Seu Sorriso

بواسطة JessicaF8

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"Sorria, embora seu coração esteja doendo Sorria, mesmo que ele esteja partido Quando há nuvens no céu Você s... المزيد

Capítulo I
Apresentação dos Personagens
Capítulo II
Capítulo III
Capítulo IV
Capítulo V
Capítulo VII
Capítulo IX
Capítulo IX
Capítulo X
XI
1k, Recadinhos e Avisos.
Capítulo XII
Capítulo XIII
Feliz ano novo!!!
Capítulo XIV
Capítulo XV
Capítulo XVI
Capítulo XVIII
capítulo XIX
Capítulo XVII
Aviso
Bônus
Capitulo XX
Olá Hoje tem Bônus

Capítulo VI

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بواسطة JessicaF8


... Entro na Casa

Pedro está chutando com violência  a cabeça e barriga da Carol que está descordada. Não penso duas vezes,  pulo em cima dele e começo a esmurrar suas costas com força, parece não surgir efeito, bato com mais força ainda. 

- Para!!! Seu cretino covarde!!

Ele se dá conta gira corpo e agarra meus pulso com força, me pôe contra parede e os seguram com uma única mão, seu corpo está comprimindo o meu, sua outra mão está percorrendo todo o meu corpo.

- Que bom que você veio até mim,  bombozinho... Temos contas para acertar. Sempre te achei mais interessante que a vadia da sua amiga. Vou te mostrar o que é um homem de verdade, aquele engomadinho do seu namorado é um borracha fraca.- Sua voz é rouca e sinto seu halito de cigarro e álcool, fico enjoada. Ele desce a mão e tenta subir o meu vestido. Cuspo em seu rosto.

- Me solta seu merda. Empino o queixo 

- Sua vaca! - Pedro limpa o rosto e aperta com mais força, agora ele está me machucando, ele consegue subir o meu vestido até minhas coxas, rapidamente alcanço um vaso ou uma garrafa, não tenho certeza e acerto sua cabeça. Ele desmaia pesadamente no chão. Tremendo vou até minha amiga que continua desacordada o local onde se encontra sua cabeça está com uma poça de sangue, o seu vestido rosa longo o paetês está tingido de vermelho na parte inferior do seu corpo. Respiro fundo e começo orar, coloco o dorso da mão em suas narinas,sinto sua respiração fraca.

Graças a Deus ela está respirando. Dou leves tapinhas em rosto. 

- Carol por favor, acorda! Por favor! Carol! - Procuro por um telefone, mas não vejo nenhum. Vou até os meninos, penso.

Uma mão agarra meu cabelo e sou jogada contra o chão com brutalidade, Pedro  monta em cima de mim aperta meu pescoço. Imploro por ar, seguro seus pulsos e vejo em seus olhos prazer a medida que me enforca. Me debato debaixo do seu corpo, quanto mais me mexo, mais força exercesobre mim, agora seus olhos estão vazios. Não tenho mais fibras, não  consigo respirar. Isabella, você precisa ter  resistência não pode acabar assim falo comigo mesma em pensamento. Fecho os meus olhos como um sono pesado que vem  te domina e você simplesmente dorme. Espero acordar na Eternidade como minha mãe descrevia quando estava doente. - Mamãe, vou me encontrar com senhora!

De repente o peso estava sobre mim, não existe mais. Cadu o tira de cima de mim e o joga contra o piso frio da sala  está esmurrando o rosto de Pedro com tamanha violência que me assusto. Tenho um ataque de tosse, respiro com dificuldade que chega a doer, recupero um pouco de folego,engatinho até a Carol que está pálida e fria. Henrique chega minutos depois puxa Cadu de cima do Pedro que está com os dentes quebrados e o rosto desfigurado em meio a tanto sangue.

- Chega cara, ele já teve o que mereceu. Henry diz.- Posso ver que Cadu está com os nós dos dedos ensaguentados e bufando. Tento pegar a Carol no colo, mas ela é muito pesada para mim.

- Gente, me ajuda aqui! Grito Cadu a pega no colo como se fosse de papel, seus braços e pernas pendem e sangue escorre da sua cabeça e entre suas pernas. Henry me ajuda levantar.

- Você está bem? Henry pergunta tocando no meu pulso roxo.

- Sim, o que vamos fazer com ele? Pergunto aterrorizada apontando para o Pedro.

- Depois eu termino com ele. - Avoz de Cadu soa tão fria, que uma sensação gelada  percorre minha espinha.

