Trust Me ✔

By PricaWenzel

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O que é preciso fazer pra conquistar a confiança de uma pessoa à ponto dela te contar seus segredos? Você tem... More

Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 04
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Capítulo 08
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55 (Penúltimo)
Capítulo 56 (Último)
Epílogo
Agradecimentos!
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Capítulo 01

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By PricaWenzel

Cidade do México, México

 

Alfonso estacionou o carro e encarou Dulce.

- Já chegamos! - exclamou apenas pra ter algo pra dizer.

Dulce suspirou e abriu a porta descendo do carro. Afastou o banco e pegou a mochila.

Poncho: Deixa que eu levo. - pegou a mochila da mão dela e encarou os punhos enfaixados.

Dul: Valeu! - resmungou e entrou na frente.

Subiu direto pro quarto e Poncho a seguiu. Ao entrar lá Dulce estava deitada na cama arrancando os tênis com os próprios pés.

- Vou deixar aqui, quer ajuda pra desfazer a mochila?

Dulce negou com a cabeça e se encolheu na cama. Poncho suspirou e sentou ao seu lado.

- Por que fez isso Dul?... Porque ta agindo assim? Essa não é a Dulce que eu conheço, o que houve pra vc mudar do nada e tentar acabar com a própria vida?

Dulce apertou o travesseiro, os olhos começando a marejar.

- Deviam ter me deixado morrer!

Poncho: Nós amamos vc é claro que não deixaríamos vc morrer... Dulce vc pode confiar em mim, eu sou seu irmão, prometi à nossa mãe que na ausência do nosso pai eu cuidaria de vc, me diz o que houve. - pediu apertando a mão dela.

A porta encostada se abriu com força e Annabelle entrou furiosa.

- Essa foi a última vez Dulce.

Poncho: Mãe agora não é hora! - levantou da cama.

Annabelle: E quando vai ser a hora, no próximo retorno ao hospital? É a segunda vez em três meses Alfonso! - explodiu. - O que vc quer Dulce? Nos enlouquecer? Matar eu, seu pai ou seu irmão do coração?

Poncho: Mãe não é hora pra vcs conversarem.

Annabelle: Não vou mais conversar com sua irmã, pra mim chega, vcs vão passar as férias com seu pai, vão viajar esse fim de semana, falei com ele e ele gostou da idéia... Você não vai pra lá há anos Dulce e sei que vc tem amigos lá da época que morava com seu pai Alfonso.

Dulce: Eu não quero ir.

Annabelle: Mas vc vai, talvez em um lugar novo, com gente nova vc... Volte ao normal, esta decidido. - saiu dando as costas.

Dulce: EU NÃO VOU! - gritou se jogando na cama.

Poncho: Hei Dul vai ser divertido, o pessoal é legal, o lugar é cheio de praias e quem sabe em outro lugar, um lugar onde vc cresceu apesar de lembrar pouco, vc se anima de novo?

Dulce: Vão querer me arrumar um psicólogo também lá?! - arqueou as sobrancelhas.

Poncho: Dulce a gente ta tentando te ajudar, vc ficou assim do nada, se vc nos contasse o que houve...

Dulce: Chega Poncho não quero falar disso, vai embora, me deixa sozinha. - virou de costas pra ele.

Poncho suspirou concordando se levantando.

- Só quero seu bem maninha! - sussurrou dando as costas e saiu fechando a porta.

Ao ficar sozinha Dulce respirou fundo voltando a chorar, não podia contar nada a ninguém, mas talvez fosse bom viajar, ficar longe da mãe que achava que ela estava louca, ficar longe de tudo em um lugar que ela mal conhecia.

Cancun, Quintana Roo, México

 

Anahí dedilhou os dedos sobre o piano, tocando Turning Page.  Marichello abriu a porta do escritório e cruzou os braços.

- Chega né Anahí?

Any: O que foi? O piano te faz lembrar do meu pai e do que fez com ele? - sorriu com ironia enquanto a fuzilava com os olhos.

Marichello: Do que vc ta falando Anahí? Eu to com dor de cabeça!

Any: Ótimo, a sua voz também já me deu dor de cabeça. - se levantou e pegou a bolsa.

Marichello: Vai aonde?! - a seguiu descendo as escadas.

