota, os dois se mãos dadas.

Maite: Hei, é o Chris ali? - apontou.

Angell: Não acredito! - exclamou ao vê-lo beijando outra garota.

Maite: Vocês estão ficando ainda, por que ele ta com aquela menina? - perguntou confusa.

Angell: Porque a partir de agora não estamos mais ficando. - declarou derrotada.

Maite: Angell...

Angell: Vamos embora? Eu perdi a vontade de passear. - se levantou.

Maite: Hei, espera ai. - foi atrás dela. - Angell vc tem que conversar com ele, isso ta errado.

Angell: Mai eu to bem, na boa, só quero ir embora. - respondeu segurando o choro.

Maite: Ta bem então, vamos. - assentiu dando-se por vencida.

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