Irresistível - O Caso Portill...

By PricaWenzel

202K 9K 5K

Sinopse: Alfonso viu sua mãe ser assassinada diante dos seus olhos quando tinha 18 anos. 09 anos depois ele s... More

Prólogo
Capítulo 01
Capitulo 02
Capitulo 04
Capitulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Capítulo 08
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Epílogo
Agradecimentos!

Capitulo 03

7.3K 251 150
By PricaWenzel

Fiquei o caminho todo calada pensando no que Alfonso havia me contado, aquilo não era mentira, vi nos olhos dele que ele falava sério e nunca alguém brincaria com uma coisa dessas. Parecia que ele sabia o que eu tinha passado e quis me confortar por ter vivido uma situação igual.

- Você amava a sua mãe? - perguntei de repente sem me dar conta.

- Muito! - ele respondeu olhando no fundo dos meus olhos e do nada olhou pra frente de novo quebrando o contato. - Foi à pessoa que eu mais amei até hoje.

- Sinto muito. - coloquei a mão sobre a dele.

Alfonso parou no sinal e me encarou, meu coração disparou na mesma hora e eu quis que ele me beijasse ali mesmo, dentro daquele carro. Que me beijasse e fizesse o que quisesse.

 - Desculpa melhor mudarmos de assunto. - retirei a mão me dando conta do rumo dos meus pensamentos.

Alfonso puxou minha mão de volta e suavemente a beijou. O efeito foi direto pras minhas pernas que amoleceram e eu fiquei excitada. Queria que ele me beijasse em outros lugares.

O sinal abriu o obrigando a me soltar e voltar a dirigir.Permaneci calada o resto do caminho, até chegarmos ao apartamento dele. Desci do carro, minhas pernas ainda vacilando e subimos o elevador. Alfonso tornou a segurar minha mão e começou a beijá-la suavemente.

Fechei os olhos e mordi os lábios com força. Queria que ele me beijasse na boca e comecei a fantasiar nós dois naquele elevador. Alfonso me prensando contra a parede, nossos corpos colados, se movendo juntos, as mãos se tocando, os lábios dele passeando pelo meu corpo, minhas mãos apertando os músculos firmes dele, arranhando suas costas...

Abri os olhos e vi que estava ofegando. Alfonso segurava minha mão com força junto aos seu peito, dava pra sentir o coração dele batendo acelerado e fiquei com medo de tentar me soltar. Ainda segurando minha mão entramos no apartamento.

- Quer beber alguma coisa? - ele soltou minha mão e senti um vazio.

- Não. - respondi observando o apartamento.

Era cobertura. A sala era gigantesca, com móveis negros, piso de madeira e com as janelas altas dando pra ver a vista da cidade do outro lado.

- Gosto de ser visto sem que me vejam de volta.

O encarei e vi que ele tinha tirado a jaqueta e estava só com uma camisa sorrindo pra mim. Reparei que a camisa era justa mostrando seus braços fortes e os músculos bem definidos.

- É lindo aqui. - me virei de volta admirando a sala.

Na verdade queria dizer que ele era lindo, vestido assim com roupas informais ele se parecia mais com alguém de 27 anos. Não me intimidava tanto como ontem na festa com aquele terno demonstrando o importante CEO que era.

- Lindo é você estar aqui no meio da minha sala. - me virei vendo que ele sorria pra mim.

Ele caminhou até mim lentamente, sem tirar os olhos dos meus, parecia um predador e eu era a caça.

- O que você quer de mim Alfonso? - ofeguei com o coração disparado e mal conseguindo respirar.

- Eu quero te tocar, sentir você... Quero transar com você Anahí... Meter meu pau dentro de você e te ouvir gemendo no meu ouvido, quero gozar dentro de você e fazer você gozar comigo.

As palavras cruas e diretas dele me arrepiaram e me excitaram da cabeça aos pés. Alfonso era extremamente direto e pelo jeito sempre dizia o que queria. Apesar de estar gostando desse jeito dele, também tinha um pouco de medo, ele era intenso demais.

Alfonso segurou minha mão e beijou, seus olhos verdes me encaravam de perto. Me senti como se estivesse nua e entrando em ebulição.

- Já deu pra entender que eu quero você Anahí... E eu não tomo nada que não me seja dado de boa vontade, mas isso não quer dizer que não vou lutar pra ficar com você... O que me diz?

