"Desde a primeira vez que te vi
Senti que estávamos destinados a nos conhecer
Como as estrelas brilhantes no céu noturno
Fique ao meu lado por um longo tempo
Toda vez que escrevo um poema intitulado "você"
Eu quero memorizá-lo, para que eu possa me lembrar de você
Quando as noites tristes vierem, eu vou te proteger
Você consegue ouvir meu coração?"
Taeyeon - All About You
🍃
Após nossa viagem e minha conversa com Taehyung, passei a me sentir mais leve, realmente muito mais leve sobre a minha relação com Jimin. O manter confortável me fez ganhar muitas ligações e mensagens com ele dizendo que estava com saudade de mim, dos meus beijos e que pensava em mim antes de dormir. Cada demonstração de afeto dele me fazia ficar rodando na cama e esmurrando meu edredom.
No Dia dos Namorados, ao retornar do meu passeio com Fluffy, vi o Jimin sentado na sua varanda, usando um conjunto de moletom que o deixava incrivelmente gato e lendo o livro P.S: Eu te amo.
"Totalmente compatíveis! Sempre soube disso", pensei, sentindo meu coração acelerar só de vê-lo tão lindo ali.
Passei devagar para que ele me notasse, e assim que seus olhos saíram das páginas do livro, ele me presenteou com o seu eye smile. Mas antes que eu caminhasse em sua direção e soltasse alguma cantada, Fluffy me puxou bruscamente e acabei tropeçando na planta que minha mãe estava cultivando em frente à nossa casa.
Não foi um tropeço que se consegue disfarçar, foi uma situação desastrosa que me fez agarrar a planta e praticamente levar o vaso junto. Daria um daqueles vídeos engraçados que se vê no YouTube e ficamos rindo horas depois, quando estamos sozinhos na rua.
Jimin fechou o livro e foi rapidamente na minha direção. Antes que ele chegasse, puxei Fluffy pela coleira.
— Fluffy, você estragou meu flerte. Mais três segundos e ele iria me pedir em namoro. Você estragou tudo!
— Jun, você está bem? Machucou?
— Ferida está a minha dignidade. Você tinha que estar sentado na varanda uma hora dessas?
Jimin prendia o riso enquanto falava "desculpa" bem baixinho.
— Sabe que dia é hoje? — desconversei.
— Dia de formatura em algumas escolas? — ele respondeu.
— Você só conhece datas ligadas à escola?
— Feriados nacionais também e... Ah! É Ano Novo Lunar?
Bati a mão na testa e soltei o ar.
— Você nunca ganhou chocolate nessa época?
Ele ficou pensativo por alguns segundos e então sua boca abriu em um "o" quase perfeito.
— Ah! Hoje é o Dia dos Namorados! O que é que tem?
— Nada. Só uma data que todo mundo decide ser romântico e os casais saem com roupas combinando e... essas coisas simples. Bobas, né?
— Eu fazia quando estava namorando. Era legal, até.
— Eu nunca fiz, até porque nunca tive alguém. Bom, tenho que levar o Fluffy pra dentro e... vai fazer alguma coisa hoje?
— Vou sair com uns amigos, mas dependendo da hora, quando eu voltar, podemos fazer algo juntos, tá? — ele disse, e minha esperança de passar aquela data romântica com ele foi por água abaixo.
— Claro. Tudo bem.
Nos despedimos e entrei em casa. Coloquei água e ração para o Fluffy e fiquei encarando-o.
— Fluffy, acho que nunca vou comemorar um Dia dos Namorados.
• • •
Apesar de ser Dia dos Namorados, Hoseok e Taehyung resolveram aparecer na minha casa depois de eu dizer que estava sozinho e triste porque Jimin havia saído com os amigos justo naquele dia. E meus amigos, compadecidos com meu sofrimento, decidiram me fazer de vela.
O casal pode até nem estar beijando, mas só o fato de ser um casal já nos faz ser vela automaticamente. Pelo menos eu não estava me sentindo solitário.
— Tudo tem seu tempo, Jun. O Jimin gosta de você. Vai ver que um dia ele vai despejar todo esse amor dentro de você — Taehyung falou enquanto se levantava e ia até a sua mochila.
— Taehyung, por favor, me diz que isso não teve duplo sentido! Seu devasso, safado, trapaceiro, canalha, malandro, dissimulado...
— Jungkook, se você não entendeu minha fala, a responsabilidade não é minha. E outra, você também pode despejar dentro dele.
— Essas coisas ainda estão longe de acontecer. Ele nem quis usar roupa combinando comigo, e sequer lembrava que hoje era Dia dos Namorados.
Hoseok me deu um abraço apertado por trás e depois me puxou pra fora da cama.
