Vuelves

sunfllowerr tarafından

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Camila não suportava mais sentir saudades, não queria mais sentir ausências. Lauren queria a outra metade de... Daha Fazla

Prólogo
Seus Olhos
No Te Quiero Olvidar
It Will Rain
O Suficiente?
Eu Irei Até O Fim
O Meu Que é Seu.
We See Just What We Want To See
New York
Que Tú Quieres
Depois Do Prazer
Pedaços De Um Amor
O Meu Que É... Meu.
To Make You Feel My Love
Stay Closer
Rede de Mentiras
A Carta - Parte I
A Carta - Parte II
Os olhos de Lauren, o sorriso de Camila.
Send Me An Angel
My True Mommies.
Siempre Vuelves.
Mi Buen Amor
Loving You
Togetherness
Back Home
Don't Say You Love Me.
Cause loving you had consequences.
Tu Refúgio
Ohana
Que me alcance la vida.
Deadline
Feita Para Você
Fallin
Forever's gonna start tonight
Mírame
Até aonde você vai por ela?
Salve Lauren - Parte I
Salve Lauren - Parte II
Vivo Por Ela
O resto da vida.
Você sempre será meu felizes para sempre - PARTE 1
Você sempre será meu felizes para sempre - PARTE 2

Conjeturas

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sunfllowerr tarafından

Olá, querubins! Como vocês estão?

Espero ter alegrado um pouquinho o dia de vocês nesta tarde ensolarada com a atualização tão esperada.

Aproveitem o capítulo e as sugestões musicais dele. Preste atenção em todas as cenas e não se desesperem a toa. Esta é a melhor dica hehe.

Vejo vocês no final. \o


...


"Deixei meu coração cair e enquanto ele caía, você se ergueu para reivindicá-lo. Estava escuro e eu estava acabada até que você beijou meus lábios e me salvou."

- Adele.


Dezembro de dois mil e dezessete, sete e vinte e sete da noite.

Ela só podia sentir que suas pernas já não lhe obedeciam mais. Não sentia-se viva. Não, ela não estava viva. Ela estava morta, sem sombra de dúvidas estava morta.

O cheiro de pólvora ainda ardia em seu nariz, o cheiro de sangue tragava-a para um mundo de escuridão e inconsciência... Ela não podia enxergar, ela não podia mover-se.

- ELES A MATARAM! - Ela gritou novamente, descendo suas mãos para o rosto tão machucado dela, soluçando com força o suficiente para que um de seus gritos voltassem para o fundo de sua garganta dilacerada. - OH MEU DEUS, ELES MATARAM A MINHA MULHER. ACORDE... - Sacudiu-a, deitando-se sobre ela, sobre todo aquele sangue, sobre todo aquele horror. - NÃO FAÇA ISTO COMIGO, PELO AMOR DE DEUS NÃO FAÇA ISTO COMIGO!

Estava morrendo... Também estava morrendo e ela... Ela, ela sabia que estava morta desde o momento o qual a sua mulher havia morrido... Morrido por ela.

...

Seis de Dezembro, três e quarenta e cinco da manhã.

A cama estava quente.

O silêncio indicava uma calma que não existia.

O abajur continuava aceso, dando ao quarto aquela iluminação precária e necessária para qualquer eventual situação. Lauren sabia que não havia dormido, não completamente. Seu estado de nervos atual, seu subconsciente não lhe permitia o luxo de dormir placidamente, perdendo-se no mundo da inconsciência em belos sonhos, ao contrário das imagens que formaram o pesadelo que a despertara, não permitia-lhe o luxo de dormir completamente como sua filha e sua mulher faziam naquele instante. Esqueceu-se de seus pensamentos perturbadores e deixou-se sorrir, mirando a forma como Isabela abraçava-se a Camila. A pequena parecia ter feito aquilo durante toda sua vida. Ela parecia ter estado ali, nos braços de sua mãe de ventre, desde o momento o qual havia nascido. Não moveu-se, não desatou o laço que unia-a a mulher à sua frente... Manteve sua mão entrelaçada com a dela e, como se sentisse que algo na atmosfera havia se modificado, Camila abriu os olhos, mirando-a diretamente, mirando sua filha logo em seguida, fechando seus olhos em um suspiro de alívio.

"Não."

Lauren queria dizer.

"Você não está sonhando. Isto está realmente acontecendo. Isto realmente vai acontecer muitas e muitas vezes, se for preciso eu darei a minha vida para que isto sempre aconteça."

Ela apertou levemente sua mão e Lauren correspondeu no mesmo momento. Não porque quisesse ou porque tivesse pensado em responder. Era instinto... O mais puro instinto. Era por responder a ela. Seu corpo, sua mente e seu coração estavam vinte e quatro horas preparados para responder a ela.

