Parei na frente da casa dos Biersack's. Uma casa realmente explêndida, como eu havia imaginado. Havia um jardim na frente, uma porta de vidro e outra porta, realmente bonita. Não quebrei minhas expectativas, acho que até as superei. Dei pequenos passos, analisando e apreciando a bela imagem do gramado chegando a minha vista. Toquei finalmente a campainha, duas vezes, mas tocaria até mil se fosse preciso.
ㅡ Oi. ㅡ A bela moça, sr. Biersack, me recebeu um pouco receosa, com apenas metade da porta aberta.
ㅡ Eu sou Troye, não lembra de mim? ㅡ Disse bobamente.
ㅡ Ah, lembro, claro. O que você quer?
ㅡ Vim ver Andy, como ele está? ㅡ Perguntei bobo.
ㅡ Está bem. ㅡ Ela respondeu curtamente, quase fechando a porta novamente pus a mão antes disso.
ㅡ Espere, eu preciso falar com ele, é urgente. ㅡ Eu sussurrei, ela revirou os olhos.
ㅡ Espera um minutinho. ㅡ Ela disse.
｡☆✼★ Andy Biersack ★✼☆｡
ㅡ Andy! ㅡ Levantei da minha cama arrastando as correntes, assim que ouço minha mãe gritar meu nome.
ㅡ O que foi? ㅡ Eu disse coçando os olhos com dificuldade.
ㅡ É o Troye, você chamou ele? ㅡ Dei uma olhada pela janela, era mesmo ele, meu coração vibrou.
ㅡ De jeito nenhum, mamãe. ㅡ Eu sussurrei aflito.
ㅡ Despache ele. ㅡ Ela disse, assenti enquanto a via sentar no sofá. Fui até a porta, com todo cuidado de esconder as cordas.
ㅡ Oi, Troye... ㅡ O recebi, ele ficou me olhando, por longos minutos apenas olhando. ㅡ O que foi?
ㅡ Minha nossa... Como você é bonito... ㅡ Corei, pus meu olhar embaixo, até ri sem graça. ㅡ Hmn, e aí... Eu vim te ver, como está? Eu não pude falar com você o dia todo.
ㅡ Bem... ... Troye, você não pode ficar aqui.
ㅡ Me deixa entrar, pra conversarmos melhor...
ㅡ Você. ㅡ Berrei contrariado. ㅡ Cara, você... Droga, você não me escuta.
ㅡ Me deixa entrar logo, vai. ㅡ Pediu ironicamente, fechei a porta.
ㅡ Ele ainda está lá fora. ㅡ Minha mãe disse.
ㅡ Ele quer entrar, mãe. ㅡ Eu disse, um pouco pesado. ㅡ Por favor...
ㅡ Nem inventa. ㅡ Disse apenas uma vez. ㅡ Um dia ele cansa de esperar.
ㅡ Eu posso ficar aqui pra sempre. ㅡ O escutei chamar de fora, ri internamente.
ㅡ Ele é bom em álgebra! ㅡ Eu bolei uma mentira rápida. ㅡ Pode me ajudar a estudar, a prova é daqui a 2 dias! Por favor. ㅡ Supliquei, ela pensou...
ㅡ Apenas 1hr, Andy.
ㅡ Valeu, mãe, você é a melhor! Prometo ficar na corrente o fim de semana todo. ㅡ A dei um abraço acochado, depois de largar as cordas e as correntes ao lado dela. Abri a porta com toda a intensidade. ㅡ Vem, Troye!! ㅡ O puxei pelo braço sem tempo pra respirar, corremos as escadas, rápido estavamos no meu cati... Quarto. ㅡ Meu Deus, não sabe o quanto é bom te ver! ㅡ O mantive em meus braços.
ㅡ Ah, nem parece que somos vizinhos.
ㅡ É bom em álgebra, não é? ㅡ Fechei a porta.
ㅡ Mais ou menos, porquê?
ㅡ Disse a ela que íamos "estudar álgebra", por 1hr. ㅡ Dei ênfase. ㅡ Temos que fingir. ㅡ Sussurrei a última frase, joguei uma porção de livros na cama, ele começou a contar um monte de coisas que divertiram meu dia.
Mal notei a porta entreaberta, com minha mãe espionando... Mas Troye passou um exercício pra mim, mesmo sendo um fingimento, ele me instrucionou como uma brincadeira de professor.
ㅡ Acho, você pode parar... ㅡ Vi Troye inclinado, realmente tentando me ensinar.
ㅡ Andy, está tudo certo, você é bom em álgebra. ㅡ Eu olhei os exercícios respondidos. ㅡ Porque você tirou aquela nota?