Falando do jantar, fiquei calada o jantar todo, os meus pais e os seus amigos apenas falavam de trabalho e negócios algo que não encaixava em mim por enquanto.
Mateus estava na mesma situação que eu apenas se manteve em silêncio.
Ele não me parecia mau rapaz mas ambos os nossos pais me deram a entender de que querem que fiquemos juntos.
-Rita porque não vais até aí jardim com o Mateus?- a minha mãe sorriu abertamente.
-Esta bem.- forcei um sorriso e ambos, eu e Mateus levantamos-nos e ele seguiu-me até au grande jardim nas traseiras de minha casa.
Ambos nos sentamos no balanço que lá havia e eu fiquei a olhar para a pequena fonte a havia no meio da relva.
Estávamos ambos em silêncio o que estava a ser bastante constrangedor não só para mim mas reparei que ele também estava constrangido.
-Então Mateus...Ham...- Eu suspirei, apenas não sabia o que lhe dizer.- Olha sinceramente eu não sei o que dizer.
-Eu sei que deve ser difícil ficar sem saber quem és!- ele disse olha do para mim.
-É, é muito confuso tudo isto, eu não sei quem sou, não sei quem são as pessoas á minha volta.- eu disse olhando para os meus pés.
-Mas não te lembras de nada mesmo?- Mateus perguntou.
-Eu tive algumas lembranças mas nada de importante.- eu menti, eu tive lembranças importantes, o André, ele era importante para mim é continua a ser mesmo eu não sabendo quem ele é.
-Isso é bom, já é um começo.- ele sorriu fraco.
-É, acho que sim.- eu retribui o sorriso.