- Sim! - a única palavra que consegui dizer não passou de um sussurro trêmulo quando respondi.

Eu sabia que estava dando meu melhor sorriso quando a ouvir responder sim. Meu pau já estava duro latejante dentro da calça desde o caminho pro apartamento.Tive que manter um controle de ferro e segurar a mão dela, uma pequena parte dela pra não perder o controle. Minha vontade era de parar com aquele elevador e transar com Anahí dentro dele. Só depois entraríamos no meu apartamento, onde transaríamos de novo.Eu nunca forçaria a barra, mas faria de tudo pra convencê-la a ceder. Então quase perdi o controle quando ela disse sim.

Olhei dentro dos olhos dela e segurei seu rosto entre as mãos, ela tinha a pele quente tão macia e estava mais quente na região da face. Eu não estava aguentando de vontade de experimentá-la.

Aproximei meu rosto e com a ponta da língua contornei os lábios rosados dela, eu queria ir devagar, seria paciente e provaria cada pedacinho dela, eu precisava disso para acalmar a parte de mim que estava louco de vontade dela. Mordi seu lábio inferior e ouvi Anahí gemer.

Uma das minhas mãos que estava sobre o rosto dela foi parar na nuca e eu chupei seus lábios com vontade, gemi quando ela abriu os lábios pra mim e minha língua entrou em contato com a dela. Perdi o controle naquele momento e a agarrei com força tomando seus lábios pra mim com volúpia.

- A próxima coisa que você vai abrir pra mim vão ser as suas pernas. - gemi.

Puxando-a pela cintura colei o corpo dela ao meu e puxei seu cabelo, não forte o bastante pra machucar e sim pra que eu pudesse controlar o beijo.

As mãos dela foram parar nos meus cabelos, ela também os puxou e mordeu meu lábio inferior. Anahí também sabia brincar e eu já tinha mergulhado de cabeça.

Apertei a cintura dela e puxei a barra da sua blusa.

- Vamos tirar isso aqui hum?! - sorri com malícia.

Anahí sorriu de volta erguendo os braços, a sintonia já estava tão perfeita que eu mandava e ela obedecia, do jeito que eu queria. Não perdi tempo e abri o fecho do sutiã dela que foi parar no chão com a blusa. Arranquei minha camisa e a joguei no chão sem cerimônias.

- Porra Anahí você é muito gostosa. - me afastei encarando-a nua da cintura pra cima.

Ela sorriu sem graça e mordeu o lábio. Me aproximei sentindo uma vontade dolorosa de ficar perto dela. Ergui seu queixo soltando seu lábio e ela me encarou.

- Sou eu agora que vou morder e chupar cada parte de você Anahí.

Os olhos dela escureceram e ela ofegou ainda mais. Ah eu não via a hora de meter meu pau nela.

Envolvi o pescoço dela com as mãos e a trouxe pra mim beijando-a de novo. Acariciei a cintura dela, aquela pele macia parecendo seda e subi até chegar aos seios dela. Apertei os dois com força e massageei o bico com o polegar. Anahí gemeu dentro da minha boca e arranhou minhas costas.

- Isso põe as mãos em mim. - gemi lambendo os lábios dela e puxei os cabelos inclinando sua cabeça.

Lambi todo o pescoço dela e os ombros, minha língua provando cada pedacinho da pele quente e macia dela. Me sentei no braço do sofá e a puxei pela cintura fazendo com que ficasse de pé na minha frente. Sorri olhando pra baixo, direto pra parte da calça jeans que escondia a melhor parte daquela brincadeira.

Primeiro lambi o umbigo de Anahí, ela se contorceu e fechou os olhos. Apertei meus braços em volta dela a imobilizando e subi minha língua sentindo o gosto delicioso da pele dela. Abocanhei um dos seios deliciosos dela e acariciei o outro com vontade.

Anahí gemeu mais alto e agarrou meus cabelos.

- Você é perfeita Anahí, não sabe como eu fiquei fantasiando esse momento. - apertei os seios dela e enfiei a cara neles devorando os dois com vontade. - Tira os sapatos pra mim delícia.

Com as pernas bambas Anahí se livrou das sapatilhas que usava, até os pés dela eram lindos.

Afastei as mãos dos seios dela, mas mantive a boca. Meu próximo alvo era a calça dela e com maestria a arranquei levando a calcinha junto. Puxei Anahí e a deitei ali no chão da sala mesmo, eu precisava fazer algumas coisas com ela antes de irmos pro quarto.

