~Annabella Mikaelson~
Eu não sei o que fazer, não sei como agir, desde que o Sam havia entrado em minha vida, eu realmente havia pensado em ser mãe, era um sonho dele que passou a ser meu também, mas agora... Está tudo errado, como vou cuidar de um bebê sozinha? E logo agora que eu havia conseguindo um emprego legal.
Droga!
– E aí, o que vai fazer? -A voz de Phoebe, me tira de meus devaneios.
– Sinceramente? -Pergunto e ela assente. – Eu... -Não concluo minha voz, me levanto e vou até o espelho que ficava na parede de meu quarto, levanto minha blusa e acaricio minha barriga ainda plana, o que me faz sorrir. – Vou cuidar do meu bebê, dar todo o amor do mundo para essa nova vida e protege-lo sempre.
– Está falando sério? -Phoebe pergunta sorrindo.
– Claro que sim, esse bebê não tem culpa dos erros dos pais e Pheebs eu já o amo tanto, isso é meio louco não é?!
– Não Bella, isso é lindo, isso é o amor incondicional de uma mãe, é o que eu sinto pela Giulia logo que descobri está grávida.
– Eu não sei nem como expressar o que eu estou sentindo.
– Eu compreendo Bella. -Pheebs vem até mim e passa um de seus braços pelo meus ombros e sorrir. – E aí vai contar para o Sam?
– Eu ainda não sei, eu... -Volto a me sentar na cama e minha amiga senta ao meu lado. – Sabe Phoebe, Sam ta la com a Ianny e com o filho deles quando nascer, acho que ele não precisa de outra criança para dividir a atenção dele, ainda mais sendo um filho meu.
– Que pensamento errado Annabella. -Phoebe diz se levantando e eu nego com a cabeça.
– Mas eu estou certa, Sam não precisa saber da existência do meu bebê, ele é meu e pronto.
– Annabella! -Phoebe me repreende. –Sam tem o direito de saber que ele terá outro filho nascendo.
– Não e não, Phoebe! -A encaro. – Eu já pedi para ele me esquecer e não vou cair de para quedas na vida dele novamente dizendo que estou grávida, ele pode pensar que eu me arrependi do que eu pedi e querer prende-lo a mim outra vez e sem contar que tem Ianny também e o bebê que está no ventre dela.
– Você não pode está falando sério.
– Pois eu estou. -Suspiro. – Pensa comigo, Ianny está grávida, ela precisa do Sam e eu não quero que ela ache que eu estou voltando para tira-lo dela.
– Primeiro de conversa que ele nunca seria dela se você ainda estivesse com ele.
– Eu sei, mas infelizmente não demos certo Phoebe e assim está ótimo, ele está bem com ela e eu ficarei bem com meu bebê, ponto!
– Tudo bem! -Ela respira fundo e volta a me encarar. – Não vou mais pressiona-la se acha que deve ser assim, por mim ótimo, mas ainda acho que está errada.
– Phoebe! -A repreendo e ela dá de ombros. Garota teimosa!
Antes que ela pudesse dizer outra mal criação ouvimos a campainha tocar e minha amiga abre um sorriso enorme.
– Deve ser o Ian. -Ela sai praticamente correndo do quarto e eu vou atrás dela, andando como uma pessoa normal e não louca desesperada como a minha amiga. Rio desse pensamento.
– Minhas garotas. -Ian diz beijando a noiva e logo se abaixa deixando um beijo na barriga de Phoebe. – Bella! -Ele vem até mim e me abraça.
– Oi! Como foi de viagem? -Pergunto ao solta-lo.
– Foi tudo bem, mas ainda bem que já cheguei, tava morto de saudades da minha morena e da nossa filha.
– Também senti saudades meu amor. -Phoebe diz sorrindo e beija o noivo mais uma vez.
– Vou deixar vocês matarem a saudade. -Rio e vou para a cozinha.
Sento em uma das cadeiras da mesa enquanto comia um pedaço de bolo com uma xícara de café, eu não sabia que estava com tanta fome até ver esse bolo maravilhoso a minha frente, devorei uns três pedaços do bolo em pouquíssimos minutos.