Any: Sair com o pessoal. - avisou e abriu a porta dando de cara com Ray. - Oi e tchau!

Ray: O que foi? Brigaram de novo?!

Any: Acho melhor vc dar uns beijos na sua esposa pra curar a dor de cabeçpa dela. - resmungou e saiu batendo a porta.

Ray: Dor de cabeça? - entrou e colocou as chaves na mesa.

Marichello: É aquele piano, ela fica o dia todo tocando parece que é pra me provocar.

Ray: Querida vc sabe que ela adora tocar, aprendeu com o pai, vc já devia ter se acostumado.

Marichello: Eu teria dado aquele piano embora depois da morte do Rodrigo, mas Anahí fez um escandalo.

Ray: É uma lembrança do pai o que vc queria? E sabe que ela ama tocar.

Marichello: Pra mim esse piano sempre foi um elefante desnecessário ocupando espaço nessa casa.

Ray: Eu gosto das músicas que ela toca. - sorriu sentando no sofá.

Marichello: Que bom que vc consegue entendê-la, porque eu desisti... Ou melhor sei bem o que ela quer atenção, Anahí adora chamar a atenção. - suspirou e sentou no colo dele.

Ray: Não vamos mais falar dela, não gosto quando vcs brigam.

Marichello: Que bom que com vc ela se dá, do contrário teria pagado uma faculdade em outro país pra ela.

Ray: Não seja exagerada, ela é sua filha. - sorriu beijando seu rosto.

Marichello: E que filha. - suspirou.

Anahí sentou no chão de areia e encarou o mar.

Angelique: Brigou com sua mãe de novo acertei? - sorriu sentando ao seu lado.

Any: Sim... Odeio aquela casa por culpa dela, por mim ela podia... - se interrompeu.

Angelique: Podia o que?!

Any: Nada! - resmungou encarando o mar.

Ucker: Tem gente de mau humor?! - sorriu se aproximando.

Any: E ai? Tudo bem?

Ucker: Sim e trago uma notícia que vai te animar e muito.

Any: O que?! - resmungou.

Ucker: Alfonso chega nesse fim de semana e dessa vez pra ficar aqui por tempo indeterminado. - sorriu.

Any: O que?! - sorriu de orelha a orelha ficando em pé. - Ele nunca voltou pra ficar depois que se mudou pro México.

Ucker: Mas parece que dessa vez ele vem com a irmã, Dulce ta com uns problemas e eles vão ficar aqui esse tempo pra ver se as coisas melhoram. - sorriu dando de ombros.

Anahí correu até Ucker e o abraçou quase o derrubando na areia.

- Ai obrigada por salvar meu dia com essa noticia.

Ucker: De nada, mas vê se pega leve ta? Sabe que Poncho ta namorando firme e parece que essa namorada dele vem junto.

Angelique: Já to com pena dessa garota.  - riu.

Any: Se ela vier problema dela, vi o Poncho primeiro ele é meu e agora que ele veio pra ficar vou conquistá-lo de uma vez.

Ucker: Any...

Any: Eu não sou mais a garotinha de 15 anos que se apaixonou, virei uma mulher nesse tempo e ele já percebeu quando veio pra cá, agora eu não deixo ele escapar... Se depender de mim Poncho vai ficar aqui pra sempre ou eu vou embora com ele pro México. - sorriu empolgada.

Angelique: Ah é? E suas amigas? - jogou areia nela.

Any: Ta eu faço ele ficar. - riu jogando areia nela de volta. - A irmã dele é ciumenta? Eu não lembro muito dela, ela se mudou quando tinha uns 11 anos e nunca mais voltou aqui.

Ucker: Não sei, mas pelo que reparei às vezes que visitei o Poncho no México ela é bonita... Muito bonita. - sorriu com malicia.

Any: Bom se ela for muito ciumenta vc pode distrai-la Don Juan, enquanto eu conquisto de vez o coração do irmão dela? - sorriu.

Ucker: Beleza, fechado assim. - sorriu com malícia.

Angelique sorriu e quando viu os três jovens que se aproximavam se levantou e correu até eles. Any a seguiu com os olhos e revirou os mesmos ao vê-la abraçar e beijar Christian.

- Estão ficando de novo?

