Nemtsi e Selvagens - As almas...

By catarinasmirsky

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Quem se prenderia a uma promessa que não pode ser quebrada nem com a morte? Nemtsi e Selvagens - As almas cat... More

Prólogo
Capítulo 1 parte 1
Capítulo 1 parte2
Capítulo 2 parte1
Capítulo 2 parte2
Capítulo 3
Capítulo 4 parte 1
Capítulo 4 parte 2
Capítulo 5 parte 1
Capítulo 5 parte 2
Capítulo 5 parte 3
Capítulo 6 parte 1
Capítulo 6 parte 2
Capítulo 7 parte 1
nota da autora
Capítulo 8 parte 1
Capítulo 8 parte 2
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11 parte 1
Capítulo 11 parte 2
Capítulo 12 parte 1
Capítulo 12 parte 2
Capítulo 13 parte 1
Capítulo 13 parte 2
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18 parte 1
Capítulo 18 parte 2
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
capítulo 23
Capítulo 24
NOTA DA AUTORA
Capítulo 25 parte 1
Capítulo 25 parte 2
Capítulo 26
Capítulo 27 parte 1
Capítulo 27 parte 2
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Nota da Autora
Prévia
Nemtsi e Selvagens - A prisão dos ventos
Premiações

Capítulo 7 parte 2

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By catarinasmirsky


**

Asia perdeu as provas para ingressar na faculdade, no final do ano, então, se preparava para as próximas estudando em casa e fazendo um curso pré-vestibular.

Como se encontrava, agora, sozinha, suas prioridades seguiam seu estado emocional. Não se alimentava nas horas certas, comendo qualquer coisa quando sentia fome. Dormia tarde e acordava cedo para as aulas, sentindo sono no período da tarde quando estudava sozinha. Estava sempre negociando consigo mesma e sempre quebrava as próprias regras. Quando cansava de estudar, saia para caminhar pelas ruas do bairro prestando atenção em quem passava por ela. Como mantinha certa distância de todas as pessoas com quem convivia, ia a poucas festas ou passeios com ex-colegas de escola.

Ela não deixou de cuidar da aparência, apesar da falta de entusiasmo que passou a dominar sua vida. Asia sempre foi vaidosa, sabia que era bonita, ouvia, com frequência, elogios de todos que conhecia. Nunca chegou a usar as joias que sua mãe havia lhe deixado, cuidava delas com carinho e saudades, e tinha esperanças de um dia rever seus pais. Às vezes, colocava os brincos de pérola em forma de gota que tanto vira sua mãe usar e examinava-se diante do espelho, questionando se era parecida com ela. Erine não deixou nenhuma foto, então, tinha que contar com a sua memória e com a opinião de Yeda, que sempre concordou com ela. Sentia-se só e imaginava essa fase de sua vida como um período de espera, um estágio até encontrar os amigos fieis que sua mãe mencionou. Pensava no rapaz, seu destino, tomava o cuidado de sempre estar arrumada para o profético encontro; mas apenas o encontro interessava a ela, qualquer coisa diferente seria descartada.

Então, durante este período, Asia esperou encontrar o rapaz de seus sonhos quase como quem espera por um presente de Natal; uma sensação semelhante à que sentia quando, chegando o final de ano, sabia que sua mãe faria uma surpresa com um presente para alegrá-la e ela mal podia conter sua expectativa. Algo que Yeda, mesmo sendo judia, passou a fazer quando Erine partiu. Asia imaginava que, encontrando o rapaz, ele a levaria para junto dos seres que eram como ela, para o mundo ao qual ela sabia que pertencia e, assim, como em um conto de fadas, sua vida tomaria um novo rumo e seria mais feliz e completa.

Nos dois últimos meses, passou a sentir-se estranha, não tinha muita segurança em seus movimentos e durante o dia sentia-se atordoada, enjoada e sem muito equilíbrio. Acabou atribuindo isso à sua vida desorganizada, prometendo a si própria colocar mais disciplina em suas atividades. Os sonhos que tinha desde seus quinze anos se tornaram mais frequentes. Via-se mais velha, com cabelos mais longos e em um lugar coberto por neve. O seu rapaz de sempre estava lá, presente, ao seu lado, e Asia sentia-se feliz. Ela podia ver o seu rosto muito bem e falava com ele como se o conhecesse há muito tempo. Havia outras pessoas no sonho, um homem grande que estava distante, uma criança que corria brincando com um cachorro e uma moça com longos cabelos ruivos. A moça ruiva falava com ela sem parar, mas Asia não ouvia o que ela dizia, por mais que prestasse atenção, não conseguia entender o que ela queria. Seus sonhos nunca eram muito nítidos, ela nunca podia entender bem o que se passava, como se uma névoa se espalhasse sobre ele. Só o rapaz ela podia ver com clareza, e era, na verdade, só o que interessava a ela.