Isabela moveu-se, virando-se, ficando de frente para Lauren, encolhida, com as mãozinhas unidas sobre a lateral de seu rosto tão belo.

Naquele mesmo momento, Camila levantou-se, contornando a cama, deitando-se ao lado de Lauren que abraçou-a com grande força, colando seus lábios em um beijo silencioso e profundo. Suas mãos desceram pelo corpo de Camila e bastou alguns segundos para que ela entendesse perfeitamente do que ambas precisavam. Camila apertou os olhos com força, abrindo-os para mirar sua filha profundamente adormecida e aquecida.

Lauren levantou-se antes que ela pensasse em levantar. Camila respirou fundo, ajeitando as cobertas sobre o corpo de Angélica, beijando-lhe o rosto uma, duas, três vezes. Mirou Lauren, sentindo seu coração palpitar ao perceber que ela caminhava para o banheiro, começando a tirar as peças de pano que a protegia de enlouquecer de desejo com a visão de seu corpo firme, maravilhosamente personificado de uma deusa olímpica. A cubana sabia que elas não tinham espaço e nem tempo para fazer o que queriam fazer... Mas a sensação, a necessidade, o querer... Precisava, precisava sentir aquele misto de sensações únicas e inevitáveis. Precisava sentir Lauren deslizando em suas curvas, lhe dedicando beijos no pescoço, acariciando seu corpo com aquelas mãos que podiam queimar... Mãos que queimavam. Sim, as mãos de Lauren queimavam a pele dela... Tudo nela, tudo nela fazia com que algo ardesse em Camila.

A ardência não era branda nem indolor. Não... A ardência era muitas vezes insuportável... Deliciosamente insuportável. Camila levantou-se também, abrindo o decote de sua blusa, entrando no banheiro, fechando seus olhos, fechando a porta com cuidado. Se aquilo era certo ela não sabia. Sua filha estava segura, dormindo, confortável e amada.

Talvez não fosse pecado que ela roubasse alguns minutos da noite para poder estar com Lauren. Virou-se, abrindo os olhos, mordendo seus próprios lábios ao observá-la encostando na parede, com a cabeça levemente tombada para trás, encostada naquela mesma parede.

- John pode nos chamar a qualquer momento. - Lauren murmurou. - Minha filha está adormecida na cama há alguns metros de distância, mas eu não posso, não posso deixar de desejar estar com você. - O arrepio que aquilo causou travou a garganta de Camila. - Eu estive pensando em mil coisas ao mesmo tempo... Eu estive pensando na possibilidade de roubar alguns minutos para nós sem que... - Ela aproximou-se, tirando a blusa. - Estou cansada de pensar. - Camila assentiu, tocando-a sobre o coração por cima do sutiã, respirando tão rápido como ela respirava.

- Então não pense. Eu também não quero pensar. A minha maldita racionalidade só grita para que eu vá para bem longe de você.

- Não grite... - Lauren murmurou antes de puxá-la para mais um daqueles beijos arrasadores.





[PLAY - Think About Me - dvsn]




Camila sorriu, sabendo que Lauren se referia ao momento no qual percorreria cada centímetro de sua intimidade... No momento no qual ela costumava a gritar... Gritar por ela, com ela, de prazer, de desejo, de amor. Correspondeu ao beijo, sentindo as mãos da morena vagarem por sua cintura, trazendo-a para perto de seu corpo, virando-a, encurralando-a contra a parede, beijando-lhe e beijando-lhe, pescoço, nuca, orelhas, lábios... Língua, chupões, mordidas. As marcas em sua pele tão clara logo saíram. O que jamais sairia eram as marcas mais internas, a marcas mais profundas de uma necessidade assustadora de amá-la e deixar-se amar por Lauren. Apertou seus olhos, franzindo a testa ao sentir os beijos descerem por seus seios ainda presos pelo sutiã, pela pele de seu estômago, de sua barriga, queimando, queimando, descendo, subindo. Lauren arrancou-lhe a calça, abrindo sua própria calça com grande velocidade, baixando ambas calcinhas, então Camila posicionou-se e foi a vez de prensar a morena entre a pia do banheiro e seu corpo já excessivamente em brasas, deixando-a com as pernas abertas e bambas no momento no qual seus lábios a beijaram ali, no ponto central fazendo Lauren conter o grito de prazer ao sentir o molhado da língua quente de Camila resvalar por sua boceta. Ela estava ajoelhada, inclinada sobre ela que segurava-se nos suportes de madeira para manter as toalhas penduradas, com a cabeça inclinada para trás, os lábios abertos, sedentos...


- Ay Dios... - A advogada mordeu os próprios lábios.