– Bella, parabéns! -Ian vem da sala praticamente gritando e eu desvio os olhos da minha xícara de café para poder olha-lo. – Phoebe me contou da gravidez, estou tão feliz. -Ele diz sorrindo e senta a minha frente.
– Obrigada Ian. -Pheebs vem sorrindo da sala e adentra a cozinha também.
– Desculpa amiga, não consegui controlar minha língua, mas eu não costumo guardar segredos do Ian. -Ela diz e eu dou de ombros.
– Tudo bem, só não esqueça de controla-la quando estiver perto de um certo alguém. -Jogo a indireta.
– Não vou, pode ficar tranquila. -Ela diz e concorda com a cabeça freneticamente.
– Eu sei, confio em ti. -Ouço o toque abafado de meu celular tocar e só então presumo que ele ainda está dentro da minha bolsa, pois eu não havia lembrado de tirar. – Já volto. -Levanto da mesa e vou até onde havia deixado minha bolsa (sobre o sofá) e pego o aparelho que tocava estridentemente dentro dela e logo atendo.
– Hey! -Saudo a outra pessoa do outro lado da linha.
– Bella! -A voz de Theo se faz presente do outro lado da linha. – Eu estou chegando de viagem e pensei que podíamos sair e por a conversa em ordem, estou morrendo de saudades de ti... -Antes que ele concluísse uma voz se intromete cortando a dele. – Eu também. -A voz de Lilian se faz presente me fazendo sorrir, estou morrendo de saudades dos meus amigos.
– Também estou com saudades de ti Lily, dos dois no caso. -A voz de Theo se faz presente outra vez e dessa vez sem a interrupção da namorada.
– Estaremos retornando amanhã, Bella e iremos ver você, talvez até role uma pizza. -Rio, Theo é magro de ruim (e graças a academia) porque o garoto come igual a um dragão.
– Ta bom, estarei os esperando, beijos, amo vocês. -Sorrio e desligo o celular.
Após guardar o celular retorno para a cozinha, encontrando Ian e Pheebs de pegação novamente. Limpo a garganta e logo anuncio minha chegada.
– Por favor, procurem um quarto. -Digo e eles se soltam rapidamente.
– Podemos usar o seu? -Phoebe diz só pra me provocar.
– Eu não quero seus fluídos escorrendo em meus lençóis. -Digo e faço uma careta fazendo a morena gargalhar, já o noivo dela estava mais vermelho que pimenta ao seu lado, devido nossa conversa nada descente.
– Mudando de assunto... -Ian começa, creio eu que para que seu desconforto fosse embora. – Phoebe me contou que você não quer contar para o Sam que está esperando um bebê dele. -Olho para minha amiga e ela dá apenas um sorrisinho cínico. – E eu acho que você está certa. -Phoebe e eu olhamos para ele rapidamente e eu sorrio, já minha amiga tem uma expressão indecifrável no rosto.
– O que? Como assim? Ian, eu te contei para você me ajudar a por juízo na cabeça de Annabella e não ficar do lado dela. -Phoebe encara o noivo com os olhos cemisserados.
– Desculpa amor, mas Annabella tem razão em não querer que ele saiba disso, ele foi um tremendo filho da puta com ela, a machucou da forma mais suja que podia e se ela quer cuidar do bebê dela sozinha, ela tem o direito, bom sozinha ela não vai está, ela tem as irmãs dela, você e a mim também, tudo que ela e o bebê precisarem eu estarei pronto para atende-los, mas se Annabella não quer contar ao pai, é um direito dela, sei que se preocupa com ela, mas fique do lado dela, isso já vai ajuda-la bastante.
– Obrigada Ian e Phoebe, sei que você se peeocupa comigo, mas eu tenho todas as pessoas que são importantes para mim ao meu lado.
– Mas não tem o homem que ama. -Arqueio a sobrancelha.
– Por que tanta insistência nisso? Você nem gostava do Sam quando a gente começou a namorar.
– Não era que eu não gostava dele, eu só tinha medo de que ele a machucasse... -A interrompo.
– Bom seu medo se concretizou, então para que tanta insistência? -Insisto em minha pergunta.
