A Esposa do Juiz - Repostagem

By LauraFisher433

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Prólogo
Capítulo Um
Capítulo Um - (C)
Capítulo Dois
Bônus Valentina
Capítulo Três
Capítulo Quatro
Bônus George
Capítulo Seis
Capítulo Sete
Capítulo Sete - A
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Bônus
Bônus dois
Capítulo 16
Bônus

Capítulo Cinco

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By LauraFisher433

Em revisão... 

Cairon,

- Estou te achando um pouco velho Juiz, para correr com a gente.

- Jura? – Disse ao meu amigo agente da Federal que corria ao meu lado. - Eu achava que quem estava se aposentando aqui era você.

- Estou me aposentando da PF porque tenho outros negócios em mente. Quero abrir uma firma de segurança e investigação. Trabalhei para isso, e estou investindo pesado durante todos estes anos. Agora posso ficar mais tranquilo.

- Isso é bom. – Disse ofegante. Quando concluímos os dez quilômetros, parei e aceitei a água da agente que estava nos esperando.

- Precisa se exercitar mais vezes Cairon. Na sua idade.

- A idade está na cabeça.

- É verdade! Mas, uma opinião... Se exercite mais vezes por semana, ao invés de fazer tudo de uma vez no fim de semana. Parece que quer descontar tudo na corrida. Aí seu corpo não vai aguentar. E não é para isso que serve a atividade física. Tenha ela como sua aliada.

- Então vamos marcar para segunda. Ou não será mais meu personal trainer depois da aposentadoria?

- É a única atividade que quero dar continuidade. Não somos mais agentes e Juiz, você sabe disso. Passamos essa barreira desde que salvou minha vida. – Não era bem salvar a vida o que ele se referia. Mas quando quis deixar a esposa, nós conversamos muito. E ele acha que isso foi o suficiente para que nossos laços se estreitassem.

- Eu sei. O mesmo digo meu amigo. Você é igual ao Murilo para mim. Entrego minha vida nas mãos de vocês.

- Obrigado pela confiança. Se puder comparecer em nossa inauguração e dizer que fazemos sua segurança, isso me trará muitos clientes.

- Com todo prazer. Só me passe depois uma mensagem com o dia, o local e a hora, para que eu vá.

- Obrigado. – Apertei a mão do meu amigo e entrei no carro.

Eles me escoltaram até em casa, onde outra equipe aguardava caso eu precisasse sair de casa.

Mas hoje eu só iria sair para o Jantar na casa de meus pais. Seria bem mais tarde. Agora eu teria que resolver assuntos pessoais.

Quando cheguei à portaria, avistei o tal moleque que havia beijado a Valentina, parado à porta. E juntos, estavam, o homem loiro, o pai... E a mulher, que era a mãe dele.

Um dos agentes veio e parou meu carro dizendo que queriam falar comigo, se eu conhecia e se eu desceria para falar com eles.

- Suba com eles até em casa e diga que esperem que os receberei. – Eu tinha sido um tanto que rude na festa deles, e como não eram brasileiros pensariam que somos mal-educados.

Entrei em casa e fui direto para o banho. Entrei de baixo da água e deixei que ela caísse sobre mim, esfriando meus pensamentos e meu corpo, e que os céus me ajudassem a me controlar.

Quando cheguei a sala a Liara os havia recebido e conversava como se, se conhecessem a anos. Falava com a mulher sobre um quadro que tínhamos na sala.

- Boa tarde. Desculpem-me a demora.

- Nos desculpe o senhor pela invasão. Sabemos que não se pode visitar um juiz assim, mas precisávamos vir.

- E como descobriram nosso endereço?

- Cairon?

- Tudo bem. Meu irmão tem uma firma de segurança, e eles rastrearam o IP do celular de sua filha. – O homem arrogante respondeu.

- Sabe que sobre essa declaração eu poderia acusa-los de...

- Podem parar os dois. – A Liara disse olhando para nós.

- É pai. Não viemos aqui para brigar se lembra? – O garoto parecia tranquilo e mais consciente que o pai.

- E para que vieram?

- Vamos nos sentar. – A Liara me olhava como se eu fosse o errado da história. Quando todos se sentaram ela começou com uma cordialidade... - É a primeira vez que vêm ao Brasil?

- Não. O Hansi é a terceira vez que vem. Nós temos amigos aqui. Eu e o George moramos aqui por dois anos.

