QUEEN B - bughead

By safeaelin

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Elizabeth Cooper, também conhecida como a vadia egocêntrica e mais popular de Riverdale High. As pessoas a am... More

01 - Queen B
02 - Cabeça de Jarro
03 - Megera
04 - Rio Sweetwater
05 - Melhor Amigo
06 - Eu Matei Alguém
07 - Cooper Style
08 - Vou Gozar Tanto
09 - Me Deseja
10 - Aprendi Com a Mestre
11 - Borboletas no Estômago
12 - Rumores
13 - Sou O Próprio Inferno
14 - Namorados de Mentira
15 - Opostos Se Atraem
16 - you are hell
17 - i have you with me
18 - Angel and Candy
19 - is to take or leave
20 - lovely snake
21 - i'm yours too
22 - Game of Thrones
23 - jealous
24 - what the fuck is that?
25 - "i'm so sorry, Juggie..."
26 - i love her, i love Betty Cooper
28 - required
29 - drugged love
30 - cold in the belly
31 - karma is a bitch
32 - i missed you too
33 - Jughead Grey Jones
34 - sins of new york
35 - evetything that is good, lasts
36 - perverts
37 - Triple Dog
38 - mother's love
39 - câncer
40 - pregnancy
41 - déjà vu [segunda temporada]
42 - little secret
43 - dad
44 - father and this princess
45 - oh, Gosh
46 - i missed you
47 - you is my
48 - you're going to drive me crazy
49 - b o y f r i e n d
50 - love on the brain
51 - false feminist
52 - depraved bitch
53 - o diabo veste Prada e Louboutin
54 - "Glioma"
55 - quero cuidar de você para sempre
56 - perfect

27 - it's not goodbye

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By safeaelin

POV Betty Cooper


quando se ama alguém você resolve isso, você não apenas joga fora, você deve ter cuidado com isso, talvez você nunca consiga isso novamente.


mas, eu não posso mais fazer isso. eu apenas não posso mais continuar fazendo isso.


os lábios de Jughead estão colados aos meus, uma de suas mãos está em meus cabelos e a outra em minha cintura, sua respiração ofegante está próxima ao meu corpo, seu corpo está próximo ao meu, nós estamos próximos novamente.

eu de verdade não queria que isso acabesse, mas eu simplesmente não consigo carregar esse fardo por mais tempo, não consigo ingerir esses acontecimentos sem ficar fora dessa cidade. desse lugar.

eu preciso pensar em mim -- não que seje uma coisa difícil, fiz isso em todos os meus dezesseis anos nessa terra. -- sei que por mais que eu o amo, tenho que ter isso de sair desse lugar, não quero me sentir mais presa aqui, não quero me sentir presa nos erros que eu cometi aqui, não quero me sentir abandonada sem uma família, eu quero meu pai, eu quero meus irmãos adotivos, eu quero sair daqui. desse lugar, não que isso seje por muito tempo. vou passar o tempo que eu precisar em Nova York, até meu psicológico voltar a funcionar, até tudo se consertar em minha cabeça. talvez eu arrume uma psicóloga em Nova York para me ajudar com isso, eu preciso disso.

Jughead estava prestes a me levar até o sofá, não recuo, pelo contrário dou incentivo. comigo deitada, os seus lábios trabalhavam melhor em meu corpo, aquilo de fato seria nossa última foda do mês, ou quem sabe do ano, mas eu quero que seje bem lembrada e única.


meu vestido, que ganhei de presente de meu pai, já se encontrava no chão, meus seios totalmente expostos e excitados, minha intimidade pulsando para ter seu toque, para tê-lo lá.


--- isso não é um adeus. --- ele diz quebrando um delicioso beijo em meus lábios.


--- definitivamente não, docinho. --- digo ofegante e completamente entregue a ele. --- isso é... até encontrarmos um caminho. e nós vamos encontrar um caminho.

--- eu te amo... --- ele disse enquanto seus lábios deciam até meus seios. --- demais da conta... --- decendo para minha barriga e me dando os melhores arrepios. --- tanto que nem sei se conseguiria parar de te amar.

--- então não pare. --- me apresso em dizer. --- nunca pare.

--- isso é meio egoísmo, anjinho. --- diz fazendo uma voz tão sexy, mas ao mesmo tempo tão doce. --- você vai me deixar aqui e vou ficar sem você. vou ter que tentar parar de ama-la, se não eu vou acabar como a sua mãe.

--- alcoólatra e viciado, por não conseguir achar alguém que te preencha como eu te preencho agora.

--- exatamente, meu anjo.

--- mas você é forte e bonito, vai conseguir arrumar uma gostosa por aí, e irá se esquecer de mim.

--- cala a boca, Betty. --- sua boca voltou para meus lábios, com uma certa agressividade. --- nunca mais repita isso. --- seus lábios dizem em um sussurro pertubador.

