A Família (G!P)

By BeatrizSoussa

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PRIMEIRA TEMPORADA: Lauren Jauregui: vive com seus primos (Justin,Harry,Verônica e Miley) e sua amiga Dinah J... More

Lauren Jauregui
Camila Cabello
Capítulo 01 - Só um abraço
Capítulo 02 - Festa
Capítulo 03 - Lauren me beijou. Eu beijei Camila.
Capítulo 04 - Aonde Você Perdeu Sua Roupa?
Capítulo 05 - Dinoh Jano
Capítulo 06 - A festa part. I
Capítulo 07 - A festa part II
Capítulo 08 - Lauren e Camila
Capítulo 09 - Safadeza
Capítulo 10 - Norminah
Capítulo 11 - Madrugada Com Você
Capítulo 12 - Seu cachorro te odeia
Capítulo 13 - Um ano de namoro e Telefonema
Capítulo 14 - Casa da Ally e Um quase hot de Siley
Capítulo 15 - Relatos da festa do Sol e Ligação.
Capítulo 16 - Lolinha!
Capítulo 17 - Um Amigo
Capítulo 18 - A entrega
Capítulo 19 - Visita de Dinah e Ultra-som
Capítulo 20 - Quem são vocês?
Capítulo 21 - Visita inesperada
Capítulo 22 - "Barraco" e conversa séria
Capítulo 23 - Enxoval dos bebês.
Capítulo 24 - I Won't Give Up
Capítulo 25 - O nome da bebê
Capítulo 26 - Um pouco de Siley
Capítulo 27 - Bem-Vinda bebê Camren
Capítulo 28 - Show da Luna.
Capítulo 29 - Primeiro Passo
Capítulo 30 - Camren: Para Todo o Sempre
Capítulo 31 - Cabelo Azul
Capítulo 32 - Segundo Passo.
Capítulo 33 - Please Don't Go
Kiukiu
Capítulo 34 - Ré-começando
Capítulo 35 - Aniversário
Capítulo 36 - "Documentos" e conversa
Capítulo 37 - Brasil
Capítulo 38 - Lamp?!
Capítulo 39 - Sem arrependimentos & Hanna
Capítulo 40 - Skype
Capítulo 41 - Presentear vocês
Capítulo 42 - Tiros e liberdade
Capítulo 43 - Tiros e Liberdade Part II
Capítulo 44 - Encontro
Capítulo 45 - Estrias? Isso são as nuvens do meu céu.
Capítulo 47 - Dia de Ações de Graça Part II
Capítulo 48 - Chuva
Capítulo 49 - Capítulo e aviso
Capítulo 50 - Cheguei
Capítulo 51- Eu ainda mando em você
... Só testando aqui..
Capítulo 52 - Natal
Capítulo 53 - Show
Capítulo 54 - 2018
Capítulo 55 - Fotografias
Capítulo 56 - Cinco filhos
Capítulo 57 - Ré-começando II e Despedida de Solteiro
Capítulo 58 - Casamento
Capítulo 59 - Surpresa e COMUNICADO
hey hey
Capítulo 60 - Ele nos batia quando dizíamos não
Capítulo 61 - 30 anos
Capítulo 62 - McDonald's
Capítulo 63 - Partos I
Capítulo 64 - Partos II
Capítulo 65 - WhatsApp
Capítulo 66 - Partos III
Capítulo 67- Harley
Capítulo 68 - Cuide das Crianças
Capítulo 69 - Encontro II
Capítulo 70 - The Family
FAROFA ROLANDO

Capítulo 46 - Dia de Ações de Graça

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By BeatrizSoussa


Eu ESTOU insegura com esse capitulo por puro medo de não agradar vocês.. Esse capitulo vai ter continuação e a continuação vai ter um Pov do Niall (Como foi pedido) e eu espero verdadeiramente que vocês gostem.





Lauren Jauregui Pov

Acordei algumas vezes durante a noite com a perna dormente, o pescoço doendo e etc. Elas dormiam feito anjinhos, ninguém se mexeu pra nada e eu nem podia pensar em me mexer, elas podiam acordar e eu não iria atrapalhar o sono delas. 

Sinto algumas mãozinhas em minhas bochechas, recebo uma lambida no pé e então escuto a voz de Camila em meu ouvido. 

- Abra os olhos. - Ela sussurrou e então eu abri meus olhos, o quarto ainda estava meio escuro e eu agradeci por isso ou ao contrario iria parecer que alguma coisa caiu dentro dos meus olhos. 

- Bom dia, Mãe!! - Ohana fala enquanto fazia minha barriga de cavalinho. - Fala bom dia, edinho! - O cachorro late duas vezes e eu acabo rindo daquilo.

Camila já estava toda linda, olhei para o relogio e o mesmo marcada 06:11, QUEM ACORDA DE MADRUGADA NO FERIADO? Isso mesmo, minha mulher e minha filha. 

- Boa madrugada... - Falo baixinho, minha voz sai mais rouca do que o desejado, Yara se deita no meu colo e eu lhe abraço. 

- Bom dia, preguiçosa. - Camila beija minha boca, eu odiava quando ela fazia aquilo antes de eu escovar os dente mas ela também sabia ser teimosa.. - Não vem reclamar, eu te beijo quando eu quiser. 

- Eu não falei nada..

- Mas pensou. - Retruca e escuto a risada de minha filha, procuro o que estava fazendo ela rir e vejo o cachorro lambendo o pezinho dela. - Feliz Dia de Ações de Graça. 

- Feliz Dia de Ações de Graça. 

- Comidinhaa! - Yara Ohana comemora baixinho e eu nego com a cabeça. Parece que tem sangue de Dinah, talvez seja a convivência ou algo do tipo. 

Minha ereção matinal estava ali, eu teria que levantar, sair de perto delas, sair da cama, sair do meu conforto.. Eu odeio ereção matinal. 

- Por que acordaram cedo? - Pergunto colocando Yara sentada na cama e então começo a jogar o lençol no chão. - É feriado! 

- Sempre acordamos cedo. - Camila fala jogando o travesseiro na minha cara. - Não joga o lençol no chão! - Me repreende e então eu pego o lençol colocando ele na cama, ela então olha para minha ereção e acaba rindo. - Vai logo tomar um banho. 

