Sebastian

By Deborah2Ferreira

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Sebastian Vettel é filho do governador dos Estados Unidos, depois da morte da sua irmã gêmea as coisas nunca... More

Prólogo
Capítulo Um
Capítulo Dois
Capítulo Tres
Capítulo Cinco
Capítulo Seis
Capítulo Sete
Capítulo Oito
Capítulo Nove
Capítulo Dez
Capítulo Onze
Capítulo Doze
Capítulo Treze
Capítulo Quatorze
Capítulo Quinze
Capítulo Dezesseis
Capítulo Dezessete
Capítulo Dezoito
Capítulo Dezenove
Capítulo Vinte
Capítulo Vinte e Um
Capítulo Vinte e Dois
Capítulo Vinte e Tres
Capítulo Vinte e Quatro
Capítulo Vinte e Cinco
Capítulo Vinte e Seis
Capítulo Vinte e Sete
Capítulo Vinte e Oito
Capítulo Vinte e Nove
Capítulo Trinta
Capítulo Trinta e Um
Capítulo Trinta e Dois
Capítulo Trinta e Três
Capítulo Trinta e Quatro

Capítulo Quatro

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By Deborah2Ferreira

Sebastian

Falta pouco para o sinal tocar e o nosso horário de lazer terminar. Meu estômago está roncando, mas, ao me levantar, Lucy me chama para um canto discreto e eu sei o que ela quer.

Acima das nossas cabeças tem uma sala de aula e do outro lado da parede é onde os alunos estão no horário de descanso. Lucy se abaixa, abre o zíper da minha calça e coloca o meu pau para fora. Ela toma ele por inteiro na boca, chupando. Porra! Melhor do que droga é uma boa chupada.

Caralho! Ela é boa nisso! Meu pau fica duro e seus movimentos aceleram em resposta à minha excitação.

— Lucy, eu vou gozar — falo, gemendo enquanto ela devora o meu pau.

Sabemos que não podemos fazer isso aqui, então ela se levanta e cola o seu corpo em mim, se esfregando. Fecho o zíper e puxo-a para um beijo no exato momento em que Liccya e Lorenzo passam pelos portões.

— Vão para um motel! — Lorenzo grita, dando risada. Mostramos o dedo do meio para eles. Saímos e vamos em direção ao refeitório, temos apenas vinte minutos para comer.

Corremos e comemos depressa, e é o tempo do sinal bater. Sorrio, porque sei que a loirinha estará no mesmo lugar que eu e preciso falar com ela.

Lucy e eu entramos na sala, embora falte pouco para a aula de matemática começar. Katherine não demora a entrar, conversando com o bolsista. Que merda! Eles não se desgrudam, não?

— Quero lhe pedir desculpas, não quis ser grosso na aula do Mason — falo quando ela se senta ao meu lado.

Ela continua me ignorando totalmente. Essa garota só pode ter algum tipo de problema.

— Escuta, eu quero convidar você para a festa da Liccya no fim de semana — digo, eu quero me desculpar com ela de alguma forma..

A loirinha me encara com sangue nos olhos e aponta o dedo no meu rosto, me fazendo sorrir. Ah, essas garotas são as melhores!

— Escuta aqui, riquinho de merda! Não vou a lugar nenhum com você, está me escutando? — fala ríspida.

— Está bem, mas você acaba de cometer um suicídio social, amanhã todos saberão que você negou um pedido meu — respondo com um tom sarcástico e jogo as mãos para cima.

Katherine parece pensativa e volta seu rosto para mim. O azul de seus olhos parece mais intenso agora.

— Ok! Vou pensar, até o fim da aula te respondo — ela diz, parecendo contrariada.

Não estou muito a fim da aula de agora, mas gosto dos números e da professora, em todos os sentidos.

Viro rapidamente em direção à Lucy, que está nos observando enquanto converso com a loirinha. Minha conversa com ela não é tão animada como eu imaginei que seria e, novamente, me viro e vejo que Lucy continua a nos observar, mas com uma expressão diferente, no entanto, não consigo identificar o que significa.

O tic-tac do relógio é o único barulho na sala. Estou curioso para saber o porquê da cabeça de Katherine estar praticamente dentro do livro e a chamo, mas ela me fuzila com o olhar. Tem como ficar mais bonita?

— Algum problema, loirinha? — pergunto, curioso.

A folha dela está toda rasurada de tentativas de respostas, consigo ver por cima dos ombros dela disfarçadamente. Dificuldades na matéria, talvez?! Ah, bingo! É aqui que eu vou tentar fazê-la baixar a guarda.

— Nenhum — ela responde, ríspida.

Puxo o caderno em minha direção e começo a analisar o que ela tinha feito... Nada. O caderno está em branco. Pego um lápis e começo a fazer a conta e, logo em seguida, entrego o caderno em suas mãos.