– Eu acho que ele não te traiu. -A olho incrédula, ela só pode está brincando.
– Como pode me dizer uma coisa dessas? Você viu uma das fotos e aquelas fotos eu recebi diretamente da mão da Ianny.
– Exatamente da Ianny! -Ela se levanta. – A garota nunca te deixou em paz sempre quis te afastar do Sam e agora conseguiu. Sem contar que eu via como ele te olhava ok?! Você pode mentir nas palavras no comportamento, mas no olhar não, ele te olhava com amor, com paixão Bella e devo dizer que até com adoração e sei disso porque Ian me olha da mesma forma.
– Phoebe, eu agradeço que quer o melhor para mim e para meu bebê, mas Sam e eu já era, por favor aceite e não fale dele outra vez, ainda me machuca.
– Desculpa, não quis fazer isso, apenas disse o que eu achava, nossa amizade sempre foi baseada na sinceridade, não vai ser agora que vou começar a mentir pra ti.
– Eu sei e eu agradeço por isso, mas só que como Ian disse eu tenho vocês, não preciso do Sam, não mesmo.
– Tudo bem, não vou mais insistir nisso.
– Eu agradeço. -Sorrio para quebrar a tenção que tinha se instalado e volto a me sentar.
– Bella, se importa se esta noite eu ter a Phoebe apenas pra mim? -Ian pergunta com malícia reluzindo em seu olhar e eu rio.
– Não mesmo, ela é toda sua.
– Você vai ficar bem sem mim? -Toco a mão dela e sorrio.
– Vou sim, vá ter uma noite divertida com seu noivo, eu terei sorvete, chocolate e netflix a minha disposição.
– Bella, não se empaturre de porcarias, você está grávida, precisa se manter saudável. -Ian diz e eu rio.
– Podem mandar os pais irem embora e trazer meus amigos de volta?
– Annabella! -Os dois dizem em uníssono me fazendo rir mais ainda.
– Ok, não vou comer muita besteira, eu prometo. -Digo rindo e nego com a cabeça.
– Ótimo! -Ian diz com um sorrisinho de vitória brincando em seus lábios. – Hey Bella, como foi a entrevista de emprego?
– Foi maravilhosa! -Sorrio.
Conto a ele tudo que ocorreu durante a entrevista, como a irmã dele foi super simpática comigo e que mesmo eu não tendo experiência na área ela me deu uma oportunidade, contei como todoa na loja foram amáveis e gentis comigo e que eu estava muito feliz por ter conseguido isso, mas claro eu não teria conseguido sem ele e agradeci pela média que fez por mim.
A noite já estava caindo, então Ian e Pheebs foram embora e eu fiquei sozinha no meu apartamento que agora parece enorme só para mim.
Acho que ele não te traiu. -A voz de Pheebs ecoa em minha cabeça e eu respiro fundo negando com a cabeça.
– Por favor Annabella, não coloque caraminholas na cabeça, chega de se machucar por ilusões. -Digo para mim mesma enquanto eu procurava algo para ver na TV.
Deixo em um filme qualquer do qual nem foz questão de saber o título, apenas para não deixar o ambiente no silêncio total.
Deito no sofá e fico mexendo no celular enquanto o filme passava na TV sem que eu ao menos prestasse atenção no mesmo.
Uma mensagem chega em meu celular e respiro fundo, era de minha irmã, a gente não tem se falando muito, na verdade não temos nos falado nada. Por fim resolvo abrir a mensagem.
Annabella conversa comigo, estou preocupada contigo.
A.Mikaelson Costa
Eu tenho evitado Aria, Enzo, Lexi e até mesmo minhas sobrinhas pois sei que eles amam Sam na mesma proporção em que eles me amam e eu não posso correr o risco de ir na casa de minha irmã e encontrar ele lá.
Desculpa Aria, eu não fiz por querer, só não queria falar com ninguém agora.
B.Mikaelson
Eu entendo, mas Bella... Acha que tomou a decisão correta?