Ucker: Parece que sim. - deu de ombros.

Maite: Oi gente! - sorriu abraçada com Derrick.

Any: Oi Mai, Derrick, tudo bem?

Derrick: Beleza!

Chris: E ai gente o que vamos fazer? - sorriu de mãos dadas com Angelique.

Ucker: Sei lá, por que a gente não fica por aqui e depois vamos àquela boate nova?

Angelique: Beleza. - sorriu dando de ombros.

Chris: Eu to dentro. - abraçou Angel beijando-a de novo.

Fim de semana...

Poncho desceu as escadas trazendo as malas.

Flávia: Ela ainda não ta pronta? - cruzou os braços resmungando.

Poncho: Já ta vindo. - sorriu e a beijou.

Flávia: Sinceramente, eu não acho que essa viajem vai mudar alguma coisa... Só será um novo lugar com novas idéias de suicídio.

Poncho: Flávia não fala assim. - repreendeu.

Flávia: Eu to errada?... Primeiro ela se entope de remédios, agora cortou os pulsos, qual vai ser o próximo passo? Se matar afogada, se jogar de um precipício? Por que indo pra um lugar com praias e pedras...

Poncho: Chega! Dulce vai descer a qualquer momento, não quero que ela te ouça.

Flávia: Sinceramente vcs deviam ter internado ela em um hospital psiquiátrico na primeira tentativa de suicídio.

Poncho: Ela é minha irmã, é claro que nunca faríamos uma coisa dessas, eu não deixaria. - respondeu alterando a voz.

Flávia: Ta bem, faça como quiserem... Só estou tentando evitar um velório. - suspirou.

Poncho suspirou e ouviu a buzina do táxi. Pegou as malas e saiu pra fora. Flávia foi atrás sabendo que o havia irritado.

- Olha vamos esquecer tudo ok? Vamos fazer de conta que é uma viajem, que estou indo conhecer a casa e a cidade do meu sogrinho, afinal nesses dois anos nunca fui pra Cancun, nem nas visitas que vc fazia aos seus amigos... E como Dulce não pisa lá desde os 11 anos é um lugar praticamente desconhecido pra ela, vai ser legal né? - sorriu.

Poncho: É vai! - assentiu.

Flávia sorriu e envolveu os braços em torno do pescoço dele o beijando.

Dulce: Vamos?! - perguntou saindo de casa e fechou a porta.

Poncho: Vamos! - sorriu se afastando de Flávia e fechou o porta malas.

Entraram no táxi e partiram rumo ao aeroporto. Já haviam se despedido de Annabelle que estava um tanto ocupada pra leva-los.

Maite terminou de atender a senhora entregando o cartão com as chaves, sorriu ao ver Derrick entrar no hall do hotel.

- Só um minuto! - sorriu falando com o recepcionista e foi até o namorado. - Oi amor!

Derrick: Oi, já esta saindo pra almoçar?! - sorriu e a beijou.

Maite: Já... Talvez eu atrase um pouco, com as férias e o final de semana os hóspedes dobram é gente indo e chegando.

Derrick: Tudo bem. - assentiu dando de ombros.

Maite: Ta tudo bem?

Derrick: Minha mãe ligou, queria saber se eu não ia visitá-los nas férias, é claro que recusei.

Maite: Eu não sei porque vc nunca mais quis voltar pro México.

Derrick: Mai sabe que eu não me dou com meus pais, eles sempre preferiram meu irmão caçula, sempre fui um nada pra eles, então porque agora eles ficam me ligando?... Estão com saudades de alguém pra esculachar?

Maite: Você já me explicou, não gosto de ver vc desse jeito.

Derrick: Eu sei, vamos mudar de assunto então... Você faz psicologia não devia ficar aqui sabia?

Maite: Eu gosto de ajudar na recepção, meu pai e Chris que ficam na parte de escritório, meu irmão tem a lábia muito boa pra fechar novos negócios. - sorriu.

Derrick: Pra fechar negócios e outras coisas né?

Maite: Sim... Bom eu vou avisar minha mãe e o recepcionista que já to indo almoçar com vc, já volto ta?

Derrick assentiu e Maite o beijou antes de sumir no meio das pessoas e voltar com a bolsa minutos depois.

