Pieces Of Us

By atacamren

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"professora me ensine a amar, eu preciso de você... você vai ser minha professora entre quatro paredes também... More

1- Estagiária
2 - Garota
3 - É Ela
4 - Enrolados
5 - Festa
6 - Horarios
7 - Biblioteca
8 - Perguntas
9 - Protegendo.
10 - Tentando
11 - Confiar - Part 1
12 - Confiar - Part 2
13 - Descobertas
14 - Magoada.
15 - Evitando
16 - Complicado
17 - Constrangedor
18 - Férias
19 - Novo Ano - Part 1
20 - Novo Ano - Part 2
21 - Divididos
22 - Marcando Território.
23 - Novo Time
24 - Isolada
25 - Treino
26 - Perfeita
28 - Confusa
29 - Triste
30 - Ainda me importo
31 - Tentando Aceitar - Part 1
32 - Tentando Aceitar - Part 2
33 - Triste outra vez
34 - Desconfiada
35 - Minha certeza
36 - Cada vez pior
37 - Aproveitando
38 - Nada mudou.
39 - Primeiro Jogo e Susto.
40 - Jonny
41 - Segundo Jogo e Tragedia.
42 - Sem Acreditar
43 - Meu Silêncio
44 - Terceiro Jogo
45 - Medo
46 - Descobertas
47 - Jogo Final
48 - Flashback
49 - Minha dor e felicidade - Part 1
50 - Minha dor e felicidade - Part 2

27 - Um pouco de mim

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By atacamren



28 de fevereiro de 2016 - Domingo.

Camila se levantou primeiro, foi até o armário, colocou uma camisola, e foi até o banheiro fazer a higiene. Lauren continuava dormindo. A mais velha saiu do quarto, para verificar se seu pai já havia saído. A garota andou pela casa e sem sinal do homem. Ela voltou para seu quarto e Lauren estava sentada na cama com a cara de sono.

- Bom dia. - a professora ofereceu.

- Bom dia. - Lauren sorriu.

- Você pode fazer higiene se quiser, tem uma escova de dentes empacotada no armário do banheiro. - Camila avisou.

- Ah... eu vou aceitar.

- Eu vou preparar o café-da-manhã.

A professora saiu do quarto e foi para a cozinha. Lauren se levantou da cama e caminhou até onde estava sua calça e vestiu a mesma. Após, foi para o banheiro fazer a higiene.

Camila estava na cozinha, ela havia colocado uma jarra de suco sobre a mesa, torradas com creme e cereais. Adicionando um bolo que seu pai havia feito no dia anterior. Ela olhou a mesa, certificando-se de que, não estava faltando nada e depois voltou para o quarto, no mesmo momento, Lauren saiu do banheiro.

- Seu pai já saiu? - Lauren perguntou.

- Sim. - Camila sorriu e se aproximou da aluna. - Só está eu, você e minha irmã.

- Oh, Sofia! Me deixa ver ela?

- Ela está dormindo no quarto do meu pai. - Camila pegou na mão da aluna e começou a puxa-la.

- Onde vamos?

- Não quer ver minha irmã?

- Ok, eu preciso colocar meu moletom então, não da pra sair assim na sua casa. - Lauren riu e soltou a mão da professora. Ela foi até o chão e apanhou seu moletom, colocando o mesmo em seguida. - Prontinho.

Elas saíram do quarto de Camila e foram para o de Alejandro. A mais velha abriu a porta e adentrou, dando espaço para que Lauren fizesse o mesmo. Sofia estava esparramada na grande cama.

- Ela é toda desengonçada. - Camila riu baixo.

- Ela é muito fofa. - Lauren se aproximou e sentou-se na cama. - Posso acorda-la?

- Pode.

Lauren então começou a fazer carinho nos cabelos de Sofia.

- Hey... hey Sofi.

- Hum... - a criança abriu os olhos lentamente. Piscou algumas vezes olha do para a garota que lhe incomodava. - Lauren? - ela perguntou abrindo um sorriso amarelo.

- Oi, princesa. - Lauren sorriu.

A garotinha envolveu seus braços no pescoço de Lauren e parecia não querer soltar.

- Estava com saudades. - Sofia sussurrou ainda abraçada na garota.

- Eu também estava.

- Vocês duas não estão com fome? Tem um café-da-manhã esperando por nós. - Camila interrompeu o momento.

- Cade o papai? - Sofia perguntou.

- Ele teve que sair, Sofi. Agora, levanta e vamos tomar café. - Camila ordenou.

- Quer que eu lhe leve no colo? - Lauren perguntou para a pequena.

- Lauren! Não mesmo, ela tem 9 anos. Nada disso. - Disse Camila.