- Eu vou lamber essa sua buceta Anahí e te preparar pra receber meu pau... Abre as pernas pra mim.

Ela obedeceu e foi a melhor visão em muito tempo. Vê-la com as pernas abertas, nua, quente e ofegante quase me fez gozar. Mas eu só gozaria quando estivesse dentro dela.

Beijei os pés dela e subi mordiscando aquela pele macia. Quando cheguei na coxa Anahí se contorceu e eu segurei os quadris dela imobilizando-a.

- Fique quietinha! - sussurrei aproximando o rosto das pernas dela.

Grunhi quando a ponta da minha língua tocou o centro da intimidade dela.

- Poncho!

Não aguentei quando ela gemeu chamando o meu nome da forma como tinha pedido antes. Lambi toda a intimidade e enfiei dois dedos dentro dela ao mesmo tempo.

Ah que delicia, sentir como ela era apertadinha.

Anahí agarrou o tapete e inclinou o quadril pra frente. Ela tinha um gosto maravilhoso, mas eu não seria tão bonzinho logo de cara na nossa primeira vez.

- Olha pra mim! - mandei e ela obedeceu como eu queria. - Me fala o que você quer Anahí. - meti meus dedos mais fundo nela e mexi.

Anahí revirou os olhos se contorcendo e passou a língua pelos lábios.

- Você... Quero você dentro de mim Poncho.

Sorri satisfeito e fiquei de pé a levando comigo, por mim eu já tinha arrancado aquela porra daquela calça e estaria metendo meu pau dentro dela, mas eu queria que ela fizesse essa parte. Arranquei os sapatos e ergui as mãos em sinal de “eu me rendo” e ela sorriu entendendo o que eu queria.

  

Alfonso quase me levara a um orgasmo só usando a língua o que nunca acontecia comigo. Ele tinha conseguido abalar toda a minha estrutura e me deixado obcecada, eu não via a hora de sentir ele dentro de mim. Nunca tinha sentido tanta necessidade de alguém antes.

Estranhei quando ele me levantou do chão e fiquei até frustrada, mas durou apenas um segundo. Quando ele ergueu as mãos soube o que ele queria que eu fizesse. E eu faria com todo prazer.

Sem salto ele era ainda mais alto do que eu. Precisei ficar na ponta dos pés pra fazer o que queria. Com a ponta da língua lambi os lábios dele como ele fizera comigo quase me enlouquecendo.

- Quando te beijar você vai poder me tocar ok? - abri os olhos olhando dentro dos olhos verdes dele.

- Ok! - ele sorriu e vi que ele estava gostando de me deixar assumir o controle por um tempo.

Mordendo o lábio encarei aquele peito nu e percorri os músculos com as unhas, sorri quando ele se arrepiou. Abri os dois botões e puxei o zíper afastando a calça e a cueca. Tive que me controlar pro meu queixo não cair quando vi o pau dele duro e enorme. A idéia de saber que ele estava me esperando me arrepiou. Com o indicador, acariciei a ponta da cabeça dele e desci devagar.

- Isso Anahí... Porra como você tem a mão macia... Toca em mim, quero sentir o que a sua mãozinha linda é capaz de fazer. - me encarou. - Eu ouvi o que você disse pro seu amigo ontem na festa... Eu nunca precisei bater uma punheta sozinho, mas quase fiz isso ontem pensando em você.

“Merda”, pensei sentindo meu rosto pegar fogo. Não acredito que ele tinha ouvido aquela baixaria.

- Só que não teria a menor graça... Quero que você bata uma punheta pra mim... Quero sentir meu pau nessa sua mãozinha linda e na sua boquinha gostosa. - ele sussurrou e me acalmei vendo que não estava bravo, nem ofendido.

Sorri mordendo o lábio inferior sabendo que aquilo ia provoca-lo e envolvi aquele pau grosso na minha mão, subi e desci por toda a extensão dele. Alfonso fechou os olhos e grunhiu.

Bati uma punheta pra ele sentindo-o cada vez mais duro e rijo nas minhas mãos. Sem vergonha alguma, algo que nunca tinha me acontecido antes, me ajoelhei na frente dele. Lambi a cabeça do seu pau antes de abocanhá-lo com vontade, sentindo-o na minha garganta.