A. Mikaelson Costa
Nego com a cabeça olhando para a tela várias vezes e por fim resolvo ligar para minha irmã, não gosto dessa estória de ficar trocando mensagens. Aria rapidamente atende e volto a falar, respondendo o conteúdo da mensagem dela.
– Aria, sei que o Sam ajudou você quando mais precisou e tudo mais, mas por favor, não fale disso comigo, ele foi o único homem que derrubou as barreiras que eu impus em meu coração, o único que conseguiu não só meu corpo, mas meu coração e minha alma também e ele me machucou Aria, tão profundamente que eu não sei se algum dia vou conseguir perdoa-lo. -Digo já com a voz embargada, mas eu não vou chorar, to cansada de chorar por ele.
– Eu te entendo Bella, entendo mesmo, mas é que eu gostava tanto de vocês dois juntos... -A interrompo.
– E você achava que eu não? Aria, eu era louca por aquele homem e não vou pedir para escolher entre ele e eu, porque isso não seria justo e eu seria bem idiota se pedisse algo assim, mas vou te pedir que por favor, não fale dele novamente, é doloroso saber que ele não é mais meu e é outra que dorme nos braços dele agora... -Agora é a vez dela de me interromper.
– Ele não está dormindo com ninguém... Bom, a não ser que a sua foto conte como uma pessoa. -Aria rir baixinho.
– Ele... Ele tem dormido com uma foto minha? -Quando dou por mim as palavras tem pulado de minha boca e só então me lembro da minha foto que encontrei sobre a cama no dia que fui buscar minhas coisas e meu peito aperta.
– Todas as noites! -Aria diz com convicção.
– Aria... -Penso um pouco para saber se realmente devo prosseguir com minha pergunta e respiro fundo. – Como ele está?
– A verdade?
– A verdade!
– OK então... Annabella, eu nunca o vi tão desconcertado, ele parece que não tem mais vida, trabalha mais do que o corpo dele aguenta, bebe mais do que deveria, acho que ele tem dormido muito pouco e segundo o Enzo o único momento que ele fica realmente bem e consegue sorrir um pouco é quando vem aqui em casa e fica brincando com Luna e Serena. -Ao ouvir isso, minha mão rodeia minha barriga e suspiro profundamente.
– Eu não queria causar isso a ele. -Digo a verdade.
– Eu sei Bella, eu amo o Sam, mas amo você também e sei que ele vacilou contigo, mas quem sou eu para julgar?
– Iremos sobreviver, não desejo mal a ele, até porque ele vai ser pai de um bebê... -Dois! Eu quis acrescentar. – Não seremos o primeiro casal ou melhor o ex casal que estão de corações partidos, sobreviveremos.
– Eu sei! Só que é tão frustrante ver duas pessoas tão importantes para mim tristes dessa forma.
– É frustrante pra mim também, mas já estou colocando minha vida no lugar e acredite ficará bem melhor quando eu supera-lo.
– Podemos conversar amanhã?
– Terei apenas dois horários livres, a hora do almoço e a noite depois das oito, se tiver livre, eu aceito.
– Por que? Pensei que podíamos passar o dia juntas amanhã.
– Não vai dar, eu consegui um emprego novo e amanhã será meu primeiro dia. -Digo sorrindo, estou muito orgulhosa de mim.
– Tudo bem então, na hora do almoço estara perfeita, preciso desligar agora, Luna e Serena ficaram quietinhas e tenho certeza que elas estão aprontando algo.
– Tudo bem, vai lá mana. -Rio e desligo a ligação. – Essa é sua titia meu amor, ela é um anjo o meu suporte. -Quando dou por mim percebo que estou falando com a minha barriga.
Fecho os olhos e começo a cantarolar uma música baixinho enquanto acariciava minha barriga ainda planta, porém queria que meu pequeno e adorado bebê já se acostumasse com minha voz. Eu li em algum lugar uma vez que falar com o bebê dentro do ventre ele podia te ouvir e até mesmo se sentir confortável com você, eu achei estranho na época, mas agora eu entendo, oh... Eu entendo totalmente.
Permaneço mais um tempo conversando com meu bebê e sorrio começando a imaginar quando tê-lo em meus braços, sentir seu cheirinho, olhar em seus olhinhos e vê-lo sorrir para mim.