— É muito sofrida a vida do jovem apaixonado — disse Hoseok em tom de brincadeira. — Que tal um capuccino e um cupcake? Yeri nos convidou para conhecermos o novo lugar em que ela está trabalhando. Vamos?
— Hoseok, você acha que eu tenho dinheiro pra pagar por algo no lugar em que a Yeri trabalha? Só vai gente rica!
— Ela convidou, na certa vai dar um jeito. Anda, vaaamos! É doce. E de graça!
Hoseok sabia como me convencer a sair. Era só unir as palavras "de" e "graça" e oferecer uma série de facilidades e vantagens. Às vezes chegava a esquecer que ele era filho de gente rica, de tão alma de pobre que ele era. Falou em "de graça", podia ser só um salgadinho, e Hoseok estaria lá na fila pra ganhar. Humildade era o sobrenome dele.
Liguei para a minha mãe avisando que chegaria mais tarde em casa e uma mensagem para Jimin informando o mesmo. A mensagem sequer foi lida.
No caminho, Hoseok cismou que eu estava malvestido e insistiu que passássemos na sua casa para que eu trocasse de roupa.
Ele foi até seu closet e me deu uma camisa preta de botão cheia de coelhinhos.
— Veste essa camisa. Não me conformo que você vá de moletom e calça larga.
— Está comprando roupa pra lembrar de mim, é? Ela combina mais comigo que com você. Não garanto devolver. Onde comprou?
— Hm... é... e-eu g-ganhei. Minha mãe trouxe de viagem e me deu. Nunca usei.
— Sua mãe tem péssima noção do tamanho do filho. Essa camisa é enorme pra você.
— Acho que tinha que ser usada por você — Tae disse ao me ver fechar o último botão.
— Prometo não sujar. É muito bonita.
— Feita pra você... d-digo, feito você! — Hoseok falou, apertando minha bochecha.
Eles decidiram também trocar de roupa ao me verem usando algo mais arrumadinho. E, para a minha eterna depressão, os dois colocaram camisas de casal.
— Aish, fala sério! — resmunguei.
Os dois riram da minha reação.
Não demorou para chegarmos ao lugar. Mais chique e caro do que tinha imaginado. Tive medo até de pisar no chão, ele quebrar e eu não ter como pagar.
Logo que nos viu, Yeri veio nos cumprimentar e me deu um abraço apertado.
— Olá, Jun! Você está tão lindo, meu Deus! Parece que vai sair pra namorar...
— Não tenho namorado, Yeri. Lembra?
— E o Jimin?
— Nem me fale. Ele sequer lembrava que hoje era Dia dos Namorados.
— Poxa vida, que péssimo. Achei que ele fosse mais romântico — ela disse, mas não parecia decepcionada de verdade. — Venham, tem um espaço VIP lá em cima, é mais reservado, dá pra servir vocês lá sem suspeitas.
— Yeri, não precisa... você não precisa se arriscar por nossa causa! Não temos como pagar! Ficou louca? — sussurrei enquanto ela me empurrava escada acima.
— Andem logo, vocês irão amar!
Chegamos ao tal espaço e realmente era reservado. Tão reservado que havia um casal no maior amasso na mesa no canto da parede. "Tudo o que eu precisava era ver um casal se pegando", pensei, me sentindo um pouco amargo.
Fiquei observando meus amigos sendo bobos, usando blusas iguais, dando beijinhos um no outro e, por um momento, senti inveja deles. Me senti mal por me sentir assim, eu realmente queria que eles fossem muito felizes. Mas eu também queria ser feliz daquele jeito.
Pouco tempo depois, Yeri chegou com um cupcake e um capuccino pra mim. Comecei a rir por notar que era um coelho de ponta-cabeça no cupcake.
— Esse é você, como sempre. Bom apetite e... usa garfo e faca, esse cupcake tem um recheio especialmente feito pra você, vai com cuidado.
Assenti, sem entender muito. Quando comecei a comer, senti que estava no céu de tão gostoso que era e esqueci de tudo.
Taehyung e Hoseok ficaram me encarando e me questionei se estava com a boca suja, então limpei discretamente. Quando cortei outro pedaço do cupcake, vi que havia algo dentro e imediatamente notei os dois segurando o riso.
Um pouco confuso, vi que o tal coelhinho estava amarrado a um frasco minúsculo, e dentro dele havia um papelzinho. Abri e li o que tinha escrito:
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Você ainda não me conhece, mas pode confiar. 41-5813 é a minha identificação. Vou te levar pra onde você deve ir.
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— O que é isso? Eu não entendi — perguntei aos meus amigos, mas eles apenas riram.
— Pelo visto você vai ter que descobrir sozinho. Acho que, inclusive, está na hora de você ir, sr. Coelho.
Yeri voltou para a nossa mesa e me entregou um envelope lacrado, me puxando em direção à saída.