Em um dado momento do sonho, o rapaz correu e se afastou dela, apanhou e levantou em seus braços o pequeno menino loirinho que havia corrido para longe. Em seguida, ele retornou para ela, havia erguido o menino na altura dos ombros, olhando para ele sorrindo, e depois virava o rosto para Asia, preservando a fisionomia alegre e o sorriso de que ela tanto gostava.

Sua amiga continuava a falar e ria muito ao seu lado, mas Asia não prestava atenção nela, observava o rapaz bonito que a fazia se sentir feliz. A moça ruiva corria e tirava o menino dos braços dele, o colocava no chão e corria brincando com a criança. O rapaz seguia para perto dela, pegava sua mão e a puxava para junto dele. Asia sentia-se acolhida e feliz, queria ficar ali, abraçada a ele. Estava segura, era tudo muito reconfortante, ela sentia que era parte do mundo dele e podia confiar que não teria de partir novamente. Ela pertencia àquilo tudo, era o seu mundo e as pessoas ali eram como ela.

Algumas vezes, em seu sonho, Asia se via obrigada a fugir com a moça de cabelos ruivos por dentro da floresta coberta de neve. Sua amiga corria com o garotinho no colo e verificava se Asia a acompanhava. Asia olhava sempre para trás e observava se não estavam sendo seguidas. O inimigo estava atrás delas e Asia não via como poderiam escapar dele. Geralmente, acordava um pouco assustada nessa parte do sonho e lamentava ter acordado. Queria saber o resto do sonho, saber o que acontecia depois e queria descobrir onde estava o rapaz que havia sumido. Outras vezes, Asia sonhava que estava em um barco e ele se afastava do cais. Asia se sentia desesperadamente triste e arrependida da decisão que tomou, queria voltar para o continente, mas o barco se afastava. No sonho, não era sua mãe que estava com ela, era a mesma moça de cabelos ruivos, sua amiga que tentava consolá-la.

Nesse momento em que ela se encontrava tão sozinha, ter estes sonhos era um consolo, mesmo que, por vezes, eles fossem confusos e ela se perdesse do rapaz, ela sabia que era amada e que ele a encontraria. Tinha certeza de que não ficaria só, estaria com ele e com os outros. Não gostava de acordar e ver que era só um sonho, que ela continuava sozinha, queria o conforto e a segurança prometidos.

Em junho, Asia piorou, não conseguia mais andar com segurança sem perder o sentido de sua caminhada, como se tivesse labirintite. Nos últimos dias, foi às aulas de metrô, evitando dirigir seu carro com medo de provocar um acidente. Era algo estranho porque, na verdade, ela nunca havia ficado doente. Em uma manhã, tentou se arrumar para ir às aulas e, ao sair para o hall do elevador, uma das senhoras do prédio, a senhora Betina Stern, reparou que ela não estava bem. A Sra. Stern parou Asia antes que ela entrasse no elevador e perguntou o que ela tinha:

- Eu não sei, Dona Betina! Não deve ser nada - respondeu Asia sem nenhum entusiasmo.

- Não, não, mocinha! Você não está bem! Está muito pálida! Vou levá-la de volta para seu apartamento e chamar Aron. Pediram para avisar, caso você ficasse doente. Vamos, vamos.

Asia não reagiu ao que a senhora Stern disse. Obedeceu por que não conseguia andar sem ajuda e não conseguiria ir à escola, de qualquer forma, desconfiava até que estava com febre. Asia foi encaminhada para sua cama e coberta por cobertores porque fazia frio; questionou-se sobre o que estava acontecendo e, depois, adormeceu. Acordou ouvindo uma série de vozes dentro de seu apartamento. O velho religioso Aron Lender estava lá, e quando ele a viu acordada se aproximou:

- Já mandamos avisar alguns dos seus... - Aron falava com um tom acolhedor na voz, como se fosse solidário ao que ela estava sentindo, mas, mesmo doente como estava, Asia estranhou - Logo estarão aqui para ajudá-la, não passará por tudo isso sozinha.

Asia ouviu o que Aron dizia, mas não conseguia compreender, na verdade, estava difícil até para pensar. Adormeceu antes de partirem.

Mais tarde, quando acordou novamente, só a senhora Stern estava no apartamento. Ela percebeu que Asia estava consciente e se aproximou:

- Oi, meu anjo! Não me deixaram te dar nenhum remédio para baixar a febre. Aron disse que seus parentes do sul já estão chegando e vão cuidar de você, não há com que se preocupar.

Asia ouviu, mas tudo ao seu redor girava e era difícil entender como o seu corpo estava posicionado, não sabia nem se estava deitada. Quis manter algum raciocínio lógico sobre o que a senhora havia lhe falado: "Parentes do sul? Que parentes? Papai...?" Tentou procurar em sua memória algo que se encaixasse, mas não era possível pensar e acabou adormecendo, novamente.