Já estava ficando um pouco tarde, então resolvo ir dormir, pois amanhã eu teria de acordar cedo e não queria me atrasar no primeiro dia de trabalho.
Tomo um banho rápido e visto uma camisa larga e um short de malha, deito na cama e me embrulho nas cobertas, o que não demora muito e eu acabo adormecendo.
Meu sono é interrompido por batidas insistentes na porta e eu me levanto da cama, praguejando tudo, nem dormir mais pode? Que droga! Abro a porta pronta para xingar até a quinta geração do indivíduo, mas ao ver quem era paraliso. Sam está a minha frente, completamente lindo, com um terno preto, camisa azul clara e uma gravata também preta, acho que perdi o ar.
Seus cabelos levemente arrepiados do jeito que eu gosto e minha mão coça para toca-los, mas eu não faço, ele parece um deus, porém em seus olhos brilham o desejo mais puro e carnal que já vi em minha vida, seus olhos são de um puro pecador e isso fez minha intimidade latejar querendo que ele me toque exatamente alí.
Eu também não passo despercebida por seu olhar quase clínico, ele passeia os olhos por meu rosto, desce para meu pescoço, desce um pouco mais se demorando em meus seios que estão marcados pela camisa devido a mesma ser um pouco fina e eu está sem sutiã, seu olhar desce um pouco mais e para em minhas coxas sei bem o que ele está pensando, porque eu estou pensando o mesmo e pela olhar nada descente que ele me olha minhas suspeitas são esclarecidas, Sam está pensando em ter minhas pernas em torno de seu quadril enquanto ele se esfrega em mim, seus olhos tornam a encarar os meus e mordo o lábio.
– Senti saudades suas e estou enlouquecendo sem você. -Ele é o primeiro a falar, quebrando nosso silêncio.
– Não devia está aqui. -Digo, após conseguir encontrar minha voz.
– Eu sei, mas também não consigo me manter longe de ti, eu só penso em você, literalmente.
Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, Sam se joga contra mim e me agarra, sua boca vai de encontro a minha me beijando com desejo, com saudades, com paixão e eu não vou negar, eu desejei esse beijo mais do que uma pessoa deseja um copo de água quando está no deserto.
Ele aperta meu corpo com força, me colocando em seu colo e eu enlaço minhas pernas em seu quadril da mesma forma que eu havia imaginado e não sei porque me assustei ao constatar que nossos corpos ainda se encaixavam perfeitamente um no outro, é claro que se encaixavam éramos feitos um para o outro nada e nem ninguém podiam mudar isso.
Suas mãos arrancam minha roupa com brutalidade me deixando totalmente nua em seus braços, não demoro nada para também arrancar a sua camisa de seu corpo expondo seu peito forte e seu abdômen definido. Uma verdadeira tentação.
Sam me arruma em seu colo e vai andando comigo sem parar de me beijar um minuto e eu agradeci por isso, estava com tanta saudades dele que não queria que sua boca desgrudasse da minha. Por um minuto o loiro para e só então percebo que estamos em meu quarto, ele me põe na cama com todo o cuidado como se eu fosse o cristal mais raro e precioso que poderia quebrar apenas com um olhar.
Sam deita sobre mim e seus lábios vão para meu pescoço, beijando, mordendo e chupando o mesmo, eu espalmo minhas mãos em suas costas e logo Sam vai descendo um pouco mais, parando em meus seios, sua boca esperta agarra meu seio esquerdo e sua língua estimula o mamilo enquanto sua mão livre acaricia o seio direito, já sinto meus fluidos escorrerem por minhas pernas, estou realmente necessitada dele.
Sam torna a descer sua boca por minha barriga e deixa um rastro de beijos por minha barriga bem devagar, creio eu que memorizando tudo, por fim ele abre minhas pernas e quando chega de cara com a minha intimidade ele passa a língua na mesma me fazendo soltar um gemido alto e agarro o lençol da cama com força.
Sam agarra minhas coxas com força, me chupando com sede como se sua vida dependesse disso e a minha também, fecho os olhos arqueando o quadril me insinuando mais para ele e ele aceita de bom grado.
