HATE | yeonbin

By _JenoJam_

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Yeonjun, filho de Kim Taehyung, é um garoto muito amoroso e atencioso com tudo e todos, mas sua personalidade... More

[prologue] - HATE
1. capítulo
2. capítulo
4. capítulo
5. capítulo
6. capítulo
7. capítulo
8. capítulo
9. capítulo
10. capítulo
11. capítulo
12. capítulo
13. capítulo
14. capítulo
15. capítulo
16. capítulo
17. capítulo
18. capítulo
19. capítulo
20. capítulo
21. capítulo
22. capítulo
23. capítulo
24. capítulo
25. capítulo
26. capítulo

3. capítulo

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By _JenoJam_

Não faço a mínima idéia de quantos minutos dormi essa noite. Parecia que não acabava nunca, eu já estava ficando impaciente e apreensivo por esperar tanto que acabasse e tudo isso apenas fosse um sonho, porém a realidade era outra de que eu poderia imaginar. Ainda estou em Seul, me mudei para uma casa, na qual ainda tenho que me acostumar, e por cima, tenho uma nova família.

É tanta coisa para se processar em apenas um dia no qual cheguei aqui. Ainda continuo por esperar deitado nessa cama, muito diferente da minha de antigamente. Não está sendo fácil para eu tentar aguentar todo esse ocorrido em minha vida, são muitas coisas novas. E também não vai ser fácil suportar esse meu mais novo irmão desprezível.

Olho para o lado de fora da janela, que ainda não possuía um sequer sinal do sol. Infelizmente teria que aguardar mais um pouco para começar um novo dia. Espero que eu lide com qualquer circunstância que aparecer em meu caminho.

Taehyung me avisou que hoje começaria a estudar em uma escola. E para piorar mais ainda, seria no mesmo colégio onde Yeonjun estuda. Além de aturá-lo dentro dessa casa, ainda teria que vê-lo na escola. Minha vida virou de cabeça para baixo em tão pouco tempo e isso ainda me deixa completamente perdido.

Para mim era como reiniciar toda minha vida. Como se aquela que eu tinha, fosse se apagando aos poucos e essa nova aparecesse por completo dentro de mim.

Teria que conhecer novas pessoas ou, se eu conseguir, fazer novas amizades. Nunca fui uma pessoa sociável, então como arrumar amizades ainda gerava um ponto de dúvidas dentro da minha mente.

De qualquer modo, tenho que estampar com sorriso largo em meus lábios, para que ninguém perceba meu descontentamento em estar aqui. Principalmente para o meu querido pai. Ontem quase que deixei ele ver o quanto não estava satisfeito pela mudança drástica que fizemos. Não queria ser um egoísta, que pensa apenas em seu bem-estar e felicidade do que ao do próximo. Realmente não queria pensar negativamente como estou fazendo agora, simplesmente por papai. Nunca o vi tão radiante quanto está por agora, isso faz com que eu pare de negar a nova vida, porém essa mudança foi boa apenas para meu appa e não para mim.

Ele tem todo meu apoio com esse relacionamento com Taehyung, além disso, Kim foi super atencioso comigo e, felizmente minha relação com ele não teria nenhum problema, já que em apenas um dia, senti-me acolhido pelo mesmo — bem ao contrário do filho, que apenas me desprezou, e isso obviamente não seria nem a primeira vez e muito menos a última.

Yeonjun é na base de provocações, para fazê-lo parar, teria que entrar em seus joguinhos patéticos e fazer com que ele prove do próprio veneno, assim como fiz quando entrei nesse quarto. Agora que consegui achar seu ponto fraco, vou apenas usá-lo para contrariar ele, desse jeito não haverá nenhum problema. Bom, assim eu espero...

Depois de ficar mais alguns minutos acordado, observo novamente a janela e consigo ver uma fresta do sol aparecendo, tudo indica que esteja amanhecendo e um alívio circula por todo meu corpo, que até agora se mantinha coberto pela ansiedade em se levantar dessa cama, onde começava a doer um pouco minhas costas por ficar um grande tempo nessa mesma posição.

Não conseguir dormir era pior coisa possível, algo assusta um pouco a mim, pelo simples fato de não sentir nenhum vestígio de sono, como eu esperava que acontecesse. Isso me leva a pensar ser por causa de várias emoções, principalmente a de ansiedade, que fez-me perder completamente meu sono.