- Grossa...! - Tô falando isso porque é a verdade, minhas mulheres estão andando muito com a Dinah, Vero e esses povinho todo que eu conheço. Arrumo seu cabelo e beijo o sinal que ela tinha na testa, eu acho essa pintinha muito linda. - Mas é uma delicia minha. - Falo abraçando ela e enfio minha cabeça no vão do seu pescoço. 

- Sua? - Sua voz é baixa, concordo com a cabeça e beijo o pescoço dela, consigo ver que ela fica arrepiada e então fico roçando meu nariz naquele lugar, o cheiro dela era ótimo. 

- Minha. - Respondo descendo as mãos até sua bunda e aperto.

- Sua. - Ela responde arranhando minha nuca, deixo uma mordida em seu ombro e ela vem tentar me beijar. - LAUREN! - Ela grita surpresa quando eu jogo ela na cama, Ohana solta uma risada e volta a brincar com o Ed. 

Entro no banheiro com minha toalha que adotei ontem e demoro um bocado de tempo ali dentro enquanto escuto Camila falar que eu quase quebrei seus ossos, lavo meu cabelo e ela ainda falava. Dramática. 

- Da proxima vez me joga do prédio. - Ela fala. - É mais fácil. - Tudo isso por causa de um beijo? Meu Jesus! 

Saio do banheiro enrolada na toalha até a cintura, meu cabelo estava "amarrado" com uma toalha também. Minha velha ainda resmungava sentada na cama, deito ela sobre o colchão e sento em sua barriga. 

- Vai me mat.. - Seguro em seus braços e interrompo sua fala com um beijo, no começo ela tenta me afastar por pura birra mas logo fica quietinha e me beija de volta. 

- Cadê a bebê? - Pergunto olhando para o quarto e nada de ver nossa filha. 

- Alfredo pego ela pra.. - Nem espero ela terminar, coloco a mão no seu short e acabo rasgando o mesmo sem querer querendo. - LAUREN! - Ela bate no meu braço e eu solto uma risada terminando de tirar seu short, ela usava uma calcinha de renda branca, eu amo branco e em Camila eu amo mais ainda. 

- Ué... Ainda não fiz nada e você já ta gritando? - Acabo soltando uma risada, tiro a toalha da cabeça e me encaixo entre as pernas dela. 

- Você é uma ogra! - Camila resmunga fazendo bico, reviro os olhos e dou um beijo em sua intimidade ainda coberta pela calcinha.

- Eu gosto muito de conversar com você mas agora não, okay? - Falo tirando a toalha da minha cintura e então os olhos dela param sobre minha ereção, ela concorda com a cabeça e eu acabo sorrindo. - Vem cá. - Puxo ela pela cintura e coloco ela sobre mim, eu amo quando ela fica por cima e comanda a porra toda. 


Halsey Pov

FlashBack On

No dia que mataram Carrasco.

08:00hrs

Entro em casa pela porta dos fundos já que a da frente estava trancada, aquela casa não me era aconchegante, essa casa nem parece minha casa. Só entrei aqui porque não tenho mesmo onde ficar.

Ganho a sala e então me deparo com as fotos de meus irmãos, os mais novos estavam abraçando um urso gigante enquanto bebiam chocolate quente, a foto ao lado era da mulher que me colocou no mundo ou minha mãe, não sei como chamar.

Tinha um quadro abaixado, eu não queria levantar ele porque eu sabia o que tinha ali mas mesmo assim peguei o quadro na mão e dei de cara com uma foto minha e de minha mãe, nós estávamos abraçadas.

- Pelo menos ainda guardaram a foto, isso significa que ainda gosta de mim um pouquinho. - Falo sorrindo enquanto alisava o rosto dela na foto. Mentiria se dissesse pra alguém que não a amo, eu a amo e não posso negar, eu vim dela e eu a amo. 

Levanto indo até o corredor dos quartos, entro no quarto que seria da minha irmã. O quarto estava arrumado e ainda estava com todas as coisas dela, entro no quarto e começo a ver as coisas com as mãos.

Pego um pingente que estava perdido por sua mesinha do computador e coloco no bolso, eu lembro muito bem de quando ela me pediu aquele pingente. 

- Você era linda mesmo... - Pego uma pequena  foto que estava dentro do diário dela, eu não leria aquilo, seria traição e ela viria puxar meu pé, eu sinto. - Vou guardar essa fotinha. - A foto foi tirada por uma câmera polaroid, a foto era pequena. - Tchauzinho. - Falo ao sair do quarto e vou para o quarto de meu irmão.

O quarto dele estava pela primeira vez arrumado, nego com a cabeça ao imaginar minha mãe arrumando o quarto e lembrando de todas as vezes que já mandou ele arrumar isso. Sento na cama dele e abro a gavetinha do criado mudo, lá dentro tinha um coisas como: Pulseiras, estilete, cola de papel, canivete e alguns papeis. Pego a pulseira preta e o canivete, quem iria usar aquilo? Pse, só eu mesmo. 

- Bem que eu senti o cheiro de puta. - Escuto aquela voz e sinto meu estomago revirar, encaro ele de cabeça erguida e reviro os olhos em puro tédio. - O que você faz aqui? - Pergunta cheio de acusação e se aproxima.

- O que VOCÊ faz aqui?! - Falo me levantado, eu já apanhei dele mas agora eu estava mais segura de mim, afinal, ele estava completamente fora de forma. Sinto vontade de rir da cara dele mas ele é tão nojento que nem isso consigo fazer enquanto ele me encara. - Veio pegar dinheiro? A mãe esconde dinheiro aqui e você descobriu, foi isso? Porque a unica coisa que você fez até hoje é roubar o dinheiro a minha mãe!

- Sua mãe? Nem de filha ela te chama. - Ele zomba me empurrando pelos ombros. Viu? Ele sempre vai tentar mudar de assunto tentando me diminuir ou relembrando um erro meu mas eu não vivo assim, ele é um merda e eu sei o quanto sou superior.

- Não toca em mim. - Falo limpando meus ombros. - Responde a minha pergunta, você pegar dinheiro?

- Cala a boca! - Ele fala quase que gritando. 

- Qual seu problema? Porque você não para de perturbar? Você nem ta gastando nada com ela internada, você não faz NADA além de enganar ela. - Suspiro completamente triste. - Por que você não muda..?

- Mudar? Eu sou o melhor filho que ela tem. - Ele fala rindo e começa a andar em circulo por mim. - E você? Uma drogada, que drogou os outros irmãos, a culpada pela morte deles, quase morre de overdose incontáveis vezes...