--- Juggie... e se não conseguirmos encontrar um caminho? diga-me que nunca mais pensará em mim, diga-me que você vai me esquecer, diga-me que você vai continuar e viver uma vida plena e feliz sem mim.

--- Betty, agora não, por favor...

--- Jughead, diga. --- sou obrigada a corta-lo. --- diga, por favor.

--- vou viver uma vida feliz sem você, vou esquecer... tudo sobre você e eu nunca... nunca... pensarei em você novamente.

--- obrigada.

era justamente isso que eu queria ouvir, por Deus, isso doeu, mesmo sendo dito da boca para fora ou não, aquilo doeu, doeu muito. Jughead é uma pessoa incrível, e eu não sei se voltaria a Riverdale tão cedo, seria muita crueldade deixá-lo aqui com a esperança de eu voltar a qualquer momento, deixá-lo me amando, quando na verdade eu poderia não voltar.

eu não sei o que me vem pela frente, além de Nova York, não sei as pessoas que irei conhecer, além da nova família do meu pai. não sei os amigos que irei fazer, não sei a faculdade que vou entrar, não sei se irei ter amores novos, não sei se vou conseguir parar de amar o Jughead, eu não sei de absolutamente nada. nada. só cabe isso estar nas mãos do futuro, sendo ele longo ou próximo.

eu e Jughead transamos no sofá como sempre fazíamos, mas hoje pareceu algo mais: "não deixe acabar", algo mais "não me deixe ir". eu queria muito que nunca tivessemos gozado para que aquilo nunca acabasse, para que estivessemos juntos alí para sempre, fundidos como sempre fazemos, encaixados, excitados e ofegantes. vou sentir saudades disso, mais especificamente dele.

coloco minhas vestes com a ajuda de Jughead, o mesmo já estava com suas vestes quando eu terminei de colocar meus saltos.

ele sorriu sem graça para mim e não se atreveu a se aproximar, então eu o fiz. me aproximei dele e dei um beijo em sua bochecha -- mesmo tendo transado com ele uns minutos antes, não acho que um beijo de despedida seja o melhor.

--- acho que seu pai chegou. --- diz ele, assim que escutamos um barulho de carro adentrando no quintal de minha casa.

--- ele já estava aqui. --- de fato meu pai estava aqui, deve estar descansando em algum quarto de hóspedes ou até mesmo no seu antigo quarto.

--- como? --- Juggie diz rindo de nervoso. --- Betty a gente transou com seu pai em casa. --- assenti rindo.

--- qual é, a gente precisava daquilo.

Jughead ia dizer algo quando meu pai aparece pelos degraus da escada, com um uma roupa totalmente descolada. eu tenho muito que me acostumar com meu pai e essas roupas de jovens, é estranho, não que ele seja muito velho, mas também não é muito novo para usá-las, certo?

--- Betty o carro chegou. --- avisa meu pai se juntando a nós. --- quem é o seu amigo?

--- namorado dela. --- Jughead se apressa em dizer e minha boca não podia deixar de escapar um sorriso satisfeito. --- é um prazer senhor Cooper.

meu pai abre um sorriso no rosto e estende sua mão para fazer aquilo que homens fazem quando querem se cumprimentar.

--- então você é o garoto que fisgou o coração da minha menina? --- Jughead sorriu com os lábios colados. por Deus, ele é tão lindo. é até pecado deixar uma coisa tão espetacularmente maravilhosa como ele sem mim. --- e ele vai? --- meu pai pergunta para mim, mas olhando diretamente para o Juggie.

--- não! --- dessa vez eu me apressei em dizer e Jughead arqueou a sobrancelha para a minha rapidez em dizer a palavra. --- infelizmente. --- digo para amenizar um pouco.

--- bem, precisamos ir. --- meu pai diz e eu assinto. --- vou deixá-los se despedirem, encontro você no carro, filha. --- diz beijando o topo da minha cabeça. --- não demore. --- disse antes de sair pela porta.

um silêncio se alastrou na sala, Jughead estava visivelmente chateado, mas eu espero muito que ele me entenda. no fundo eu sei que ele me entende.

--- bom, é isso... --- ele se arriscou a dizer. --- ...você estar indo para Nova York, boa sorte lá.

--- obrigada. --- não chora Betty, não chora. --- só faz o que eu te pedi, ok? seja feliz sem mim. --- ele sorri fraco e encara o teto.

--- claro. --- disse sarcástico.

--- sério. --- envolvo minhas mãos em sua cintura.

ele me olha com uma certa incredulidade e sorri falsamente, logo após isso ele me envolve em seus braços, me apertando contra seu corpo, sentindo o perfume de meus cabelos e pude sentir quando ele se separou de mim e se atreveu a deixar um beijo em minha testa.

--- o mesmo para você, anjo. seja feliz sem mim. --- deixei uma lágrima escapar, Jughead foi até ela com seu dedo indicador e a limpou.