Sou jogada em uma espiral de luzes coloridas onde eram preenchidos com meus gemidos, sinto meu ápice próximo, cada vez mais perto e fecho os olhos, quando ouço um som estridente e me faz pular na cama.
Abro os olhos rapidamente e tudo havia meio que desaparecido, digo, tudo estava no lugar, mas nada parecia certo. Sento na cama com o coração aos pulos.
A noite havia sido substituída pelo dia, eu estava vestida e nada do Sam em meu quarto. Meu coração batia fora de controle, estou toda suada, minha intimidade está ardendo e eu estou frustrada.
Meus olhos se arregalam e abro a boca escandalizada quando a compreensão começa a me atingir de forma arrebatadora, eu tive um sonho erótico. EU TIVE UM SONHO ERÓTICO COM SAM MONTINI!
Essa frase começa a martelar em minha cabeça com força total fazendo a mesma doer e eu jogo na cama novamente enquanto negava com a cabeça freneticamente.
Levanto da cama bufando de raiva e entro no banheiro arranco minha roupa e ligo o chuveiro no frio e logo inicio meu banho, enquanto eu pensava em meu sonho.
Parecia tudo tão real que se eu não estivesse despertado de um jeito tão bruto, que acharia que era real e fecho os olhos, estou frustrada por não ter gozado, mas que porra. Não ha nada pior do que ficar com frustração sexual em um sonho pode ser até pior do que na vida real.
Mas o toque do Sam parecia tão ele, aliás tudo que aconteceu no sonho parecia ser ele. -Pare de pensar nisso. Me repreendo!
Saio do banheiro ao sentir que estou controlando meu corpo novamente e vou me arrumar não posso vacilar no meu primeiro dia de trabalho, não mesmo.
Após colocar minhas peças de roupa íntima, começo a me arrumar ponho uma calça na cor branca, uma blusa social de seda na cor preta e por fim coloco meu ankle boot do outro dia. Dou uma arrumada rápida no cabelo e faço uma make simples porém bonita, Jakeline disse que temos que está a altura dos clientes, passo um pouco de perfume e finalmente estou pronta.
Pego a minha bolsa colocando minhas coisas necessárias dentro da mesma e saio do quarto. Resolvo tomar café na cafeteria mesmo, não estava afim de cozinhar, aquele sonho ainda não havia saído de minha mente e eu não queria ficar muito tempo sozinha, sabe-se lá o que poderia acontecer agora.
Talvez desse a louca em mim e eu fosse procurar o Sam verdadeiro e pedir para que ele realizasse o que havia acontecido em meu sonho e pelo o que eu o conheço, ele ficaria mais do que satisfeito em realizar esse meu pedido. Balanço a com a cabeça para que esses pensamentos deixassem minha mente.
– Pare com isso Annabella! -Me repreendo quando chego no estacionamento do prédio para pegar meu carro.
Você não pode controlar seus pensamentos, Annabella. -Aquele vozinha irritante que chamamos de subconsciente resolve dar as caras e geralmente o meu subconsciente é bem irritante, a ponto de me tirar do sério.
Minha cabeça estava a mil, fervilhando de pensamentos, uns se misturando com os outros, nada em ordem e eu estava a ponto de gritar, pedir ou talvez até mesmo espernear para que tudo se acalmassem, porém acho que não resolveria.
Paro o carro em frente a cafeteria, respiro fundo e conto de um até três para que finalmente pudesse sair do carro, me controlo o máximo possível para não perder o controle e surtar, não quero e não vou perder ser conhecida como surtada ou coisa pior.
Entro na cafeteria e sento-me em um mesa, logo Michele vem me atender com seu típico sorriso simpático em seu rosto.
– Bella, bom dia. -Ela diz sorrindo.
– Bom dia, Michele. -Retribuo seu sorriso e faço meu pedido.
A mesma se retira e eu pego meu celular para me distrair com qualquer coisa enquanto o pedido não chegava.
Alguém para de frente a minha mesa e seu corpo grande fica bloqueando a minha visão. Desvio os olhos do celular e ergo o rosto para pedir para a pessoa sair do meio, porém foi uma péssima ideia e por sorte eu já estava sentada se não eu com certeza iria desabar no chão.