- Mas me fala aí uma vez que eu peguei dinheiro dela pra comprar minhas paradas?! Me fala uma vez que eu gritei e bati nela ou uma vez que eu roubei e enganei ela só pra ela me dar mais dinheiro. Quem é o podre aqui? - Empurro ele pra parede com certa força e ele solta um gemido. - Porque você não usa argumentos melhores? Esse de overdose até ela já se cansou. - Me aproximo e fico de frente pra ele. - Por que você me odeia tanto? Tem inveja da minha coragem? 

- Eu? Inveja de você?

- Sim! Você tem inveja de mim e da minha coragem porque você precisa de sorte, você é só mais um babaca que precisa de sorte mas eu não, eu não preciso de sorte, entende? Eu corro atrás, eu faço acontecer e eu me esforço pra ter aquilo que EU quero. - Seguro na camisa dele com força e continuo lhe encarando. - Você tem inveja porque EU vivi minha adolescência da forma que eu quis, eu me droguei porque eu quis, eu trabalhei e tive o MEU dinheiro, entende? MEU DINHEIRO. Nunca precisei roubar minha mãe, eu saía, eu transava e consequentemente pegava as garotas que VOCÊ não conseguia pegar, talvez por isso você tenha inveja. - Sussurro sorridente. - E ah! Eu tenho uma mulher que me ama.

- E cadê essa vadia? 

- NÃO FALA ASSIM DELA! - Grito jogando a cabeça dele contra a parede, ele não sabia o que fala ou não tinha o que falar. - Eu não vou gastar minhas digitais com você. - Me afasto e saio do quarto mas ele vem logo atrás. 

Sinto sua mão grossa apertar meu braço e então logo recebo um murro no rosto, caio no chão e ele vem pra cima de mim. Eu simplesmente me defendia e tentava pegar o menos de murros possíveis. 

Consigo ficar por cima dele e então coloco toda minha força em segurar sua mão direita, pego o canivete e coloco a ponta dele sobre a palma da mão dele.

- Se liga nessa dor. - Falo baixinho, minha voz saiu rouca, ele me olha apreensivo, suado e tremulo. - Essa dor é uma desgraça. - Falo porque eu já tinha pegado uma facada mas acho que na mão doía mais, não sei, nós vamos ver agora. - Ta doendo? - Pergunto sorrindo enquanto observo a ponta do canivete entrar em sua pele. Ele gritou. - Nem dói tanto assim. - Falo dando ênfase no tanto e continuo enfiando o canivete lentamente na sua mão até entrar por completo.  -Agora sim. - Sorrio colocando mais força e afundo ainda mais o canivete em sua mão. - Faltou minha assinatura. 

 Levanto voltando para o quarto do meu irmão mais novo e pego o o estilete, volto para o corredor e ele estava do mesmo jeito. 

- Vai ser na testa. - Sussurro me arrumando e começo a desenhar meu nome na testa dele, estampei um "Halsey" com a minha melhor caligrafia enquanto ele grita, eu avisei que ele ele se mexesse eu usaria todas as facas no seu corpo e ele então se aquietou. - Bonitinho! - Falo dando dois tapinhas na cara dele. - Você não vai morrer hoje, okay? Eu ainda vou te prender. - Levanto e arrumo minha roupa. - Vou pegar sua moto, não vacila ou eu te meto na cadeia mesmo. - Falo sorrindo enquanto ajudo ele a se sentar no chão. - Tira o canivete com cuidado. - Aviso antes de pegar a chave da moto no bolso dele mas lembro que iria precisar do canivete. - Me desculpe mas.. - Seguro em seu braço e retiro o canivete lentamente, ele tinha que correr -literalmente- até um hospital. - Isso é meu. - Dou tchau pra ele e saio da casa.

FlashBack Off

Hoje no Dia de Ações de Graça


Estou em uma cafeteria. 

Estou sozinha e literalmente não gosto disso, hoje é feriado e eu deveria ter pelo menos um gato pra comemorar comigo, eu não gosto de gato. 

Acho que é melhor ficar sozinha mesmo. 

Ainda passa no jornal algumas coisas sobre a prisão da quadrilha, eu literalmente tenho cara de pessoa má mas não ganho da Jauregui, sua foto estava muito foda. Merecia moldura. 

Solto uma risada e então continuo assistindo o jornal, a delegada não pegou crédito algum mas os outros policiais foram totalmente diferentes, olho para a rua que não estava movimentada nessa manhã.

E então eu vejo minha namorada - que não sabe que é minha namorada - passar na calçada, ela estava toda engomadinha, nunca perdia esse charminho masculino... Ah! Eu amo essa garota. 

(Representação da minha mãe de numero 3000 mais conhecida como Hayley Kiyoko Alcroft) 

Ela finalmente me encara, seus olhos se arregalam e eu simplesmente mando um beijo seguido de uma boca de peixe. Hayley entra na cafeteria quase que correndo e fica me encarando por longos segundos, só eu e ela estávamos ali fora o único homem que estava trabalhando naquele dia porque não tinha com quem comemorar.

Eu sou ele.

Ele se aproxima dela e então a mesma se senta em uma mesa de frente pra mim, vejo que ela simplesmente enrola e ele se retira esperando o pedido dela. Ela não para de me olhar, suspiro sorrindo de lado e aponto para a televisão.

Ela passa um bom tempo prestando atenção no que a mulher da televisão fala, fico observando tudo o que podia nela e ela não tinha mudado nada. Passo a mão na boca pra prevenir que a baba caísse, pessoa apaixonada é uma merda.

Hayley se levanta rápido e em menos de um segundo já estava sentada ao meu lado, ela me encara e eu acabo perdendo noção de onde estava quando sinto seu cheiro. Acabo sorrindo de lado e encaro ela enquanto mordia meu lábio, não que eu quisesse seduzir ela até porque eu já fiz isso mas é minha mania mesmo.

- Eu não acredito que você fez isso, Ashley (...)

Eu queria pegar no cabelo dela.

- Você tem noção do quanto que eu sofri? - Ela falava mas eu não entendia nada, eu só queria tocar nela mas talvez ela não quisesse aquilo. - Eu fui a unica a ir no seu enterro por causa das besteira que você já fez!

- Não fui pedir pra ninguém ir! - Falo como se aquilo não me afetasse.