Lauren arqueou as costas, seu corpo entrando em estágio de jogar-se ao precipício de sensações, descendo suas mãos para a cabeça de Camila, acariciando seus cabelos mais longos do que o normal, com a sensação tornando-se a cada segundo mais intensa, com seu corpo dobrando-se e movimentando-se conforme os beijos e a pressão da língua dela tornavam-se mais frenéticos e certeiros até que sentisse suas pernas bambas e suas entranhas dominadas pelo orgasmo que não demorara.

Camila subiu os beijos por seu ventre, por sua barriga, fazendo o caminho inverso, segurando-a com braços acalorados, sorrindo sensualmente ao perceber que Lauren simplesmente não podia permanecer em pé. Beijou-lhe os lábios novamente, dando a ela o gosto de seu próprio prazer, convulsionando diante da ideia de esperar mais um só segundo para que a conexão entre elas fosse mais plena e inquebrável.

A morena acariciou-a pelas costas, beijando-lhe os seios já expostos, puxando-a pelos cabelos para novamente trocar de posição, beijando-lhe os lábios, o pescoço; correu suas mãos pelas coxas de Camila, apertando-as, marcando-as, mirando-a nos olhos... Seus olhos, os olhos dela, brilharam em todos os momentos que sucederam-se naquele banheiro agora abafado, úmido e impregnado pelo odor do sexo, abrigando-as ali até que o prazer transbordasse, enlouquecendo, ensurdecendo...

- Oh, Dios Mio... - Camila murmurou, apertando os olhos, sentindo como Lauren levava seus dedos resvalando por sua pele em brasas até que estivessem abrigados no interior de seu sexo.

Beijaram-se, calando gritos e gemidos mais fortes, ambos com a testa franzida, o sangue fervendo, pulsando e queimando. Assim, tão absurdamente poderoso para Lauren como estar dentro dela era sentir os lábios dela... Macios, gentis, amorosos... Os lábios de uma deusa que a enlouquecia de todas as formas que uma mulher, que aquela mulher poderia enlouquecer qualquer ser humano.

- Não posso respirar. - Lauren murmurou e a cubana assentiu, sorrindo, fechando os olhos pelo simples fato de não poder mantê-los abertos.

Lauren exigia entre as lascivas e duras investidas, Camila correspondia rebolando, seduzindo, provocando-a, ora com os lábios mordidos, os cabelos jogados para trás em cada arquear de seu corpo e ora os frequentes espasmos... A morena empurrava sua mão para cima e Camila forçava seu corpo para baixo.

A cubana a amava, a amava de todo o coração, de toda alma e aquela entrega tornava aquilo ainda mais intenso e evidente. O ápice vinha com pressa, percorrendo os túneis do prazer, procurando o momento certo para explodir e então arrastá-las. Camila ameaçou gritar, Lauren calou-a no mesmo instante com mais beijos, movendo sua mão e seus dedos investindo no interior de Camila freneticamente, empurrou-a contra a parede, erguendo-a pela cintura com grande facilidade, levando seus dedos mais fundo novamente, movendo-se mais algumas vezes antes de sentir que não tinha mais forças em seu braço... Movendo-se uma única vez, profunda e intensamente, deslizando-a pela parede, entregando a ambas naquele instante um prazer pleno e absoluto que só duas pessoas conectadas de corpo e alma poderiam obter. Uma lágrima escorreu dos olhos da cubana que voltaram a se fechar, impossibilitados de mirarem uma mulher que parecia tornar-se mais bela a cada maldito instante.

Lauren estava vermelha, marcada por suas unhas, coberta de suor... Ela estava bela, bela como sempre havia sido, a personificação de Afrodite com a qual Camila havia se casado. Encostou a cabeça na parede, permitindo que o ar entrasse em seus pulmões, aliviando aquela ardência deliciosa.

O silêncio era ferido por respirações ofegantes.

[PLAY | Remedy - Adele]

Camila sorriu, voltando a abrir os lábios ao sentir a mão dela em seu rosto. Olhou-a nos olhos, e naquele precioso momento algo atingiu seu coração. Algo forte o suficiente para lhe disparar o músculo que se acalmava. Um calafrio percorreu seu corpo, fazendo-a contrair-se, deixando de sorrir. Havia algo, havia algo sendo dito para ela... Algo que ela não podia escutar. Era algo em Lauren, algo nos olhos de Lauren...

- Você quer tudo? - Lauren sussurrou, a voz extremamente afetada pela letargia. Camila não pôde responder, havia algo em sua garganta, algo em seu coração... Um aviso, um alerta que ela não podia, não podia escutar. - Eu posso lhe dar tudo. - Camila ouviu-a dizer e então sossegou, voltando-se inteiramente para ela. - Eu posso lhe dar tudo. - A morena repetiu. - Não chore, Camz.