- Então por isso fala tão bem o português George.

- Eu era muito bebê, mas minha mãe fez questão que eu aprendesse por causa dos amigos que temos aqui. Eu acho legal aprender coisas novas.

- Então você fala português e alemão?

- E inglês que é a língua materna de minha mãe.

- É eu sou americana.

- Achei que era alemã.

- Não. É porque depois de doze anos de casado você aprende até mesmo as gírias da língua.

Eu ouvia a conversa que não me interessava nem um pouco e imaginava, que não era uma família muito normal. Não por ela ser negra por que a Li também era, mas o garoto a chamava de mãe, mas não tinha traços negros.

Seria filho só do sujeito? Seria adotado? Quando estava observando o garoto vi que o homem olhava para mim.

- No que podemos ajuda-los? – Fui curto e direto. Já que ele me olhava. Mas quem respondeu foi a mulher.

- Nós trouxemos o George, porque nosso filho estava preocupado com sua filha. Nós conversamos com ele e o George é um amor de criança não é Hansi? – Colou sua mão sobre a perna do marido como se o obrigasse a falar. Deviam ter ensaiado.

- Nosso filho é dotado de princípios e valores, mas não gostamos que as pessoas pensem mal dele.

- Hansi. – O homem começava a se alterar. Talvez ele se esquecesse que atrás das portas desta casa, haviam homens preparados para atirar em tudo que se mexesse em nossa direção.

- Me desculpem, é que o George foi tratado como um criminoso. Apontaram uma arma para ele na Alemanha e eu nem fiquei sabendo.

- Meu filho só queria falar com sua filha.

- Eu não acho viável. Já disse que ela não irá namorar. A Valentina tem apenas quatorze anos. É uma criança.

- E mimada pelo jeito. – Eu me levantei. Quem esse homem pensa que é para dizer isso da minha filha? Apesar de que ele não estava de todo errado. Eu tinha a noção que havia criado minha filha assim, mas não daria permissão para que outros pudessem dizer. – Ele também ficou de pé. Assim como o filho e as mulheres.

- O senhor tem noção que ao entrar em minha casa e continuar com seus desaforos poderá ser tratado pior que seu filho foi? Poderá sair daqui preso. – Era mais uma informação que uma ameaça.

- Cairon... – A Liara de um lado e mulher dele tentavam apaziguar a situação.

- Só pensamos que ele poderia explicar a ela sobre não poderem namorar. Não que nós não confiemos no George...

- Estão dizendo que não confiam em minha filha? – Me voltei à ela.

- Não. Estamos dizendo que entendemos vocês. Não querem que eles namorem e se esta é sua vontade, meu filho, como garoto direito e futuro homem de bem, acatará seu desejo. Mas não porque é juiz ou algo assim... Mas porque é pai.

- O George é um doce de menino e jamais nos desobedeceu. Talvez ele pudesse conversar com ela, e também vamos embora amanhã eles poderiam se despedir, como adolescentes civilizados. – A mulher era bem tranquila.

- Eu vou chamá-la. Embora ela já deva ter ouvido os gritos do pai. Aliás todo prédio.

- Liara!

- Cairon, por favor. Eles não estão pedindo que a Valentina viaje com eles, é só uma conversa amor.

- Eu não vou sair daqui. – Ela foi chamar a filha

Quando ela voltou com a Valentina eu não quis falar nada. É uma situação nova para todos nós. Chateado é pouco para dizer como estou me sentindo em relação a tudo isso.

A gente vê aquele ser tão minúsculo em nossas mãos e de repente ele cresce e quer nos abandonar.

- George! – Ela olhou assustada.

- Bom. Vamos tomar um café na sala ao lado enquanto eles conversam. – A Liara só podia estar louca. Querendo que eles ficassem sozinhos. Não diria nada por agora, mas ela me pagaria. - Vem meu amor. Deixe os meninos conversarem.

Com muita dificuldade eu a segui a sala de jantar para tomarmos um café. Na verdade, eu queria era almoçar, mas só hoje podia esperar.

Enquanto nós tomávamos café eu observava se não haveria nenhum tipo de contato entre os meninos na sala. De onde eu estava sentado, tanto eu quanto o tal do Hansi, a gente observava os garotos, só espero que ela entenda que esse namoro não pode acontecer. Não agora.

T

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