Seus olhos estão fixos em mim, como se eu fosse um bicho de sete cabeças.

— Matemática é uma das poucas matérias que entendo — respondo como se não fosse nada e volto a encarar o quadro. Sinto Katherine me encarando o restante da aula e me divirto internamente.

O sinal toca, finalizando a aula. Graças a Deus vem a hora da diversão! Todos vão saindo lentamente, fica apenas eu e Katherine dentro da sala de aula.

— Acho que você me deve uma resposta — falo, chegando mais perto dela.

— Só vou à festa se Jasper puder ir também — ela responde com um sorriso no rosto.

— E quem é Jasper? — indago.

— É um bolsista e meu amigo — fala séria.

— Ah! Aquele bolsista que não te larga — digo, frustrado.

Lembro-me do garoto que não sai do lado dela. Os dois andam para cima e para baixo desde que se conheceram.

Ela fica sem graça com o que eu falei e senta sobre a mesa, me observando cautelosamente.

— Eu quero te agradecer pela ajuda na aula.

Katherine fala e eu tenho a sensação de que essa será a primeira de muitas vezes que ela me agradecerá ao longo do ano letivo.

— Pode me agradecer tomando um sorvete comigo à noite — digo, aproveitando a oportunidade.

Ela abaixa a cabeça, pensativa, mas eu posso imaginar o porquê. O Royal fica em uma das áreas mais caras dos Estados Unidos.

— Fica por minha conta — emendo rapidamente.

Pisco para ela e Katherine abre um sorriso. O primeiro desde que a encontrei pela primeira vez. Ela está sem jeito, é nítido isso e o seu sorriso é o mais encantador que eu já vi.

— Eu te pego às dezenove. Te espero no saguão de entrada — falo.

Ela suspira, fechando os olhos e, nessa hora, sei que ela cede. Abro um sorriso para ela, que retribui na mesma intensidade. Ela realmente aceitou tomar um sorvete comigo tão fácil assim?

— Tudo bem, mas, só para deixar claro, a próxima fica por minha conta — ela fala séria.

— Tudo bem, a senhorita que manda — respondo, abrindo um sorriso.

Saímos da sala e vejo o bolsista novato esperando por ela. Liccya, Lorenzo e Lucy também estão me esperando no fim do corredor.

Enquanto Katherine sai, vou em direção aos meninos e, assim que chego perto, Liccya já vem me bombardeando com perguntas e eu tenho certeza de que, se ela não as fizesse, Lucy ou Lorenzo as fariam.

— Sebastian, cuidado com aquela garota, não precisamos de mais problemas. Já temos o suficiente — Liccya avisa em um tom de advertência e sei que ela tem razão, mas não consigo evitar. Katherine simplesmente tem algo que me atrai e, depois, foram eles que deram a ideia.

— Eu a chamei para ir à festa de boas-vindas — falo como se não fosse nada demais.

— Você fez o quê? — os três gritam juntos, enquanto nos dirigimos até a área de entretenimento.

— Chamei, simples assim. E Katherine disse que vai levar o outro bolsista — falo calmamente.

Liccya retesa o corpo quando comento sobre o bolsista. Nos afastamos de todos os outros alunos.

Lucy não pronunciou nem uma palavra até agora, mas isso não quer dizer que ela não tenha nada a falar, Lucy sempre tem algo para falar.

— Vamos para fora, necessito clarear a mente — Lucy fala pela primeira vez.

Andamos em direção a um lugar mais isolado, um jardim com algumas mesas afastadas. Lucy, Liccya, Lorenzo e eu sentamos em uma delas e Lucy espalha a Speed sobre a mesa, não demora a começar a cheirar. Depois de algum tempo, volta a sua atenção para mim.

— Qual é, Sebastian? Está segurando desde quando? — pergunta, me encarando.

— Tenho um compromisso mais tarde, quero estar limpo.

Quando respondo, a mesa toda me encara, pois nunca fiz questão de estar limpo para qualquer compromisso.

— É a novata, não é? — Lorenzo pergunta, abrindo um meio sorriso.

Não preciso responder, todos já deduziram.

Jogo a cabeça para trás e continuamos a conversar sobre coisas aleatórias. Um tempo depois me levanto e despeço-me dos meninos, dizendo que à noite podemos nos encontrar na piscina.

Subo até o quarto, coloco um short jeans e uma camisa polo preta. Deixo meu cabelo bagunçado e aprovo a minha aparência. Desço as escadas e a encontro com um vestido simples, de renda preta.

Puta que pariu! Ela está linda! Bem, linda é sinônimo para Katherine nesse momento. Prendo o ar e nesse instante decido que quero essa garota.

Ela está sem graça, não paro de encará-la. Suas mãos deslizam por cima do vestido, um sinal de ansiedade.

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