Camila franziu a testa. Ela estava chorando?

- O que você está tentando me dizer? - Camila perguntou com a voz embargada, não se referindo exatamente ao que ela lhe falava naquele instante.

Havia algo, algo em Lauren, gritando para ela.

- Estou dizendo que posso te dar tudo. - Lauren afastou-se, arrumando suas vestimentas. - Tome um banho. - Beijou-lhe os lábios, correndo sua língua por estes mesmos lábios. - Eu espero você sair. - Camila assentiu, desencostando-se da parede, sabendo que realmente precisava de um banho, sabendo que a advogada realmente precisava sair.

Havia John, Angélica...

Lauren voltou a vestir a blusa, deixando o banheiro após levar suas mãos e seu rosto para então beijá-la novamente.

O silêncio do quarto permanecia igual, Angélica... Isabela continuava a dormir tranquila e placidamente.

Lauren fechou os olhos, se sentando ali no chão de madeira, ao lado da cama na qual o corpinho de sua filha estava angelicalmente adormecido. Seu corpo ainda latejava. Suas pernas pareciam formigar só naquele instante. Não soube quanto tempo ficou ali, sentada com suas mãos apoiadas descansando nas beiradas, velando o sono de sua filha, esperando Camila sair do banho. Sorriu, negando com a cabeça. Em vez de repor energias, ela havia gasto mais energias. Mas não importava, não depois dos momentos que acabara de viver... A sensação que ficava era gostosa, o sono realmente havia chegado. Camila deixou o banheiro rapidamente, surpresa por encontrá-la ali, no chão admirando Angélica como se a pequena fosse a mais admirável obra de arte. Lauren colocou os dedos nos lábios, pedindo silêncio, com ambas mirando Isabela que voltava a se mexer. Lauren apontou-lhe e Camila sorriu, agraciada com a possibilidade de Isabela estar sentindo falta do calor das duas mães. A cubana tinha os cabelos molhados e levava a mesma roupa. Voltou a deitar-se, vendo a morena levantar-se e entrar no banheiro.

Voltou a abraçar Isabela, que rapidamente correspondeu ao abraço.

- Quero água. - Isabela pediu sua voz saindo bem baixinho e Camila imediatamente sentou-se, pegando o copo de água que já havia sido separado. Ela tomou vários pequenos goles, voltando a deitar-se logo em seguida, adormecendo novamente em poucos segundos.

Bem... Tinha a hora da vitamina, a hora do banho, da água, do banheiro... Ela ficaria atenta para ver se a rotina se repetiria. Devagarzinho iria saber tudo sobre a vida de sua filha.

A sensação de conforto e satisfação invadiu seu corpo lhe dando um gostoso estado de sonolência. As meias esquentavam seus pés, seus cabelos molhados em nada prejudicavam o quão quente aquelas cobertas tornavam seu corpo.

Lauren saiu do banheiro em breves minutos. Devidamente vestida e aquecida. Diminuiu ainda mais a luz do abajur, sentando-se ao lado de Camila. Deu-lhe um beijo. Delicado, calmo, fazendo-a sorrir da diferença dos beijos recebidos a poucos momentos atrás. Ela voltou a se deitar prometendo que seria apenas por alguns minutos.

Voltou a fechar a proteção em volta de sua filha. Voltou a unir sua mão com a mão de Camila e desta vez... Desta vez realmente adormeceram.

Desta vez, Lauren verdadeiramente deixou que o mundo dos sonhos a abraçasse gentilmente.

...

Juanes bateu a porta com força o suficiente para que Valter erguesse seus olhos, mirando-o, tirando sua atenção das fotos de péssima qualidade que possuía em suas mãos. Engoliu a saliva vendo o semblante de Juanes, encostando-se em sua cadeira ajustável, alargando a maldita gravata que fora forçado a colocar naquela intragável manhã.

- Me traga boas notícias, pelo amor do maldito Deus. - A voz arrastada e grossa de Valter pediu.

- John Moore desapareceu. - Juanes lançou com todo o mau humor que podia existir em seu corpo, injetado em sua voz. Valter deu um soco na mesa, levantando-se, sentindo o suor escorrer por seu rosto transformado pela fúria e pelo medo. - Já colocamos os nossos dois melhores agentes em campo atrás dele... A casa está vazia, a empresa também, as fontes que temos não sabem de nada... Elas desapareceram do mapa.

- Elas? Você está tirando uma com a minha cara, Juanes?

- Não, merda. A casa de Enrico está vazia. Eles invadiram nesta madrugada. Havia sinais claros que nem uma delas ou das crianças se encontravam lá havia horas.

- Rastreou ao menos as duas empregadas vagabundas? - Juanes assentiu com a cabeça.

