Your Favourite Boy | ✓

By fefacarvalhox

15.8K 1.3K 920

Maeve Walsh tinha a vida dos sonhos em Nashville. Era popular, capitã das líderes de torcida, namorava o cara... More

your favourite boy
chapter two
chapter three
chapter four
chapter five
chapter six
chapter seven
chapther eight
chapter nine
chapter ten
chapter eleven
chapter twelve
chapter thirteen
chapter fourteen
chapter fifteen
chapter sixteen
chapter seventeen
chapter eighteen
chapter nineteen
chapter twenty
chapter twenty one
chapter twenty two
chapter twenty three
chapter twenty four
chapter twenty five
chapther twenty six
chapther twenty seven
chapter twenty eight
chapter twenty nine
chapter thirty
chapter thirty one
chapter thirty two
chapter thirty three
chapter thirty four
chapter thirty five
chapter thirty six
chapter thirty seven
chapter thirty eight
chapter-thirty nine
chapter forty
chapter forty one
chapter forty two
chapter forty three
chapter forty four
chapter forty five
chapter forty six
chapter forty seven
chapter forty eight
chapter forty nine
chapter fifty
agradecimentos

chapter one

942 67 10
By fefacarvalhox


Eu deveria ter ficado em casa.

Era óbvio que eu gostava bastante de festas e bebida de graça. Mas essa festa estava para lá de meia boca.

A cerveja que eu tinha em minha mão já havia esquentado enquanto eu olhava o celular pela oitava vez desde que cheguei aqui.

Meus amigos estavam na mesa de beer pong enquanto eu me mantinha jogado no sofá. As pessoas dançavam e bebiam na sala que se tornou uma pista de dança improvisada.

Eu estava prestes a me levantar para me livrar daquela cerveja horrível quando a porta da sala foi aberta e então a razão de toda minha angústia, desde que cheguei aqui, apareceu ali. Com uma blusa rosa de alcinhas, um jeans bem colado ao seu corpo e sua jaqueta, preta, de couro, Maeve Walsh surgiu no meu campo de visão. Ela tem um rosto angelical. As pequenas sardas em seu nariz a davam um ar de inocência, mas acredite em mim, ela não era tão inocente quanto aparentava.

A garota dos cabelos castanhos passou por entre as pessoas acompanhada de Charlise, sua amiga chiclete. Elas sempre estavam juntas, e quando eu digo sempre, é sempre mesmo. Maeve e Charlise moravam juntas desde o primeiro ano da faculdade, que planejaram entrar juntas, para cursar a mesma coisa: Jornalismo e Produção Editorial.

Eu sei de muita coisa sobre Maeve, mas não somos amigos. No máximo conhecidos.

Eu pretendia mudar isso.

Depois que as duas sumiram pela cozinha eu coloquei a garrafa que estava em minha mão no chão e caminhei a passos calmos até a cozinha para pegar uma cerveja gelada, a garota de cabelos castanhos estava pegando sua bebida na geladeira o que me fez parar para observá-la.

Seus olhos castanhos esverdeados encontraram os meus por um instante antes da mesma me oferecer um sorriso mínimo.

— Quer algo? - seus olhos grandes me observavam por inteiro, então fiz o mesmo.

Os seios desprovidos de sutiã pareciam me chamar e eu senti meu corpo esquentar, mas antes de eu pudesse mudar meu foco, a garota foi mais rápida:

— Meus olhos estão aqui - apontou para os mesmos e eu acabei por torcer a boca em um sorriso

— Cerveja - respondi sua pergunta anterior.

A garota voltou seus olhos para dentro da geladeira e retirou duas garrafas de cerveja de lá. Mas antes que eu as pegasse, Maeve apoiou as tampas na lateral da ilha e puxou-as para baixo, fazendo com que as tampas de metal girassem pelo balcão.

Ela ofereceu uma das garrafas para mim e eu a aceitei, com um elevar da mão com a garrafa, Mae fez um gesto com a cabeça em sinal de brinde e virou um gole do líquido amarelo.

Eu observei-a ingerir a cerveja e a vi engolir o líquido antes de me dar as costas e sair em direção ao jardim.

Confesso que a imaginação pode ser traiçoeira, em alguns momentos, por isso, optei por ingerir o líquido da garrafa em minha mão para afastar pensamentos incabíveis da minha mente.

