Amor Confuso

CeciLily130 által

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Imagine um universo onde existem humanos, deuses gregos. romanos, elementares e de todos os tipos possíveis... Több

🌹Sinopse👑
🌹Book Trailer👑
🌹Capitulo I👑
🌹Capitulo II👑
🌹Capitulo III👑
🌹Capitulo IV👑
🌹Capitulo V👑
🌹Capitulo VI👑
🌹Capitulo VII👑
🌹Capitulo VIII👑
🌹Capitulo IX👑
🌹Capitulo X👑
🌹Capitulo XI👑
🌹Capitulo XII👑
🌹Capitulo XIII👑
🌹Capitulo XIV👑
🌹Capitulo XV👑
🌹Capitulo XVI👑
🌹Capitulo XVII👑
🌹Capitulo XVIII👑
🌹Capitulo XIX👑
🌹Capitulo XXI👑
🌹Capitulo XXII👑

🌹Capitulo XX👑

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CeciLily130 által

🌹Capitulo XX👑
Conversas Desagradáveis e Constrangedoras

MAGNIUS

Queria poder continuar a beijá-la, porém sei que no lugar onde estamos é totalmente inapropriado que façamos isto. Então me resigno a abraçá-la mais. Marion vira-se novamente e fico a abraçá-la por trás. A chuva cai torrencial do lado de fora o palácio, molhando tudo o que se atreve a sair desprotegido sem piedade alguma;.

A cada momento apaixono-me mais por ela. E só posso concluir que cada vez mais fico necessitado de tê-la eternamente. Temos a imortalidade ao nosso favor, porém também quero ter seu amor para mim.

Certo... Não digo que a amo já, pois seria mentira. Mas a paixão que sinto por ela é inegável e única. Pois nem sequer Tália me fez sentir-me assim.e confesso que julguei amá-la, porém não sentia este desejo imutável que protegê-la de tudo e todos, que ao mesmo tempo me fazia querer deixá-la livre. Era um relacionamento a base de carinho. Extremamente diferente das bases que Marion e eu estamos construindo para o nosso.

A princesa me fascina com sua prudência regada a doces nuances dissolutas. Seu riso brilhante como diamantes e sua fragrância inconfundível que nem mesmo o mais habilidoso dos fabricantes de perfumes poderia reproduzir com perfeição. Sua sensatez para as decisões é equilibrada por sua vivacidade oculta pelas mascaras pudicas que mostrava a sociedade. A maturidade que ela exalava era proveniente de uma menina ardilosamente inocente que exalava doçura, porém perigosa ao ser testada. Uma princesa mais do que legitima. Uma dama feita para reinar. E sinceramente, espero ser eu o seu rei.

Quando eu ia dizer algo a ela, uma voz irritantemente aguda, fina e desagradável que seria capaz de facilmente romper os vasos auditivos de qualquer criatura despreparada como quase fez comigo na primeira vez que a vi. Sorte a nossa sermos deuses e termos estruturas mais bem desenvolvidas que a dos humanos, ou esta garota teria ceifado a audição de vários. Se é que já não o fez.

Marion só a conheceu naquele dia longínquo que mal me recordo. No chá. Ela acompanhava minha mãe. Infelizmente, Lady Luana é uma das damas de companhia favoritas de mamãe. Talvez por que, apesar de serem bons governantes, meus pais tem um ego que não pode ser alimentado mais de tão grande que já é. A bajulação é o ponto fraco do casal.e infelizmente Lady Luana sabe bem usar isto a seu favor.

- Príncipe Magnius! - Sua voz dissonante que mais se assemelha auma cacofonia da pior espécime chama-me com uma nota de azucrinante intimidade que nunca tivemos. Na verdade desde o inicio é deste modo.

Suspiro. A paz que antes nos rondava foi afastada de forma brutal pelos gritos detestáveis desta garota que pensa ser importante quando não passa de uma fútil e interesseira donzela.