**

O dia amanheceu frio e com céu nublado, Andrey estava sentado no banco-balanço suspenso da varanda, nos fundos da casa em que viviam próximo à São Paulo. A casa, com acabamento de tijolos expostos e madeira, foi construída em um grande terreno em declive. Abaixo da construção, ficava uma piscina que era pouco usada; por detrás do muro da propriedade, havia uma colina que pertencia à propriedade do vizinho e terminava em uma floresta. Andrey mantinha seu olhar vago, perdido na paisagem distante, nos morros que se avistavam por trás da floresta.

Daina aproximou-se, trazendo uma caneca de café para ela e outra para ele. Estava séria e um pouco apreensiva com as variações emocionais que ele vinha mostrando. Sentou-se ao lado dele, preocupada com o estado de ansiedade que ele, em vão, tentava esconder:

- Está ficando pior? - perguntou ela.

- Sim.

- Não foi trabalhar com Volker, hoje?

- Pedi férias ontem. Na verdade, exigi - explicou Andrey, sorrindo para Daina e pegando a caneca que ela trouxe. - Obrigado. Disseram que eu teria de avisar com antecedência, então, eu disse que iria embora!

Daina olhou para Andrey preocupada; ele estava muito apreensivo, despejava seu nervosismo nos que o cercavam e tentava dissimular sua ansiedade dando pouca importância ao que realmente o incomodava e precisava ser resolvido. Então, sem que desse tempo dela dizer alguma coisa, ele continuou:

- Depois me procuraram e disseram que estava tudo arranjado, que não me preocupasse. Liberaram-me! Acho que gostam do meu trabalho, nunca peço nada. - Sua voz estava um pouco rouca e seu sorriso tentava esconder sua preocupação.

- Tem conseguido dormir? - perguntou ela começando a introduzir o assunto que ele vinha evitando.

- Não muito, acordo sempre. Mas vou procurar descansar agora, não se preocupe.

- Andrey, eu também estou sentindo que estamos próximos de encontrá-la - Daina partiu para uma abordagem mais direta, - mas não sei onde procurar. Isso está me deixando atordoada, também. Reinis já está percebendo que estou angustiada, - ela fez uma pequena pausa e pediu. - Deixe-me falar com ele, pode ajudar!

Ela viu o leve sorriso que ele se forçava mostrar desaparecer de seu rosto. Andrey não respondeu ao pedido de Daina, apenas comentou:

- Eu sei que disse que não procuraria por ela, que não iria buscar por isso. Mas..., não posso, ela pode precisar de mim. Pode precisar da minha ajuda! Talvez seja por isso que não me desligo desse assunto, não posso simplesmente virar as costas para tudo isso e abandoná-la. - Andrey deu um gole no café e ficou, por um momento, fitando o chão concentrado em seus pensamentos, depois, ergueu o rosto de lado, olhando para Daina. - Estou pensando realmente em pegar o carro e ficar vagando por aí. Talvez eu possa ir para o lado certo, encontrá-la.

- Talvez essa seja uma boa opção, afinal. - concordou Daina, com um sorriso que, para Andrey, parecia imposto para animá-lo, já que ela achava que isso seria cansativo e o deixaria mais frustrado. - Talvez diminua a sua ansiedade - concluiu ela. - De qualquer forma, ela virá para nós. É o destino dela, tenho certeza. De uma maneira ou de outra. Eu a vejo conosco sorridente e feliz, será algo que simplesmente acontecerá! Não fique angustiado.

- Não é isso que me preocupa. - disse ele com pesar, mudando, depois, o enfoque que dava ao assunto, prosseguiu. - Aquela mulher ferida na guerra me disse que eu teria que ajudá-la quando a encontrasse. Que ela sofreria muito se eu não o fizesse, como posso desistir de procurá-la, sabendo disso? Como posso me afastar e me omitir? Mas vou tentar não me envolver, tenho receio do que possa vir depois. Não quero isso.

Daina o observava com descrédito, sabia que ele não conseguiria ser tão indiferente como estava se propondo e queria ajudá-lo de alguma maneira.

- Andrey, vamos por partes. Primeiro, precisamos encontrá-la, trazê-la para nós. Depois, veremos como tudo irá se resolver. O tempo dirá como as coisas se estabelecerão. O futuro virá e você terá que se preparar para enfrentá-lo da melhor maneira possível!

Andrey fez uma careta. Ele e Daina eram muito próximos, mas ele tendia a pensar mais como Reinis: lutaria contra o destino, em vez de se preparar para ele, como Daina queria. Slauka apareceu na varanda, também segurando uma xícara de café. Silenciosamente, aproximou-se deles e sentou-se ao lado de Andrey apoiando a cabeça em seu ombro. Andrey passou o braço para trás em torno dela abraçando seus ombros, e a balançando um pouco, perguntou:

- O que foi?

