Trust Me ✔

Por PricaWenzel

115K 5.2K 470

O que é preciso fazer pra conquistar a confiança de uma pessoa à ponto dela te contar seus segredos? Você tem... Más

Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 04
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Capítulo 08
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55 (Penúltimo)
Capítulo 56 (Último)
Epílogo
Agradecimentos!
Faça o Dowload da Web e Guarde-a pra Você!

Capítulo 03

1.8K 120 4
Por PricaWenzel

Na manhã seguinte Dulce desceu as escadas e se juntou à Poncho e Miguel na mesa.

- Bom dia filha!

Dulce: Bom dia! - sorriu.

Poncho: Dormiu bem na sua primeira noite aqui? - sorriu.

Dulce: Uhum... Poncho posso te pedir um favor?

Poncho: Claro!

Dulce: Pode me levar na casa da Anahí?... É que ontem ela foi super gentil comigo desde o momento em que cheguei e talvez a gente vadar uma volta depois pela cidade. - sorriu dando de ombros.

Miguel: Que ótimo, filha.

Poncho: Se quer dar uma volta eu posso te levar.

Dulce: Ah vc tem sua namorada, não quero ficar de vela... Você me leva na casa dela depois que acabarmos de comer?

Poncho: Ta! - assentiu.

Minutos depois Poncho desceu colocando a carteira no bolso.

- Pai, a Flávia ainda ta dormindo, vc avisa ela que eu e Dulce saímos? Eu não vou demorar e ela disse que tinha algumas coisas do trabalho pra resolver.

Miguel: Ok! - assentiu terminando de arrumar a cozinha.

Dulce: Tchau pai.

Miguel: Divirtam-se. - sorriu acenando.

Marichello abriu a porta de casa e sorriu ao ver Alfonso.

- Oi querido! - sorriu o abraçando.

Poncho: Como esta Marichello? - sorriu.

Marichello: Bem e essa moça bonita?

Poncho: É a Dulce, minha irmã, ela é a mãe da Any.

Dulce: Como esta senhora?

Marichello: Bem querida e vc como esta grande, bonita. - sorriu.

Dulce: Obrigada! - sorriu um tanto sem graça. - Any esta ai?

Marichello: Lá em cima, podem subir! - sorriu.

Dulce assentiu e subiram as escadas, chegaramao escritório e viram a porta aberta.

- Any?!

Any: Dulce, Poncho! - sorriu indo até eles e o abraçou com força.

Poncho: Oi! - sorriu e a olhou vestindo uma blusinha de alcinha e saia.

Any: Tudo bem Dulce?

Dulce: Sim! - assentiu.

Poncho: Bom fiquem ai conversando, eu já volto. - sorriu e desceu.

Any suspirou e Dulce encarou o escritório reparando no piano de cauda no centro da sala.

- Você toca?

Any: Sim... Foi meu pai quem me ensinou, ele era professor de piano e fazia apresentações também. - sorriu emocionada.

Dulce: Posso te pedir pra tocar alguma coisa? Eu acho lindo piano, mas... Não me vem nenhuma música na cabeça agora.

Any: Claro, eu toco... Vou tocar a primeira música que aprendi e acho que vc conhece. - sorriu e puxou uma cadeira.

Dulce sentou ao lado dela. Anahí ergueu a tampa do piano, tirou o protetor das teclas e respirou fundo. Seus dedos começaram a dedilhar sobre as notas e a música The Portrait do filme Titanic invadiu a sala.

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=DKScIzz7kYk

Dulce apoiou os cotovelos na perna e sorriu reconhecendo música e admirando Anahí tocar.

Poncho colocou o copo de suco na mesa reconhecendo a música.

- Ela ta tocando The Portrait?

Marichello: Parece que sim! - deu de ombros.

Poncho: Mas ela não toca essa música desde o enterro do pai... Com licença. - estranhou e subiu as escadas.

Concentrada e absorta em lembranças Anahí não reparou quando Poncho e Marichello entraram na sala. Seus dedos aumentavam e diminuíam o ritmo conforme a música pedia. Aos poucos ela chegou aos acordes final e em poucos minutos encerrou a música.