Ouvi meu nome ser gritado por alguém na mesa de beer pong no jardim e eu caminhei até lá. Robert tinha um copo vermelho em mãos e estava apoiado a mesa.

— Ei, cara. Vamos jogar? - ofereceu-me a bolinha fofa, o sorriso em seus lábios era tão sacana quanto ele.

— Vamos lá, Ethan - Charlise estava do outro lado da mesa com seus cabelos cheios e um decote volumoso.

Eu olhei para a morena ao seu lado que não dava nenhuma atenção a mesa.

— Maevinha - Robert chamou-a e eu a vi revirar os olhos

— Para você, Maeve - ela notável o quanto ela não suportava meu amigo, às vezes, nem eu.

— Vamos jogar? Você e sua amiga, contra eu e Ethan - o sorriso sacana do meu amigo era direcionado a Mae.

Os olhos da garota correram até mim e me analisaram.

— E o que eu ganho com isso? - suas palavras foram direcionadas a mim. Eu mordi o canto da boca antes de respondê-la

— O que você quer? - apoiei a mão na mesa ainda a olhando, um sorriso travesso surgiu em seus lábios

— Seu carro

— Como é? - a encarei

— Seu carro - seus olhos estavam em mim quando ela se aproximou - Acho que eu ficaria bem desfilando com sua Porche, não acha? - Ah, eu achava

— E o que eu ganho? - abaixei a cabeça para que meu rosto ficasse próximo ao seu

— Podemos ver isso depois - seu olhar ainda era desafiador

— Certo. - levantei meu rosto e olhei meu amigo - Podemos?

— Agora - meu amigo falou animado enquanto Danielle enchia os copos com cerveja.

Maeve foi a primeira a jogar acertando a bolinha bem no meio do copo. Eu a observei rir ao me ver retirar a bolinha do copo e virar o líquido de uma vez só.

Foi minha vez de jogar à bola no copo, e quando o acertei em cheio, vi o sorriso da garota se alargar.

Algumas rodadas depois, Charlise e Mae estavam ganhando por um copo. Robert já estava bem bêbado então acabou errando o copo, o que fez o sorriso de Mae cada vez maior, e eu lhe agradeceria por isso, já que seu sorriso é tão lindo quanto o pôr do sol. Mas com isso, eu perderia meu carro.

Acho que devo combinar isso direito.

Porém, na minha última jogada, a bola quicou em um copo, fazendo com que o jogo empatasse. O próximo a acertar, ganhava.

Eu fui o primeiro e acertei o último copo cheio a frente das garotas, Mae manteve seus olhos nos meus quando virou o liquido de uma vez só em sua boca. A garota pegou a bolinha e arremessou na direção do copo a minha frente, entretanto, a bola passou por cima do copo caindo no chão.

O sorriso da garota já bêbada sumiu e ela me encarou. Pisquei para ela com um pequeno sorriso nos lábios.

— Certo, vocês venceram. O que quer? - cruzou os braços e acabou cambaleando um pouco ao se afastar da mesa

— Primeiro, eu vou te levar pra casa. Terei tempo para decidir isso - avisei me aproximando

— Tá bom, papai - revirou os olhos

— Charlise - chamei-a

— Esquece, eu não vou embora agora. - falou de costas para mim

— A chave?

— Em baixo do vaso - olhou-me rapidamente

— Vamos - peguei a mão da garota alcoolizada e a conduzi até o meu carro.

O apartamento onde Mae morava era próximo a faculdade. Muitos universitários residem por lá. Fiz algumas visitas até o quarto de algumas moradoras de lá.

Segui pelas ruas em baixa velocidade, considerando que o nível de álcool no meu corpo é um pouco elevado, eu não sou a melhor pessoa para conduzir um carro, mas estou o fazendo.

Ao estacionar o carro, notei que a garota sentada no banco do passageiro estava dormindo. A respiração calma e ritmada, a feição serena e limpa de qualquer expressão irônica a deixavam ainda mais bonita.

Ela estava tão linda.

Mal me importava com a maquiagem borrada e a baba que escorria pelo seu rosto. Aproximei minha mão para afastar um pouco dos cabelos que estavam em seu rosto e a ouvi resmungar com meu toque.