- Você é uma babaca! - Ela se levanta pronta pra sair mas eu seguro em sua mão lhe fazendo sentar. - Me deixa! - Hayley tenta se levantar mas eu sou mais forte, eu estou mais forte. - O que você quer?

- O que VOCÊ quer? - Pergunto e ela me encara. - Foi você que entrou aqui, eu estava suave e tranquila. - Sussurro, eu continuei segurando em sua mão, já se faziam anos que eu não segurava nela e não deixaria isso passar.

- Eu só pensei que estivesse ficando louca! - Fala puxando sua mão pra cima de sua coxa, me arrumo em uma posição que dê pra sentir seu cheiro toda vez que o vento do ventilador pegar nela. - Eu sou louca de ter me sentado aqui.

- Eu sou louca por você e nem morri por isso.

- Louca por mim? Ata. - Consigo sentir as facas na sua voz tentando me cortar. - Você não é louca por mim.

- Sou sim..

- Você não é e pronto! - Fala me encarando e eu me seguro pra não beijar ela ali mesmo. - Você é uma safada que me traiu na primeira oportunidade!

- Vocês precisam pedir algo.. - O homem fala sorrindo forçado, eu reviro os olhos e encaro ele.

- O numero um.

- Mas a senhorita não sabe o que é. - Ele fala confuso.

- Eu.quero.o.numero.um - Falo pausadamente e ele concorda. - Pra mim e pra ela.

- Eu nã.. - Ela tenta negar mas eu literalmente não deixaria ela fazer essa desfeita com minha pessoa.

- Ela sim. - Falo e ele se retira.

- Quem você pensa que é? - Ela pergunta me encarando incrédula.

- O amor da sua vida. - Sussurro em seu ouvido, vejo que ela fica arrepiada e aproveito seu momento de distração pra chupar o lóbulo da sua orelha lentamente. Meu corpo é jogada contra a parede de vidro com força e eu solto um gemido de dor, ela tenta se levantar mas eu lhe seguro. - Você não vai perder o melhor café da cidade, vai? - Sorrio de lado e ela se senta ao puxar de volta a mão.

- Palhaça.

- Deixa eu te explicar tudo? - Pergunto baixinho em seu ouvido, eu queria tocar em seu cabelo. - Você nunca me deixou falar.

- Eu vi. - Ela fala seca e eu suspiro. - Eu vi você com aquela garota, ninguém precisa ficar pelada pra ser ajudada.

- Ela estava drogada e eu só tentei ajudar... - Eu sabia que ela não iria prestar atenção, nossa tensão sexual era muito forte pra deixar ela entender alguma coisa com minha boca tão perto de seu rosto mas mesmo assim eu tentei. - Você entendeu? - Ela balança a cabeça e me encara. Eu sabia que ela não tinha entendido. - Eu te amo. - Falo quando ela me encara mas o homem idiota aparece com os pedidos.

- Seus pedidos. - Fala e então se afasta, observo ela beber o café e sua cara é uma das melhores.

- Vai chover. - Falo olhando para o céu, o sol já estava brilhando forte mesmo sendo cedo, não iria chover mas eu falei que iria porque sim.

- Não vai não.

- Vai sim. - Olho para o homem que anotava algumas coisas no caderno. Eu não tinha grana pra pagar os pedidos e nem iria pedir pra Hayley pagar. - Vou te dar uma carona até sua casa,okay? Só pra você não pegar chuva.

- Mas não vai chover, Halsey. - Acabo sorrindo por ela me chamar pelo apelido, estamos melhorando, me levanto mas fico ao seu lado.

- Vai sim! - Falo séria e logo encaro o homem, ele me olha e eu sorrio para ele, o mesmo entra em uma sala e eu seguro na mão do meu amor. - Vem comigo! - Saio puxando ela que logo corre junto comigo, saímos da loja fazendo um único barulho que foi o da porta.

- Sério isso? - Ela pergunta querendo rir mas tinha que se manter séria, afinal, ela ainda me "odeia". - Você me oferece um café roubado?

- Sim. - Falo dando um beijo rápido em sua nuca e sento na moto. - Vem. - Lhe mostro um sorriso sincero e ela revira os olhos. - Vai ser legal.

- Você é louca. - Isso é a única coisa que ela fala antes de montar na minha garupa. - Você tem uma arma?

- Sim, uma amiga delegada me deu. - Falo ligando a moto. - Isso é uma longa história.

O homem então aparece na porta e ela abraça minha cintura com força, solto uma risada ao perceber que ele estava xingando e saio logo dali numa velocidade bem considerada. 

- Você não tem capacete! - Ela fala no meu ouvido, agora que ela percebeu que estava sem capacete?

- Eu não tenho dinheiro nem pra um café, acha mesmo que vou ter pra comprar um capacete?

- Essa moto é roubada?

- Depende do ponto de vista. - Falo sorrindo, dou a seta e ela aperta minhas pernas com bastante força quando viro com tudo na rua.

- Você vai me matar! 

- Você fala como se não andasse do mesmo jeito. - Viro meu rosto pra olha-la, ela nega com a cabeça e mantém seu olhar na rua, acho que ela sabia que se olhasse a gente ia se beijar e sofrer um acidente de leve.

- Mas eu uso proteção! - Belisca minha barriga e eu tenho vontade de bater na cara dela. - Você sabe onde fica minha casa?

- Claro, ninguém nunca se esquece o endereço da namorada.  - Sorrio e vejo ela negar com a cabeça.

- Não sou sua namorada. - Ela sussurra enquanto acariciava minha barriga por baixo da camisa. Ah, né namorada não.

- É sim. - Falo balançando a cabeça. - Quem aceita um café roubado e uma super carona sem capacete se não for minha namorada?

- Isso não faz sentindo, percebeu? - Fala me fazendo revirar os olhos, agora pra ser alguma coisa tem que fazer sentido?

- A gente não faz sentindo mas a gente se gosta. - Joga na roda e ela não fala nada, continuo pilotando e ela fica quietinha com a cabeça encostada em minhas costas, dou cotoco para algumas pessoas que olhavam como se a gente fosse monstros só por andarmos sem capacete. 

- Para de dar cotoco! - Ela chama minha atenção e eu acabo sorrindo. 

- Cheira meu pescoço e sente se eu estou fedendo? 

- O que? Você ta cheirosa...