Miguel olhou as pessoas que desembarcavam com olhos ansiosos. Quando viu os três jovens se aproximarem acenou. Alfonso se aproximou na frente e abraçou o pai.  Vivera em Cancun até os 20 anos quando decidiu prestar faculdade no México, depois disso voltava 03, 04 vezes ao ano pra ver o pai e os amigos. Já Dulce saíra de Cancun aos 11 anos quando os pais se divorciaram e nunca mais voltou.

Miguel: Como vc ta filho? - sorriu o soltando.

Poncho: Bem pai e o senhor?!

Miguel: Ansioso pela chegada de vcs... Como esta Dulce? - sorriu se dirigindo à filha.

Dulce: Oi pai! - sorriu um tanto sem jeito e o abraçou.

Miguel: Você esta linda! - sorriu a encarando.

Dulce: Obrigada! - forçou um sorriso.

Poncho: Pai, lembra da Flávia né?

Miguel: Sim! - sorriu.

Flávia: Como vai senhor?! - sorriu o cumprimentando.

Miguel: Muito bem e vc bonita como sempre. - sorriu.

Flávia: Obrigada! - sorriu.

Miguel: Bom vcs vão ficar em casa né? Não vão deixar o velho aqui sozinho.

Poncho: Como se o senhor fosse velho, mas sim vamos ficar com o senhor. - sorriu assentindo.

Miguel: Perfeito... Vamos então?!

Poncho assentiu e abraçou a irmã, Flávia fechou a cara disfarçadamente não gostando de tanto mimo, pra ela era isso que Dulce queria, todo mundo aos pés dela fazendo o que ela quisesse.

Minutos depois chegaram à casa de Miguel e Flávia sorriu admirada.

- Tem muito bom gosto senhor.

Miguel: Era o mínimo que eu podia fazer como arquiteto e não me chame de senhor, me chame de Miguel.

Flávia: Então sem dúvidas eu terei a casa dos sonhos com dois arquitetos né? - abraçou Poncho.

Miguel: Sim, claro. - assentiu.

Dulce: Eu vou pro meu quarto ta? Ainda é o mesmo?

Miguel: Sim, eu chamei a diarista e arrumei seu quarto, coloquei algumas coisas que eu sei que vc gosta.

Dulce: Valeu! - sorriu e subiu com as malas.

Poncho: Vamos subir?! - encarou Flávia.

A mesma assentiu e Miguel os ajudou a levar as coisas pros dois quartos.

Mais tarde Poncho desceu e encontrou o pai na sala trabalhando.

- Descansou?

Poncho: Sim! - assentiu sorrindo. - Flávia esta terminando de tomar banho e Dulce esta ouvindo música.

Miguel: A sua namorada é bem educada.

Poncho: Sim! - assentiu.

Miguel: Você não estranha namorar uma mulher mais velha que vc?

Poncho: Qual é pai, dois anos não são nada e ela é uma boa pessoa. - deu de ombros.

Miguel: Você a ama?

Poncho: Se eu estou namorando com ela...

Miguel: Isso não responde a pergunta... Eu não sei como vcs são, mas vcs não combinam muito é como se ela vivesse de um jeito e vc de outro... Você cresceu aqui, na beira da praia, numa cidade linda e livre, ela nasceu no México ta acostumado à correria da capital, ela parece ser mais séria, muito diferente de vc, sei lá. - deu de ombros.

Poncho: Talvez por sermos diferentes a gente dê certo por isso. - sorriu dando de ombros.

Miguel deu de ombros não concordando muito. O celular de Poncho tocou e ele sorriu atendendo.

- Oi Ucker!... Sim cheguei há uma hora mais ou menos... Ah sim, beleza então, até daqui a pouco. - sorriu e desligou. - O pessoal ta na praia e me chamou pra ir lá eles.

Miguel: Ótimo chama a Dulce e a Flávia pra irem com vc. - sorriu.

Poncho: Vou fazer isso! - assentiu e se retirou indo pro segundo andar da casa. - Dulce, eu vou na praia encontrar meus amigos, vamos?

Dulce: Ta, pode ser. - assentiu dando de ombros e se levantou da cama.

Poncho: E ai já reconheceu algumas coisas?