Lauren olhou para a professora.

- E você tem vinte e um.

Camila revirou os olhos entendendo o que ela havia dito. Lauren riu negando com a cabeça.

- É sério, Lauren. - Camila tentou novamente.

Lauren não deu ouvidos e pegou Sofia.

- Vamos tomar café-da-manhã, princesa Sofia? - Perguntou pra garotinha e a mesma assentiu.

Após, as três seguiram para a cozinha, Lauren colocou Sofia sentada ao seu lado e Camila sentou frente a Lauren. O café-da-manhã foi seguido de poucas conversas, criadas por Sofia. Após o café, Camila mandou a irmã fazer a higiene matinal, já que não tinha feito antes. Quando Sofia voltou a cozinha novamente, Lauren já estava se despedindo de Camila, para ir embora.

- Poxa, mas você já vai? - Sofia perguntou com um bico.

- Sim, princesa. - Lauren sorriu e se aproximou da pequena. - Podemos nos ver novamente qualquer dia. - Deixou um beijo no rosto de Sofia. - Não fica triste.

- Tudo bem. - Sofia manteve seu olhar baixo.

- Eu vou indo. - Lauren disse olhando para Camila. - Obrigada... por tudo. - Piscou para a professora.

- Eu te acompanho até a porta. - Camila seguiu na frente até a porta e abriu a mesma. Lauren passou e virou-se para olhar a professora. - Espero que não tenha problemas em casa. - Camila sorriu sem graça.

- Relaxa, o importante é eu chegar sã e salva. - Lauren riu.

Camila a puxou pelo moletom e selou seu lábio no dela.

- Se cuida. - Sussurrou.

- Você também.

Lauren se virou e andou até o carro de seu pai, parado do outro lado da rua; entrou no mesmo e logo partiu rumo a sua casa.

A Range Rover foi estacionada na garagem da casa Jauregui. Lauren desceu do carro, pegou sua camiseta suja no banco de trás. - Sorriu ao se lembrar do que havia acontecido na noite passada. - ela trancou o carro e seguiu para dentro de casa.

- Meu Deus do céu! Lauren Michelle! - ela se assustou com a fala de sua mãe. - Porque não ligou para avisar que dormiria fora?

- Desculpa, eu... acabei dormindo do nada. - Mentiu a garota.

- Meu carro está inteiro? - Mike perguntou.

- Tirado da loja. - Brincou a garota.

- Porque está com essa camiseta na mão? - Clara perguntou.

- Está suja.

- Me dê. Vou coloca-la para lavar. - Clara pegou da mão da filha e se virou indo para a lavanderia.

- É domingo! A senhora só lava roupas no sábado. - Disse Lauren.

Clara não deu ouvidos e continuou seu caminho. Lauren olhou para o pai depois de ver que, sua mãe não estava por perto.

- O que você aprontou? - Mike perguntou lançando um olhar brincalhão para a filha.

- Estou com cara de quem fez algo?

- Sempre está.

A garota olhou para a direção que a mãe tinha entrado, e depois olhou para o pai.

- Eu transei com uma garota no carro do senhor. - Lauren falou rápido e abaixou a cabeça.

- O que? - Mike abafou o riso. - Céus! Não sujou meus bancos, né?

- Não. E relaxa que taquei o cheirinho lá dentro pra disfarçar. - Lauren corou.

- Você é custosa demais, Jauregui. - Mike negou com a cabeça. - Vamos tomar café?

- Ah, não. Eu já tomei.

- Hum... ok. - Mike sentou-se ao redor da mesa.

- Eu vou para o meu quarto. - A garota disse e logo seguiu.

Ao entrar em seu quarto, Lauren fechou a porta, e, caminhou até sua cama, deitando na mesma. Em segundos ela já estava pensando na noite que tivera com sua professora de História.

Lauren pov:

Eu não sei a que ponto eu queria chegar, em relação aos meus amigos; me afastei por raiva e ciúmes, o problema é: quando percebi, eu estava os tratando totalmente como estranhos. Então, só continuei a ignora-los.

As coisas na minha casa estão um pouco complicadas, eu nunca sei direito a verdade lá dentro. Meu pai e minha mãe voltaram com as brigas e tentam esconder isso de mim, só que às vezes, eu chego e os pego no flagra. Minha mãe é a que tenta me acalmar para que eu não surte. Mas é porque ela sabe muito bem o que aconteceu da ultima vez... à uns seis ou sete anos atrás. Vocês estão muito curiosos para saber sobre isso, mas é algo totalmente "bobo" para alguns, só para aqueles que passam pelo o mesmo problema entendem.