Afasto-me de Marion, mas sem soltá-la por completo, e viro-me para encarar a garota loira que me buscava. Ao olhar em minha direção ela sorri coquete, porém seu riso morre quando Marion e eu viramo-nos de frente a ela, minhas mãos ainda rodeando a cintura da princesa. Uma ira pretensiosa de uma cólera mortal atravessa o olhar anil da dama, regada a facetas de inveja e desagrado. Bem percebo que agora o que a faz perseguir-me, e para a infelicidade dela, Marion é a única capaz de fascinar-me.

A única capaz de fazer-me apaixonar-me.

Simplesmente a única.

- Príncipe Magnius! Sua mãe, a Rainha Evha o solicita para uma reunião privada no escritório de seus pais. - Fala a Lady sem esconder muito bem sua desaprovação diante de tamanha proximidade entre mim e a princesa. Os olhos anis mantém a cada palavra uma nuance de insatisfação por causa da minha intimidade com Marion, mesclada a algo que suponho ser mais como uma espécie de cobiça. Como a que vejo às vezes nos olhos de Landom. Uma cobiça de estar no meu lugar, mas este olhar dirige-se a Marion.

Algo me diz que isto ainda me causará problemas.

- Irei neste momento. Obrigado Lady Luana, pode ir. - Digo com falta de interesse, nem observo sua reação. Quem me interessa está entre os meus braços. Aperto os braços ao redor da princesa um pouco mais, aproximando o rosto dos cabelos perfumados a morangos e as magníficas nuances de magnólias, aspirando ao aroma inebriante em busca de mantê-lo comigo durante a conversa com minha mãe.

Afinal, bem sei que uma conversa com meus pais ao é exatamente um mar de rosas. É bom que eu possua algo que me acalme. E nada melhor que o perfume de Marion para lembrar-me sempre desta princesa tão confusamente fascinante.

Quando relutantemente a solto, despeço-me dela com um beijo na bochecha. Ou é o que todos vêem, pois roubo-lhe na verdade um rápido beijo, um roçar de lábios a deixar-me desejoso por mais, no entanto bem sei que já obtive mais do que poderia.

Afastei-me da princesa e rumei ao escritório de meus pais para conversar com mamãe, e alguma coisa me dizia que eu necessitaria de recordar-me de Marion com todas as minhas forças.

Certamente algo nem um pouco agradável devia ter acontecido, e certamente eu teria de auxiliar a resolver. Só espero que não seja nada relacionado a Landom, pois bem sei que sou capaz de matá-lo se aquele infeliz tiver feito algo a princesa e eu ainda não havia descoberto.

*~~~*~*~*~~~*

Assim que adentrei no escritório, senti o clima tenso. Ali estavam meus pais e... Kllaus?! O que diabos meu irmão está fazendo aqui? Até onde me recordo ele havia ido a Ferttir para cursar direito e administração. Por qual motivo ele estaria aqui? E se meu irmão retornou onde está Sam? O que aconteceu afinal?

Centenas de perguntas me atingem tão rápidas quanto uma flecha. É impossível conte-las perante os milhares de explicações para que somente Kllaus tenha vindo até aqui. Ainda mais Winders sendo consideravelmente distante de Cristarllion. Meu irmão deve der perdido no mínimo quatro horas de seu dia para chegar.

- O que desejam? O que aconteceu? - Indago temeroso pela resposta tanto quanto ansioso.

- É sobre a Sam. - Kllaus fala o que tanto temia. O que terá acontecido a nossa irmã? Justamente a ela que sempre fora a mais sensata de nós três.

- O que acont...

- Sua irmã nos enviou uma carta. - Papai não me permite concluir minha fala, interrompendo-me com a voz grave dividida entre angustia e... Ciúmes? Talvez, mas por que razão papai teria para sentir ciúmes de Samantha? Ele sempre fora mais calmo quanto a mim e aos meus irmãos que mamãe. Se bem que ele e Sam possuem uma ligação mais forte por ela sempre ter sido, apesar de tudo, a princesinha do papai.