- Estamos trabalhando nisso, outros dois dos melhores agentes estão envolvidos nisto. Facilmente encontraremos as duas cretinas.

- Mate. Não quero contato com este tipo de gente... Mate como se fossem baratas, esmague-as.

- A filha de Camille foi eliminada nesta madrugada. Não disse uma única palavra. - Valter assentiu, passando a mãos em seus cabelos.

- A vagabunda não confessou nada? - Juanes negou com a cabeça. - Que arda no inferno. Quero reforços em todos os aeroportos americanos e mexicanos, passe a ordem para sua base. Quero que nossos contatos e nossas fontes reforcem seus métodos de identificação e procura, estes malditos não vão mais se movimentar bem debaixo de meu nariz. Ligue para o agente que foi contratado especialmente para capturar e matar John, não quero incompetentes nesta equipe. Aperte o saco dele, diga que lhe arrancaremos as bolas e as cabeças se ele não cumprir o serviço, o maldito foi pago para isto. - Juanes uma vez mais assentiu, contendo a respiração, sabendo que o ânimo de Valter não estava nada bom desde aquela madrugada. - Nós iremos conseguir, Juanes... Matando aquelas duas vadias, faltará somente John... Capturaremos Fernanda e a torturaremos para saber até onde sabe.

- Enrico jurou antes de morrer que a mulher não sabia de nada.

- Se ela não sabia de nada, por que desapareceu do mapa? Quero que cheque a possível ligação entre os desaparecimentos de Fernanda Torres, as duas empregadas, as crianças e John. Já passou da hora daquele merda se encontrar com Ian, Camille, Rosana e Enrico.

- Sim, já passou. Hm, bom... Valter? - Valter ergueu a sobrancelha voltando-se a atenção plena novamente ao homem.

- O que foi agora?

- Camila Cabello e Lauren Jauregui... - Valter se levantou, com seus olhos possuídos levemente arregalados, esperando a bomba que Juanes lhe traria.

- Estados Unidos? - Juanes assentiu. - Filhas de uma..

...

O dia havia amanhecido parcialmente ensolarado quando Dinah acordou.

Se é que havia realmente adormecido. A ansiedade para abraçar e falar com sua irmã e sua sobrinha era tão grande, que havia demorado mais do que o normal para pegar no sono. Havia o fator 'frio', havia o fator 'saudades de meu marido delicioso e quente' e principalmente o fator 'medo'.

Ela podia ser louca e desatenta, mas sabia exatamente o motivo pelo qual estava ali. Sabia exatamente o porquê pelo qual sua irmã havia chamado justamente ela e somente ela para ser a responsável por sua filha. Ela podia ser bem humorada e engraçada, mas o medo, a ansiedade e a crescente tensão que vibrava com intensidade naquela casa era evidente, era até mesmo palpável. Seu estado de humor em nada lhe servia para aliviar aqueles sentimentos sufocantes. Uma piada também não arrancaria a preocupação que seu coração sentiu e sentia ao perceber que Camila e Lauren haviam lhe confiado Angélica, pois, havia a real possibilidade de algo sério e fatal acontecer a ambas, impedindo-as de criar sua filha tão desesperadamente procurada. Ela realmente precisava falar com sua irmã, se certificar dos detalhes do que iriam fazer dali em diante. A loira tinha a certeza de que elas não haviam lhes dito nem a metade do que passaram e do que iriam passar para que a justiça fosse feita por fim. A procura havia sido por demais arriscada. Ela podia sentir, ela podia sentir com cada vez mais intensidade que haviam vidas em risco e que os culpados por aqueles crimes horrendos e hediondos não pareciam ter parado por ali.

A verdade era que ela havia visto nos olhos belos e expressivos de sua irmã um silencioso agradecimento, uma silenciosa promessa.

"Obrigada por estar aqui e cuide... Cuide de minha filha se eu e a mãe dela não pudermos mais estar aqui."

Arrepiou-se, balançando a cabeça, afastando aqueles pensamentos de sua mente, prendendo os cabelos em um médio rabo de cavalo, satisfeita com a maquiagem não tão forte que acabara de fazer em seu rosto.

Levantou-se da cama, organizando sua mala, deixando-a aos pés da confortável cama. Vestiu o casaco por cima da grossa blusa vermelha, as botas pretas sem salto e de cano alto. O cheiro delicioso de café e o som baixo de vozes indicava que grande parte das pessoas presentes na casa estavam acordadas. Preparou-se para sair do quarto, queixando-se e proferindo alguns xingamentos em voz baixa sobre a intensidade do frio que ainda sentia mesmo depois de um banho quente de banheira.

Antes de virar-se para caminhar até a porta, percebeu que não estava sozinha.