E lá estava o homem mais lindo e mais gostoso que eu já vi em toda minha vida, seus olhos verdes e ainda pareciam duas esmeraldas, seus cabelos estavam meio bagunçados do jeito que eu gostava. E do jeito que estava em meu sonho.
– Olá Annabella. -A voz grossa de Sam faz meu corpo todo se agitar, minha pulsação acelera. Meu Deus! Que voz!
– O... Oi! -Eu tenho que parar de gaguejar na frente dele.
– Podemos conversar? -Ele pergunta e eu nego com a cabeça.
– O que já conversamos sobre isso? Sam, a gente acabou e não temos mais nada para falar.
– E o que eu vou fazer com a droga da dor que me dilacera o peito, por ter perdido você? Eu nem sei qual foi a última noite que eu dormi direito porque eu só faço pensar em você durante a noite toda, minha vida sem você é uma droga. -Ouvir isso foi como levar um soco no estômago, eu nem sei mais como se respira.
– Você procurou isso. -Digo após encontrar minha voz e a tento manter firme.
– Eu não vou desistir de você, Annabella.
– Só vai perder seu tempo. -Digo me levantando e vou até o balcão, peço para a Michele cancelar meu pedido e saio do estabelecimento.
Logo sinto uma mão forte agarrar meu braço e me faz virar abruptamente colidindo em cheio com o corpo que foi colírio para meus olhos em meus sonhos.
– Eu vou reconquistar você, leve o tempo que levar.
– Você deve ter coisas mais interessantes para fazer. -Falo o encarando. – Tipo cuidar da sua mulher e do seu filho.
– Você é a minha mulher inferno... -Ele esbraveja. – A única que me interessa.
– Tarde demais, eu segui minha vida e você devia fazer o mesmo. -Mentirosa!
– Eu não acredito em uma palavra do que você diz. -Sam diz com sua boca bem próxima da minha.
– Isso já não é problema meu. -Não imagina o esforço sobrenatural que estou fazendo para não beija-lo.
– Não faz assim, sei que você ainda me ama.
Meu olhar desce para sua boca tão linda e que eu tanto amo beijar, porém antes que eu cedesse a noite em que nosso relacionamento acabou volta com tudo em minha mente, dessa vez eu não senti tristeza, apenas raiva, muita raiva.
– Não Sam Montini, eu não amo você mais. -Empurro ele e me livro de seus braços que estavam em torno de mim, ele pareceu meio atordoado com meu súbito ataque de fúria.
– Bella... -Ele tenta se aproximar, mas eu recuo e ele para.
– Vou te dizer isso apenas uma vez, eu não quero mais você, eu não quero mais ver você, eu quero você longe de mim, bem longe mesmo. -Digo com a voz firme e vejo dor atravessar seu olhar, uma dor cortante se instala em meu peito e eu respiro fundo tentando ignorar o que estou sentindo.
Ao ver que o homem havia ficado estático e não me seguiria novamente, ando até meu carro e após ligar o mesmo o ponho em movimento.
– Mesmo que eu tente, parece que nunca vou deixar de amar Sam Montini e isso me estressa.
Respiro fundo e paro o carro no estacionamento do meu novo emprego, logo saindo do veículo e adentro ao shopping.
– Vamos lá Annabella, no momento você tem que ter duas prioridades na vida, o bebê que está em seu ventre e esse emprego.
Falo para mim mesma e coloco o meu melhor sorriso em meu rosto quando adentro a loja e cumprimento todos, dos quais foram muito educados comigo. Essa é uma nova fase da minha vida e eu não posso vacilar, eu não vou foder isso, mas não vou mesmo.
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Olá amores!
Tudo bem com vocês? Eu espero que sim! 💜
O que acharam do capítulo? Espero que tenham gostado?
Vocês acham que o Sam merece ou não ser tratado assim?
Não esqueçam de deixar seu votinho que tanto me motiva e comentem também, amarei ler os comentários de vocês.
Até a próxima!
Beijos da Kah!
09.05.19