N/A: Olá! Muito obrigada a todos os comentários e todos que estão favoritando a fic, não sabe o quanto isso é importante para mim!
Tanto que assumirei o compromisso de postar a fic sempre nos dias de terça e quinta as 21:00! Podem anotar em seus calendários, vamos fazer dessa história a melhor possível <3
No mais espero que gostem desse capítulo, ele é bem denso e vai te trazer algumas dúvidas, porém garanto que no decorrer da história tudo será explicado.
Divirta-se!
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É claro que ela namorava... Como Lauren Jauregui poderia estar solteira? O universo trataria isso como inadmissível, se a Gretchen pode se casar 500 milhões de vezes, obviamente que a Lauren teria dona. O único problema nessa justiça toda, é que a dona não era eu.
- Sinto muito te abalar com isso, mas acho melhor ser sincera. – Hayley disse.
- Quanto tempo ela namora? – foi o que consegui responder.
Como se o tempo importasse... Quem se importa com a merda do tempo? Ela poderia estar meses, anos, séculos, dias, segundos, mesmo assim ela não me pertencia e o pior pertencia à outra pessoa, que poderia ser infinitamente mais interessante do que eu e minha cabeça fodida.
- Não sei te dizer exatamente, porém sei com quem é.
- Eu conheço essa pessoa?
- Acredito que não, o nome dela é Lucy Vives e ela é dona do bar 27.
- O local que a Lauren trabalha?
- Sim, foi lá que a conheci e peguei o contato dela, por ironia do destino pensei que um dia precisaria.
- Por que não posso ficar com ela?
Ela me olhou com aquela cara que eu odiava, lembrava muito quando minha mãe ia me dar broncas e eu me sentia impotente por não saber me defender. Com a Hayley sentia o mesmo, só que pior.
- Camila, eu quase não consigo pegar o número dela sem que a Lucy voasse no meu pescoço, tive que dar garantias e provas que era estritamente profissional.
- Isso pode ser bom não é? Quer dizer que a namorada dela é maluca...
- Se você namorasse alguém como a Lauren não seria também?
Só de pensar que essa tal de Lucy a toca, já estou sentindo uma inveja e um ciúme pavoroso, imagina saber que ela é minha e uma garota como a Hayley pede seu telefone... Talvez tivesse feito pior.
- Todos a conhecem como garota da Lucy, é como se ela fosse intocável lá dentro. – Hayley continuou a apunhalar meu coração.
- Sendo assim, por que ela quer repetir nosso encontro? – respondi agarrando-me no único fio de esperança que tinha.
- Vocês tiveram um encontro? – Hayley pegou meu fio e o comeu.
Dei entre ombros e me senti derrotada.
- Vamos pensar por um lado bom, mostra que talvez você tenha um coração Camila.
- Não sei, eu simplesmente queria saber sobre ela... Todas essas garotas que eu conheço, que dormem aqui, não me interessam. Mas é como se com ela eu pudesse me abrir de todas as formas possíveis...
- Sinto muito por isso Camila, mas se você realmente sentiu que de certa forma essa garota é especial, você quer mesmo trazê-la para essa bagunça que é sua vida?
- Como é essa Lucy?
- Parece ser alguém realmente legal que não merece ter seu coração partido.
Foi o suficiente para que eu adentrasse em meu quarto e fechasse a porta com força, não queria escutar mais, já era o suficiente. Como você pode sonhar tanto com alguém, ao ponto de querer que isso seja real? Porém, por mais que eu quisesse, eu não era idiota e sabia que Hayley tinha razão. A Lauren merecia alguém que não lidasse com as merdas que lido e Lucy Vives parecia ser esse alguém.
(...)
Era quase à noite quando acordei, se fosse sábado passado já teria colocado meu melhor terno e salto, e estaria em uma balada ou em alguma boate cheias de strippers loucas por milionários, mas principalmente procurando por alguém que saiba cuidar com carinho de suas meninas.
Porém aquele fatídico dia que começara bem e no meio deu ruim, me deu um temor que a noite possa piorar. Mas como sou uma pessoa noturna que precisa resgatar as energias, tratei de me arrumar para qualquer coisa.
Peguei meu celular e avistei algumas mensagens enfadonhas e outras um tanto engraçadas. A primeira era de Christopher, que me gerava asco.
Ranço Christopher diz: Se você quiser posso te dar aulas de como conquistar uma mulher de verdade. Aceita?
Respondi sem pensar duas vezes.
Camila diz: Só se essa mulher for sua mãe.
A segunda era de Hayley.
Hayley Secretária Gostosa diz: Espero que você não tenha ficado chateada com hoje, falo essas coisas, mas quero te ver bem. Depois pode ser pior.
Camila diz: Tudo bem Hayley, a Lauren não é tudo isso...
Hayley Secretária Gostosa diz: Ela é sim!
Camila diz: Vai se foder!!!!!!!