Sorriu, sorriu antes mesmo de se virar.

- Aposto que está reclamando do frio. - Camila saudou-a sorridente - Você é tão reclamona, Chee! A mamá te acostumou tão mal!

Dinah se virou no exato instante, pronta para dar uma de suas tão particulares respostas afiadas para sua irmã que era ainda mais reclamona e mal acostumada do que ela. Mostraria aquela magricela quem era a mimada ali... Para a sua surpresa, encontrou outra pessoa diferente de Camila em seu quarto.





[PLAY - Life - Sleeping At Last]




Não... Certamente ela não era uma pessoa diferente, ela era um pedaço de Camila, um pedaço de sua irmã e seria injusto de sua parte dizer que Camila e Angélica desde sempre não formavam um só corpo, um só coração. Um coração que agora batia no peito de Camila com força, com vida, pressa, alívio... Sim, aquela continuação de sua irmã estava ali ao lado dela, segurando-a pelo casaco com suas mãozinhas pequeninas, infantis. Era bela, com olhos gentis, mas poderosos como os da mãe biológica... Talvez um pouco tristes, assustados, mas sem dúvidas gentis, certamente generosos... Lauren. Ela era extremamente parecida com Lauren, mas ainda sim possuía algo de Camila escondido em pontos estratégicos de seu pequenino ser.

Quem realmente conhecesse as expressões de sua irmã, o poder de seus olhos e de sua presença, saberia que ela era a mãe mais especial que aquela preciosidade de criança poderia haver tido sua vida gerada.

Seus belos olhos caramelados imediatamente tornaram-se cristalinos antes mesmo que Dinah conseguisse se conter para não assustar a pequena. Seus lábios abriram um sorriso emocionado, gracioso.

O amor renasceu em seu coração, a emoção apertou-lhe a boca do estômago, fazendo-a respirar fundo mantendo-se ciente de que se chorasse de verdade poderia assustar sua sobrinha. A pequena vestia uma calça preta e pequenina de moletom, uma blusa de estampa infantil de Princesas também em moletom e então uma jaqueta, da mesma cor da blusa, branca. Os cabelos claros, enfeitados por um laço colorido na lateral, eram longos. A loira observou encantada que as madeixas quase chegavam ao meio das pequenas costas e só aumentavam o conjunto daquele rosto que Dinah sempre acreditou na possiblidade de rever.

Era tão pequena, tão inocente e inofensiva...

Era Angélica. Era a filha que haviam levado de sua irmã e sua cunhada, era a filha cuja ausência havia quase exterminado a mulher que ela sempre havia admirado e se inspirado para ser a mulher que era hoje, naquele momento, naquele precioso momento... Era a filha cuja ausência havia mudado a vida de cada um que um dia tivera um dia o prazer de conhecê-la e de sentir a intensidade do amor que suas mães tão devotadas lhe dedicaram desde o princípio.

Aquilo era a vitória, era salvação.

Seu queixo trêmulo entregou sua emoção. Subiu seus olhos, mirando sua irmã, sua melhor amiga que encontrava-se também emocionada, lendo e sentindo exatamente o que Dinah pensava e sentia. Nada precisava ser dito. Nada, exatamente nada precisava ser dito.

- Chee, esta é a minha filha de verdade. - Camila abaixou-se na altura de uma Angélica que envergonhada, não tinha a menor intenção de dizer algo ou sair do lado de sua mãe. Ela lhe deu a mão, encorajando-a. - Lembra-se que eu disse que tinha uma irmã?

Isabela assentiu, mirando Dinah com o cantinho dos olhos.

- Então, esta é a minha irmã e ela se chama Dinah.

- Dinah? - Camila assentiu, sorrindo com delicadeza, modificando algo dentro de sua filha que passava a enxergar aquele sorriso de uma forma muito particular.

A pequena sorriu também, apertando a mão de Camila, a mirando nos olhos por longos segundos, admirando-a, adorando-a, percorrendo-a como se estivesse querendo estabelecer com aquele contato a conexão que ela possuía com Lauren e Dinah.

Isabela gostava quando ela sorria... Ela gostava quando Camila sorria daquela forma, olhando-a nos olhos com aqueles belos olhos, enviando a ela uma espécie de calor que se tornava a cada instante mais intenso, quente e delicioso do que qualquer outra coisa no mundo. Ela gostava dos beijos de Camila, gostava dos abraços de Lauren... Nada superava os momentos que aquela mulher sorria sem emitir barulho algum, sem olhar para mais ninguém, só para ela, só para ela! Nada superava o conforto dos abraços de Lauren, a segurança que sentia quando a morena lhe falava, rodeando-a com seus braços acalentadores, seguros. Deixando Isabela irrevogavelmente repleta do mesmo calor que havia nos braços de ambas suas mães.