Carol está meia acordada, colocamos ela no banco de trás do carro com cuidado. Carlos se senta no banco do motorista, Henry no banco do carona e eu vou no banco de trás com a cabeça da Carol apoiada em minhas pernas, seguro sua mão e murmúrio orações. Ela está gemendo de dor  e com contrações.

- Isa, me perdoa. Como eu fui burra. Se eu morrer diz para meu filho que o amei muito. Fala com um fio de voz. 

- Tenha força e fé, Carol! vai ficar tudo bem. Aguenta mais um pouquinho, já estamos chegando no hospital.  

O hospital nunca pareceu tão longe mesmo Cadu dirigindo veloz, ultrapassando carros e sinais.

- Pedrinho, a mamãe te ama muito. Carol geme e passa a mão fracamente em sua barriga.

- Carol, fica firme você vai poder dizer isso pessoalmente pro seu filho.Beijo sua testa com suor frio.

- Isa, estou sentindo, meu filho vai nascer! 

- Parem no acostamento!ordeno. - Alguém tem uma lanterna?

Desço do carro e tiro calcinha ensanguentada da Carol, jogo a luz da lanterna e vejo uma cabecinha com cabelo corando.

- Henry está nascendo!


***

Henry toma a posição. Tira o terno e o estende as mangas da camisa.

-Isa, segura o terno pra mim, ele vai servir de cobertor  e quando nascer eu vou entrega-lo a você. Aponte a lanterna onde está coroando. Cadu senta atrás da Carol, segura  a sua mão e a incentive a fazer força. Carol se mantenha acordada e faça força quando lhe der vontade. Não desista seu meninão vai chegar!

Henry se posiciona. 

- Faz força, Carol!  Está nascendo, só mais um pouco! Vamos lá você é forte.

- Vamos meu amor, você consegue! Ouço a voz do Cadu.

Carolaynne faz força e grita, respira rapidamente. 

- Já saíram os ombros. Só mais uma vez!

Ela grunhi apertando as mandíbulas.

- Nasceu!!!  Carol parabéns é um meninão!

Solto um ar que nem sabia que estava prendendo, sorrio em meio ao caos.

Pedrinho não chora e meu coração para de bater. Henrique lhe dá alguns tapinhas no bumbum e finalmente ele chora, uma onda de alivio  me atravessa. Henry me entrega o bebê, embrulho no paletó  fosse muito frágil e ele é. Me empenho em limpar seu rostinho com  uma parte do meu vestido que rasguei.Quando por enfim Pedrinho está mais ou menos limpo, eu o coloco sobre o peito da minha amiga.

- Oi meu amorzinho, bem- vindo ao mundo. A mamãe te ama tanto.  Carollayne diz com a voz fraca e desmaia novamente.

- Ela perdeu muito sangue. Henry branda.

Entramos no carro as pressas e trocamos de posição. Cadu está com o rosto impassível xingando baixinho, Henrique está dirigindo a toda velocidade, eu mantenho o bebê no peito, oferecendo o meu dedo mínimo para chupar. Estacionamos  de qualquer jeito  na porta do hospital. As pessoas nos observam como se tivéssemos saído de um filme de terror americano. Quatro adolescentes e um bebê todos cobertos de sangue.

- Ajudem, socorro!! A  minha amiga! Por favor! Entro no hospital  me esgoelando.  As coisas acontecem  em câmera lenta, alguém de branco toma o Pedrinho dos meus braços, será um anjo? Henry e Cadu estão sendo encaminhados para algum lugar por seguranças do hospital, tudo ao meu redor se movimenta rapidamente e continuo com pés fincados no chão, o sons desapareceram, o mundo está girando ao meu redor. Saio do transe quando sinto alguém puxando os meus braços, o alvoroço típico de um hospital volta aos meus ouvidos. Uma maca leva a Carol para algum lugar, corro atrás um aperto gentil no braço me impede. Estou no corredor da enfermaria, não sei como vim para aqui, uma enfermeira está falando comigo mas não consigo articular as palavras, elas não fazem sentido. Uma maca leva a Carol para algum lugar, corro atrás um aperto gentil no braço me impede. Estou no corredor da enfermaria, não sei como vim para aqui.

- Me solta! Eu vou com a Carol!

- Menina, você está coberta de sangue! Vamos cuidar de você.

- Tira as suas mãos de cima de mim!  - grito-  Para onde a levaram?

- Sua amiga está em boas mãos-  A enfermeira tenta me controlar.

-Não acredito em você! Me diz para onde a levaram eu quero ir com ela!

Henry que estava conversando com alguns policiais no corredor, chega apressado na enfermaria.