- Porra! - ele grunhiu segurando minha cabeça. - Foi isso que eu fantasiei a noite passada, você ajoelhada na minha frente me engolindo... Ah que delicia Anahí. - jogou a cabeça pra trás.

Assim como todo o corpo dele, Alfonso também tinha um pau extremamente gostoso. O chupei com vontade, lembrando da sensação de água na boca que fiquei quando o vi na festa. Eu queria enlouquece-lo, deixa-lo vulnerável, fazer ele se entregar como tinha feito comigo.

- Hum Anahí... Nossa assim você vai me fazer gozar dentro dessa sua boquinha linda.

Ele puxou meus braços e me beijou ignorando o que eu tinha falado, mas gostei daquilo. Alfonso não era o tipo de homem que deixava o comando das coisas de lado por muito tempo.

Ele nos levou até o sofá e sentou primeiro. Em seguida me puxou e quando sentei senti o pau dele entrar todinho dentro de mim. Gemi sentindo uma sensação plena e inclinei a cabeça pra trás.

Alfonso grunhiu com o contato e chupou um dos meus seios com vontade, aquilo me deixou louca. Nunca havia sentido algo como aquilo. Era prazeroso, intenso, indescritível.

Alfonso segurou minha cintura e guiou o ritmo da penetração, me fazendo cavalgar em cima dele do jeito que ele queria. Não demorou muito e estávamos no chão, ele em cima de mim. Envolvi minhas pernas nos quadris dele que metia em mim cada vez com mais força e rapidez.

- Com essa buceta gostosa que você tem, não da pra aguentar... Vou gozar dentro de você sem camisinha e que se foda o resto.

- Não se preocupe, eu tomo remédio. - sussurrei o olhando.

Alfonso sorriu e senti ele enrijecer dentro de mim, ele estava quase gozando e eu também.

- Eu vou gozar Anahí, goza junto comigo... Goza pra mim Anahí olhando nos meus olhos. - ele ordenou sem tirar os olhos de mim e levou a mão até meu clitóris.

A velocidade com que ele metia em mim, era a mesma com que ele massageava o meu clitóris. Senti que estava prestes a explodir e mordi o lábio. Não conseguia desviar os olhos de Alfonso, ele havia me prendido. Aquilo era totalmente novo pra mim, tínhamos uma conexão que eu não conseguia explicar. Meu coração parecia que ia sair pela boca, nunca tinha sentido nada parecido com aquilo.

Ele explodiu quente dentro de mime eu gozei em seguida sentindo meu corpo se convulsionar em baixo dele. Alfonso manteve os olhos em mim até gozar a última gota e eu parar de tremer. Só depois disso ele enterrou o rosto no meu cabelo e respirou fundo, pesado, ofegando.

- Você vai me matar Anahí.

Sorri ofegando e me perguntei quem mataria quem primeiro.

Não sei em que momento peguei no sono, mas acordei na cama do Alfonso. Ele estava sobre mim e lambia meus seios com uma lentidão que era excitantemente dolorosa. Gemi com meu corpo todo despertando e se excitando outra vez.

- Hum... A bela adormecida acordou.

A mão que estava na minha barriga desceu indo pro meio das minhas pernas. Gemi de novo quando ele as afastou e acariciou meu clitóris com aqueles dedos ágeis.

- Hum e já esta toda molhadinha de novo. - respondeu num gemido.

- Poncho. - gemi quando ele mordiscou o bico do meu seio.

- Isso Anahí geme chamando meu nome, quero que você goze outra vez falando meu nome.

Me contorci quando ele meteu os dois dedos dele com vontade dentro de mim. Sua língua quente desceu pela minha barriga até chegar ao meu clitóris onde ele chupou com vontade.

- Você tem um gosto e um aroma maravilhoso... Acho que vou passar o resto da vida na cama com você.

Eu teria respondido se conseguisse fazer alguma coisa que não fosse gemer. Nunca tinha gozado mais de uma vez nas poucas vezes que havia ido pra cama com um cara, mas Alfonso, eu já sabia, era totalmente diferente. Meu corpo simplesmente obedecia aos comandos dele. A gente se conhecia há umas 12 horas e ele já tinha um controle sobre mim que me assustava, mas eu não conseguia evitar.

Agarrei os lençóis com força sentindo meu ventre se contrair. Alfonso percebeu e intensificou os movimentos me lambendo, chupando e entrando e saindo de dentro de mim com aqueles dedos.