- Como sabe ?

- Estou sentindo seu perfume.

- Por isso que ficou deitadinha aí, safada? - Acabo soltando uma risada mas ela não gosta nada disso.

- Cala a boca! - Ela fala mordendo minhas costas e eu solto um gritinho. - Por que me perguntou isso?

- Faz três dias que não tomo banho, sabe...?

- Eca! - Ela fala cuspindo no chão e eu solto uma risada, eu tinha gastado meu dinheiro todo nessa roupa e fui tomar banho na casa de quem? Da minha mãe quando meu irmão não estava mais. 

- Estou brincando. - Falo sorrindo, a mordida ainda estava doendo mas nada muito forte. Deixo a moto de qualquer jeito e desligo assim que ela desce. - Não vai me convidar para um café? -Pergunto me deitando na moto, minha bunda fica empinada mas eu estou bem foda-se pra isso. Ela fica me olhando incrédula enquanto eu lhe olhava de forma sugestiva.

- Você não merece meu café. - Ela fala cruzando os braços e eu faço um bico. - Mas merece uma água! - Eu acabo sorrindo e me levanto, sigo seus passos até a porta.

- Estou com sede mesmo. 

Ela nega abrindo a porta de sua casa, seu cheiro estava por todo lugar. Sinto minhas costas baterem contra a parede e logo sua língua invade minha boca som delicadeza alguma, suspiro arranhando sua nuca e tento chupar sua língua mas ela logo se afasta e me puxa junto.

Rasgo sua blusa no meio da caminho para o sofá mas somos derrubadas por uma almofada, eu solto uma risada e ela enfia a cabeça no vão do meu pescoço. Sinto sua respiração descompassada em minha pele e começo a faze um cafuné em sua nuca com a mão direita.

- Você é louca... - Escuto ela falar e acabo rindo mais uma vez. Fico por cima dela e sento em suas pernas. 

- Posso te pedir uma coisa? - Pergunto sorrindo de lado, tiro minha blusa e jogo a mesma ao lado. Fico ao lado de suas pernas só pra desabotoar o short dela e descer o mesmo até o final de suas pernas, ela me observa tirar minha bota e em seguida o meu short enquanto se livrava do short.

- Depende da coisa.. - Sua voz saiu um pouco perdida, deixo minha calça no sofá e então me sento com delicadeza sobre suas pernas, ela estava quente. 

- É algo simples. - Falo sorrindo. Ela nega com a cabeça então me estico sobre o seu corpo, sinto sua respiração bater em meu rosto e mordo seus lábios, sinto suas mãos apertarem minha bunda com força e passo a língua em seus lábios. - Deixa ?

- Claro. - Ela sussurra e ficamos acariciando uma o rosto da outra. 

- Casa comigo? 

- Você é louca. - Ela fala soltando uma risada fraca e beija meus lábios de uma forma carinhosa. - Casar tipo, casar de verdade?

- Sim.

- Eu aceito.

- Você é mais louca do que eu. - Falo segurando em seu rosto. - Eu senti sua falta...

- Eu te amo. - Ela conseguiu fazer com que meu coração acelerasse mais ainda, sorrio e beijo suas bochechas.

- Eu te amo mais. - Falo antes de lhe beijar.

Ela levou as mãos até minha nuca e começou a acariciar o local mas logo suas mãos começaram a passear por meu corpo de forma lenta e despreocupada, mordo seu lábio com força quando sinto sua mão invadir minha calcinha, ela simplesmente deixou sua mão parada ali e voltou a me beijar de uma forma mais lenta.

Hayley me colocou por baixo e então começou a estimular meu clítoris mas foi uma pena quando ela pulou longe por causa do toque espalhafatoso daquele celular velho idiota filho da puta que Kristen me arrumou. Eu quero matar a pessoa que ta me ligando.

- Merda. - Resmungo levantando e procuro o celular nos bolsos da minha calça. - Só podia se essa idiota mesmo. - Passo a mão na cabeça e atendo o telefone mas não falo nada.

- Tudo bem com você?  - Sua voz até parecia preocupada mas eu estava muito puta tipo puta de raiva e pra piorar minha namorada - que agora sabe que é minha namorada- ria de mim. 

- Te interessa?! Que porra que você me liga agora? Isso é hora? Merda, Lauren!

- O que aconteceu?

- O que NÃO aconteceu. 

- Atrapalhei o que? 

- A minha transa de noivado-reconciliação-amorzinho-matando-a-saudade, você só atrapalhou isso. - Falo me sentando no sofá, Hayley se apoia no meu ombro e faz um carinho em minha perna. 

- Ah! Eu acabei de tomar café da manhã..

- Ah! Eu não te perguntei nada. 

- Caramba que grossa! - Ela fala quase berrando e eu reviro os olhos. 

- O que você quer?

- Alem de saber de você?! Te convidar pra passar o dia de Ações de Graça com a minha família. 

- Okay. Que dia vai ser isso? - A gente falava igual aquele joguinho de perguntas e respostas rápidas.

- É HOJE! - Ela berra e eu afasto o telefone do ouvido.

- Você esqueceu que a gente ta usando um Nokia e que essa porra é um estrondo no ouvido? - Falo berrando e Hayley faz uma careta. - É hoje? Ata, é hoje mesmo ó.

- Você vem? 

- Vou e vou levar minha noiva, okay?

- Noiva? Tu vai casar?

- Vou, tem algum problema? Tu vai ser minha padrinha. - Deixo logo avisado pra ela não ficar de cu doce. - Mas sua filha, ela é bonitinha?

-  É linda, a cara da mãe.

- Então parece com a Camila. - Falo e acabo rindo mas Lauren fica séria.

-Idiota. 

- Mika?

- Hm?

- Se eu desligar na sua cara pra transar, você vai ficar assim... Chateada?

- Não, claro que- - DESLIGUEI NA HORA. 

- Acho que a gente pode continuar. - Falo olhando para Hayley e ela se senta no meu colo.

- Podemos.

Lauren Jauregui Pov.

Eu estava arrumando o Jardim com a ajuda de Veronica, Miley, Ariana, Dinah e Louis. Nós ficamos encarregados de arrumas tudo aqui fora, mesa, cadeiras, pratos e essas coisas de comer também. Exploração aqui. 

Camila saiu de dentro da nossa casa limpando as mãos em um pano de prato, ela me chama e então eu corro até ela.