Bom, tudo começou quando, meu pai, começou a chegar muito tarde da noite, em casa. E minha mãe começou a suspeitar de que, ele estava traindo-a. Eu tinha problemas na escola nessa época, pois o meu segredo ainda era um segredo. Então, foi uma espécie de dor acumulada, eu não sabia o que fazer na escola, quando descobriram que eu era uma pessoa intersexual, e não sabia o que fazer em casa quando tinha que assistir as brigas de meu pai com minha mãe. Bem, certamente eu me deixei levar pelo silêncio, sabe o quanto ele é terrivelmente horrível? Não só para quem fica em silêncio, mas também para alguém que tenta conversar contigo e não obtém respostas. Foi mais ou menos isso que aconteceu, o meu silêncio "falou" por mim, agiu por mim, também; ele me deixou sem a vontade de comer, sem vontade de conversar com Justin e Normani, meus únicos amigos naquela época. Sem vontade de olhar pra frente e continuar... sem a mínima vontade de viver. Quando eu pisava em casa e ouvia os gritos de minha mãe, eu gritava em pensamentos mais alto que ela, meu olhar, era um pedido de socorro, mas ela não prestava atenção em mim, ela estava ocupada tentando fazer meu pai se afastar dela. E meu pai? Ele nem se importava tanto comigo naquela época. Eu não me vi em outras opções, eu não via uma placa escrito "hey, pode conversar comigo, eu vou te ajudar" eu só via e sentia dor, atrás de dor.

E foi nesse mesmo dia, quando, meu pai bateu na cara de minha mãe na minha frente. Eu decidi que, não dava pra mim, não dava pra ver minha família, não sendo uma família; também vi que não conseguiria ir para a escola e me esconder todos os dias no intervalo, para não ser motivos de piadas.

Flashback:

Caminhei para o meu quarto, joguei minha mochila no chão. Respirei fundo. Dei meia volta e fui até a copa da casa, onde minha mãe guardava algumas coisas para costuras ou algo do tipo. Meu pai ainda continuava gritando com minha mãe: " eu não tenho outra família! Você ê quem está paranoica!" E minha mãe gritava de volta " Cala essa boca, você está mentindo que eu sei! Não à outro motivo para chegar em casa todos os dias depois das uma da madrugada!" Eu queria ser surda. Passei ignorando o resto da conversa, peguei a caixinha de costuras de minha mãe, procurei logo por algo que ferisse, eu poderia pegar pegar uma faca na cozinha era bem mais fácil, mas minha mãe deixava as facas em uma gaveta com trancas, onde só ela mexia quando cozinhava. Da caixinha e retirei uma tesoura de ponta fina. Olhei para meus pais, eles não me olhavam, ainda discutiam. Passei a ponta da tesoura uma vez em meu braço, apenas ficou vermelho; passei novamente e mostrou umas bolinhas de sangue. Olhei para meus pais novamente, e... sem atenção. Passei de novo, de novo e de novo. "Arrume suas coisas, Lauren, nós vamos embora daqui." Era a voz de minha mãe, mas eu não sabia se ela me olhava, meus olhos estavam cheios de lágrimas e embaçados. Comecei a passar no outro braço sem muitas forças, minhas mãos já estavam tremendo e eu me sentia fraca. "Você ouviu Lauren?" Era minha mãe falando em um tom mais alterado. Acho que depois disso, ela notou com que eu estava fazendo, deve ter notado o sangue pingando na cerâmica branca. Pois eu só ouvi mais um "LAUREN!" Gritado. E não lembro de mais nada.

Flashback off.

Lógico que depois eu sobrevivi. E muitas coisas mudaram depois do dia em que eu acordei no hospital. Normani e Justin estavam lá, meus pais não pareciam se odiarem. E... meus pulsos estavam enfaixados e na bolsa plástica um pouco à cima ao lado da cama, continha sangue, que, estava sendo envido para minha veia.

Depois que sai do hospital, muitas coisas mudaram também; minha mãe passou a me levar em uma moça, onde, ela fazia eu me sentir bem do jeito que sou, e a enfrentar os meus problemas, sem precisar me machucar, sim, era uma psicóloga. Na escola, muitas outras pessoas já conversavam comigo. Meus pais? Esqueceram totalmente as brigas, minha mãe estava mais preocupada em me dar um mimo. E meu pai virou um paizão, só não tolerava indisciplinas. E aqui estou eu, com quase dezenove anos, sentindo que estou entrando no mesmo silêncio de anos atrás. Por enquanto, eu só estou acumulando as dores, só espero que ela não cresça de modo exagerado, da forma que aconteceu da ultima vez.