Eu explodi pela segunda vez chamando por ele exatamente como ele queria. Só quando parei de tremer Alfonso afastou os dedos e os lábios e se aproximou pra me beijar.

- Ainda não acabei com você. - ele sussurrou lambendo meus lábios.

Senti o pau dele duro no meio das minhas pernas e sorri. Levantei o quadril de encontro à ele e começamos tudo de novo.

Depois de mais uma gozada incrível foi difícil ter coragem de sair de dentro dela. Anahí tinha um corpo maravilhoso e um jeitinho tão lindo que me fazia ter vontade de fodê-la sem parar. Nada tinha me agradado tanto nos últimos tempos do que ouvi-la gemendo e me chamando enquanto eu a fazia gozar. Apesar da preguiça me obriguei a sair de dentro dela.

- Fizemos uma bagunça, acho melhor tomarmos um banho.

Any: Estou de acordo. - ela sorriu se sentando, levando o lençol junto pra se cobrir.

A beijei e levantei da cama.

Senti outra vez aquela sensação de vazio quando Alfonso saiu de dentro de mim e levantou. Mas foi quando encarei suas costas que me surpreendi, eu não havia reparado nelas ainda. Não deu pra não ficar de boca aberta quando vi a tatuagem de duas asas de anjo cobrindo toda a parte de trás do ombro dele e indo até o meio das costas.

- É uma tatuagem muito bonita. - não consegui disfarçar a surpresa na voz.

- Obrigado. - ele respondeu sem me encarar e entrou no banheiro.

Eu não teria coragem de perguntar por que delas, mas não deu pra evitar elogiá-las. Fiquei curiosa pra saber por que das tatuagens, quem sabe um dia ele me conta? Se a gente continuar se vendo, claro.

- Anahí!

A voz dele me trouxe de volta e o encarei ainda sentada na cama.

- Hora do banho! - ele se aproximou de mim totalmente nu, minhas entranhas se contorceram.

Senti o perfume dele misturado à sexo quando se ajoelhou na cama e veio até mim. Seus olhos me encararam muito de perto por alguns segundos e senti meu rosto esquentar.

- Você fica ainda mais linda quando esta corada. - me deu aquele sorriso torto fazendo meu coração acelerar.

No instante seguinte seus lábios estavam cobrindo os meus, num beijo calmo. Alfonso puxou meus pulsos e levou meus braços na direção dos ombros dele, o abracei e senti o lençol escorregar.

Alfonso gemeu mordendo meu lábio inferior, sua língua e a barba desceram pro meu queixo e foram pro meu pescoço. Gemi me contorcendo sentindo ele me lamber e descer cada vez.

Me segurando com força ele inclinou meu corpo pra trás e abocanhou meus seios, lambendo um, mordiscando o outro e me deixando louca por mais.

Num grunhido Alfonso me puxou pra fora da cama e segurou minhas pernas que envolvi em torno do quadril dele.

- Quero foder você no meu banheiro.

Nos beijamos outra vez enquanto ele me carregava pro banheiro. Minhas pernas já estavam moles quando Alfonso me sentou em cima da bancada da pia e sem cerimônia meteu o pau dele dentro de mim. Apertei os ombros dele com força enquanto ele sugava meu pescoço e apertava um dos meus seios. Senti ele ficar mais rígido dentro de mim e apertei minhas entranhas em volta dele.

- Goza comigo outra vez Anahí. - ele mordeu meu lábio inferior deixando-o preso entre seus dentes.

Gemi dentro da boca dele quando seus dedos provocaram meu clitóris, tudo ficou mais intenso. Eu tinha gozado há pouco tempo e duas vezes, duvidei que gozaria uma terceira, mas Alfonso sabia muito bem o que estava fazendo e quando dei por mim estava explodindo junto com ele.

Foi quase impossível convencer Alfonso a me deixar ir embora, mas eu não estava pronta pra já dormir no apartamento dele. Entrei no meu apartamento e fechei a porta me escorando nela. Com os olhos fechados mordi meu lábio inferior ainda sentindo o sabor dos lábios dele e o seu cheiro por todo meu corpo. Só de lembrar a tarde que tivemos senti meu ventre se contorcer e todo meu corpo se excitar, mas Alfonso já tinha ido embora. Abri os olhos com aquela sensação de vazio.