Ela poderia passar o resto dia vendo sua fada preferida sorrir enquanto permanecia aquecida e amada nos braços de sua mãe biológica... Sem desenhos, banhos de banheira com roupas, leitinhos quentes e deliciosos na madrugada, brinquedos que falam... Ela poderia recusar tudo isto. Conversaria naquela noite com o papai do céu da tia Marina.

Apenas o sorriso dela, apenas os abraços da fada unidos aos abraços da anjinha, finalmente unidas a ela.

- Olá. - Isabela sussurrou, mirando Dinah, percebendo que seus olhos brilhavam como os olhos de sua mãe brilhavam. Ela era bonita. Não tão bonita quanto Camila e Lauren, mas era bonita. É que ninguém era mais bonita do que Camila e Lauren, não é mesmo?

- Olá, meu anjinho. - Dinah lhe respondeu, engolindo a saliva, aproximando-se lentamente ficando na mesma altura da sobrinha, encorajada por Camila. - Eu venho esperando voltar a ver você há muito, muito tempo.

- Mamãe de verdade disse isso também, não assim, mas disse. - Dinah sorriu e Camila assentiu com a cabeça. - Você não se parece com a mamãe. - Dinah negou com a cabeça.

- Não, mas eu posso jurar que você se parece até mais que eu. - Isabela negou imediatamente com a cabeça. - Não?

- Não. "Eu sou a cara da mama Lolo.". - Camila riu com vontade agraciada pela filha gravar uma das primeiras coisas que lhe foram ensinadas.

- Oh sim, você se parece muito com a sua mãe Lauren, mas aqui... - Apontou-lhe o traço do sorriso, a língua graciosamente entre os dentes e por último o coração, causando cócegas e risos em Isabela. - Aqui você é extremamente parecida com a sua mamãe de verdade. - Seus lábios trêmulos tornaram-se ainda mais trêmulos ao observar aquele sorriso tão particular. - É o seu sorriso... - Disse com a voz baixinha, emocionada, tocando o rosto de Isabela com carinho para depois tocar o rosto de sua irmã, amando-a com os olhos, acariciando-a com as pontas dos dedos. - O seu sorriso é especial como o sorriso da mamãe Camila. Não é bonito? - Dinah perguntou e Isabela virou-se, protegida pelos braços de Camila que rodeavam sua cintura pequenina.

Camila sorria, silenciosamente sorria, mirando sua irmã com grande gratidão e emoção.

- É o mais bonito de todos! - Dinah gargalhou com felicidade, observando como Camila desmanchava-se em lágrimas de amor e ternura, cobrindo Angélica de beijos e abraços.

- Sim, é o mais bonito de todos! E este sorriso só está aí, com a mamãe, porque você voltou para ela, sabia? - Isabela negou com a cabeça. - Desde que você se perdeu das mamães, o sorriso da mamãe Camila também foi embora. - Camila deixou de sorrir, emocionando-se com mais profundidade, tocando delicadamente com sua mão, a mão de sua irmã. - Foram poucas as vezes que tivemos o prazer de ver este sorriso. A mamãe ficou tão triste... - Limpou rapidamente suas lágrimas, não tirando o sorriso do rosto. - A mamãe ficou extremamente triste.

- Ela sentiu saudades de mim? - A pequenininha perguntou baixinho a sua nova titia de verdade, como se achasse que fosse impossível que alguém sentisse sua ausência.

- Ela quase morreu de saudades, minha pipoquinha. Mas eu não deixei. A vovó e o titio não deixaram também.

- E a mama Lolo? - Questionou e as lágrimas de Camila tornaram-se mais intensas.

- A mamãe Lauren também não. Com toda certeza, com absoluta certeza, meu anjinho, foi a mamãe quem realmente não deixou a mamá Camz morrer de saudades.

- Eu sou a Isabela. - A pequena contou a Dinah e a loira assentiu. - A mamãe também chorou quando me encontrou. - Apontou para as lágrimas de Dinah.

- Isto acontece, meu amorzinho... - Camila respondeu, lhe afagando os cheirosos cabelinhos. - As pessoas costumam chorar quando estão tristes ou quando então muito, muito felizes. - Isabela assentiu com a cabeça. - A mamá chorou porque estava muito, muito feliz em te encontrar.

- E agora? Por que você está chorando? - Tocou o rosto de Camila, logo tirando a mãozinha, envergonhada.

- Agora estou chorando porque estou muito mais do que feliz por ter encontrado você.

- A mama Lolo também chorou.