Dulce: Que lindo Any vc toca muito bem... Any vc ta bem? - a olhou vendo que estava com os olhos marejados.

Any: Me desculpa! - pediu se levantando do banco e saiu às pressas pra fora do quarto.

Dulce: O que aconteceu?

Poncho: Espera um minuto Dulce, eu já volto. - pediu e foi até o quarto de Anahí.

Ao chegar ao quarto Poncho viu Anahí deitada de bruços na cama chorando.

- Any?... Any, quer conversar? - sentou ao lado dela.

Any se levantou e o abraçou com força sem dizer nada, mas não era necessário.

Poncho: Você sente falta do seu pai né? - acariciou seus cabelos.

Any: Sim... Ele poderia estar vivo ainda se não fosse por culpa dela.

Poncho: Que culpa sua mãe teve Any? Eu não entendo porque vc a culpa desse jeito.

Anahí o abraçou com força não respondendo à pergunta.

Poncho: Não fica assim, eu gosto de ver vc rindo, até dando em cima de mim, mas não triste desse jeito.

Any: Fica aqui comigo Poncho.

Poncho: Eu fico claro. - sorriu com ternura.

Dulce: Por que ela ficou daquele jeito?

Marichello: Ela não te falou? - suspirou sentando na cadeira e Dulce negou com a cabeça. - Essa música Anahí aprendeu com o pai quando tinha uns 04 anos, foi ouvindo essa música que ela se apaixonou pelo piano, foi a primeira música que o pai a ensinou a tocar... E foi essa mesma música que a Anahí tocou no enterro dele há um ano e meio... Ela não tocava essa música desde o dia do enterro.

Dulce baixou a cabeça encarando o piano.

- E... Como foi que ele morreu?

Marichello: Assalto... Ele levou um tiro na cabeça... Não pudermos fazer nada pra salvá-lo.

Dulce: Mas prenderam o bandido?

Marichello: Não, chegamos e ele fugiu, nem conseguiu levar nada... A polícia acha que... O Fernando reagiu e por isso levou o tiro, procuraram esse assaltante, mas a única pessoa que o viu foi o Fernando, não conseguimos prendê-lo.

Dulce: Agora entendi porque a Any ficou daquele jeito, ela deve se lembrar do pai cada vez que toca essa música, por isso não a tocava há tanto tempo, só não entendi porque quis tocar hoje e pra mim.

Marichello: Também gostaria de saber, mas... Com o tempo as feridas se cicatrizam e a gente se recupera. - deu de ombros.

Dulce: Tem razão. - assentiu forçando um sorriso.

Poncho soltou Anahí e a encarou.

- Esta mais calma?

Any: Uhum! - assentiu enxugando o rosto.

Poncho: Por que vc tocou aquela música pra Dulce?

Any: Porque ela precisa de um voto de confiança, de alguém que não a julgue pelo que ela fez... Ontem na boate eu ouvi quando vc contou pra Flávia que eu e Ucker sabemos que a Dulce tentou suicídio e ouvi quando disse que ela e sua mãe concordam que a Dulce precisa de um médico, de tratamento psicológico, de remédios pra depressão, que isso é uma fase e que o que ela quer são todos os mimos pra ela... Você concorda?

Poncho: Não sei o que pensar, eu sei que algo muito forte aconteceu com a Dulce, só que ela não me conta.

Any: Ela não vai contar com vcs a julgando, achando que ela ta louca ou querendo chamar a atenção, ela precisa confiar em alguém pra conseguir contar o que houve, porque ela fez o que fez.

Poncho: E vc acha que pode ser essa pessoa?

Any: Sim... Ah essa altura ela sabe o que aquela música significa pra mim, eu quero que ela veja que confiei nela e que aos poucos confie em mim e me conte o que aconteceu, que ela saiba que eu não vou julgá-la, achá-la uma louca, irresponsável.

Poncho: E por que vc quer ajudá-la? Conhecendo vc algo me diz que tem haver com seu pai.

