Enigma (Romance Gay)

Autorstwa jbxknc713

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Confusões, atritos, descobertas, sexo e várias outras peripécias de Leomord serão relatados nos capítulos do... Więcej

Apresentação dos personagens
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
AVISINHO, TUTUPOM?
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Cavalo?
Confronto
Saída estranha
Chegada de Thor
Namorando? E... eu me mijei!
O nascimento
Família (Final)

Capítulo 21

151 20 20
Autorstwa jbxknc713

Voltei meus amores! Nem deu tempo de sentir saudades dessa vez e eu já voltei com um. 

Só não sei se vocês irão sentir vontade de me matar por esse capítulo... 

---

THOMÁS

Ainda estava inquieto com todas as noticias que chegavam para mim. Leomord esperando um bebê. Eu de recuperação em administração empresarial. Precisava dar a notícia para o meu pai e meus irmãos, e nem sabia como eles reagiriam.

- Não precisa se preocupar, Thom. – Me acalmei com Logan passando suas mãos devagar por minhas costas e me abraçando por trás. – A prova está marcada para próxima semana e você irá conseguir se sair muito bem, eu tenho absoluta certeza.

- E por que eu não tirei nota boa na prova da semana passada? – Suspirei enquanto revirava os meus olhos.

- Por que você não estudou, não prestou atenção no que o professor fala e para completar ainda ficava a aula toda pensando no Leomord? – Sorri alto. Ele tinha razão. – Não é errado pensar nele, porque eu penso toda hora, principalmente agora. Mas o que eu tenho que te dizer, é que você tem que se concentrar mais e deixar para ocupar sua mente completamente quando passar na matéria.

- Eu sei. Eu estou tentando me concentrar, sabe? Mas parece que cada vez que eu estudo mais sobre os assuntos, menos eu sei de tudo e isso me deixa com raiva. Eu sou bom nessa matéria, mas não consigo fazer mais nada por meus pensamentos estarem ocupados de tanta preocupação. – Deitei na cama e olhei o teto do quarto. Não era um quarto de luxo, o da faculdade, mas era melhor do que termos de irmos e voltarmos todos os dias da faculdade.

- E vai ficar pior, porque agora nós teremos um filho e não podemos mais sermos irresponsáveis como antes. – Assenti. – E imagine que nossas responsabilidades serão dobradas, porque teremos de cuidar do Leomord, quando ele tiver o bebê; do bebê, porque ele não irá ficar com essa responsabilidade sozinho e ainda teremos de estudarmos e tirarmos notas boas na faculdade.

- Eu vou morrer. – Afundei meu rosto no travesseiro e soltei um gemido sôfrego.

- Para de besteira, que nós vamos conseguir nos sairmos bem e com notas maravilhosas, mas o que vai ficar mesmo puxado será nossa rotina, porque nós vamos ficar lá na casa do Leo quando o bebê nascer. – Assenti.

- Então eu acho melhor eu começar a estudar de agora, não é mesmo? – Ele assentiu e sorriu em minha direção, trazendo um livro enorme e colocando na minha frente. – O que é isso?

- O professor passou esse livro, para fazermos a prova e você não leu, por isso que você se deu tão mal daquele jeito. Agora você tem eu do seu lado, para inspecionar se você irá ler ou não. E quando você terminar de ler tudo, eu vou te recompensar levando você para ver o Leo, o que acha? – Assenti freneticamente e ele sorriu sentando em uma poltrona que estava no canto escuro do quarto e eu comecei a minha leitura.

Eu pensava que seria mais difícil do que realmente estava sendo. Eu conseguia entender o que estava lendo e tudo o que se passava, mas quando chegou na parte que tinha cálculos eu comecei a me preocupar mais. Não passei muito tempo ali lendo a parte dos cálculos, porque decidi fazer uma pausa pequena para beber um pouco de água. Minha garganta estava seca demais e isso parecia me deixar menos concentrado para fazer qualquer coisa relacionada a escola.

Desci as escadas devagar, tendo cuidado para não fazer tanto barulho e atrapalhar o sono dos outros. Já se passavam das onze horas da noite e Logan já havia dormido em sua cadeira, enquanto me observava estudar. Eu amo esse jeito protetor que ele tem com a maioria à sua volta, o cuidado que ele tem ao me tratar e ao tratar o Leo. Com os outros a história muda um pouco de figura e ele não é tão carinhoso ou cuidadoso, mas para que ele seria?

- Você tem certeza do que você ouviu? – Me escondi atrás da parede do refeitório, escutando duas vozes bem conhecidas por mim. Victória e Dakota. Duas meninas que são apaixonadas por mim e por Logan e que há um tempo atrás haviam ficado malucas, achando que nos namorariam.

- Tenho sim, ele mesmo disse que quando um tal de Leo tivesse o bebê, iriam morar com ele. – Dakota falou com raiva e eu poderia sentir o cheiro no ar.