- E o que ela diz? - Kllaus indaga tirando as palavras de minha boca. Olho para meus pais que pareciam não acreditar no conteúdo da missiva. Como se tratasse-se do maior dos absurdos.

Ora Samantha, o que aprontaste?

- Sua irmã está noiva. - Mamãe fala dividindo o olhar entre mim e Kllaus que devemos estar similares a linguados de tão surpresos com a notícia.

Como assim? A nossa Sam? A nossa irmã? A mesma Samantha que sempre jurava que jamais se casaria? A mulher que livrou a mim e a Kllaus de inúmeros problemas com sua sensatez? Aquela que se neurastenia com as idiotices que eu e nosso irmão fazíamos? A que sempre dizia-se independente dos homens? Por que raios ela tomaria tal decisão e não nos comunicaria? Ou melhor dizendo... Por que ela tomaria uma decisão tão importante e nos comunicaria somente após deslindá-la?

Kllaus, tão indignado quanto eu, fazia as mesmas indagações aos nossos pais. Bom... Talvez de um modo pouco mais exagerado. E talvez muito mais neurastênico. Ele pode não ser o futuro rei, no entanto sempre fez questão de nos proteger e na maioria das vezes era como um irmão coruja.

Um irmão coruja que entrava em confusão em demasia, mas um ótimo irmão acima de tudo.

- COMO ASSIM? A SAM? A NOSSA IRMÃ?Aquela que se neurastenia com as idiotices que eu e Magnius fazíamos? A que sempre dizia-se independente dos homens? Isso não tem o menor cabimento! Ela não poderia deslindar tamanha decisão assim! - A fúria era palpável na voz de meu irmão, e nestas oras posso somente agradecer ao treinamento que recebi por ser o herdeiro, que me faz ser mais firme em momentos como este e não me permitir revelar o quanto estou abalado e, é claro, a doce memória do aroma de Marion.

- Acalme-se Kllaus! Seu irmão não está dando um chilique tão grande assim! - Repreende-o papai com um olhar sério para meu irmão que calou-se instantaneamente. Mesmo que nosso pai não tenha nascido um herdeiro, era nítido sua autoridade. Mamãe nasceu filha única e conseqüentemente herdeira. O casamento de conveniência deles algum tempo depois converteu-se em um amor arrebatador para ambos, e até surpreende-me um pouco que tenham tido coragem para ter mais de um filho. Já que por vezes reparei que parece que eles vivem apenas um para o outro.

Kllaus e eu trocamos um olhar desesperado. Precisamos de mais noticias. De mais informações. E pelo que mamãe disse Sam enviou esta bombástica noticia por meio de uma epistola. Necessito lê-la. Imediatamente, ou pressinto que morrerei de curiosidade.

- Posso ler a missiva? - Indago buscando conter-me ao máximo, mas afinal é de minha irmã que tratamos! Manter a calma é um missão deveras difícil, devo dizer.

- Veja você mesmo filho. - Mamãe me estende a carta que tinha em mãos. Kllaus não aguarda sua vez de ler e passa a perscrutar junto comigo a missiva de nossa irmã.

"Caros mamãe e papai,

Como estão? Sinceramente desejo que encontrem-se bem.

Há importantes noticias sobre minha vida que desejo lhes reportar, no entanto, a voz da curiosidade que herdei de mamãe fala indubitavelmente mais auto ao fazer-me indagar: O que acharam da princesa Marion? Seria ela adequada o bastante para meu irmãozinho?

E quanto a Magnius? O que anda fazendo aquele desajuizado do meu irmão? Imagino que pelo sangue libertino de Magnius ele já deva ter roubado um beijo, no mínimo, da princesa. E não tentem negar, pois ele não foi o único a herdar tal característica de papai.