- Toma um banho depois de arrumar tudo, okay? Só depois que arrumar tudo aqui fora. - Ela fala massageando os meus ombros e eu concordo revirando meus olhos. - Não revire os olhos, mocinha.

- Eu não sou mais uma criança pra me sujar assim.. - Aponto para nossa filha que brincava como se não existisse o amanhã com os seus primos, Yara Ohana tinha grama até no cabelo. 

- Duvido. - Sussurra deixando um beijo em minha bochecha, eu acho tão fofo quando ela fica na ponta dos pés pra fazer isso. - Tem visita pra você..

- Quem? - Pergunto pensando na possibilidade de ser meus pais porém ela mais uma vez leu meus pensamentos.

- Não são seus pais mas é legal. - Fala de um jeito sapeca e eu acabo negando com a cabeça.

- Seu pai não é legal. - Falo estragando sua cara sapeca, ela faz um bico e eu não resisto em beija-la. 

- LARGA DE TROCAR SALIVA E VEM AJUDAR, FOLHA A4! - Dinah berra enquanto carregava uma cadeira para perto da mesa, eu me assusto e Camila solta uma risada. Nós estamos tentando parar de xingar ou só não xingar na frente das crianças, não queremos filhos nem sobrinhos com a boquinha suja. - Seu sogro ta te esperando, rapariga. - Sussurra perto do meu ouvido.

- Já estou indo! - Falo arrumando meu short e minha blusa, seguro na mão de Camila e então vou com ela até a sala mas antes vejo se as crianças estão realmente sem machucados. Estavam inteiras. - Olá. - Estendo a mão e o mesmo aperta, dessa vez ele não tentou me intimidar, dessa vez ele me respeitou. Temos um avanço aqui?

- Tudo bem com você? - Se eu estava bem? Claro que eu estava, eu estava com minha filha, com minha mulher e com saúde. 

- Claro e o senhor? 

- Estou ótimo. - Responde sorrindo e então se afasta um pouco. - Obrigado por pensar em minha filha.

- Eu sempre vou pensar primeiro nela. - Falo dando ênfase no sempre e ele olha pra porta que ainda estava aberta.

- Quero te apresentar uma pessoa. - Se afasta indo até a porta e abre um sorriso. - Mila me disse que eu precisava de um namoro ... - Chama quem quer que fosse e então um homem moreno entra. 


Eu estava completamente paralisada, encarava o namorado do meu sogro, ele estava sorrindo mas eu não sabia nem como respirar. Camila também estava tão surpresa  quanto Normani que chegou na sala dando tempo de ouvir o que o pai falou. 

- Tudo bem?? - Pergunto estendendo a mão para o rapaz e sorrio.

- Tudo ótimo! - O moreno responde sorrindo, ele era bastante afeminado e aquilo não era feio, ele literalmente era lindo. Se eu falar isso pra Camila ela pode ficar com ciúmes? Não, acho que não. - Me chamo Rafael. - Ele se apresenta e então Camila lhe abraça um pouco alheia, logo Normani se aproxima e cumprimenta ele com dois beijinhos no rosto.

- Olá, padrasto? - Ela brinca e ele acabo soltando uma risada.

- Madrasta seria melhor. - AH! Louis vai se dar muito bem com essa cara. Certeza disso. 

- Tudo bem então. - A morena concorda sorrindo e então abraça seu pai. 

- Faz quanto tempo que vocês estão namorando? - Minha garota pergunta me abraçando pela cintura e eu beijo sua cabeça cheirando rapidamente seu cabelo só pra depois olhar para o meu sogro mais novo.

- Algumas semanas. 

- Só? - Camila pergunta incrédula. 

- Para de frescura, a gente quase se come na mesma noite. - Sussurro e ela rapidamente abaixa a cabeça quando escuta a risada de Mani. 

- Você é muito chata, Lô. - Camz cruza os braços e seu bico já estava lá, as vezes acho que esse bico não é porque ela quer. - Eu estava tentando ser durona. - Fala pisando firme e acabamos rindo. 

- Você parece mais um panda desse jeitinho. - Falo tentando tocar nela mas ela bate em minha mão. 

- Vou cuidar no almoço, palhaça, qualquer coisa a Mani leva você na cozinha. - Avisa para Rafael e então se retira da sala. 

- Eu trabalho em uma loja que confecciona camiseta e então Alejandro lhe mandou essa. - Ele fala me entregando uma camisa no embrulho de presente. 

Abro o papel frágil e tiro de dentro dele uma camiseta da cor preta com letras em branco, estava escrito "Vagabundo com cara de mulher", encaro Mani que já estava rindo e então meu sogro passa por mim de mãos dadas com seu namorado. 

- Vai ficar bonita. - Fala antes de sumir entrando na cozinha, Normani deixa um beijo em minha bochecha e segue seu pai. 

- Okay... Isso é palhaçada. - Me sento no sofá negando com a cabeça e então não se passa nem dois minutos e meu corpo é atacado por três criancinhas. - Meu Deus! 

- A titia D ta lhe chamandô! - Dimi fala arrumando meu cabelo, Lavínia concorda e então olho para minha filha que estava limpando seu suor com minha nova camiseta. 

- Ela ta bava! - Ohana falou fazendo uma careta muito fofa. 

- Disse até que vai alancar seu piupiu! - Lavínia avisa rindo e Yara concorda rapidamente com a cabeça. 

- Tia D é louca. - Dimi comenta e eles voltam para o chão. 

- Vamo blincar! - Falam sem me deixar respirar pra obter as informações melhor e saem correndo, minha filhote volta pra me deixar um beijo na bochecha e acompanha seus primos. 

- Cuidado! - Grito mas eles já estavam longe. Eu estava sendo ameaçada de ficar sem pau? Sendo por Dinah eu não duvido de nada mas antes de qualquer coisa batidas na porta foram ouvidas, não é mais fácil tocar a campainha? 

Levanto arrumando minhas havaianas no pé e caminho até a porta, demoro um pouco pra abrir mas logo que a mesma é aberta sinto um corpo se chocar contra o meu de uma forma violentamente violenta.

Mãe.

Abraço aquele corpo afundando meu rosto no pescoço dela, seus pés não tocavam mais no chão e parecia que eu quem estava nas nuvens. Sentir o cheiro dela foi ainda melhor do que eu imaginei. 