Dulce: Sim! - assentiu sorrindo. - Sabe acho que vou gostar de ficar aqui. - deu de ombros.

Poncho: Que bom, agora vem quero que conheça o pessoal. - sorriu.

Dulce levantou da cama e saiu com ele.

Flávia: Eu vou com vcs, não vou ficar aqui sozinha. - sorriu.

Poncho: Ta! - deu de ombros.

Angelique deitou no colo de Christian e colocou os óculos de sol.

- Eu acho que a gente devia entrar na água.

Any: Eu concordo, to morrendo de calor. - se abanou.

Ucker: Se eu fosse vc esperava um pouco pra entrar na água Any, não acho que vai querer molhar alguém.

Any: Por que ta falando isso? - sorriu desconfiada e Ucker deu de ombros.

Um carro parou na calçada e um assobio foi ouvido. O pessoal olhou na direção do som e Any foi a primeira a exclamar.

- Poncho! - se levantou às pressas.

Maite: Isso não vai dar certo. - sorriu ficando de pé.

Poncho: E ai galera! - sorriu feliz em vê-los.

Any: Poncho! - exclamou e se jogou em seus braços.

Poncho: Oi Any, como vc esta?! - a soltou sorrindo com carinho.

Any: Esperando ansiosa vc voltar... Uau esta mais lindo do que antes. - mordeu o lábio inferiore Poncho riu divertido. - Senti tanto a sua falta! - sorriu derretida e o beijou.

Dulce riu boquiaberta e Flávia puxou Anahí furiosa.

- Mas o que é isso? Quem é essa garota Alfonso?

- Anahí prazer! - estendeu a mão sorrindo.

Flávia: Ah sua...! - foi pra cima dela, mas Poncho a segurou.

Poncho: Flávia não exagera!

Flávia: Como não exagera, essa garota beijou vc. - acusou furiosa.

Poncho: É uma brincadeira entre a gente, né Any? - a olhou sério.

Any: Fale por vc. - sorriu dando de ombros.

Flávia a fuzilou e tentou ir pra cima dela.

Ucker: E ai gente. - sorriu amenizando o clima.

Poncho: E ai cara? - sorriu soltando a namorada e o abraçou.

Ucker: Flávia, a Any é meio maluquinha, não liga não, como esta?

Flávia: Bem! - respondeu séria.

Ucker: E ai Dulce, tudo bem? - sorriu a olhando.

Dulce: Oi Ucker! - sorriu sem jeito e estendeu a mão num aperto.

Ucker: Esses são nossos amigos, Dulce, Derrick, Angelique e Christian.

Angelique: Oi! - sorriu cumprimentando Flávia e Dulce e abraçou Poncho. - Sentimos sua falta!

Poncho: E eu a de vcs. - sorriu. - E ai meninão?!

Derrick: Você também cara?! - riu o cumprimentando. - Como foi de viajem?

Poncho: Bem... Minha irmã e minha namorada. - apontou as garotas.

Flávia cumprimentou todos com um educado beijo no rosto e Dulce com um frio aperto de mãos.

Chris: Alfonso que bom que vc chegou cara, bora pras baladas como antigamente? - sorriu.

Flávia: Acho que não vai dar, Poncho e eu não curtimos muito isso. - sorriu o abraçando.

Any: Fale por vc querida porque o Poncho sempre gostou de balada né? - sorriu piscando pra ele.

Flávia a fuzilou e Poncho pigarreou encarando Anahí.

Maite: Guarda a metralhadora pra mais tarde Any. - sussurrou parando ao seu lado.

Any: É dificil resistir amiga. - sorriu mordendo o lábio.

Chris: Bom Flávia tenho certeza que no México não existem baladas como aqui, vc vai gostar.

Flávia: É pode ser! - respondeu dando de ombros.

Dulce: Vai junto, vc não deixa ele ir sozinho mesmo. - deu de ombros.

Chris: Já esta convidada se quiser se juntar a nós. - sorriu.

Ucker: Vamos sentar ali no quiosque, a gente conversa, belisca alguma coisa, coloca a conversa em ordem...

Poncho: Beleza! - assentiu sorrindo.

O pessoal se juntou em duas mesas e começaram a prestar atenção nas coisas que Alfonso contava. Dulce estava quieta ao lado do irmão distraida com seu suco e Flávia que não largava a mão do namorado não parava de fuzilar Anahí que retribuia a altura.

