Capitulo 04

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Acordei na manhã seguinte com meu celular vibrando. Sorri ao me dar conta que Alfonso não tinha ido embora e dormia enroscado em mim. Seus braços e pernas me envolviam e eu conseguia sentir o peito dele subir e descer atrás de mim e sua respiração fazer cócegas no meu pescoço.

O celular parou de vibrar e não precisava olhar pra saber quem era. Com cuidado me desvencilhei de Alfonso antes que meu celular voltasse a vibrar e o acordasse. Estava frio e sem pestanejar tirei meu pijama vestidinho e coloquei a blusa de moletom dele, gostei da forma que ela caiu em mim, ficando larguinha e indo até o meio da perna. Meu celular voltou a vibrar.

- Oi mãe! - sussurrei saindo na ponta do pé.

- Anahí como você pôde fazer isso com a sua mãe? Eu estou desesperada atrás de você desde ontem na hora do almoço, agradeça ao Juan por eu não ter pegado um avião e ido até ai.

Revirei os olhos ignorando-a e parei na porta. Um sorriso despontou do meu rosto ao ver Alfonso dormindo, na minha cama.

- Any!

Ele estava tão lindo, relaxado, parecendo tão jovem. Só de lembrar o que ele era capaz de fazer quando estava acordado me arrepiou toda.

- Filha, você ta me ouvindo?!

Mordi o lábio ao lembrar da nossa transa na parede da minha sala, no sofá e de todas as outras no apartamento dele. Ele resmungou se virando de bruços e abraçou o travesseiro, quase perdi o fôlego admirando as costas dele e sua tatuagem.

- Anahí?! - gritou.

- O que é mãe? - tive vontade de xingar enquanto fechava a porta do quarto e ia pra cozinha.

- Como você se atreve a fazer isso com a sua mãe? Anahí eu estava morta de preocupação.

- Mãe a Maite falou com você, ela não disse que tava tudo bem?

- Sim, mas eu queria falar com você... Anahí nunca mais faça isso ou na próxima teremos essa conversa pessoalmente, me entendeu?

- Ok mãe, não vou fazer mais. - revirei os olhos abrindo a geladeira.

- Ótimo, agora me diga onde você se meteu?

- Fui dar uma volta na cidade e a bateria do celular acabou, tem um mês que eu to aqui tinha lugares que eu queria conhecer e não tinha visto ainda. - menti colocando água pra ferver.

- Meu amor, por favor, tome cuidado não ande sozinha por ai, é perigoso.

- Ta mãe... Olha eu to morrendo de fome, vou tomar um café e depois conversamos pode ser... Desculpe preocupar você. - suspirei colocando o coador e o pó de café em cima da caneca.

- Ok, meu amor, até logo, te amo muito. - suspirou. - Eu e Lionel estamos com saudades.

- Eu também mãe... To morrendo de saudades do Lionel. - respondi sentindo o coração apertado.

- Ele esta bem, mas vai ficar melhor quando você voltar... Se cuida filha, tchau.

- Tchau! - suspirei revirando os olhos, Marichello chantagista como sempre.

Deixei a água fervendo e me virei pra pegar os copos. Alfonso estava de pé atrás de mim e quase gritei de sustoquando o vi.

- Você quase me matou. - tirei a mão da boca e respirei fundo.

- Bom dia pra você também. - Alfonso sorriu se aproximando.

- Bom dia. - ofeguei vendo-o só com a calça do moletom.

- Você esta linda usando a parte de cima do meu moletom. - sorriu.

- Obrigada, ele é muito confortável. - sorri mordendo o lábio.

Irresistível - O Caso Portillo ✔Où les histoires vivent. Découvrez maintenant