- Sim, ela também estava muito, muito feliz em voltar a ver você. Eu trouxe algumas coisas para você. - Dinah aproximou-se de sua mala, tirando dali uma pequena caixa. Dentro da sacola havia álbuns de fotos, DVD e um Pen Drive. - Há um monte de fotos suas, das suas mamães neste álbum aqui. - Entregou-o para Isabela, que mirou Camila, esperando algum sinal. Camila imediatamente sorriu, assentindo a cabeça. - Neste há fotos de nós duas juntas.

- Juntas?

- Sim, quando você era muito, muito pequenininha feito uma noz.

- E isto é um vídeo das mamães. - Camila de imediato reconheceu a capa do DVD. Seus olhos miraram Dinah e um sorriso triste passou por seus lábios. - Elas estavam de branco, há um montão de pessoas aqui.

- DJ, eu acho que talvez...

- Você verá um montão de sorrisos dela. Verá um montão de sorrisos da mamãe Lauren, beijos, abraços...

- Muitas fadas e anjas também? - Dinah gargalhou, assentindo com a cabeça.

- Sim, fadas e anjinhos também.

Camila sorriu com grande emoção, levantando-se, aguardando sua irmã levantar-se para que finalmente se abraçassem.

Ah, o abraço... Estar abraçando Dinah era como poder voar e ainda assim estar em casa. Estar abraçando sua irmã, sentindo aquele abraço casa, aquele perfume tão particular era como respirar o ar limpo do campo. Aquela calma e conforto que sentia sempre que deitava sua cabeça sobre o colo daquela polinésia eram tão especiais, tão vitais.

- Obrigada por estar aqui. - Camila sussurrou, apertando ainda mais o abraço, sentindo a emoção lhe tragar com cada vez mais intensidade. O riso estava impregnado em seus lábios. A sensação de estar viva tornava-se a cada segundo mais constante. Aquele momento fora esperado por muito, muito tempo. - Eu amo você, Dinah Jane, eu amo, amo você. Obrigada por tudo, por todos estes anos, por me manter viva.

- Não há pelo que agradecer. - Olharam-se nos olhos, limpando suas próprias lágrimas. - Eu só te admiro ainda mais, Chancho. A mulher forte, a mulher poderosa dos olhos intensos está sorrindo novamente e este fato, Camila... Este fato vale por todas as minhas lágrimas e preocupações.

- Ela é linda! - Camila mirou sua filha, que sentada no chão olhava as fotografias com grande curiosidade. - Ela é gentil, é delicada... Pode acreditar que encontrei minha filha? - Dinah sorriu, assentindo com felicidade. - Dormimos juntinhas. Ela me abraçou o tempo todo, segurou minha mão, segurou a mão de Lauren, sorriu para mim enquanto acordava... É como se desde sempre nós estivéssemos juntas.

- Vocês sempre estiveram juntas. - Mirou Angélica, ajoelhando-se novamente no chão.

Camila assentiu com cabeça, pegando Isabela em seus braços, que sorriu pela surpresa, se sentando de forma graciosamente infantil na confortável e quente cama.

- Aqui. - Camila apontou para a terceira foto. - Aqui sou eu, aqui é a mamãe e esta aqui é você. Este foi o dia do seu nascimento.

- Sorrisos. - Então Isabela sorriu. Camila assentiu, beijando-lhe as bochechas.

- Sorrisos bem emocionados!

- Esta aqui é a vovó. - Dinah apontou para outra fotografia.

- Eu tenho uma vovó. Vovó... - Isabela dizia baixinho, mirando a foto de sua vovó, tocando o rosto de Camila na foto com carinho. Aquele gesto comoveu Dinah, quem voltou a emocionar-se. - Olha, é você! - Isabela disse, mirando Dinah logo em seguida.

- Sim, e este aqui ao meu lado é o seu tio.

- Eu tenho tio?

- Meu anjinho lindo, você tem uma família inteirinha! - Camila exclamou aquela frase com o sentimento mais gostoso e pleno que era capaz de sentir em sua alma.

- Acho que estou com fome! - Isabela apontou. Camila levantou-se de imediato, mirando o relógio em seu pulso.

Irresponsável! Havia passado dez minutos do horário do café da manhã.

- Ah, mi niña, desculpe a mamãe! - Camila disse de imediato. Dinah sorriu, guardando as fotos, mantendo o DVD em suas mãos. - Vem, vamos lá preparar um café da manhã gigantesco!

Isabela assentiu de imediato, dando a mão para Camila, esperando sua tia aproximar-se para que então todas as três descessem juntas.

Em um suspiro, Camila admirou aquele momento... Seus amores estavam todos juntos com ela, enfim.

...

Ahhh, quanto amor né? Como estamos?

Prometo voltar antes que possam sentir minha falta. Qualquer coisinha estou no twitter @ rafaellacabello

Beijoxxx.

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