Quase sobressalto da cama quando escuto o barulho do despertador de Yeonjun escoar por todo o quarto. Olho de relance para o azulado que desliga de imediato o aparelho e senta-se na cama, coçando os olhos inchados de sono.

Para não perceber que não dormi nada, finjo um bocejo e também sento sobre a cama.

— Porque acordou essa hora? — Questiona com a sua voz rouca pelo sono.

— Também vou à escola. — Respondo levanto-me e Yeonjun também repete o ato.

Sua a cama, assim como a minha, ficava um pouco afastada do banheiro. Olho para Yeonjun que tinha seu olhar sobre mim e, depois o olhar vai para o banheiro.

— Você não vai usar ele primeiro. — Esbraveja semicerrando seu olhar para mim.

— É o que vamos ver...

Sem perder meu tempo, corro rapidamente até a porta do banheiro e escuto os passos de Yeonjun vindo até a minha direção, assim que aproximo-me cada vez mais da porta e logo fico em frente, fecho ligeiramente a mesma a trancando em seguida, acabo por ficar com a respiração descompassada, tentando ainda recuperava meu fôlego, encostado na superfície de madeira atrás de mim. Não estava acostumado com a adrenalina que fiz em alguns segundos atrás.

Sinto alguém bater na porta e obviamente era Yeonjun que resmungava do outro lado.

— Idiota... — Murmura. — Anda logo nesse banheiro, não vou me atrasar por causa de você. — Reclama mal-humorado e um suspiro escapa de mim.

— Relaxa, não vou. — Digo apenas isso e, agora teria que concentrar-se no meu banho.

[...]

Logo depois de nós dois nos arrumarmos, descemos as escadas para ir tomar nosso café da manhã, já que Taehyung estava nos chamando faz alguns minutos, porém Yeonjun é um lerdo.

Quando adentramos a cozinha, consigo ver meu appa tomando um café, todo concentrado lendo algo em seu celular e, quando me vê não deixa de escapar um sorriso largo em minha direção.

— Dormiu bem? — Pergunta com um olhar cheio de expectativa.

— Sim. — Minto novamente pra ele. Talvez mentir que eu estava satisfeito fosse um grande erro, porém não queria estragar esse momento feliz dele.

— Que bom, vamos levá-los para escola depois. — Comenta e apenas assinto com a cabeça.

— Soobin, hoje você não irá estudar, apenas vamos levar você para fazer sua matrícula e também buscar seu uniforme. — Taehyung explica, vindo com duas xícaras de café. Ele senta ao lado de meu pai e, gesticula para mim sentar-se também.

— Obrigado, Tae hyung. — Respondo e ele sorri.

— Yeonjun. — Taehyung chama Yeonjun que parecia não estar no mesmo lugar que a gente, estava bem distante. Assim que seu pai o chama ele olha para o mesmo. — Você não acha legal? — Pergunta para ele que arqueia a sombrancelha.

— Legal o quê? — Indaga confuso.

— Soobin vai estudar na mesma escola que você, filho. — Taehyung fala todo animado, olhando um pouco de relance para nós dois.

— O quê?! — Ele eleva seu tom de voz, tendo a atenção de todos nós sobre o mesmo, principalmente de seu pai.

— Algum problema com isso, Yeonjun? — Seu pai pergunta tomando um gole de seu café.

— Nenhum...

— Ótimo. — Fala, virando sua cabeça para meu pai, assim os dois começam a conversar aleatoriamente, como se nada tivesse acontecido.

Sinceramente, queria sumir logo daqui. Yeonjun balança sua cabeça em completa negação para mim. Seu olhar não era nada amigável.

Em seguida, depois desse café da manhã nada agradável, vamos direto para o carro de Taehyung. O carro era de um modelo, chamado Kia K7; todo preto. Realmente muito deslumbrante.

O casal vai na frente, enquanto eu e Yeonjun vamos para trás, ficando o mais longe possível um do outro dentro desse carro, cada um ao lado de uma janela.

— Colocaram os cintos? — Pergunta meu pai, olhando para trás para conferir. — Muito bem. — Comprimi um sorriso em seus lábios ao ver que já tínhamos colocado.

Taehyung pisa calmamente no acelerador e, assim começa nosso caminho rumo a minha nova escola. Por sorte hoje não poderia estudar, por ainda não ter feito a matrícula e não ter o uniforme, pelo menos iria ficar algumas horas livre de Yeonjun.