Narrador:

Os últimos dias, foram agitados no colégio Dom Potter, tudo porque, o time de vôlei feminino estavam fazendo o intervalo de todos os alunos, valerem a pena, e, criando vontades em outras pessoas para praticar o esporte. As garotas do time, só se divertiam nos intervalos, pois muitas estavam bem empenhadas para as estaduais, e, queriam mostrar o que faziam de melhor em quadra.

Camila e Lauren se encontraram poucas vezes desde que tiveram seus momentos íntimos. No começo da semana, a professora respondeu aos carinhos de Lauren, e achava tão fofo o jeito que a aluna começou a trata-la. Em seus pensamentos, Lauren já era mais que especial, e estava se demostrando mais do que apenas carinhos e admirações. Camila não negava para si mesma que, estava sim completamente fissurada no que a garota de dezoito anos, estava tentando ser para ela, só para ela. Mas... de uns dias para cá, algo mudou a professora, mudou sua forma de interagir com a garota, seu jeito assustado de olhar para as coisas, e até mesmo seu jeito de pensar. Camila estava se sentindo confusa, ou perdida? Ela não sabia... ou sabia.

15 de Março de 2016 - Terça feira.

O sinal pro intervalo tocou, só que, Lauren estava no vestiário colocando seu uniforme de treino, hoje ela e as garotas do time iriam disputar uma partida contra outro colégio que, iriam participar das olimpíadas estudantis. O jogo iria render até o quarto horário.

Lauren ia saindo do vestiário, quando viu a professora passando para ir até as arquibancadas. A aluna puxou a professora pelo braço, não muito forte e a prensou na parede.

- Lauren! - Camila soltou olhando para os lados só para certificar, se não havia alguém olhando.

- Desculpa. - Lauren sorriu. - Eu senti sua falta, não nos falamos desde quarta da semana passada, aconteceu alguma coisa?

- Não aconteceu nada. - Camila deu seu melhor sorriso.

Lauren então se aproximou mais e juntou seus lábios. Segundos depois a professora a empurrou, não muito forte.

- Você tem um jogo agora, Lauren! Deveria estar lá. - Levantou a sobrancelha.

- Ok... - Lauren soltou entendendo que estava sendo invasiva, por causa do ambiente escolar. - Você vai torcer pro meu time?

Camila soltou uma risada.

- Eu vou, mas no fundo só por você. - a professora piscou e saiu, voltando para o ginásio

Quando Lauren finalmente entrou em quadra, a gritaria nas arquibancadas começaram, a torcida do Dom Potter era a maior, devido o jogo ser "em casa".

- Ok, ok! Eu quase que coloco Sabrina pra jogar em seu lugar, Lauren! Onde estava? - Demi chamou sua atenção.

- Me embolei toda com o uniforme, desculpe.

- Entrem logo. - a treinadora mandou as seis garotas titulares para a quadra.

Eram essas : Lauren, Carly, Dinah, Alessia, Eliza e Beatrice.

Demi pov:

O jogo mal havia começado e, meu time abriu três pontos de diferença. Mas eu comecei a ficar nervosa pois, Alessia e Lauren começaram a discutir do nada dentro da quadra. Olhei para o juiz do jogo e pedi tempo.

- Mas que porra está acontecendo? - Perguntei irritada olhando apenas para Alessia e Lauren.

- É que ela não está me dando oportunidades para finalizar a jogada, quando é minha hora de subir, ela sobe no meu lugar. - Lauren explicou.

- Cala a boca! Você não é dona desse jogo, muito menos desse time. - Alessia retrucou.

- Chega! Se vocês querem ganhar, joguem como um time, uma equipe! E não com desunião! - Praticamente gritei. - Voltem para lá!

Mandei. Elas se posicionaram e então o jogo voltou ao normal. Quando a rodada do saque chegou em Lauren, eu olhei no placar. Estava vinte e três a vinte e três. Olhei para Lauren novamente.

- Foca nesse saque! - Gritei. Ela me olhou. - Quatro, você, aí. Consegue. - falei e ela entendeu.

E pra me matar de orgulho, ela fez o primeiro saque e acertando o mesmo no lado adversário. O segundo e o terceiro bem sucedidos. Ganhamos o primeiro sets.

Narrador:

O time do Dom Potter levou a melhor nesse pequeno amistoso. Demi saiu orgulhosa, Lauren satisfeita por apenas fazer o que ama, Alessia emburrada pois, sabia que estava sendo errada com sua amiga e com si mesma. Dinah com mais sede para as estaduais e ... as outras garotas apenas levaram como um jogo.

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se vocês não gostam de sofrer é melhor parar de ler a fic por aqui, porque eu chorei escrevendo um dos próximos capítulos. 

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