Angell: Vamos dar uma volta na praia?

Any: Beleza! - sorriu assentindo. - Será que ela quer ir? - apontou Dulce com a cabeça.

Maite: Dulce?! - chamou e a garota a olhou. - Vamos dar uma volta aqui perto quer ir com a gente?!

Dulce: Não obrigada! - negou e abaixou a cabeça.

Poncho: Dul vai com elas, vc vai gostar da vista. - sorriu incentivando.

Flávia: Seu irmão tem razão... Eu vou ficar por aqui. - sorriu e tomou um gole de suco.

Any: Como se alguém tivesse chamado ela. - resmungou e Angelique riu. - Vamos Dulce.

Dulce: Ta bom então. - forçou um sorriso e levantou.

Saíram do quiosque e começaram a caminhar em silêncio, Angelique foi a primeira a falar alguma coisa.

- Você é sempre quieta assim Dulce?!

Dulce: Só quando não tenho nada a dizer. - deu de ombros.

Any: Então vamos fazer vc dizer algo... O que esta achando da cidade?

Dulce: É bonita! - forçou um sorriso encarando o chão.

Maite: Você morou aqui até que idade?!

Dulce: Até os 11, ai meus pais se divorciaram e eu fui pro México com a minha mãe... Meu pai e meu irmão iam me visitar às vezes, mas eu nunca voltei pra cá. - deu de ombros.

Angelique: Entendemos e o que aconteceu pra vc vir dessa vez com o Poncho?

Dulce: Viajem de férias. - deu de ombros.

Anahí: Hum! - assentiu e viu os pulsos enfaixados por baixo da blusa de manga cumprida. - O que vc fez nos pulsos?

Dulce: Nada! - respondeu rápido demais puxando a manga da blusa.

As meninas se encararam reparando que ela estava de blusa de manga cumprida naquele calor pra esconder os curativos, agora porque ela queria escondê-los...

Any: Mas e ai? Qual é a do seu irmão com aquela garota? Eu não acho que eles combinam.

Angelique: Ah Any vc é suspeita pra falar né? Desde que eu te conheço vc da em cima do Poncho.

Dulce: Sério?! - a olhou interessada.

Any: Digamos que o Poncho é o amor da minha vida, ele só não reparou nisso ainda, mas e ai? Ele gosta daquela metida?

Dulce: Não sei, eu acho que não... Eu não gosto dela, por mim Poncho podia largar dela. - deu de ombros.

Any: Sabe to começando a gostar de vc. - sorriu com malícia.

Dulce: E eu confesso que fui com a sua cara no primeiro minuto quando beijou meu irmão, foi divertido ver a Flávia fora do sério, ela é sempre tão controlada, só que também é bastante ciumenta e esnobe. - torceu o nariz.

Any: Sabe Dulce acho que seremos grandes amigas. - sorriu. - Você gostaria de me ter como cunhada?!

Maite: Any deixa de ser cara de pau, o que a Dulce vai pensar de vc? - riu.

Any: Que eu sou louca pelo irmão dela e que quero sua ajuda pra conquistá-lo. - sorriu dando de ombros.

Dulce: Olha desculpa Any, mas se tem uma coisa que eu não consigo é influenciar meu irmão, ele é bastante sério, responsável e cabeça feita... Mas se quer saber eu acho que os dois não se gostam, sei lá, eu amo meu irmão, acho que ele merece alguém melhor pra ele sabe? Flávia sabe ser educada, elegante e madura quando quer, mas também sabe dar seus shows pra ter as atenções dele.

Angelique: Ela parece ser bem ciumenta.

Dulce: E é, ela não suporta ficar em segundo plano, ser deixada de lado. - resmungou.

Any: Quantos anos ela tem?

Dulce: 26.

Any: O que? - sorriu boquiaberta. - Ela é mais velha que ele?

Dulce: Sim, mas eu acho que a idade não interferiu ali, pelo menos profissionalmente eles se dão bem é mais com amigos e baladas que são diferentes como vcs viram.

Any: Gostei de saber disso. - sorriu.

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Com ela eu caso, construo família, dispenso todas e morro casadão.