Já ouvi falar sobre as princesas narcendianas. São conhecidas por serem realezas incomuns e determinadas. Princesas natas de poderes inconfundíveis e extremamente intensos na maioria das vezes. Principalmente devido à grande arvore genealógica da família Nárcen ser tão longa devido as uniões diversas ao redor das gerações.

No entanto para a ledice de minha curiosidade, em breve poderei tirar minhas próprias conclusões. Sim, estarei retornando a Crysthnmor em poucos dias. No entanto alerto-lhes que não irei por um motivo qualquer e que muito menos irei sozinha.

O real motivo de ter enviado esta epístola é para dizer a vos e aos meus irmãos inquietos que estou noiva. Sim, recentemente um cavalheiro chamou-me a atenção e não pude evitar aceitar seu pedido de matrimonio. Talvez seja um pouco precipitado, mas temos nossos motivos para tal.

E não, posso garantir-lhes que não é por terem um neto a caminho. Todos bem sabem o quanto almejo minha liberdade, e percebi que a melhor forma de obtê-la é ao lado de meu noivo: Damien Jorlyon, o Marquês de Jorlyn.

Amo-os muito, e em breve estarei novamente em casa.

Beijos e abraços.

Princesa Samantha Cristall"

Não pude evitar sorrir ao ouvir o que Sam escrevera sobre o fato de possivelmente eu já dever ter roubado m beijo de Marion. Mal sabe minha irmã que foi a própria princesa a dar o primeiro passo. Muito menos quando Samantha menciona o gênio diferente das princesas de Nárcend. De fato são princesas extremamente diferentes.

A melhor forma de obter a liberdade é atrelar-se eternamente a alguém. Não foram essas as palavras, mas o significado do que disse Sam é claro. Apesar de ela ser princesa, ser mulher ainda é um grande impecilio para ela, ainda mais sendo solteira. As mulheres casadas são dados certos benefícios mais exclusivos que donzelas casadouras não possuem, mas quem pode realmente garantir que este Marquês saberá valorizar minha irmã como merece?

Bom... Samantha afirma, ou pelo menos foi o que entendi, que confia em Jorlyn, então, apesar de estar corroendo-me de ciúmes, vou fazer o que certamente Marion me aconselharia a fazer. Vou confiar em minha irmã.

- Como pode isto?! Sam não tinha o direito de tomar tal decisão sem contatar-nos antes! Ela tinha que ter nos perguntado o que pensávamos dist...

- Eu confio nela. - Falo interrompendo os maldizeres de Kllaus. Todos no recinto olha-me espantados por minha reação. Dou de ombros. - Sam fez o que achou certo. E todos bem sabemos que sendo ela nossa Irma e ilha de quem é não dobrará sua decisão a nossa vontade. O melhor a ser feito é confiarmos nela. - Se a princesa estivesse aqui e ouvisse o que eu acabei de dizer, penso que talvez ela me concedesse um daqueles seus olhares aprovativos e sorridentes. Ah, e como eu desejava poder beijá-la agora...

- Quem é você e onde está meu irmão? - Indaga Kllaus espantado por minha insólita sensatez.

- Sou um homem apaixonado. - Admito, porém logo dou-me conta do que falei e de que meus pais também estão no recinto, tiro meus olhos de meu irmão e vejo o casal real trocar um sorriso cúmplice, de quem entende mais do que realmente admite. E cá vou eu enredar-me em uma nova confusão, já não bastasse a Sam.

- Pelo que podemos perceber seu relacionamento com a princesa Marion avança cada dia mais. - Afirma mamãe com um sorriso cheio de ledice, exibindo suas belas covinhas, estas somente Kllaus e Sam herdaram. Eu, infelizmente, não tive a mesma sorte. Seria mais um atributo para aliciar Marion.