- Nós não podemos deixar isso acontecer ou será o nosso fim, não teremos chance alguma com eles. – Victória dizia com raiva e eu escutava sua mão amassando um copo de plástico. – Esse bebê não pode nascer e nós iremos...

- O que você está fazendo aqui? – gritei quando Logan apareceu de surpresa atrás de mim e as duas que estavam no refeitório pararam com seu assunto anterior, começando um novo e totalmente diferente do anterior.

- Vim pegar um copo de água, minha garganta estava seca, sabe? – Ele assentiu. – Vamos comigo? – Ele me olhou estranho, mas me acompanhou. Quando passei pelas duas, fuzilei as mesmas apenas com o olhar e as duas se entreolharam. O odor de medo exalava delas como um odor fétido exalava de uma carcaça de um animal que estava morto há muito tempo. – Oi, meninas, estão bem? – Sorri falso na direção delas.

- Sim e você? – Dakota respondeu com um sorriso enorme em minha direção. Se ela soubesse que esse meu sorriso falso escondia uma vontade de mata-la tão grande quanto todo o meu poder, ela não olharia em meu rosto.

Caminhei apressado para a saída, se elas pensavam em fazer algo com o Leo, nós teríamos que dar um jeito nelas antes mesmo de elas conseguirem pensar em alguma coisa.

- O que você escutou? – Logan perguntou respirando fundo e passando as mãos em seus cabelos, rosnou.

- Como você sabe que eu... – Maldito poder de ler mentes que ele tem. – Elas sabem que o Leo está esperando um bebê nosso, e estão se planejando para não deixarem ele ter o bebê, porque assim não terão chance conosco. Acredita? Eu fico com ódio, porque elas nunca tiveram chance com a gente e não seria agora que elas teriam, mas cara, são duas pessoas inocentes que se não fizermos nada, sofrerão as consequências das loucuras dessas duas.

- Nós temos que fazer alguma coisa, Logan.

- E quem disse que não faremos? – Sorri em sua direção, esperando que ele me contasse o plano que tinha para acabarmos com as duas e depois eu ainda teria o prazer de sorrir quando elas estivessem enterradas fundo em uma cova, ainda vivas. – Nós não iremos correr tanto risco assim, faremos algo mais... dentro da lei? – Ele parecia confuso com o termo que usou. – É, dentro da lei para nós, para elas... bom... não diria com tanta certeza!

Resolvi voltar a estudar e esquecer desse assunto por agora, amanhã de manhã nós iremos resolver tudo o que está pendente e elas irão pagar por ameaçar o meu Leo, e ainda vou mandar um recado para aqueles que também queiram dizer alguma coisa que não seja do nosso agrado. Foi difícil conseguir pegar no sono com a quantidade de pensamentos ruins que vieram em minha cabeça, como o que poderia acontecer caso eu não tivesse escutado aquela conversa das duas e como tudo acabaria...

- Thom, acorda. – Fui aos poucos voltando à consciência, com Logan me chamando. Ou melhor, me puxando. Acordei completamente quando fui jogado no chão.

- Ai! Tá louco?

- A Victória e a Dakota estão mortas. – Levantei de uma vez encarando o seu rosto. – Alguém matou as duas enquanto todos do colégio estavam dormindo e por incrível que pareça, mesmo com a quantidade de seres sobrenaturais que vivem aqui, absolutamente nenhum escutou nada do que aconteceu.

- E como morreram?

- Os paramédicos falaram que elas estavam com sinais claros de luta corporal e que a suspeita que está recaindo, é que as duas brigaram até a morte.

- Mas... será se é possível? Digo, ontem elas estavam juntas planejando...

- O Leo. Vamos pra escola. – Saí correndo ainda de pijama e quando cheguei no estacionamento e encontrei o meu carro, estava sem as chaves. Logan chegou logo atrás com a chave e uma muda de roupa para mim.

- Me dá teu telefone pra eu ligar pro Thor ou pra Amélia.

- Ficou no quarto, eu esqueci de pegar quando você saiu correndo.

A medida que o carro ia ganhando mais velocidade, eu ficava cada vez mais apreensivo. Não tinha como chegarmos lá mais rápido, porque os portais não estavam mais abrindo para pessoas que não eram bruxas ou tivessem o mínimo desse poder. Os telefones estavam no quarto e o meu estava mais inacessível do que o de Logan, já que o meu estava descarregado. As ruas estavam calmas e tranquilas. Tranquilas até demais para o comum nos dias de hoje, em que o tráfego de vez em quando chega a congestionar.

- Vai e encontra eles enquanto eu estaciono o carro. – Assenti e saí correndo, passando pelos corredores em uma velocidade sobrenatural, que era um dos meus poderes. – Cadê o Leomord? – Entrei dentro do quarto, quase arrancando a porta e a cena que eu vi, foi de total desespero para mim, que vi Thor e Amélia caídos no chão, ensanguentados, com uma poça de sangue enorme de baixo de cada um.