- Anahí onde você estava?

Maite me trouxe de volta quando irrompeu da cozinha totalmente arrumada.

- Me desculpe estava ocupada. - disfarcei.

- Ocupada com quem? Sua mãe ligou doze vezes atrás de você.

- Aposto que esta surtando. - respondi suspirando.

- Você nunca sumiu por tanto tempo, o que você fez depois da academia? - estreitou as sobrancelhas.

- Fui dar uma volta e perdi a hora... Eu vou pro meu quarto, boa noite. - suspirei.

- Eu vou pra uma boate ta? Sem hora pra voltar, não quer ir comigo?

- Não eu to exausta. - dispensei e fui pro quarto.

Fechei a porta e me joguei na cama, fechei os olhos exausta. Eu ia deixar pra ligar pra minha mãe na manhã seguinte, não queria aguentar os surtos dela. Mas foi uma doce ilusão pensar que eu conseguiria desligar meus pensamentos do Alfonso e dormir.

“Mas que inferno”, pensei me virando na cama.

Os lençóis mesmo trocados ainda pareciam conter o cheiro dela, o quarto estava impregnado pelo perfume dela como se Anahí fosse uma presença invisível naquele quarto.

Encarei o teto deitado de barriga pra cima lembrando de todas as vezes que havíamos transado e de como tinha sido bom. O efeito atingiu meu pau que na hora ficou duro. Lembrei de Anahí batendo uma punheta pra mim e me engolindo. Se eu batesse uma punheta gozaria rapidinho pensando nela, mas não seria mesma coisa, eu queria que ela fizesse isso, apenas ela.

Fiquei furioso e frustrado com ela. Eu havia feito a loucura de convidá-la pra dormir no meu apartamento o que eu nunca tinha feito com mulher alguma e ela não aceitou. Anahí conseguiu ser mais teimosa do que eu, afirmando que se eu não a levasse embora ela pegaria um taxi. A levei embora sem escolha, mas praguejando na ida e na volta.

Xingando e sem outra alternativa me levantei da cama chutando a coberta e entrei no banheiro tomando uma ducha gelada que não resolveu pra nada.

Acordei do meu sonho com Alfonso com a campainha tocando e gemi. Quem poderia ser às 11 horas da noite? Maite já tinha saído e era cedo pra voltar. A campainha tocou de novo insistindo.

- Já vai! - gritei me levantando.

Passei a mão pelo rosto tentando acordar e abri a porta.

Os braços dele me agarraram tirando meus pés do chão enquanto seus lábios sugavam os meus com vontade. Sua língua quente exigiu passagem entrando em contato com a minha, ouvi Alfonso chutar a porta que bateu com um baque leve. Me pressionando contra a parede ele me pôs no chão.

Pisquei o encarando e achei que ainda estava sonhando. Ele estava lindo de moletom, boné e os cabelos ainda úmidos. Me senti horrível ao ver que estava descalça, com meu pijaminha de vestido, os cabelos bagunçados e a cara de quem acabara de acordar sem maquiagem.

- O que ta fazendo aqui? - ofeguei meu corpo todo desperto e em chamas.

- Eu disse que você devia dormir em casa... Não consegui ficar lá, meu apartamento esta cheirando a você. - Alfonso sussurrou tirando o boné.

Voltando a me agarrar, ele me beijou com vontade, desesperado e apertou minha cintura. Suas mãos subiram, uma pela minha perna e a outra apertando meus seios.

- Ah não acredito que não esta usando nada por baixo desse vestido. - gemeu.

- É mais confortável pra dormir. - ofeguei.

- Discordo. - sorriu com malicia e puxou a barra do meu pijama.

Ergui os braços e senti meu rosto pegar fogo, quando a peça foi parar no chão e fiquei totalmente nua na frente de Alfonso. Seus olhos me devoraram e escureceram.

- Eu espero que sua amiga demore horas pra voltar. - sorriu e arrancou o moletom ficando nu.

- Como...?! - comecei a perguntar, mas me calei, era óbvio que Alfonso havia esperado Maite sair pra bater aqui.

Alfonso ajoelhou na minha frente e afastou minhas pernas. Gritei quando a língua quente dele sugou meu clitóris com vontade. Inclinei minha cabeça pra trás e tentei me agarrar à parede.

- Hum... Era disso que eu precisava, você é uma delicia Anahí.