- N-Não é nada do que... Não é nada de muito importante... - Gaguejo envergonhado, admitir tal coisa para mim mesmo é algo, no entanto admitir isto aos meus pais e ao meu irmão torna-se mais estranho, confuso até.

- Irmãozinho, vejo que foste mordido pelo Cupido. - Brinca Kllaus rindo de minha expressão confrangida.

- Quando for tua vez rirei em dobro, pois bem sabes que quem ri por ultimo rirá melhor! - Defendo-me com êxito, pois se cala de imediato, parecendo refletir sobre algum assunto, fazendo-me crer que talvez, apenas talvez, o grande libertino dos irmãos Cristall tenha sido finalmente fisgado.

Mamãe solta um pigarro chamando nossa atenção para si, e com sua elegância real pronuncia a palavra final. - Dada as opiniões de ambos e a sábia, e apaixonada, reflexão de Magnius, Antoine e eu percebemos que o melhor a ser feito é esperar para ver como é a relação de Samantha com o Marquês de Jorlyn. - Conclui usando o tom autoritário que fora instruída a ter ao determinar algo. Todos da realeza sempre aprendem a usar este tom de algum modo. É natural até.

Kllaus e eu assentimos, retirando-nos dali logo em seguida. Ao vermo-nos fora do escritório, finalmente trocamos um abraço de irmãos que não pudemos dar devido à "boas novas".

- Senti saudades irmão.

- Digo o mesmo, Kllaus. Vocês dois fizeram certa falta. - Admito. Hoje está sendo um dia em que realmente tenho admitido várias coisas, percebo.

- Para conquistar a princesa?

- No inicio sim. Marion pode seguir muito bem as diretrizes, mas nem pó isto é menos desafiadora. Talvez seja este um doa fatos que me atraia tanto para ela. Sua formalidade livre. - Kllaus solta uma risada levemente debochada enquanto balança negativamente a cabeça. Vem vindo uma das suas, prevejo.

- Sempre temi quando você se apaixonasse. Bem sabia que seria transformado pela mulher que lhe arrebatasse o coração. - Elucida seus pensamentos debochados, fazendo-me rir também.

- O mais engraçado disto é que aprecio a mudança. Marion me faz bem. - Está mais para uma conclusão, e o que normalmente soaria como uma prisão, acaba saindo mais como uma libertação. É bom admitir a verdade para mim mesmo e percebo que a princesa é a única que já fez tal coisa comigo.

- Fico feliz então. Na verdade é bem perceptível o quanto está melhor desde que parti para Ferttir. Acho que afinal o amor pode ser uma salvação. - O que deveria ser uma afirmação contendo alacridade assemelha-se muito mais a um suspiro temeroso.

- Está apaixonado Kllaus? - Dou voz a duvida que me assola desde que o vi minutos atrás refletindo sobre minhas palavras. Ele arregala os olhos cuja mistura era das íris de nossos pais num redemoinho tumultuoso.

- Porque a pergunta? - Ele tenta soar desinteressado, mas sei que realmente quer saber o que penso.

- Porque tem demonstrado ações similares a de um apaixonado indeciso.

- Bom irmão, tudo o que posso dizer é que em Ferttir os eventos tem se seguido diferentes do esperado.

- E tu conheceste uma dama que te abala as estruturas? - Indago com ar risonho ao passo que ele me lança um olhar acabrunhado.

- Nem todos lidam bem com rejeições...

Esta frase dele me faz pensar que de inicio uma de suas antigas conquistas retornou para atazaná-lo ao passo que ele dedica seu tempo somente a uma única donzela, mas aos alguns segundos de reflexão percebo que o rejeitado em quentão não é uma dama, mas ele próprio.

Pelo visto meu irmão, o grande conquistador, foi afinal conquistado. E a refusão de quem quer que seja esta donzela o atormenta. Percebo que meu irmão ainda arrumará um jeito de aproximar-se desta garota.

- Quem é a dama? - Não posso evitar indagar, e mesmo que não ria, meus olhos me denunciam.

