O meu turno já tinha acabado, graças a Deus, a Juliana deve ter me punido por ter chegado atrasada ontem, ela deve ter pensado: "Já que ela chegou atrasada vou aumentar o turno dela!"
Olhei no relógio e já estava tarde, irei ter que pegar um ônibus, odeio aquele ônibus o cheiro dele é estranho e se eu perder ele vou ter que ligar para a mamãe vir me buscar.
Mas eu estava com fome, lembrei do convite que o Thomas tinha me feito vou aceitar encontrá-lo já que estou por aqui mesmo, tirei a mochila das costas e tirei o celular.
O convite ainda está de pé?
Fui para a parada, fiquei sentada no banco aquele lugar de noite é estranho tudo deserto e cheio de mato, o meu celular vibrou era o Thomas.
Sim, você está livre? Passei pela recepção e você estava muito ocupada.
Agora eu estou livre.
Ótimo, daqui alguns minutos no Coffee.
Sair da parada, tiro o fone coloco no ouvido e vou para o Coffee, ele fica longe do hotel ou seja vou dar uma pernada.
Antes de entrar no Coffee olho a lamborghini estacionada o Thomas já está aqui. Entrei o Thomas estava mexendo no celular.
— Oi — digo me aproximando dele, o mesmo sorriu.
— Oi. —respondeu, deixou o celular de lado.
Sentei de frente para o Thomas coloquei a mochila do meu lado e garoto de preto que estava na minha frente ficou me olhando.
— Por que você me chamou até aqui?
— Porque eu queria conversar com você!
— Conversar?
— Sim, sobre o trabalho esqueceu?
— Não claro que não, tenho cara de quem esquece as coisas?
— Tem. — rebateu e começa a sorrir.
—Vou da uma pesquisada no google para ajudar.
— Vou pedir algo para comermos o que vai querer?
— Um macchiato de caramelo!
Enquanto o Thomas fazia os pedido eu estava pesquisando as coisas no Google, tenho o livro mas já que ele não disse o porquê ele me chamou aqui não o trouxe o jeito mesmo vai ser pesquisar no Google.
Eu já tinha pesquisado um monte de coisas e o Thomas ficava reclamando que era muito grande ou não tinha nada haver, eu já estava me estressando.
O meu macchiato já tinha acabado eu já estava tomando outro e nada dele aceitar algo para escrever. Que chato a Internet estava uma porcaria por causa que o tempo estava meio nublado e nada dele aceitar, não tenho paciência.
— Já chega Thomas! Vou para casa, isso está me deixando doida, você não se decide, vemos isso em outro dia e em outra hora. — pego a mochila e saio
— Ei espera, como você vai voltar para casa? —ele pega o meu braço com força as suas mãos estavam geladas olhei para ele e o mesmo me soltou
— Vou ligar para a minha mãe, o ônibus já passou. — passo a mão no braço que ele pegou.
— Não precisa ligar para ela, eu deixo você em casa é o mínimo que eu posso fazer por ter te deixado estressada e por ter tomado do seu tempo.
— Tudo bem.
Ele foi pagar e eu saio e fico lhe esperando perto do carro, logo depois ele apareceu.
Entrei no carro o ar condicionado estava muito forte, o céu ainda estava nublado, espero que essa chuva que está se aproximando chegue quando eu estiver em casa, deitada e de barriga cheia.
Antes dele ligar o carro ele havia me perguntado o endereço só que ele meio que bugou e teve que ligar o GPS.
Estava morrendo de frio as minhas mãos estavam tremendo, ele parecia está muito bem com aquele frio todo. Coloquei a bolsa em cima das minhas mãos com a intensão de diminuir a sensação de frio, porém não funcionou.
—Você está com frio? — perguntou me olhando mas depois virou para a estrada.
— Sim, poderia desligar por favor? — coloco as mãos dentro dos bolsos da mochila, eu estava batendo queixo de tanto frio.
—Ah ,claro. — desligou ainda olhando para a estrada. — Melhorou?
— Sim, obrigada.
O silêncio reinou entre nós, encosto a cabeça na janela de vidro, mas tiro antes que o garoto falasse que eu irei quebrar o vidro do carro, não é que eu seja desastrada, mas vou evitar.
Olho rapidamente para ele e o mesmo continuava concentrado na estrada, o céu estava mais cinzento que antes, espero que quando chegar em casa caia um temporal, dormir no frio é tão bom.
— Liz, você mora muito longe.
— Moro.
— Faz horas que estamos na estrada e nada de chegar.
—Thomas Beaumont não diga que estamos perdidos? — me ajeito do banco eu estava deitada mas com o jeito que ele falou isso me deixou um pouco assustada.
—Não óbvio que não, você deveria ter visto a sua cara. — começa a sorrir e relevando a covinha.
—Ah muito engraçado nossa eu estou morrendo de rir.
Ele apenas me olhou e ficou sério rapidamente, não falou mas nada até que percebi que o carro estava parado, ele levantou a sobrancelha.
— Já chegamos?
— Sim.
— Obrigada Sr.Beaumont! — saio do carro, aquelas portas me assustam não estou acostumada com esse tipo de portas.
—De nada Srta.Jones. — ele continuava sorrindo.
Fiquei esperando ele ir embora, depois que ele foi embora eu entro. Acendi as luzes da sala e quase morro vendo a mamãe sentada no sofá me esperando.
—Mãe,quer me matar? — pergunto fechando a porta.
— Não, só estava te esperando, era o Landom?
— Não, era o Thomas um amigo. — na verdade, nem sei direito se ele é meu amigo, disse que era amigo antes que a mamãe pensasse que estava namorando ou coisa do tipo.
—Amigo? Tem pizza em cima da mesa depois escova os dentes e para a cama.
—Mãe eu não tenho mais dez anos! — digo fazendo a mamãe bufar.
— Para mim você sempre será o meu bebê! — fala pegando nas minhas bochechas, odeio aquilo.
Ela subiu a escada, eu fui para a cozinha lavei as mãos abrir a caixa aquele cheiro de pizza é tão bom as pessoas deveriam inventar um perfume de pizza seria incrível, imagine andar nas ruas e as pessoas com cheiro de pizza.
Isso é efeito da fome.
Pronto amores, capítulos postados, eu espero que tenham gostado dos dois capítulos amanhã tem mais.
beijos até amanhã💙
Não esqueçam de deixar as estrelinhas💙