Não haviam sinais da Leonor pelo parque, percorri o parque inteiro com o meu telemóvel na mão e uma fotografia de Leonor no ecrã e perguntei a todas as pessoas que se encontravam lá se tinham visto a minha pequena mas a resposta foi sempre a mesma, “Não”!
Tentei ligar várias vezes para o André mas este tinha o telemóvel desligado, estava no treino era super normal.
Liguei para o Afonso e pedi para que este viesse imediatamente ter comigo.
Esperei por ele no parque, impaciente andava de uma lado para o outro, as minhas bochechas estavam completamente molhadas pelas lagrimas e os meus olhos estavam inundados.
Teria de ligar para a polícia!
Liguei para as autoridades e contei o que se tinha passado há mais ou menos uma hora, eles disseram que eu tinha de passar na esquadra mais próxima e teria de explicar a situação aos agentes.
Finalmente o Afonso chegou acompanhado pela Isabel e logo eu abracei o meu cunhado e melhor amigo.
-O que se passou Rita? – ele perguntou preocupado retribuindo o abraço.
-A culpa é toda minha… - eu disse chorando no seu ombro.
-Rita, explica-me o que se passou. – Afonso pediu quebrando o abraço e olhou nos meus olhos. – Onde está a Leonor?
Aquela pergunta que ele me fez Deixou-me ainda pior, teria de contar novamente o quão estúpida eu fui em me distrair com o telemóvel e não dar atenção á minha filha.
Contei-lhe o que se tinha passado e ele ficou chocado a olhar para mim.
-Temos de ir á polícia, agora. – a Isabel disse.
-Eu vou ligar para o olival para que avisem o André. – Afonso disse tirando o telemóvel do bolso das suas calças e marcou o número do centro de estágio do Olival.