Vendetta

By 2GemeasL

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OBRA REGISTRADA - PLÁGIO É CRIME E IREMOS DENUNCIAR - SUA INÚTIL! Será que nem uma arma você consegue segurar... More

Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15 - DOM
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18 - Pietro
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47 - Pietro
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53 - Lorenzo
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61 - Penúltimo
Capítulo 62 - Final
Recado aos leitores
Recado Importante

Epílogo

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By 2GemeasL

"Quando você acredita durante toda a vida em alguma coisa e de repente descobre que tudo isto não é nada, você se pergunta porque viveu sua vida."
A nossos amores

Dias se passaram após a morte de Dom e Lorenzo. Durante todos eles permaneci em casa, colocando todos meus pensamentos no lugar. Ainda era difícil acreditar que Lorenzo havia morrido e sempre que lembrava de sua pessoa sentia um extrema dor. Seu enterro já havia sido realizado e para isso tive a ajuda de Pietro que esteve sempre comigo, além de Alana e Arthur.

Apesar de toda a dor que isso me causava, hoje será minha volta para a agência. Pensar em voltar para aquele lugar sem haver a chance de encontrá-lo pelos corredores ou reuniões, aumentava ainda mais o vazio que sentia. Mas eu sabia que era necessário, minha vida não pode parar agora. Tenho certeza que ele iria se orgulhar ao me ver fazendo aquilo que amava.

Chego na CIE e percebo os olhares de todos sobre mim. Entretanto eles logo chegam até mim, mostrando estarem felizes por minha chegada, mas ao mesmo tempo envergonhados por saberem tudo que passei. Decido ir para a sala de Alana para ver como ela estava.

- Oi, Luna! Que bom que você voltou - ela diz me abraçando.

Retribuo o abraço e logo em seguida digo sorrindo:

- É bom te ver, Alana. 

- Como você está? - diz se afastando um pouco.

- Eu estou bem. Ainda é meio difícil, mas estou superando - digo.

- Bom perceber que está melhor. Logo essa tristeza vai passar - ela diz.

- Eu espero - respondo tentando sorrir - Mas me diga, como andam as coisas por aqui?

- Até então tranquilas, acabou de chegar a avaliação da perícia no acidente de Dom - ela diz  - Teremos que avaliar para finalmente concluir a investigação.

- Certo! - digo - Faremos isso.

- Luna, você só me espera um minuto? - ela diz - Preciso muito beber uma água.

- Claro! Espero sim - digo.

Era bom ver minha amiga novamente e esta fazia de tudo para que esquecesse o que se passou. Alana rapidamente sai da sala me deixando sozinha no local. Olhando em volta logo percebo que há várias pastas em cima de sua mesa, resolvo me aproximar.

Ali estava documentos com toda a descrição do acidente de meu pai: fotos, exames, provas do crime, entre outros. Começo analisar cada uma das imagens até que uma me chama atenção, esta mostrava uma passagem para a floresta ao lado da estrada, sua folhagem se mostrava totalmente amassada, gotas de sangue se espalhavam pelo início da trilha e pareciam que continuavam ao longo da mesma. Observando ainda mais é possível ver em um galho de uma das árvores um pequeno pedaço de tecido da cor vinho.

- Não é possível! -  digo surpresa - Isso não pode estar acontecendo de novo.

Era a mesma cor da roupa que Dom usava naquele dia, uma camisa da cor vinho. Rapidamente muitos outros detalhes vem em minha mente, detalhes estes que não havia percebido. O seu carro possuía os vidros totalmente pretos e era impossível olhar quem estava dentro, agora faz sentido este ter saído tão rápido e ter tanta certeza que tudo sairia bem ao final. Em momento algum o vi entrando pela porta do motorista...

- Tinha alguém ali dentro com ele - digo para mim mesma.

Ele não havia imaginado o acidente e provavelmente estaria bem machucado, porém, o corpo carbonizado só podia ser de outra pessoa. Ele conseguiu enganar a todos novamente, mais uma vez ele havia conseguido sair livre de tudo o que fez.

Eu não vou permitir que ele passe por isso de novo. Dessa vez não por vingança e sim por justiça, porque agora Dom é um foragido e como uma agente da CIE é meu dever o colocar no devido lugar. Dizer que isso não me abala psicologicamente seria uma mentira, porém agora estou preparada para o enfrentar sem problema algum. Dom não tem mais uma máfia para o assegurar e assim será muito mais fácil o encontrar.

De repente sou tirada dos meus pensamentos por batidas na porta. Logo vejo Arthur entrando na sala.

- Luna, Alana disse que você estava aqui - seu sorriso logo desaparece e um olhar de preocupação o substitui - Aconteceu algo? Você me parece assustada.

- Veja isso! - digo o mostrando a imagem.

- É uma imagem do acidente - diz observando a foto - O que tem?

- O pano que está na árvore é o mesmo da roupa que Dom usava na casa... Olha a trilha de sangue, ele pode ter fugido para a floresta - digo - Ele escapou, Arthur.

- Luna, eu sei como ninguém que você sempre acerta em suas conclusões - ele diz após se mostrar surpreso - Mas isso não faz sentido, o corpo dele estava no carro, você mesmo viu.

- Arthur, não dava para ver quem estava no carro e em momento algum vi Dom entrando pela porta do motorista. Ele conseguiu fugir novamente!

Arthur parece observar a imagem, tentando entender tudo aquilo que disse.

- Não, Luna - ele diz após um tempo - Vamos o encontrar. Eu vou fazer de tudo para te ajudar a encontrá-lo.

- Pensei que você não iria acreditar em mim - digo.