- Isabella, o que houve?Ouvi seus gritos no fim do corredor!

Carol passa novamente por mim, não consigo prestar atenção no Henrique esta dizendo, mantenho o meu olhar fixo na maca a minha frente, corro atrás.

- Aonde minha amiga está indo?

- Para o centro cirúrgico. O médico me responde.

- Eu posso ir junto e segurar sua mão?
- Infelizmente não.

- Por favor! Eu te imploro que me deixe ir com vocês. Minha voz se transforma num sussurro desesperado. 

- Mocinha, sua amiga a cada segundo que passa perde mais sangue. Terei a chance de reverter o quadro assim que soltar o meu braço.- Solto o braço do médico.

- Começe a  rezar- Diz ríspido.

A maca se move. Os médicos gritam algo como bolsas de sangue e pcr. Faço menção de ir atrás, Henrique me prende com seus braços, me debato.

-Me solta, Henrique! Me larga!

- Para com isso, ela vai ficar bem! Sua voz é suave.

- Não! Eu quero segurar sua mão! Grito. - É tudo culpa minha!

-  Você sabe que não é.

-É sim, eu não a protegi como deveria... é tudo minha culpa.

- Você foi muito corajosa hoje. Xiuuuuuuu... - ele me embala como se eu fosse uma criança e o meu descontrole se converte em soluços e lágrimas. A enfermeira se aproxima de nós quando me acalmo, ela me lança um olhar solidário e gentil. Minha tia, e os pais de Cadu, Henrique, Pedro e da Jú e a própria Jé chegam no hospital. Minha tia com ajuda de alguns médicos consegue que o corpo delito seja realizado no hospital, faço todos os exames necessários e sou liberada. Fazem curativo na minha mão que cortei e não havia percebido, furam minha veia e alguma medicação flui me deixando lenta. Fecho o circuito. Eles não vão me dopar, querem que a dor fique minimizada por enquanto e eu sei que depois ela vem maior, como um monstro que suga todo seu ser,  não quero ficar fugindo, quero encarar frente a frente. Entro no chuveiro deixo a água quente cair sobre meu corpo. Vejo o sangue da Carol e  do Pedrinho escorrer pelo ralo misturado com água e minhas lágrimas. Me esfrego até minha pele escura ficar vermelha, gasto um vidro de xampu. Quero tirar a sensação do toque sujo do pervertido do Pedro. Saio do banho, sento na cama e fito o nada. Minha tia abre a porta do quarto, tem os olhos vermelhos de tanto chorar. Só a vi assim quando minha mãe faleceu. Ela não diz nada apenas me abraça, choramos silenciosamente, até não haver lágrimas a serem derramadas.

- Eu vou pôr aquele estuprador na cadeia, Isabella. - Ela está tremendo de raiva. A Jú e seus pais querem falar com você. Assinto com a cabeça. Como é enfermeira do hospital conseguiu algumas visitas especiais na madrugada.  Minha tia sai.Juliana e seus pais entram no quarto.

- Vai com calma, Juliana. A Isa ainda está se recuperando. - Sua mãe lhe adverte quando ela se joga em meus braços. 

- Eu tentei ligar para vocês. Estavam demorando tanto. Vim o mais rápido que pude assim que  tia Oprah me ligou. Nunca pensei que fosse chegar nesse ponto de quase matar seu próprio filho. Ju fala em meio aos soluços.

Conversamos um pouco enquanto ela faz uma trança embutida nos meus cabelos ainda molhados. Eles vão embora 10 minutos depois . Henry coloca a cabeça entre a porta e o quarto.

- Oi.

- Oi. Abro um pequeno sorriso.

- Sua tia pediu para que ficasse essa noite  com você, ela vai prestar depoimento na delegacia. - Ele começa preparar a poltrona creme para dormir.

- Dorme aqui comigo na cama. - Peço. Ele me olha com duvida, mas deita do meu lado e me aconchego em seu peito. Ficamos assim um tempo apenas ouvindo a respiração um do outro. Uma enfermeira entra no quarto para checar se tudo bem e não se importa com cena de duas pessoas deitadas numa cama de solteiro do hospital.

- E o Cadu? Como ele está?

- Na delegacia, prestando depoimento.

- Estou preocupada porque...

- Amanhã falamos sobre isso, só tenta dormir, ok? - Ele me prende mais ainda em seus braços me sinto segura em seu abraço, me beija na testa, faço carinho no seu braço e de alguma forma eu relaxo e durmo. 