--- tchau. --- eu disse enquanto me distanciava encarando ele. por que isso tem que ser tão difícil? por quê?

sem sequer uma resposta eu me viro em direção a porta de saída e vou em direção a mesma.

que porra! quase me esqueço.


ontem eu tinha feito uma carta para entregar o Jughead, pelo fato de meio que nós não terminamos do melhor jeito, então deixei uma coisinha para ele, e sem contar que a carta era mais uma despedida, já que não iríamos ter, mas com ele aqui acho que não será mais uma despedida, porém ainda quero entregá-lo, e graças a Deus por eu ter esquecido de dar para a Cheryl entregar -- pós ia ser isso que eu iria fazer já que ele não viria me ver. --, mas com ele aqui, é bem melhor ser entregada por mim do que por outra pessoa.

me viro para ele novamente, com um sorriso aberto e ele arqueia uma sobrancelha. vou até o armário que estava o bilhete -- com os olhos de Jughead em mim. --, eu o entrego ele encara ansioso. quando ele ia abrir eu ne apresso em dizer:

--- tem como esperar umas semanas para abrir?

--- posso tentar. --- ele diz sério.

--- bom garoto. --- digo divertida para tentar tirar essa tensão que se reina na sala, mas falho, Juggie ainda continha a cara séria em seu semblante.

depois dessas palavras eu vou para fora da casa, Jughead ainda estava lá e eu senti seu olhar por todo meu corpo enquanto eu saía. o carro não estava mais no quintal da mansão Cooper, estava do lado de fora, então fui obrigada a andar até lá. tive a brilhante idéia de não levar nada para Nova York -- apernas meu celular --, então sem malas, compraria tudo novo lá, e meu pai disse que ele mesmo já comprou umas roupas que eu iria gostar, mesmo sem saber que eu viveria lá. ele não é o máximo? eu sei.

--- Betty! --- Juggie diz se aproximando de mim.

eu sorrio sem jeito pelo ato improvisado assim que ele fica centímetros de distância de meu corpo.

--- Juggie, eu preciso...

--- eu não transei com a Josie. --- ele se apressou em dizer.

--- mais uma vez, bom garoto, um ótimo na verdade. --- digo fazendo brotar um sorriso lindíssimo de seus lábios. --- que merda. vou sentir tanta saudades dessa droga de sorriso.

--- eu sei que vai. --- ele diz presunçoso. pelo menos não está mais sério como antes, então alguma coisa me diz que isso é bom... na verdade é ótimo.

--- tchauzinho, insuportável Jones.

--- posso te beijar antes? --- indaga quebrando a distância que tinha entre nossos corpos.

--- deve. --- ele sorri e me beija. um ótimo beijo até, achei que seria algo mais respeitoso já que meu pai estava presenciando tudo, mas não, suas mãos não hesitaram quando foram de encontro a minha bunda e puxando meu corpo para mais dele. --- tá ótimo. --- digo quebrando o beijo.

[...]


talvez você não acabe com a pessoa que seu o coração escolheu, talvez seja assim que a vida funciona, talvez você não consiga o que você quer, talvez você acabe perdendo a coisa que você precisava e talvez, o universo saiba o que você precisa mais do que si mesmo, talvez o amor mude, talvez tudo vá de: "te mando uma mensagem quando minha aula terminar para te esperar no lado de fora do colégio." para "vou em uma festa com uns amigos, não precisa me esperar.", ou para "eu realmente quero que não pense muito sobre isso.", talvez vá de: "eu escolho você." para "eu preciso escolher eu mesma agora.", talvez o amor não seja aquelas coisas que crescem junto com certas pessoas, mas crescem com outras, talvez você cresça para isso, talvez fique desconfortável, ou muito pequeno para quem você quer ser, ou para o que você quer acabar, sendo uma lembrança tóxica de uma adolescente problemática ou não. talvez seje como aquela bolsa Chanel que você sempre amou, ou como as suas bonecas de infância. você aprendeu a apreciar as coisas como elas são, mas você aceitou o fato de superar essas coisas, você aprendeu a deixar ir e talvez, deixar o amor ir, ou ir e deixar o amor, seja uma celebração no fim do túnel, talvez deixar ir seja o momento em que você decide que você não quer mais certos passados vivendo dentro de você, talvez seja quiento, talvez não tenha uma lista, ou um caminho de contar o que realmente aconteceu, talvez seja só você apreendendo a se largar, como deixar as coisas serem o que são, como se acalmar, talvez seja assim que esteja feito, no silêncio de tudo, na calma de todos os dias.

eu estou começando a aprender que talvez ir embora seja a melhor coisa que possa fazer para si mesmo e para a pessoa que ama, talvez ir embora seja você aceitando o fato de que às vezes as coisas, pessoas e a felicidade mudam, talvez seja a coisa mais corajosa que possa fazer, talvez quando você vai embora você não está fazendo o maior erro de sua vida, mas, talvez quando você vai embora a sua vida esteja apenas começando.

gente não fiquem bravinhos, mas ela necessitava disso, e o Juggie entendeu, entendam tbm. amo vcsssss!!!

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