Seu abraço era tão bom, ela sussurrava coisas legais de ouvir no meu ouvido enquanto eu me derramava em lágrimas, seus braços faziam um carinho bom em minhas costas. Ela segurou em meu rosto e eu senti felicidade completa quando ela olhou em meus olhos. 

- Eu te amo, filha! - Ela fala passando as mãos em minhas sobrancelhas, bochechas, olhos e eu imito seus gestos. Eu sabia o que ela estava fazendo, eu já senti o que ela ta sentindo agora.

- Eu te amo mais. - Sussurro beijando em suas bochechas e seguro em seu rosto. - Obrigado por tudo, okay? Por tudo. Eu te amo. - Falo abraçando ela mais uma vez, ela chorava mas eu tinha certeza que era de felicidade. 

Vejo meu pai de pé ao lado de Taylor, ele sorria e chorava ao mesmo tempo junto com minha irmã. Minha mãe abre espaço e então em me jogo nos braços daquele cara, o homem da minha vida. 

- Eu senti tanto a sua falta. - Minha voz saiu mais como um robô engasgado mas ele entendeu, meu pai me apertava com força no abraço, ele me ergueu tirando meus pés do chão e eu soltei uma risada. - Louco! 

- Ainda é o meu bebê. - Ele fala limpando meu rosto e eu mordo meu lábio. - Meu prínce.  - Ele sussurra e eu começo a chorar mais uma vez.

- Não me chama assim, mano! - Falo deitando a cabeça no seu ombro malhando e abraço seu corpo grande e malhado.

- Você gosta.

- Gosto mas não chama. - Só meu pai me chamava daquela forma, só ele podia. 

- Você não é mais meu prínce?

- Sou mas eu não tenho mais nove anos. - Agora nós estávamos sussurrando, eu sabia que minha mãe, minha irmã e mais gente nos observava mas eu não  me importava.

- Mas eu vou te chamar assim quando eu quiser, eu mando aqui. 

- Okay, Daddy Cutie. - Falo com um tom risonho, eu estava chorando quase agora e já estou rindo? Família louca. 

- Para de viadagem comigo. - Ele fala me fazendo cair em uma gargalhada e logo me abraça bagunçando meu cabelo. - Eu prefiro só papa mesmo.

- Okay mas sem prínce!

- Com prínce. - Eu até iria rebater se uma jovem não atrapalhasse.

- Você me viu aqui, Lauren? - Taylor pergunta fazendo drama e eu solto uma risada mas logo faço cara de confusa.

- O que? Vocês ouviram alguma coisa? - Pergunto para os meus pais e eles negam com a cabeça. - Eu escutei um mosquitinho ... 

- Você são três chatos! - Ela fala revirando os olhos e cruza os braços.

- Ouviram? Esse mosquito deve ser bem novinho, com cabelo clarinho e olhos querendo imitar o da irmã.

- Eu não quero imitar seus olhos. - Ela fala me mostrando a língua e eu lhe abraço. - Idiota!

- Te amo, chatonilda. - Sussurro beijando o pescoço dela e então a porta é invadida por Halsey e por uma garota que seria sua namorada-noiva-amante. 

- CHEGUEEEEI! - Ela grita levantando as mãos e eu vejo alguns presentes na mão dela. Hoje é meu dia de ganhar presentes? Só espero que seja coisa boa. 

- Olá! - Falo me afastando e indo cumprimentar a sua namorada. - Bem-vinda!

- Me chamo Hayley. - Ela fala sorrindo e então meus pais abraçam ela. 

- Quem é..? - Camila pergunta entrando na sala mas ao ver Halsey ela pula na menina. - Oi, doidinha. - Fala sorridente e então abraça Hayley. - Qual seu nome?

- Hayley.- A loira responde sorrindo mais uma vez. - E eu sei seu nome..

- Como sabe?

- Vi você na revista com aquele confeiteiro e blablabla. - Responde fazendo minha mulher rir. - Sua família é bonita.

- Obrigado. - Falo sorrindo. - Presente pra mim? 

- Se enxerga! - Halsey fala fazendo meus pais rirem. - É pra Camila e para sua filha e sobrinhos, onde já se viu eu presentear quem atrapalha meus momentos mais íntimos?

- Halsey! - Hayley repreende a de azul que acaba sorrindo e beijando abochecha dela. 

- Relaxa, amor, nós é parça. - A loira revira os olhos e Halsey entrega o presente de Camila. 

- Não somos mais parça. - Faço aspas com as mãos e ela me mostra o dedo do meio. - Me respeite. - Falo e ela pega a blusa que estava no sofá e ler o que tinha nela. 

- Isso é seu? - Pergunta querendo rir e eu abaixo a cabeça.

- Meu sogro me deu. - Falo baixo e ela solta uma risada, Camila encarava a sua blusa de uma forma engraçada.

- Eu tenho um ser bem dotado em casa. - Camila ler a frase e encara Halsey. - Como você sabe do pau dela? - E antes de qualquer coisa as crianças invadem a sala e abraçam meus pais, Ohana fica no colo do avô e encara as duas pessoas.

- Quem são..? - Pergunta tímida e Halsey se aproxima. 

- Sou a sua melhor amiga. - A de azul fala beijando a mãozinha de Yara. - Aquela é minha namorada Hayley e esse é o seu presente. - Ela entrega o presente para minha filha que sorriu em agradecimento e depois beijou a bochecha dela. - E esses são os presentes de vocês. - Ela entrega primeiro para Lavínia e depois para o Dimi.

- Se for essas camisas de merda... - Começo mas eu para de falar quando vejo as crianças segurarem pulseirinhas brilhantes. 

- É linda! - Lavínia fala sorrindo e minha mãe lha ajuda a colocar a pulseirinha. 

Halsey puxa Dimi com cuidado para perto dela e ensina pacientemente como se colocava aquela pulseira para o menino. 

- Eu achei muito fofinhas e Hayley comprou pra vocês. - Ela fala com Dimi em seu colo.

- Eu não vou usar essa camisa. - Camila fala pedindo desculpas com os olhos e ganhou a atenção da de azul.

- Eu sei e é por isso que tem mais duas pulseiras na caixinha da Ohana. - Halsey fala dando uma piscadinha pra mim e eu acabo sorrindo por aquilo ser idiotice.