Duas horas depois eu acordo socando o Henrique. Ele segura os meus pulsos.

- Me solta seu babaca!

- Isa, minha princesa. Sou eu Henry. Acorda.

Me dou conta de onde estou com o coração batendo forte com suor frio escorrendo em minha testa e tudo vem atona novamente. Me pergunto se todas as noites serão assim.

- Desculpa eu... apenas ... não sei... Me desculpa.

- Tudo bem só foi um pesadelo. - Deitamos novamente na cama e sinto meu corpo muito pesado. Vejo o dia amanhecer. Às oito horas da manhã tomo alguns calmantes por prescrição médica ,que cuspo quando Henry e a enfermeira não estão olhando, tomo outro banho pela rotina do hospital e três pequenos goles de café. O médico da  noite anterior entra no meu quarto com olheiras profundas. Me explica que foi uma cirurgia difícil, pois a Carol teve algumas costelas quebradas e perfurou alguns órgãos, retirou o baço por conta dos chutes que levou, fez transfusão de sangue e teve duas paradas cardíacas e seu estado de saúde é instável. Está entubada com traumatismo craniano, os médicos conseguiram reverter o edema no cérebro. Pedrinho nasceu prematuro e ficará no hospital até ficar forte. Elogia a mim, Cadu e o Henry diz que salvamos duas vidas. Assinto com aceno de cabeça. Bobagem. Sofreria tudo de novo e de novo para salvar minha amiga, quando fazemos o que é naturalmente correto, num mundo onde boas atitudes são raras, as pessoas tentem a nos premiar, a nos expor como berrações de circo. Nada disso me chama atenção ou me infla o ego. Fiz e faço por amor da vida do próximo e principalmente, por quem eu amo.

O médico sai e o Henrique vai embora descansar, minha tia entra no quarto.

- Oi meu amor como passou a noite?

- Péssima, a pior noite da minha vida.

- Nem sei porque fiz essa pergunta obvia. 

- E Cadu?

- Foi liberado. Não vai dá nada para ele, depois dos depoimentos que demos ele foi liberado. Tudo foi por legitima defesa de vocês. O delegado está esperando a Carol melhorar para conversar com ela. Conhece bem o Pedro Alcântara, andou causando confusões por aí.  Namorou a sua sobrinha e não ia com cara do sujeito,  é doido para pôr a mão nele. Sabe,o canalha apanhou pouco, merecia mais. Ele não tentou...

- Não tia, eu o acertei com um vaso.

- Muito bem minha filha!

Um homem que se parece o Pedro mais velho entra no quarto sem ser convidado.

- Bom dia, senhoras. Posso falar com sua filha, quero falar sobre negócios.

- E o senhor quem é?- Minha tia parece um cão de guarda.

- Eu sou... Diz com confiança e minha o interrompe.

- Vamos conversar lá fora!- ela pega pelo braço.  Pela janela do quarto vejo minha tia gritando e mandando o pai do Pedro tomar em lugares que ninguém gosta de tomar. Um segurança se aproxima e tenta controlar minha tia que manda ele se afastar.  A mãe da Carol entra no meio da conversa e dá um tapa na cara do homem que tenta a agredir de volta, o padastro da Carol é impedido de socar o rosto do pai  do   Pedro. A noticia se espalhou no hospital de  que o seu filho espancou quase até a morte sua namorada gravida,  as pessoas  tomam nossa causa começam a gritar,  xingar e jogar objetos no senhor Alcântara, ele é convidado a se  retirar do hospital. As  pessoas abraçam minha tia e mãe da Carol. Olho tudo da janelinha, já me meti em confusão demais. Minutos mais tarde minha tia entra no quarto, corro pra cama.

- Isa, você acredita que ele ofereceu dinheiro em troca do nosso silêncio? Ah, mas eu desci o barraco pra cima dele! Quero ver ele mexer com vocês novamente! O filhinho covarde,  sumiu, deve está esperando passar o flagrante. Vamos esperar pelos próximos capítulos.

No dia seguinte recebo alta do hospital, depois de choramingar muito com o pessoal da enfermaria consigo ver pela primeira vez o Pedrino, ele é a cara da Carol está cada dia mais forte e engordando, já consegue respirar sozinho. A Carol por sua vez ainda continua instável, porém conseguiu uma melhora significativa. Quinze dias se passam e mesmo sobre protestos da minha tia eu me reverso com Jú para ficar um pouquinho no CTI. A cada dia ela apresenta uma melhora, mas ainda não previsão de quando ela sairá do coma. Um dia qualquer estou cantarolando Hero da Mariah Carey acariciando sua mão.