Eu precisava acorda-la, o porteiro não liberaria a minha entrada com ela desacordada, então levemente toquei seus lábios com a ponta do meu dedo, Mae fez uma careta adorável e apertou os olhos.

— Mãe, me deixa - resmungou

— Não é a mamãe - falei em um tom baixo e com isso ela deu um pulo no banco

— Cacete, Ethan, que merda é essa?

— Estamos na porta do seu prédio, você precisa passar pelo porteiro - disse calmamente enquanto ela apertava os olhos

— Deus, tá certo, vamos. Eu preciso da minha cama - reclamou abrindo a porta do carro, porém, eu a puxei de volta. - Como quer que eu passe pelo porteiro se não me deixar sair do carro? - reclamou

— Eu faço isso - referi-me a porta.

Sai do carro, sei a volta no mesmo e abri a porta para ela.

— Quanto cavalhei... - antes de concluir sua ironia, seu corpo fraquejou e eu a segurei

— O que ia dizendo? - debochei e a ajudei a caminhar até a portaria.

O homem com um bigode enorme sobre a boca apareceu na porta lateral da cabine e imaginei que fosse o porteiro.

— Algum problema, senhorita Maeve? - me olhou de relance

— Não - fez um pequeno bico

— Ela bebeu um pouco a mais - expliquei e fazendo o velho me encarar

— Em quanto tempo quer que eu interfone para que o rapaz desça? - voltou seus olhos a garota apoiada em meu corpo

— Não precisa se preocupar - atrapalhou-se ao falar

— Certo. - o velho destravou o portão - Estarei de olho em vocês - avisou e eu lhe ofereci um sorriso forçado.

Caminhamos pelo saguão do prédio, parando em frente aos elevadores.

— Em qual andar você mora? - perguntei a garota sonolenta

— Oitavo - ela cambaleou para dentro do elevador e eu a segui, segurando-a contra meu peito não recebendo nenhuma recusa de sua parte - 8A - avisou assim que as portas do elevador se abriram.

Eu caminhei para fora ainda abraçado na garota, peguei a chave em baixo o vaso e destranquei a porta.

O apartamento mal iluminado parecia arrumado. Ameacei ascender as luzes, mas Mae me barrou, caminhando até o quarto da direita, enquanto segurava minha mão.

Tentei ignorar o pequeno choque que meu corpo sofreu pelo contato. A luz do quarto também não foi acesa, a garota apenas desfez-se dos sapatos e se jogou na cama.

Eu a observei tirar sua jaqueta e se acomodar na cama de casal e ainda sonolenta, ela abriu seus olhos em minha direção e perguntou:

— Vai ficar em pé aí?

— Vou esperar até que Charlise chegue

— Vai ficar em pé?

— Vou ficar na sala

— Pode se deitar aqui, tem espaço - sugeriu e eu tinha certeza que essa sugestão só existia pelo nível de álcool que havia em seu sangue

— Estou bem

— Eu não vou pedir duas vezes - seu tom era um tanto autoritário e eu acabei por me sentar na cama - Tire os tênis. - pediu - Você não tem chulé, tem?

— Um pouco - ri

— Abra a janela então, não quero morrer - eu neguei com a cabeça e fiz o que ela pediu - Agora pode deitar - ela disse se livrando do travesseiro que abraçava e o substituindo pelo meu corpo.

Eu poderia me acostumar facilmente com isso, mas preferi deixar a ilusão para trás quando o sono me tomou.

Continue Reading

You'll Also Like

7.3K 1.2K 21
Segunda parte da história de Mabel e Diogo
3.4K 628 20
" - Não gritem eles podem ouvir. - Mas já era tarde demais..." Emily Morrison não imaginava as surpresas da vida. Após se mudar para a casa do seu pa...
2.4K 200 8
😈 ATENÇÃO: Leitura inapropriada para menores de 18 anos. 😈 TODOS os direitos dessa obra estão registrados. PLÁGIO é crime! Arthur Russel é um empr...
59.3K 3.4K 30
❤️🔥 Romance 🔥❤️ . O tempo pode ser bom, mas machuca. Apesar de ter sido abusada sexualmente na infância, Amélia enfrenta todos seus problemas com...