- Falei que tu me ama. - Pisco para a menina e ela revira os olhos, Yara Ohana me entrega a caixinha e então eu pego as pulseirinhas. - Kristen te ligou?

- Não. - Ela fala abraçando sua namorada.

- Quem é essa? - Minha mãe pergunta fazendo Halsey soltar uma risada.

- É a delegada gostosa. - A de azul fala e recebe uma cotovelada. - Eu te amo!

- Eu também te amo mas você mereceu. 

- Bate mesmo. - Falo lutando contra a minha pulseira e meu pai vem me ajudar junto com minha irmã. 

- Pelo menos não sou tão burra de não saber colocar uma pulseira. - Comenta pegando meu filhote no colo. - Vamos conhecer o resto do pessoal, amor.

- Cuidado com minha filha!

- Ta comigo ta com Deus, Mila. - Grita ela já entrando na cozinha.

Nego com a cabeça e então percebo que na pulseira estava escrito "Willpower", depois eu perguntaria o motivo daquela frase na pulseira. 

- Meu sogro ta namorando um cara. - falo para o meu pai e ele arregalo os olhos. - Sério.

- Tenho de ver isso. - Ele fala saindo atrás dele.

- Amor, eu vou voltar pra cozinha. - Camila deixa um beijo em minha boca e me deixa com a mãe e os sobrinhos. 

- Vamos brincar! - Eles gritam e saem correndo. 

- Eu estou feliz. - Minha mãe suspira sentando no sofá e eu me sento ao lado dela vendo Taylor segurar uma colher como microfone, ela cantava alguma coisa mas eu não conseguia ouvir. - Você vai casar com ela? - A mãe pergunta ganhando minha atenção.

- Vou.

- Eu acho ela uma moça legal, sabe? Legal mesmo. - Minha mãe fazia um carinho bom em minha perna. - Eu espero que vocês consigam ser felizes nessa nova etapa.

- Vamos ser sim. 

- Você já conheceu Niall? - Nego com a cabeça enquanto nós brincávamos com nossas mãos. - Ele gosta de Camila mas ela nunca deu nem espaço, eu espero que você tenha paciência quando conhecer ele, okay?

- Eu vou ter paciência. 

- Você é explosiva. - Ela fala colocando a ponta do dedo no meu nariz e eu solto uma risada. - Você precisa ter paciência mesmo, filha, ela te ama e nunca fez nada que eu consideraria uma traição. - Solto uma risada e nego com a cabeça. 

- A senhora então é o cão de guarda?

- Isso é pra Dinah! - Ela fala cruzando os braços e as pernas. - Eu só observo minha nora.

- Já falei que a senhora é gostosa? - Pergunto enquanto observava ela, minha mãe já estava com uma idade bem considerada mas mesmo assim seu corpo era muito lindo. - Papa tem mó sorte, mama! 

- Para com isso! - Fala envergonhada e eu abraço ela. - Tenho que te contar uma coisa. - Ela fala sussurrando e eu acabo rindo.

- Fala. 

- É segredo, fica só entre a gente. - Fala me segurando pelas mãos e eu acabei rindo mais.

- CHEGUEI! - Dinah grita e se deita no sofá, ela tira a camisa e coloca os pés em cima de minha perna. - Gostei da Halsey. - Comenta suspirando e me encarar. - Fugiu do trabalho! - Me chuta e minha mãe solta uma risada ao invés de me ajudar. 

- Mas conta logo mãe. - Falo ignorando Dinah que então começa a prestar atenção na conversa.

- A Dinah chegou.

- Eu guardo segredo. - A loira guardou, ela guarda mesmo mas vive te chantageando por causa do segredo que você lhe confiou. 

Ela já pegou eu me masturbando no meu quarto. Foi na época em que ela tinha intimidade o suficiente pra ter a cópia chave da minha casa, ela entrou no meu quarto e eu estava lá - fazendo o que tava fazendo - já faz mais de 8 anos e ela ainda joga na minha cara. 

- Não pode ser pior do que aquilo que sua filha faz quando a senhora deixava ela sozinha em casa.. - Viu? Lá vem a idiota com esse papo passado. 

- Okay. - Minha mãe começa. - Só entre nós.

- Fala logo. -Eu e Dinah gritamos juntas e ela revira os olhos.

- Eu chamei uma amiga minha pra transar com seu pai e comigo. 

- O QUE? - Dinah grita e logo cai no chão rindo. - Tia... Que safada! 

- Foi legal? - Pergunto chocada porém não surpresa. - Quando foi isso?

- Foi um dia aí. - Comenta sem muitas coisas. - Foi bom.

- Conte-nos tudo! - Dinah se deita no joelho de minha mãe como aquelas crianças de desenhos fazem quando os avós ou os pais estão contando uma história de amor.

- Okay. - Minha mãe se arruma no sofá e então começa a falar tudo e responder todas as perguntas de Dinah, era cada coisa que minha mãe falava na gíria dos anos 80 que nem Dinah e nem eu entendiamos. 

O assunto durou por alguns longos minutos, Camila veio me chamar pra tomar banho e eu fui toda empolgada pensando que iríamos tomar banho juntas mas ela me fez tomar banho com Yara. Eu não reclamei de dar banho em minha filha mas eu literalmente esperava tomar banho com minha mulher. 

Saímos do banheiros enroladas em nossas toalhas, Yara Ohana lambia as gotinhas de água que escorriam perto da boca e eu simplesmente observava minha mulher sentada na cama olhando para uma revista.

- Prontinho. - Falo deixando ela na cama e me sento ao lado de Camila. - Sabe..

- Fale. - Ela muda a pagina da revista sem olhar na minha cara, Ohana pulava na cama com seu "piupiu" balançando. 

- Tô com saudade do seu beijo.. - Sussurro e ela me deixa um selinho nos braços e se levanta. 

- Vou tomar um banho, okay? Cuida dela. - Deixa a revista na cama e tira sua blusa. 

- Nossa.. 

- O que? 

- Você ta seca! Nem parece que transamos hoje de manhã. - Falo ficando de pé e arrumo a toalha na minha cintura.

- É porque estou fedendo.

- Até o seu suor é cheiroso, Camz. - Falo fazendo ela rir e negar com a cabeça. - Vem cá. - Sussurro puxando ela pela cintura e lhe beijo da forma que eu queria. 

Camila não estava fedendo.



Niall Pov

Eu estou sendo procurado pela polícia. 



Disculpi us herros!


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