"It's a long road, when you face the world alone

No one reaches out a hand for you to hold

You can find love, if you search within yourself

And the emptiness you felt will disappear

And then a hero comes along, with the strength to carry on

And you cast your fears aside, and you know you can survive

So when you feel like hope is gone

Look inside you and be strong

And you'll finally see the truth, that a hero lies in you"

"É uma longa estrada, quando você encara o mundo sozinho

Ninguém estende uma mão para te ajudar

Você pode encontrar amor, se você procurar dentro de você mesmo

E o vazio que você sente irá desaparecer

E então vem um herói, com a força para continuar

E você deixa os seus medos de lado, e você sabe que pode sobreviver

Então, quando sentir que sua esperança se foi

Olhe dentro de si e seja forte

E você finalmente conhecerá a verdade, que há um herói em você a despertar"

Carol continua a música, baixinho

"Lord knows, dreams are hard to follow

But don't let anyone, take them away- ay ay"

"Deus sabe, sonhos são difíceis de seguir

Mas não deixe ninguém destruí-los..."

- Isabella, você canta tão mal, que acordei.

-Carol... -Sorrio em meio as lágrimas.

Corro até corredor chamo as enfermeira, sou expulsa do quarto.  Duas semanas se passam Carol e Pedrinho recebem alta juntos! Comemoramos em dobro é claro! Recebo a nota da faculdade e passo em terceiro lugar em economia na UFRJ,  Jú foi para Brasilia morar com o Paulo e cursar gastronomia, Carol não conseguiu nota suficiente para entrar na faculdade de publica, e decidiu se dedicar ao Pedrinho, Cadu já estudava história na USP desistiu do estágio na Argentina para ficar pŕoximo da Carol;  Henry em  passou em primeiro lugar na UFSC de Florianópolis  e em quinto na federal de Goiana, ele foi para Florianópolis, terminamos três anos depois, triste eu sei, também pensei que fosse para sempre. Tomamos a decisão depois que tivemos uma conversa madura sobre nosso relacionamento. Era muito mais amizade do que amor e a paixão nunca existiu, os planos para o futuro eram diferentes, foi um pouco duro admitir isso, mas era o mais sensato a se fazer. E o Pedro? Se apresentou dois dias depois na delegacia depois de quase ter matado a mãe do seu filho,  com um atestado de "problemas psicológicos" seu caso foi para justiça e conseguiu que tirasse férias, quer dizer se tratar na Suíça. Saiu no jornal alguns meses depois, que ele foi esquiar nos alpes, fez uma curva mal feita e ficou tetraplégico, enviou uma carta para a Carol pedindo perdão por todo mal causado a ela e seu filho, que merecia o que havia lhe acontecido a ele. Um ano depois conseguiu uma liminar para eutanasiada. Deixou uma boa herança para o Pedrinho. Carol lhe escreveu  outra carta, dizendo que o perdoava, mas que enfiasse o seu dinheiro rabo, pois não precisava dele. Carol com  muito esforço montou sua própria loja na internet e retirava o seu sustento e do seu filho dali continuou morando com seus pais até dois atrás, amadureceu rapidamente, eu tenho um enorme orgulho dela, sou sua fã de carteirinha. Cadu, sempre acompanhou e apoiou em tudo. 

- O Cadu seria um excelente pai.- Ela comentou certa vez.

- Ele é um ótimo pai.- Respondo de volta.

Foram cinco anos de muita psicologia da doutora Isabella Moura até ela finalmente admitir que também estava apaixonada pelo Cadu. Carlos não parava se sorrir quando ela disse o primeiro eu te amo.

No dia em eles completaram 5 cinco de namoro, ele  a pediu em casamento. Foi a coisa mais linda de se viver, só vi isso em filmes. Foi surpresa ela nem desconfiava .Ele pediu sua mão num fim de tarde na praia com um pôr de sol de cenário, e um planador passando ao horizonte com uma faixa no ar balançante com os dizeres " Carollyne Marcele, quer casa comigo?" E é claro que ela aceitou. Uma semana depois fizeram um almoço para anunciar o noivado aos amigos, familiares e ao Pedrinho . Cadu foi a até Pedrinho se abaixou na altura da criança.

- Pedrinho, você me daria a extraordinária honra de me dá a mão sua mãe em casamento? Pergunta ao menino na maior expectativa.

- Só se você a fizer muito feliz, papai!




Ufa! Mais um capítulo, e esse ficou enorme!  Não queria estender mais o passado das meninas. Um super beijo.






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