Seus dedos meterem fundo dentro de mim e me contorci sentindo minhas pernas virarem duas gelatinas. Alfonso segurou minhas pernas com força mantendo-as abertas na posição que ele queria.

- Poncho! - gemi fechando os olhos com força.

Como era possível ele conseguir fazer isso comigo? Era como se meu corpo fosse dele e fizesse o que ele queria, independente da minha vontade.

- Quero fazer você gozar de pé nessa parede e depois meter meu pau em você.

Senti meu ventre se contrair conforme o orgasmo se aproximava. Alfonso percebeu e continuou me provocando sem piedade alguma. Em segundos estremeci em deliciosas convulsões, só não desabei, porque Alfonso me agarrou e envolveu minhas pernas em torno do quadril dele.

Eu ainda estava tremendo quando ele meteu fundo dentro de mim e gemeu, o rosto enfiado nos meus cabelos. Minhas costas batiam com força na parede enquanto Alfonso fazia exatamente o que prometera, não demorou muito pra que ele também gozasse.

Eu nunca me privava do que queria e sabia que não ia conseguir dormir longe dela. Eu nunca tinha sentido uma atração tão forte por uma mulher antes a ponto de querer que ela passasse uma noite no meu apartamento, muito menos a ponto de ir atrás dela no apartamento dela.

Quando cheguei e vi as luzes acesas e Maite arrumada passeando lá dentro, soube que Anahí ficaria sozinha, foi só questão de minutos até a amiga sair e eu subir.

Quando vi Anahí naquele vestidinho meus instintos falaram mais alto e a agarrei tratando de matar o desejo irracional que eu estava sentindo por ela. Fodê-la naquela parede foi uma das melhores coisas que eu fiz, mas nem depois que gozamos minha fome por ela se abrandou.

- Ainda não acabei com você. - sussurrei mordiscando sua orelha logo após gozar dentro dela.

Ela gemeu com a cabeça apoiada no meu ombro e a levei ainda dentro dela pro sofá onde nos deitamos. Meus lábios percorreram seu pescoço, seus seios, saboreei cada parte dela lembrando do vazio que senti sozinho naquele apartamento.

Não demorou muito pra que meu pau acordasse de novo e repetíssemos tudo outra vez.

- Acho que precisamos de outro banho. - sorri com malicia.

Anahí corou concordando comigo e a peguei no colo, aconchegando a cabeça dela no meu peito.

Só toquei e dei alguns beijos nela enquanto nos banhávamos, definitivamente as coisas eram feitas melhores quando eu estava com ela, do que sozinho. Foi muito melhor esse banho do que a ducha gelada que eu tomei horas atrás.

Peguei nossas roupas espalhadas na sala e Anahí pôs o pijama outra vez, ela estava linda. Coloquei apenas a calça do moletom e me deitei na cama dela com ela. Abracei Anahí de forma que ela ficasse com a cabeça encostada no meu peito. Ela sorriu e num suspiro me abraçou.

- Você tem um belo quarto. - observei o lugar.

- Você tem um belo quarto e um lindo apartamento. - respondeu controlando um bocejo.

- Boa noite delicia. - encerrei o assunto achando melhor deixa-la dormir.

- Boa noite, moreno encantador.

Eu ri gostando do apelido e a abracei com força. Fiquei brincando com os cabelos de Anahí e em poucos minutos percebi que ela tinha dormido. Fechei meus olhos feliz por ela estar ali comigo, ou melhor, eu estar ali com ela. Suspirei ao me dar conta que depois daquela noite nunca mais ia querer dormir longe dela.

Continue Reading

You'll Also Like

9.4K 1.3K 25
(concluída) » Com quase tudo pronto para lançar o mais novo clipe, Simon o dono e responsável pelo grupo Now United decide fazer um final totalmente...
126K 14.4K 27
Camila é uma jovem que depois de terminar seu relacionamento, resolve curtir a vida sem se importar com nada e após uma louca noite de curtição, sua...
57.9K 2.2K 36
Rebecca Brooke, uma garota nova-iorquina que por causa do emprego de seu padrasto tem que se mudar pra Omaha. Rebecca acaba encontrando quatro garoto...
18.9K 1.1K 20
depois de um término difícil Felipe tem a ajuda de sua amiga e funcionaria, mas um acontecimento era definir a historia desses dois para sempre. E el...