— Ei! E-espera, o que é isso? O que está acontecendo, Yeri?
— Entregue isso ao motorista. Ele sabe o que fazer.
"Motorista? O que está acontecendo? Em que momento a minha vida virou um filme de espionagem?", meus pensamentos rodopiavam na minha cabeça criando várias histórias fantasiosas até chegarmos na saída.
Yeri me deixou plantado do lado de fora, com o envelope na mão e confuso até que avistei um carro preto com a placa "41-5813".
Um senhor simpático acenou e me chamou. Minha mãe sempre me dizia para não falar com estranhos, e a minha vontade era sair correndo, mas o senhorzinho continuou me chamando. E a Yeri tinha falado de um motorista... Ele até sabia meu nome!
— Venha, Jungkook. Não se preocupe, eu vou te levar onde você deve ir.
Abri a porta do carro e entrei. Me cagando de medo, mas fui. "Meus amigos não me deixariam ser sequestrado, certo?", pensei.
Coloquei o celular na chamada de emergência. Se ele tentasse qualquer coisa, eu já ligava na hora para a polícia.
— Yeri me pediu para entregar isso ao senhor — falei, me sentindo um pouco receoso, e entreguei a ele o tal envelope, que me deu um outro menor.
Me senti um contrabandista e torci para que não fosse realmente droga. Imaginei o desgosto dos meus pais se eu fosse preso, e o pior, eu nem usava! Iriam me interrogar, mas eu não saberia o que dizer, e aí achariam que eu estava tão drogado que não lembrava nem o que tinha usado.
O senhorzinho, notando minha cara de pânico, sorriu e abriu o envelope que estava com ele para eu ver. Era um CD.
— Parece que alguém quer te falar algo com isso.
Ele deu play e seguimos para... eu não sabia pra onde, mas a verdade era que eu estava prestando atenção apenas na letra da música.
♬
Ser a pessoa mais importante na sua vida
É o que eu quero ser, então rapidamente pegue meu coração
Por favor aceite meu coração."
Ainda incrédulo com o que estava ouvindo, pedi ao motorista para colocar no repeat. Em meio a muitas lágrimas e soluços, consegui falar.
— Diz que não é uma brincadeira, por favor, eu imploro.
— Fui ordenado a te levar para um lugar que você conhece. Já estamos chegando, então, se eu fosse você, abriria logo o envelope.
Eu havia esquecido totalmente do envelope. Abri e nele havia um lenço e um recado.
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A essa altura você já deve estar ouvindo o que quero te dizer. Conhecendo você, sei que está chorando e não é pouco. Meu bebê é sensível, portanto, use o lenço. Tenho um presente pra você, mas, antes, precisa juntar todas as peças para ganhar.
"Onde tudo começou, é aonde você deve chegar. No jardim mais bonito, a chave irá encontrar."
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Desci apressado e entrei quase correndo no condomínio onde morava, mas acabei sentando no banco logo na entrada. "Que jardim mais bonito? Chave? Aish, eu nunca fui bom em raciocínio lógico", pensei, quase roendo as unhas de nervoso.
— Senhor Choi! — chamei nosso porteiro.
— Diga, Jungkook.
— Qual é o jardim mais bonito daqui?
— Não sei, meu jovem. Talvez os dos Lee?
— É claro! Valeu, senhor Choi, o senhor é mil!
Caminhei para o outro bloco e dei de cara com o parque onde eu e Jimin sentávamos quase todo fim de tarde. Não cansávamos de dizer o quanto aquele jardim era lindo.
Em frente à casa dos Lee, parei e fiquei observando se havia alguém vendo, mas não, eles não estavam em casa. Acendi a lanterna do celular e fiquei buscando a tal chave, me sentindo, mais uma vez, um verdadeiro criminoso.
"Onde Jimin quer que eu chegue com tudo isso? Na cadeia?", pensei, já cansado de toda aquela emoção.
Depois de procurar um pouco mais, achei uma chave entre as flores. Junto dela havia uma tag e apenas um número.
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0811
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0811 era o número da casa dele.
Coloquei a chave no bolso e fui pra lá. Confesso que estava nervoso com essa surpresa. Jimin deveria ser um agente do FBI pra pensar em coisas tão elaboradas. Eu jamais conseguiria fazer algo do tipo.
Inseri a chave na porta e ela abriu. Estava tudo escuro, apenas as luzes dos abajures estavam acesas, como ele sempre deixava quando saía. Olhei para a mesinha de centro e um pisca-pisca chamou a minha atenção. Fui até lá e encontrei um outro recado.
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Você pode até achar que não gosto de você no mesmo tanto que você gosta de mim. Mas eu gosto muito.