- Eu sempre vou acreditar em você - ele diz olhando em meus olhos - Luna, você é a pessoa mais inteligente nessa agência... e principalmente, você o conhece como ninguém.

- Eu não sei o que dizer - digo surpresa.

- Não precisa dizer nada, no começo dessa investigação cometemos o erro de não acreditar em suas conclusões, não vou errar pela segunda vez - ele diz.

Imaginei que muitos pensariam que isso fosse apenas uma loucura de minha cabeça e provavelmente pensarão, mas saber que Arthur estaria ao meu lado me dá forças para persistir nisso.

- Eu não vou permitir que Dom volte para te perseguir. Você precisa de paz, ainda mais depois do que aconteceu com Lorenzo - ele volta a dizer - Você merece ser feliz, Luna. E Dom pagará por todas as vezes que te fez sofrer,  seja diretamente com você ou com as pessoas que amava.

- Obrigada! - digo sem graça e logo sinto que iria começar a chorar.

Arthur me olha sem jeito e em um gesto inesperado me abraça.

- Não quero te ver chorar, os dois iriam querer que você estivesse forte - diz - É sua missão, Luna. Só você pode acabar com ele e tenho certeza que vai.

Sem saber o que dizer apenas sorrio em sua direção. Cada uma de suas palavras me trazem uma força que não sentia a dias, uma paz imensurável.

- Já ia me esquecendo... Pietro pediu para te entregar isso - Arthur logo me entrega uma pequena caixinha de madeira.

Sobre a mesma uma pequena carta estava grudada, era de Pietro. Eu realmente não sei sobre o que é e por curiosidade leio no mesmo instante.

Querida Luna,
Você tem me ajudado muito nos últimos dias e tenho feito o possível para retribuir. Após muito procurar e investigar consegui algo que poderá mudar sua vida e de certa forma até mesmo a minha. 
Achei esse diário a alguns dias, porém não tive coragem de ler ao menos uma palavra. Somente você possui esse direito e resolvi não intervir. Porém, saiba que não importa o que descubra o laço que estamos a construir não será desfeito. Nós somos a família um do outro agora e nada mudará isso.
Beijos, Pietro.


Olho para a pequena caixa. Ali estava o grande mistério da minha vida, o que fará com que entenda o porquê de tudo. Pego o pequeno caderno em minhas mãos, passando as mesmas pelo nome de minha mãe bordado na capa. Eu não consegui deixar de lembrar dela e imaginar a mesma parada em seu quarto escrevendo naquele diário. Só de pensar em sua pessoa meu coração já se confortava, era um sentimento que nunca consegui entender, mas sabia que nunca esqueceria.

Querido diário,
Confesso que a um bom tempo não escrevo por aqui, talvez porque sinto um vazio após descobrir a verdade.

Quando Lea chegou até mim e disse que estava grávida foi uma felicidade imensa, porém não demorou para que ela contasse a tragédia que havia acontecido: ela havia sido estuprada.
Saber que aquilo havia acontecido com a irmã que tanto amava acabou comigo. Era um pequeno presente, mas ao mesmo tempo uma trágica e interminável lembrança. De qualquer forma a ajudei e começamos a amar aquela pequena criança que logo iria nascer. E como esquecer esse dia...

Após o nascimento da menina fui até o berçário para vê-la. Me apaixonei no mesmo instante por aqueles pequenos olhos azuis curiosos, que me lembravam tanto Lea, mas de certa forma os meus, visto que esta era minha irmã gêmea.

Mas de repente me chegam com uma péssima notícia: minha irmã havia morrido, logo após dar a luz a Luna.
Cheguei até Dom com ela em meus braços e ali disse que esta seria nossa filha, o mesmo repudiou minha decisão no mesmo instante, mas acabei insistindo.

Eu havia perdido uma irmã, mas também havia ganhado uma linda filha. A filha mulher que tanto desejava estava ali, minha pequena Luna. Fiz de tudo para que ela fosse feliz ao nosso lado, mas Dom logo deixou de ser aquele bondoso marido para atormentar tanto a minha vida quanto a dela. A cada dia parecia que ele piorava, disposto a fazer de nossas vidas um inferno. A cada vez que ele saia com minha pequena e eu não tinha como impedir, meu coração se quebrava ainda mais.

Pensava que todo aquele ódio era devido ela não ser sua filha, mas como me enganei. Tudo isso era porque ela era a única que podia acabar com seu reinado...

A máfia possui muitas leis, muitos as desrespeitavam, porém as mesmas deviam ser conservadas. Henrico por ser Dom da máfia, devia segui-las com maior cautela, pois deveria ser um exemplo a todos. A principal delas era o respeito a família e a lealdade ao casamento...

Descobri que minha irmã não havia sido estuprada e sim que a mesma havia tido um caso com meu marido. O verdadeiro pai de Luna era Dom.
Lea havia mentido para mim durante toda sua gravidez, assim como ele em todos nossos anos de casado.

Mesmo Luna sendo sua verdadeira filha, este preferiu criar um ódio mortal contra a mesma. Ele estava cego por seu poder e tenho certeza que fará de tudo para continuar no topo. Eu havia casado com um psicopata que se tornou assim devido sua ganância.

Sinto que chegou a hora de contar a Luna toda a verdade. Ela tem o direito de saber sua verdadeira história. Por mais que isso doa, a verdade sempre é a melhor resposta para tudo.

Luna não possui o meu sangue, porém nunca deixará de ser minha filha e eu espero que ela entenda isso. Mas não importa o que aconteça, meu amor por ela nunca vai deixar de existir. Ela sempre será minha pequena Luna.

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