Any: Pode ser... Talvez eu não queira que vcs sofram a perda dela como eu sofro a do meu pai, eu quero poder salvar ela, do jeito que eu não consegui salvar meu pai. - respirou fundo e enxugou o rosto. - E eu juro que se ela me contar o que houve, vc vai ser o primeiro a saber, vc e seu pai são as melhores pessoas pra ajudá-la, de quem ela mais precisa... Mas vcs têm que parar de julgá-la, vcs por enquanto temque dar apoio à ela e não falar mal pelas costas.

Poncho: Eu acho que vc tem grandes chances de conseguir isso e se salvar a minha irmã eu vou ser eternamente grato à vc... Sabe vc amadureceu muito depois da morte do seu pai e agora to conseguindo ver isso claramente. - sorriu.

Any: Isso aumenta minhas chances com vc? - sorriu enxugando o rosto.

Poncho riu sem responder, em seguida enxugou o rosto dela e a abraçou confortando-a.

- Você é uma excelente pianista Any... E uma garota e tanto.

Any: Gracias! - sussurrou o abraçando com força.

Flávia desceu as escadas e encontrou Miguel no escritório.

- Que bom que acordou, já estava quase de saída.

Flávia: Cadê o Alfonso e a Dulce? - cruzou os braços.

Miguel: Eles saíram, mas devem estar chegando daqui a pouco. - sorriu.

Flávia: Saíram? Como assim? Pra onde foram?

Miguel: Só dar uma volta. - sorriu.

Flávia: Sem me avisarem?

Miguel: Você tava dormindo. - deu de ombros. - Bom tenho que ir pra empresa, fique a vontade. - sorriu.

Flávia: Ta! - assentiu contendo a raiva. - Ah Alfonso quando voltar me paga.

Anahí desceu as escadas com Poncho e encontraram Marichello e Dulce na sala.

- Dul, eu vou voltar pra casa quer ir comigo?

Dulce: Eu ainda queria dar uma volta... Any vc ta melhor.

Any: Uhum. - sorriu encarando Poncho. - E se quiser podemos ir juntas, Poncho quer ir com a gente?

Poncho: Não... Tenho que voltar pra casa, resolver umas coisas e deixei a Flávia sozinha. - Anahí revirou os olhos. - Mas vc pode ficar se quiser Dulce.

Dulce: Eu vou incomodar se ficar?

Any: Não... Mesmo por que a gente não vai ficar aqui em casa... Vou te levar pra conhecer a cidade, o Aquarius do meu padrasto Ray e o zoológico marinho onde eu trabalho, agora to de férias por causa da faculdade, mas voltando as aulas eu volto pra lá. - sorriu.

Dulce: Você trabalha num zoológico marinho?

Poncho: Any faz medicina veterinária.

Any: E adoro animais marinhos, vou te apresentar ao Jouco! - sorriu.

Dulce: Jouco? É um amigo seu? Que nome estranho!

Poncho e Any caíram na gargalhada e Dulce não entendeu.

Poncho: Jouco é uma morsa, o maior do local onde ela trabalha e ele é adestrado.

Dulce: Uau!... Adorei, fiquei curiosa agora.

Any: Poncho vem com a gente, depois vc vai pra casa, mas fica 05 minutos lá pelo menos.

Dulce: É Poncho, vamos. - sorriu o olhando.

Poncho: Ai ta bom, eu topo!
Any: Oba! - sorriu e o abraçou.

Seguir leyendo

También te gustarán

1.4K 103 5
Créditos a capista: @Jhennypatyll e ao @Projeto_CM '''Você esquece como é viver quando já está morto a muito tempo.''' Kalleai nunca teve medo do es...
2.8K 349 33
Depois de fazer um pacto para ressuscitar seu irmão Sam, Dean Winchester sabe que terá muito trabalho para fazer em seu último ano de vida antes de i...
153K 1.1K 30
Oiiee amores, uma fic pra vcs!! Irá conter: - masturbação - sexo - traição Se não gosta de nenhum dos assuntos a cima, já sabe não leia.
5.6K 599 22
[CONCLUÍDO] - EM REVISÃO Daemon nem tinha percebido que estava olhando. Foi um pouco chocante porque a mulher era Rhaenyra. Não uma jovem. Uma mulhe...