- Gwen. Gwen Callow.

Arregalo os olhos. Kllas enlouqueceu, certamente. - A filha mais velha do Lorde Patrick Callow! Ela é a estrela inalcançável do olho do tufão por três temporadas seguidas! - Minha surpresa deve ser palpável, e tenho quase certeza que se meu irmão não estivesse com tanta angustia riria de minha expressão. - O pai a protege como a uma jóia preciosa e a própria já rejeitou mais de vinte. Kllaus, foram vinte cavalheiros com as mais diversas fortunas e títulos que foram rejeitados! Se isto não é um mau sinal, não penso saber o que é.

Meu irmão ri amargo pela própria desgraça. Pior do apaixonar-se por uma princesa confusa como Marion era cair de amores por uma dama tão famosa por destruir corações. Tinha de ser meu irmão a enredar-se com uma donzela tão complicada quanto Gwen Callow.

- E eu não já pensei nisto? Ela é ousada o suficiente para rejeitar um dos príncipes de Cristarllion sem ao menos pensar duas vezes! - O transtorno de meu irmão é ainda maior, não só por ter sido rejeitado, mas por ter apaixonado-se pela dama. - Preciso dos conselhos da Sam.

Conselhos... Uma luz brilha em minha mente. Uma luz que brilha como diamantes, e tem olhos negro-esverdeados, acompanhados do perfume que venho revivendo a cada momento em minha mente.

- Marion talvez possa ajudar. - Externo meus pensamentos.

- Sua namorada?

- Marion não é minha namorada. - Rebato. Posso ter admitido que estou apaixonado, mas ainda estou com a guarda alta neste aspecto. - Ela é minha quase noiva.

- Uma quase noiva por quem você se apaixonou. - Alfineta. E este é o Kllaus de quem me recordo. Não permite que uma escape.

- Pelo menos ela é minha. - Revido entrando em seu jogo. E acerto no lugar certo, pois ele se cala, claramente contrariado.

- Creio que nós dois temos o problema de desejamos somente mulheres difíceis. - Ele conclui. Infelizmente, ou felizmente na verdade, tenho de assentir.

- As mais complicadas são sempre as melhores e justamente as que mais valerão a pena o esforço. - É a mais pura verdade. Completamente imutável, pois as provas deste argumento estão espalhadas pelo tempo e pelo espaço. E aposto que ainda haverão muitas outras provas de que isto é simplesmente a realidade.

Principalmente a de cavalheiros como eu e meu irmão. E, ouso dizer, a de meu companheiro, o príncipe Reignald.

*~~~*~*~*~~~*~*~*~~~*

Oi pessoal, como estão? Espero que bem!

Sim, eu sei que atrasei este capitulo, mas entendam, este é um livro muito especial para mim, e assim como os outros eu sempre busco fazer o melhor possível nele. Isto sem leva em conta o fato de que cada capitulo aqui leva no mínimo mil e poucas palavras. Este por exemplo que saiu bem grandinho leva mais de 3 mil. então entenda que apesar de eu demorar, sempre busco deixar o conteúdo o melhor possível.

E claro, sempre busco obter coerência e fazer uma pequena revisão antecipada pois quando eu terminar o livro e for fazer uma nova revisão quero diminuir o meu trabalho e do de qualquer que seja a outra pessoa que vai ler.

Este livro é mais complicado de ser escrito, pois na verdade ele surgiu depois. A primeira ideia que me veio a mente foi a do livro 2, da irmã da Marion, e isto sem conta que a narração ocorre em primeira pessoa então dificulta as coisas algumas vezes. Mas é isto, espero que tenham gostado do capitulo, deixem seus comentarios para que eu saiba o que estão achando deste Magnius apaixonado e suas estrelinhas para que o livro cresca e seja recomendado a muito mais pessoas!

Beijinhos, felicidades e até a próxima

Cecí.

Olvasás folytatása

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