A Hayley tinha um jeito estranho de tentar resolver as coisas. Por último, mas não menos importante, tinha a mensagem da Ariana, minha garota, tudo que eu precisava no momento.
Ariana Pequena diz: Vai sair hoje?
Camila diz: Só se for com você princesa!
Ariana Pequena diz: Ebaaa... Onde quer ir?
Camila diz: Que tal no nosso lugar favorito de sempre?
Ariana Pequena diz: Tudo bem, já estou indo!!!!
Ás vezes ficava pensando, por que não poderia me apaixonar perdidamente por Ariana? Não seria tão mais fácil? Mas aí eu não estaria na Terra, estaria no Paraíso, sem dúvidas. E de uma coisa que eu tinha certeza era que o Paraíso era o lugar mais distante e inalcançável para mim.
Não demorou mais que alguns minutos para escutar o barulho da campainha, assim que abri a porta, Ariana pulou em meu colo sorridente.
- Meu amor! Não acredito que passarei um sábado ao seu lado. – disse entre meus lábios sorrindo.
- Nós não passamos o sábado juntas? – respondi um tanto surpresa.
- Você sempre está por aí, com várias mulheres ao seu redor, mas não importa porque hoje você está comigo!
- Chega de conversa e vamos ao que interessa certo?
Levei a Ariana até minha cama e a despejei lá, logo começamos a nos beijar ardentemente, eu queria sentir qualquer coisa para esquecer esse dia que não foi dos melhores e sabia que ela seria capaz de tal feito.
Tirei sua blusa e abocanhei um de seus seios, ele era macio e seu gemido incessante sempre me fizera ficar excitada, quanto mais eu chupava mais ela se deliciava com a minha língua em seu peito, o chupava com força em movimento de sucção.
- Vai Camila, me deixa marcas como em todas as vezes que transamos. – ela disse entre gemidos.
Dei um sorriso safado para ela, tirei minha blusa e a beijei ardentemente, fazendo com que nosso corpo ficasse junto e nossos seios roçassem um no outro. Começamos a nos movimentar, enquanto ficamos ofegantes com a excitação que nosso corpo sentia ao se encostar, percebi que Lauren não fazia parte dos meus pensamentos naquele dia.
- Você gosta assim Lauren? – disse no calor do momento.
- Lauren? – ela questionou.
Instantaneamente paramos. Senti um choque percorrer todo meu corpo, como se nenhuma desculpa que eu pudesse dar no momento corrigisse a gafe que eu acabara de cometer. Quando nossos olhos se uniram e ela implorando por respostas, escutei meu celular tocar como um chamado divino, obrigada Deus.
- Alô?
- Alô Camila, é a Rose, tudo bem?
- Tudo Rose, o que houve?
- Sei que é sábado à noite e provavelmente você não está em casa, mas sua mãe não para de chorar e não sei mais o que posso fazer, sinto muito.
- Não se preocupe Rose, você não tem culpa, tem que me chamar em casos de emergência, já estou indo!
Desliguei o telefone afoita e tratei logo de dar explicações para Ariana que ainda estava incrédula em minha cama.
- Rose ligou, é uma mulher que cuida de uma parente minha, sinto muito, mas eu preciso ir. – disse da forma mais calma que pude.
- Posso ir com você? – ela respondeu.
- Não pode, me desculpa, mas é extremamente pessoal.
- Lauren poderia?
- Ariana... Assim que voltar conversamos, pode ser?
- Não sei se estarei aqui quando voltar.
Dei um beijo em sua testa e parti. Uma parte de mim queria muito se desculpar, mas a outra parte gostaria muito que a Ariana não estivesse lá e ficasse longe por um bom tempo. Eu já transei com inúmeras mulheres, ás vezes mais que uma por noite e nunca cometi a gafe de trocar de nome. Que merda a Jauregui fez comigo?
Não é o momento para isso agora, preciso ver imediatamente o que aconteceu com a minha mãe. Uma ligação que eu pensei que teria me salvado, me levou para um precipício ainda pior e perigoso. Relações familiares são mesmo temerosas, sortudo aquele que ama os pais incondicionalmente e eles o amam também, infelizmente não tive essa sorte, porém acho que a maioria da população também não tem.
Finalmente cheguei a sua casa, tinha um jardim que estava um pouco desgastado com o tempo e sua pintura não era mais a mesma, mas a casa de telhado vermelho ainda parecia aconchegante como nos velhos tempos, em que tudo que eu queria fazer era morar nela para sempre.
Bati na porta e foi a minha mãe que abriu, seus olhos cansados se abriram em um enorme sorriso, meu peito se encheu de esperança, que logo morreu assim que ela começou a falar.
- Sofi, pode entrar, que saudade minha filha! – disse minha mãe com alegria.
Abracei e entrei como sempre, como se nada estivesse errado.
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Atualização toda terça e quinta ás 21:00.
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