Fico observando cada parte de Seul e, não posso mentir que fiquei admirado com cada lugar onde Taehyung passava. Se pudesse abriria o vidro, apenas para sentir o vento em meu rosto e aproveitar esses minutos de paz dentro de mim.

— Está ansioso, Soobin? — Escuto Taehyung fazer uma pergunta a mim.

— Um pouco.

— Você vai gostar da nova escola, tem várias recursos muito legais. — Comenta Taehyung, olhando para mim pelo retrovisor.

Paramos em um semáforo e uma mulher com um boné – igual alguns jogadores de tênis costumam utilizar – para ao lado de meu pai, entregando um panfleto que não consigo distinguir o que seja. Ele começa a ler e surgi um sorriso em seus lábios.

— Olha amor, um panfleto de viagem para o Havaí. — Mostra para Taehyung que analisa o papel.

— Um dia desses poderíamos fazer uma viagem em família, o que você acha? — Pergunta para meu pai.

— Com certeza. — Meu pai concorda e consigo ouvir um suspiro frustrado vindo de Yeonjun. Assim como eu ele também não aprova essa idéia do casal em nossa frente.

O sinal fica verde, fazendo com o que novamente o homem de cabelos azuis, continuasse seu percurso para ir à escola.

[...]

Após esse curto trajeto, chegamos em frente ao colégio, onde já havia presença de vários alunos em frente ao gramado da escola. Taehyung manobra o carro em uma vaga livre, dando um sinal para que saíssemos logo em seguida.

Yeonjun pega sua mochila e joga sobre suas costas. Fico estático olhando todo a extensão do local, que possuía as cores vermelho e azul, algo bem similar aos uniformes com o que os alunos vestiam. Quase ao lado da grande porta da entrada, tinha um poste no qual havia duas bandeiras, uma com estrela e outra com uma espada - fico sem entender o significado dessas duas bandeiras.

Sinto meu pai colocar sua mão em meu ombro, também admirado com o tamanho dessa escola.

— Essa escola tem uma estrutura surreal, nem ao menos se compara com a que você estudava em Busan. — Ele comenta dirigindo seu olhar para mim, que apenas assinto em concordância.

— Yeonjun, venha aqui! — Taehyung chama pelo mesmo que se afastava quase sem ele perceber.

— Aish. — Resmunga, revirando seus olhos e, voltando novamente perto de nós como seu pai havia ordenado.

— Onde pensa que vai? — Taehyung cruza os braços.

— Conversar com Beomgyu, appa. — Responde em um tom irritado. — Porque tenho que ficar aqui?

— Você irá ajudar Soobin a conhecer a escola, enquanto fazemos a matrícula dele. — Fala e Yeonjun pisca seus olhos várias vezes.

— Não posso, tenho aula.

— Não agora, na hora do intervalo. — Rebate e Yeonjun suspira indignado.

— Posso conhecer a escola sozinho, Taehyung. — Sugiro para que ele abandonasse essa idéia.

— Por favor, Yeonjun pode ajudá-lo a conhecer a escola. — Para minha infelicidade a sugestão foi em vão.

— Posso ir agora? — Indaga o garoto de cabelos azuis e seu pai assente.

Yeonjun vai em passos acelerados ao um garoto de madeixas cor cinza, no qual deve ser aquele tal de Beomgyu que havia comentado agora mesmo.

O garoto se despedia de seu pai, que tinha seu cabelo todo cinza, igual ao filho. Chegava a ser similar o quanto os dois possuíam a mesma personalidade fechada. Yeonjun o cumprimenta e acena para o pai do garoto que mantinha-se com a mesma expressão vazia, saindo com o carro logo em seguida.

Yeonjun começa a conversar com o garoto de fisionomia séria e, quando ele começa a falar tal assunto, o garoto fica atônito quando o Kim comenta alguma coisa em seu ouvido. Assim como o garoto de cabelos cinzas, Yeonjun vira seu olhar para mim, sem se preocupar de eu perceber que o assunto que os dois discutiam era sobre mim. Vagueio meus olhos lentamente para o garoto de cabelos cinzas. Ele, assim como o olhar do garoto de fios azuis, não era nada simpático. Inclusive ele não deixava de me olhar com descontentamento, sendo assim, era considerável o quanto seu olhar era horripilante.

