Girassol (Até 20 Agosto)

By autorajessalves

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Solana é uma garota rebelde, que já foi expulsa de três colégios. Enlouquecendo a vida da mãe. No entanto, é... More

Recado
Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 04
Capítulo 05 - Simon
Capítulo 06
Capítulo 07 - Simon
Capítulo 08
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
Capitulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15 - Simon
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capitulo 19 - Simon
Capítulo 20
Capitulo 21
Capítulo 22
Capitulo 23
Capítulo 25 - Simon
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30 - Simon
Capítulo 31 - Simon
Capítulo 32 - Simon
Capítulo 33
Capitulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Final
Epílogo - Simon
Extra.
Romance Dark e Sobrenatural

Capítulo 24 - Simon

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By autorajessalves

A fragrância do perfume dela fica impregnado na minha pele. Me faz perder a razão, eu esqueci o quanto ela estava envergonhada e fragilizada por me contar que não terminou o ensino médio. Eu só queria estar dentro dela. Eu queria cuidar dela para sempre, não tenho dúvidas que nasci para viver por ela. Que Solana estava marcada para ser minha, eu a amo muito. Amo tanto, que às vezes sinto medo de um dia perdê-la.
Uma garota que chegou nessa fazenda, com problemas, dores e uma defesa para esconder seus traumas. Atualmente, vivendo ao lado dela, vejo uma mulher esforçada que está lutando dia após dia para melhorar. Uma mulher que está conseguindo manter uma convivência amigável com a família, que está entendendo o pai. Devo reconhecer os seus esforços, Sol é a minha luz!
Nossas roupas são espalhadas no chão do meu quarto, pego uma camisinha dentro do banheiro preparado para me perder essa noite. Porque é assim, sempre que transamos. Eu esqueço a minha identidade, eu esqueço que sou um homem simples que mora no interior de Minas Gerais e me torno tudo que ela precisa nesse momento.

─ As vezes acho que estou sonhando. ─ comentou, umedecendo os lábios.

─ Posso lhe contar um segredo; ─ ela aquiesceu. ─ Você é a minha primeira namorada.

─ Nunca namorou? Nunca se apaixonou?

─ Não, você é a primeira mulher que amo intensamente. Nunca quis me apegar ou me prender. Mas depois que meu avô morreu, eu percebi que precisava de algo a mais na minha vida. Voltei para a fazenda, então... Você chegou!

─ Com todos os meus transtornos e problemas.

─ Eu te amo completamente e não mudaria nada em você; ─ beijo a ponta do seu nariz. ─ Sou louco por essa boca. ─ mordo com cuidado seu lábio inferior.

─ Antes de fazermos amor, pode me contar porque detesta o árabe?

Solana não vai parar de pensar nesse cara se não contar a verdade. E mesmo que eu a distraía com sexo, depois que acabarmos ela vai voltar no mesmo assunto.

─ Taylan é apenas dois anos mais novo que eu. Estudamos na mesma Universidade. E como era mais velho sempre estava alguns passos na frente. Com estudos, trabalho, mulheres e Taylan não aceitava. Ele é herdeiro da fazenda Luiziana. É um homem rico, sempre teve tudo o que queria. Nunca entendi a sua inveja. ─ Recordo da nossa amizade quando crianças, pura e sem maldade.

─ Eu consigo entender; ─ percorre as mãos por meus ombros, deslizando para meu abdômen. ─ Andando pelas ruas do Rio de Janeiro, eu aprendi uma lição muito importante sobre a inveja. Algumas pessoas não invejam o que temos. Invejam os sentimentos bons que pulsam dentro de nós. E Simon, o teu interior é repleto de sentimentos bons.

Ela não sabe, ela não imagina que faz parte de todos os meus planos, desde o momento que a conheci, sabia que não conseguiria evitar.

─ Solana, eu queria saber...

Antes que pudesse completar a frase, lábios macios e tentadores possuíram os meus. O beijo foi rápido e prazeroso. Tudo para me deixar louco de tesão, a sua língua de encontro com a minha, uma sintonia suave e deliciosa.

─ Desculpe interrompê-lo. ─ disse ofegante.

─ Pode me interromper quantas vezes desejar, você está nua. Deitada na minha cama, não faz ideia o quanto estou me controlando. ─ levo a mão até a minha ereção, para mostrar o quanto a queria. Solana arfou, acariciando a extensão do meu membro.

─ Continue a história; ─ ordena, mudando de posição, ficando por cima do meu corpo. ─ Minha boca estará ocupada. ─ os lábios macios vagaram por meu peito, passando a língua no meu abdômen.

─ Ele tentou me incriminar; ─ a sua boca encontra a minha ereção, consumindo com desejo. Chupando com vontade e me fazendo perder a concentração. ─ Meu Deus, mulher!

─ Não estou ouvindo o restante da história, acho que devo parar.

Segurei com força no seu cabelo a fazendo continuar. Solana, mergulhava a boca com prazer. Lambendo, chupando e masturbando minha ereção. Eu estava completamente em desvantagem, essa mulher me tem em suas mãos e pode fazer o que quiser comigo. Eu sou dela, inteiramente dela.

─ Caralho; ─ meu coração pulsava descontrolado. ─ Ele roubou um notebook de um professor e... Céus, Solana eu vou gozar na sua boca.

─ Hmm; ─ ergue a cabeça para me encarar. ─ Tão rápido?

─ Você me paga, Solana Malta.

Ela gargalhou, linda, despreocupada e somente minha!

─ É qual será o castigo? ─ provoca-me.

─ Um casamento!