- Não sei, sinto-me estranha... Algo vai acontecer, alguém vai chegar.

De súbito, Andrey levantou-se; a orelha de Slauka e seus longos cabelos foram puxados com o movimento dele. Ela fez uma careta de dor, disse "Ai" e inclinou o corpo na direção de Daina, apoiando a cabeça em suas pernas. Andrey agachou-se perto dela e perguntou:

- O que você disse, Slauka?

- Nada, não é nada. Vem alguém para cá, só isso.

- Preciso que você preste atenção. Diga o que está sabendo. Consegue localizá-la? - perguntou Andrey ansioso.

- Por quê? - perguntou Slauka esboçando um sorriso sarcástico com os cantos dos lábios. - Você vai se importar com o que eu digo, agora? O que está acontecendo, Ondrej? - Ao perceber o inusitado interesse dele nas sensações que expôs, Slauka adotou a postura maliciosa que comumente expressava diante da descoberta de um segredo.

- Apenas diga qualquer coisa que possa ajudar, está bem, querida? Precisamos encontrar essa moça - argumentou Daina acariciando os cabelos de Slauka.

- Tudo bem. - respondeu Slauka para Daina, mas olhando para Andrey. - O que você está fazendo aqui? Não foi trabalhar? - perguntou ainda olhando Andrey com um sorriso desconfiado.

- Eu poderia levar Slauka no carro comigo, talvez me ajudasse a encontrá-la - sugeriu Andrey erguendo o rosto e olhando para Daina.

- Talvez seja uma boa ideia! Concordou Daina surpresa com essa nova solução que ainda não lhe havia ocorrido. - Talvez ela possa localizá-la!

- Se quiserem me usar como radar, vocês terão que me explicar mais sobre o que está acontecendo - articulou Slauka espreguiçando-se, intimamente convencida de suas capacidades e entregando sua xícara para Andrey, que estava ficando em pé.

- Vamos, Slauka, vá se arrumar. Vamos sair - disse Andrey puxando-a para cima pelo braço.

- Vou ao Fórum, Ondrej, não posso ficar com vocês - completou Daina levantando-se também. - Vá com ele, Slauka, ajude no que puder, querida. Tentarei cancelar meus compromissos para auxiliar de alguma maneira. Procure Rainer, para dar alguma ajuda...

Reinis apareceu na saída da sala e caminhou calmamente para perto deles. Alguns poucos fios de cabelo branco se mesclavam disfarçados em seu cabelo claro e finas rugas marcavam o canto de seus olhos ao observar o céu cinzento e o tempo úmido daquela manhã.

- Bom dia! Estamos saindo para procurar uma moça! Daina disse que é importante que eu a localize, Ondrej está tão interessado que nem foi trabalhar! - disse Slauka com displicência e ar de menina inocente, aproximando-se de Reinis.

Reinis olhou para Slauka um pouco surpreso. Depois, virou-se para a mulher e perguntou:

- Isso é sério, Daina?

- Ainda não sabemos onde ela está, mas a encontraremos, tenho certeza. Vamos procurá-la, ela não deve estar longe - Daina manteve sua fisionomia séria; agora que Slauka estava envolvida, a notícia se espalharia para todos da casa. Deixou de olhar para o marido, baixando o rosto e balançando a cabeça em uma negação. - Não posso ir com eles no momento, Ondrej e Slauka vão sozinhos.

- Uma moça?

- Sim, ela está precisando de ajuda - respondeu Daina a Reinis, erguendo o rosto novamente e observando a surpresa e a curiosidade que essa nova informação trazia para o marido.

- Isso seria uma novidade. É importante?

- É sim, é importante. Fará parte de nossa família.

O que Daina disse: "Fará parte de nossa família", chamou enorme atenção. Para Reinis, um novo membro em sua família era um assunto muito sério e deveria ser tratado com atenção. Sua atenção.

- Posso ir com eles, então. Aonde vamos? - perguntou Reinis um pouco sorridente.

Andrey preocupou-se com o interesse de Reinis no assunto, não queria interferência no que estava para acontecer. Era algo que ele próprio queria resolver. Resolver sozinho, da maneira que achasse mais apropriada.

- Não sabemos onde procurar, ainda - falou Andrey um pouco impaciente. - Pode ser uma coisa cansativa. Vamos fazer um teste e ver se a encontramos - Andrey queria dissuadir Reinis, fazendo-o desistir de ir com eles.

- Tudo bem, será uma nova experiência! - concluiu Reinis bastante animado.

- Slauka, vá no carro dele, sigo dirigindo atrás de vocês - afirmou Andrey para Slauka.

Slauka entrou na sala muito animada contando para Michel e para Laura que estava indo para São Paulo buscar a moça de Andrey.


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