O sinal toca, quebrando com aquele momentâneo tempo de contato visual entre nós três, fazendo com que uma grande quantidade de alunos atravessassem a enorme porta. Vejo Yeonjun e o garoto seguirem o mesmo rumo que os alunos, fazendo com que os perca de meu campo de visão.

— Vamos logo fazer sua matrícula, Soobin. — Fala meu pai, batendo levemente em minhas costas para seguir Taehyung e o mesmo dentro da escola.

Entramos no corredor, não havia uma sequer mísera alma, predominando um silêncio por todo ele. Ainda os seguindo, Taehyung vai nos guiando para algum lugar.

Viramos para um outro corredor repleto de armários, que chegava parecer infinito pela imensidão de portas. Taehyung para de repente em uma porta com uma plaquinha que ficava colada na mesma escrito: "secretaria", percebi que era ali, aonde iriam fazer minha matrícula.

O de cabelos azuis com o dorso de sua mão dá duas batidas levemente na porta, sendo atendido por uma mulher de cabelos grisalhos, com expressão séria.

Será que todos dessa escola são mal-humorados assim?

A mulher que tinha uma roupa toda social, com as mesma cores dos uniformes tanto dos alunos e da pintura em si da escola. Ela não dirige nenhuma palavra, apenas abre espaço para que entremos.

Sentados em um banco de madeira, um pouco desconfortável, um homem de terno azul e gravata vermelha, aparece na sala chamando a atenção de todos nós.

— Bom dia, senhor Kwan. — Taehyung é o primeiro a cumprimentá-lo, fazendo com que o mesmo sorrisse sem mostrar os dentes.

— Bom dia, Kim. — O homem fala, ajeitando seu óculos, logo depois direcionando seu olhar para mim e appa. — Vejo que é uma matrícula, certo? — Taehyung afirma.

— Este é Soobin. — Levanto e cumprimento o senhor Kwan. — Esse é meu namorado Jungkook, o pai dele. — O homem de terno fica com uma expressão impressionada e sorri para ambos.

— Prazer em conhecê-lo. — Meu pai fala, colocando suas mãos em meus ombros.

— Sejam bem-vindos à Poppin' Star High. — Fala com um aceno de cabeça. Kwan gesticula para que o casal se sente nas duas cadeiras em frente à sua mesa, logo repetindo o mesmo ato que o casal em sua frente.

— Soobin, não quer andar um pouco na escola? — Pergunta Taehyung.

— Tudo bem. — Falo e saio daquela sala.

Voltando para os corredores silenciosos, passo em frente a uma biblioteca que tinha alguns estudantes sentados em uma mesa, bem concentrados lendo os seus livros. Amanhã com certeza queria vir aqui para pegar qualquer livro.
Desde pequeno sempre tive uma paixão em ler e, talvez poderia fugir para cá, quando não quisesse um lugar com muita gente ao meu redor.

Caminho lentamente observando cada canto onde passava, para tentar relembrar quando fosse estudar amanhã — assim pelo menos, não precisaria da companhia de Yeonjun. Vou em outro local que parecia ser uma quadra de basquete.

Explorando um pouco mais a parte daquela quadra chego onde é um vestiário, que assim como toda a escola, estava um completo silêncio. Sigo até as partes onde têm os chuveiros e tinha uma toalha jogada no chão.

Alguém deveria ter deixado aqui.

Vendo que não tinha nada que pudesse me interessar, vou andando para a porta de onde havia entrado. Quando atravesso a porta consigo apenas enxergar de relance uma bola de basquete vindo em minha direção.

Involuntariamente coloco meus dois braços para frente, tentando de algum modo impedir que a bola de basquete me atingisse, porém foi falho. A bola pesada de basquete, bate com certa força em minha cabeça, fazendo com que eu caía sobre o chão gélido da quadra.

Nesse momento apenas consigo sentir minha cabeça dilatar. E uma fisgada de dor percorrer em volta de minha cabeça, fazendo com que rapidamente minha visão ficasse turva.

Não posso desmaiar...

-ˋˏ✄┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈

Oii taxistas,
como vão?

Esse cap foi um pouquinho
maior que os outros, esperamos
que gostem.

Ah, e não esqueçam de
votar e comentar, gostamos
de interagir.

Beijos das Whizzy 💙💛

Até a próxima att!

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