Solana enrubesceu, não consegui esperar por uma resposta. Eu precisava saciar essa vontade de tê-la, molhada, gemendo e completamente excitada. Com um movimento rápido giro nossos corpos. Solana ficou de bruços na cama e aproveitei cada sensação, cada pulsação de prazer. Enquanto a penetrava com força, a fazendo morder o lençol para abafar os gemidos.

✧✧✧

Levanto-me no alvorecer, o sol nascia nas colinas, fazendo a sua luz adentrar nas cortinas de crochê. O dia hoje será corrido, preciso passar as contagens dos rebanhos para o patrão, o lista de mantimentos para os animais e remédios veterinários. Arrumar a cercas do lado oeste e adubar a terra. Deixo Solana dormindo e desço para a cozinha. Meu irmão já estava acordado, ele passa a maior parte do tempo com as crianças perambulando pela fazenda.

─ Bom dia! ─ digo.

─ Você está com uma fisionomia cansada, não dormiu bem essa noite? ─ zombou.

─ Quanta maturidade.

─ Você não tem vergonha nessa cara? Podia ouvir o barulho da cama do meu quarto.

─ Você não transa?

Meu irmão enrijeceu a mandíbula.

─ Tem uma mulher de idade que vive nessa residência...

─ Não; ─ corto o assunto. ─ Você só ouviu o barulho da cama porque está no quarto ao lado. Fabiano, me deixe em paz.

─ Bom dia! ─ Diz nossa avó, bocejando. ─ Por que os dois estão com a cara enfarruscada logo pela manhã?

─ Pergunte para o seu neto. ─ incentiva Fabian.

Ela me encarou desconfiada, depois fixo os olhos no meu irmão.

─ Quero uma explicação!

─ Vó, você não vai querer essa explicação.

Dona Germana arqueou uma sobrancelha.

─ Solana dormiu com você? ─ Interpela.

─ Ela é a minha namorada, dormimos juntos. É normal!

─ Simon, estão se cuidando?

─ Sem preocupação, não terá um bebê tão já nessa fazenda. ─ ergo as mãos na defensiva. ─ Não nasci para ser pai.

─ Filhos são uma benção. ─ retorquiu meu irmão. ─ Um dia terá uma família.

─ Eu amo animais, cachorros são ótimos para substituir filhos! ─ preparo um sanduíche.

─ Nada no mundo substitui um filho. ─ minha avó entrega-me uma xícara. ─ Simon, um dia esse amor vai consumir a sua vida e você vai ficar se perguntando: por que demorou tanto para senti-lo?

─ Eu já tenho todo amor que preciso, que já me consome por inteiro. Agora vamos mudar de assunto, quando você vai embora? ─ Questiono o meu irmão com um tom debochado.

Fabiano me encarou emburrado.

─ Vou ficar na fazenda por mais três dias, as crianças estão se divertindo muito. Vó Germana, falando em criança e aquela casa abandonada no meio do bosque?

A casa mal assombrada, foi impossível não sorrir ao lembrar das nossas aventuras na infância.

─ Aquela casa luta contra o tempo!

A lendas brasileiras rondam o local, eu sempre achei a casa como cenário de um filme mágico. Entretanto, nada estranho acontece nela, uma residência que foi apenas esquecida com o passar das décadas.

─ Eu vou reformar a casa, quero comprá-la.

Minha avó e meu irmão, ambos ficam quietos.

─ A casa é bonita; ─ pigarreou o meu irmão. ─ Porém, precisa de uma reforma completa. Pode durar meses.

Ergo os ombros.

─ Alguns funcionários da fazenda podem me ajudar.

─ Bom dia! ─ Meu pai entrou na cozinha, espreguiçando os braços.

─ Pai, Simon quer reformar a casa abandonada no bosque.

Meu Deus, Fabiano parece aquelas crianças fuxiqueiras.

─ Hmm; ─ puxa a cadeira para sentar-se. ─ Que coincidência, estava pensando nessa casa alguns dias atrás. Ela é grande. Tem três andares e possui sete quartos. ─ minha avó serve um café. ─ Obrigado mãe, a terra ao redor da casa é boa para o plantio.

─ Quem morava lá? Você não sabe? ─ Indago.

─ A irmã de um dos donos antigos da fazenda. Ela cresceu, constituiu uma família e morreu na naquela casa. Dizem que era uma mulher doce, amável e muito generosa com os empregados.

─ E por que vocês nos contavam lendas sobre o local? ─ Fabiano interpela.

─ A casa é velha, as tábuas estão podres, o telhado pode cair a qualquer momento. Não é lugar para crianças brincar.

─ Ah entendi, então vamos criar histórias sobre o Saci Pererê para assustar as crianças. Nossa pai, que inteligente. ─ Ironizo.

Minha vó riu descontraída.

─ Resolvia, você e o Fabiano não entravam no bosque com medo do Saci.

─ Bom dia; ─ Solana chegou na cozinha, vestindo minha camiseta. Não tenho palavras para dizer o quanto ela ficou linda. ─ Quem tem medo do Saci Pererê?

─ O Simon. ─ rebateu rapidamente Fabiano.

Sol me encarou com uma expressão de divertimento.

─ É mentira! Fabiano, por que você não vai cuidar dos seus filhos?

─ Eles acordam só às dez horas da manhã. Ainda tenho tempo para contar as histórias da nossa infância para Solana.

─ E eu quero muito ouvi-las. ─ inclina-se, para beijar minha bochecha.

─ Então sente-se menina e coma, porque as histórias são longas. ─ disse Dona Germana.








°°°°
Obrigado a todas que estão votando, a todas que estão comentando ❤️

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