O quarto tinha sinais claros de luta, mas não lutas corporais, mas sim, lutas com poderes mágicos. Algumas partes estavam queimadas, outras queimando pouco, umas estavam completamente destruídas e os buracos nas paredes diziam claramente que não era algo de pouco poder que se arriscou vir até aqui em um local cheio de criaturas sobrenaturais e sequestrar alguém.

Ainda mais quando esse alguém é Leomord.

- Onde ele está? – Logan parou atrás de mim e sentiu o cheiro de sangue no ar, entrando no quarto e correndo em direção onde estavam seu irmão e a namorada dele. Eu não tive reação de nada, meu pensamento estava apenas em Leomord e em onde ele poderia estar agora, como ele estava e como nosso filho estava.

Não é possível que no momento em que parece tudo estar calmo e tranquilo, acontece algo desse tipo!

~-----~

THOR

As pessoas dizem que sempre antes de uma tempestade, há uma calmaria e eu posso confirmar que isso é verdade. Estávamos todos estudando quando a janela foi quebrada por um corvo morto, que caiu em cima da minha cama, levando Amélia a se assustar e Leomord se assustar. Eu fiquei inerte, sem movimentos, esperando acontecer alguma coisa e quando passou um minuto, puxei Leomord e o coloquei em cima da minha cama junto de Amélia para que os dois começassem a se acalmarem.

Segui até a janela e notei uma pessoa olhando em direção ao quarto. Seus olhos eram de cores vivos, porém de cores diferentes. Um vermelho e um amarelo. Espreitando e me encarando. Puxei as cortinas e as fechei, voltando para a cama e olhando em direção ao corvo que estava no chão.

- Não se preocupe, não tem perigo nenhum, tudo está bem.

Só não sei por quanto tempo! – Pensei.

Os deixei lá e fui devagar até a janela e a pessoas que antes estava ali, já não estava mais. Suspirei aliviado, o que não durou muito tempo quando a outra janela no quarto foi acertada, mas dessa vez não foi por um corvo e sim por uma pessoa que pulou dentro do quarto. Era uma lobisomem, eu tinha certeza, mas outro cheiro estava impregnado nela. O cheiro da morte.

Pulei e fiquei na frente dos dois que estavam na cama e me concentrei para abrir um portal e nos transportar para longe daqui, mas ela foi mais rápida e me atacou, levando ao chão e passou para os outros dois atrás de mim. Segurei em seu pé e a puxei, fazendo a mesma cair de cara no chão. Levantei e puxei Leomord e Amélia em direção a porta.

Que péssima decisão nós fizemos!

Atrás da porta estava a mulher que eu havia visto lá fora. Sua boca e seus olhos eram enormes e seus dentes eram duas fileiras tanto na mandíbula quanto nas maxilas. Voltamos devagar para trás e até que os dois sentaram na cama e ela sorriu abertamente.

- O que você quer? – Rosnei com raiva.

- Não queremos você, querido, fique fora do meu caminho e eu terei pena de você. – Sua voz era grave e seu olhar era penetrante. Nos olhava como se fossemos o seu prato principal em uma refeição depois de um mês em um deserto sem comer absolutamente nada. – Você quem é o Leomord? – Ela olhou por cima do meu ombro e eu entrei em sua frente.

- Sim, senhora. – Meu amigo estava com medo. Conseguia sentir isso.

- Eu fui contratada para levar você até uma pessoa, meu querido. Deveria confiar em mim, não é porque eu não tenho uma aparência muito bonita que não sou uma pessoa legal. – Não saí de sua frente e sentia cada vez mais suas unhas perfurando a minha pele. – Querido, não deveria ficar na minha frente, porque eu não sei se está lembrado, mas eu tenho uma lobisomem bem raivosa e disposta a arrancar a cabeça da sua namorada com uma mordida.

- E por quem você foi contratada? – Leomord perguntou e eu dei um passo para trás, quando notei ele indo para frente.

- Sua avó.

- Minha avó não gosta de mim e muito menos da minha mãe, não há sentido de ela pagar pra alguém me levar até ela.

- Eu disse que era sua avó, querido e não a pessoa que sequestrou a sua mãe, quando criança. Agora você tem que decidir se vai comigo ou teremos que arrancar a cabeça dos seus amigos.

- Eu... eu vou.

- Não vai nada, Leo. Você nem sabe se essa vagabunda está falando a verdade. E se ela levar você para alguém te matar ou fazer alguma maldade?

- E perder o dinheiro da recompensa por ele? – Ela sorriu. – Não, meu querido, deveria se preocupar se eu fosse contratada pra matar ele. – Senti um baque forte na minha e caí, sentindo o sangue saindo da minha cabeça e antes de desmaiar completamente, vi Leomord saindo junto delas e antes de desaparecerem pelo corredor, ele olhou para trás e baixou a cabeça. 

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Gostaram? 

Espero que ainda fique vivo para postar mais ainda! 

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