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Senti as lágrimas se formando nos meus olhos e abri o caderno que ele tinha deixado debaixo do pisca-pisca. Na capa estava a frase "All About Us" e era um scrapbook, onde havia algumas fotos nossas coladas. Na praia, na piscina, nos passeios de escola e até fotos minhas, distraído. Fofo. Ele colocou corações em todas as páginas, e na última havia um recadinho.
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Aceita jantar comigo? Vem aqui me encontrar.
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Soltei o scrapbook e corri em disparada até a cozinha. Havia uma mesa posta com taças, velas e talheres. Era tudo tão romântico.
Ouvi um barulho e a luz na sala acendeu. Sai em disparada, com lágrimas embaçando minha visão, e quando olhei para a escada, eu o vi. Ele estava usando uma blusa branca, com estampas pequenininhas que não consegui identificar, e segurava um buquê de rosas vermelhas.
— Antes de te conhecer, eu vivia fugindo, fingindo... sentia que todo mundo iria me deixar ou me apunhalar pelas costas. Mas você me mostrou que minha vida poderia ser doce feito um cupcake de chocolate se você estivesse inserido nela.
Ele descia lentamente os degraus enquanto falava.
— Você nunca cansou de me dizer com todas as letras tudo o que sente por mim. Me desculpa por ser tão medroso e não te dizer que eu também te queria desde o começo.
Sua voz estava embargada e percebi um brilho em seus olhos que deviam ser lágrimas, me fazendo chorar ainda mais.
— Você me apresentou as cores das mais belas flores, e aos poucos ganhou a chave do meu coração. Você iniciou a nossa história e eu me permiti escrever também... agora eu quero escrever com você. De hoje em diante, juntos.
Jimin parou na minha frente, estendendo o buquê.
— Jungkook, eu posso ter perdido muita gente importante, mas você é alguém que eu não quero perder. Quero te dar segurança, quero me livrar dos meus medos e das minhas feridas, quero ser curado por você. — Ele foi dizendo, as lágrimas escapando de seus olhos e molhando seu lindo rosto. — Eu não quero te chamar apenas de meu vizinho, meu amigo, colega de turma, ou "o cara que estou ficando". Eu quero mais, quero te chamar de algo que só eu possa chamar... Eu quero te chamar de meu namorado. Mas pra isso você precisa aceitar. Jeon Jungkook, aceita namorar comigo?
Eu achava que não podia chorar mais do que eu já estava chorando, mas chorei. Nunca imaginei que fosse capaz de chorar tanto quanto naquele momento.
Me joguei nos braços dele e desabei. Era o desejo mais forte que eu tinha na minha vida: ser correspondido pelo Jimin. Durante todo aquele tempo eu sonhei, mas nunca achei que seria realizado algum dia, muito menos que seria ainda mais bonito do que eu havia sonhado.
— Você aceita? — ele sussurrou no meu ouvido.
Eu não conseguia pronunciar uma sílaba sequer, apenas afirmei com a cabeça e fiquei soluçando no ouvido dele " Claro que eu aceito".
Nunca tive certeza se foi isso o que soou para ele, mas o importante é que ele havia entendido.
Jimin me forçou a olhar pra ele, e eu enxuguei as lágrimas dele e ele as minhas. O segurei pela cintura e o beijei, o nosso primeiro beijo como namorados.
Intenso, apaixonado e com gosto de lágrimas de felicidade.
O levantei e ele prendeu suas pernas no meu quadril. Com os braços em volta do meu pescoço, ele sorriu. Meu namorado sorriu pra mim. M-E-U N-A-M-O-R-A-D-O.
Passei uma das mãos pelo seu rosto e com a outra o segurei firme, tudo isso enquanto tentava continuar segurando o buquê.
Fechei os olhos e o puxei para colar nossas testas.
— Eu prometo que você será o garoto mais feliz que pisou nesta Terra. Vou te fazer feliz e vou ser muito feliz também, sabe por quê? Porque eu... Jimin... vou te provar que o meu amor é capaz de tudo, vou te curar e te ensinar a amar e ser amado. Jimin, eu te amo. Eu te amo, meu amor! EU TE AMO!
O segurei firme no rosto e o beijei cheio de amor. Era tudo o que eu tinha de mais valioso: o meu amor por ele.
Caminhei em direção ao sofá de forma um pouco desajeitada, com medo de tropeçar, e me sentei com ele ainda no meu colo. O vendo tão de perto foi que notei que na sua blusa existiam raposinhas desenhadas. Ele percebeu o que eu estava olhando e sorriu todo fofo.
— Nós podemos fazer um romance entre um coelho e uma raposa dar certo?
Apertei o nariz dele e o puxei para um abraço.
— Não existe combinação mais certa do que eu e você, Jimin.
O nosso amor se tornaria um dos mais lindos que alguém já tenha visto. E nós? Ah, nós o vivemos intensamente.
[Continua...]
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nstagram da autora: palavrasdajessie