Arlequina

Da BatCara

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- Eu te amo. Não importa o quanto me machuque; eu vou estar ao seu lado sempre. Não posso te abondonar porque... Altro

Primeiro capítulo
Segundo capítulo
terceiro capitulo
quarto capitulo
quinto capitulo
sexto capitulo
sétimo capítulo
oitavo capitulo
nono capitulo
décimo capítulo
décimo primeiro capítulo
décimo segundo capítulo
decimo terceiro capitulo
décimo quarto capitulo
decimo quinto capítulo
décimo sexto capítulo
décimo sétimo capitulo
décimo nono capítulo
vigésimo capítulo
vigésimo primeiro capítulo
vigésimo segundo capítulo
vigésimo terceiro capítulo
vigésimo quarto capítulo
vigésimo quinto capítulo

décimo oitavo capítulo

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Da BatCara

Harley estava deitada no sofá com um livro nas mãos. Ela não admitia mas, amava ler. Desde de muito cedo se interessou por literatura, mas decidiu seguir o rumo da psicologia.

Ela tinha um fascínio por pessoas com problemas mentais, se interessou pelo assunto, então decidiu ajudar gente que sofria de problemas como esse.

Mas sempre tem uma exceção. Sempre tem alguém que ninguém entende. Coringa é essa pessoa. Harley as vezes se xingava mentalmente por não ser capaz de entende-lo. Mas ela logo se conformou com isso, afinal nem ele mesmo se entende.

Falando nele, o mesmo esta no quarto com seus olhos atentos em suas tatuagens, obviamente cada uma delas tem um significado. Mas ninguém além dele mesmo precisa saber.

Seu olhar estava indecifrável. Qualquer um que o olhasse não conseguiria descobrir o que se passa na cabeça psicótica dele. Um suspiro cansado saiu de sua boca.

Um pouco desajeitado ele se levantou da cama e seguiu em direção a cozinha, passou por Harley sem fazer contato visual. Ela estava concentrada de mais em seu novo livro. A palhaça praticamente o obrigou a comprar um livro de romance para ela.

Contrariado, o Joker mandou um de seus homens comprar o máximo de livros possíveis para a Rainha de Gotham. E assim foi feito, os capangas apareceram com pilhas e pilhas de livros para a Palhaça ler até morrer.

Braços circularam sua cintura e ele revirou os olhos com a coragem da mulher que estava o abraçando. Ninguém em sã consciência ousava encostar no Joker quando ele estava perdido em pensamentos e ainda mais com um pote de sorvete nas mãos. Aquilo era considerado crime!

Mas, Harley era uma criminosa, e aquele crime, só ela podia quebrar.

- Puddin... - a voz manhosa da mulher que estava atrás fez com que ele saísse de seu transe.

Coringa andou para trás fazendo Harley se desequilibrar e cair de bunda no chão. Ele se virou e riu da cena. A palhaça estava com a mão na bunda massageando.

- Você é tão cruel. - ela falou com dor. Óh, mas não se enganem, a dor não era física.

- Harley, fale comigo quando for algo importante sim?

Coringa saiu de perto dela e entrou no quarto trancando a porta em seguida. Naquela noite, ele queria ficar a sós com seu pote de sorvete.

Harley se levantou e correu para abrir a porta. Esmurrou a mesma com força ao perceber que estava trancada. Se sentou perto da porta e bufou constrangida. Ele não queria ela por perto, aquilo era óbvio, aquilo era horrível.

Harley se perguntava todos os dias o porque da vida dela ser assim, tão sofrida. Ninguém nunca percebeu que ela é uma pessoa sensível? Qualquer situação ela só falta morrer de chorar? É tão difícil assim entender a pobre Harley?

Uma lágrima caiu mas ela logo enxugou. Aquilo era chato de mais, já chega de ser uma mulher submissa. Ela não precisava daquilo, não precisava se humilhar aos pés de ninguém, afinal ela era a Arlequina, a Rainha de Gotham!

Harley se levantou e pegou um dos livros com o título " Reviravoltas". Seria coincidência? Era disso que ela precisava, de uma reviravolta. Mas, aquilo não era facil, logo ela que era perdidamente apaixonada por ele, Coringa. Tão frio, tão insano. Porque ela ainda o amava? O que tinha nele que a deixava louca pelo mesmo? Ele era "tudo de bom" mas ou mesmo tempo "tudo de ruim".

Harley não sabia o que fazer.

Ela abriu o livro e começou a ler as primeiras páginas. Aquilo era surpreendente! O livro era de versos e poemas. Tudo que a Arlequina precisava naquele momento. Frases de sabedoria.

Sua atenção foi sugada quando ela ouviu o barulho da porta do quarto se abrindo. Ela não levantou o rosto para olha-lo, mas Harley sabia que ele estava a fitando. Ela podia sentir o fogo que radiava dos olhos do Joker.

Ela não sabia se era desejo ou raiva. Talvez fosse os dois. Ele se aproximou dela fazendo a mesma prender a respiração. Harley tentaria parecer indiferente, ela não daria a ele o gosto de vitória. Arlequina não era, e nunca será um prêmio.

- Você, esta tão grandinha. - Esse comentário pegou a loura de surpresa. O que ele disse? Se perguntou com os olhos arregalados.

- Não sei o que quer dizer com isso. - a voz de Harley soou calma.

- Eu achei que te encontraria chorando que nem uma desmiolada. - comentou ele sorrindo. - Mas você me surpreendeu. Estou orgulhoso de você meu doce.

Harley não pôde evitar que um sorriso escapasse. Coringa deixou de sorrir e ficou sério. Ela continua uma boba. - pensou.

- Eu te amo. - sussurrou a loura com os olhos no livro. - E acho que, nunca deixarei de amar.

O Joker ergueu as sobrancelhas. Não podia esperar menos de Harley, ela era tão melosa.

- Eu sei disso. - falou o homem pálido. - Todos sabem. - completou.

Arlequina não pode sentir quaisquer sentimentos na voz do Coringa. Aquilo era tão, deprimente.

- Todos sabem. - repetiu ela suspirando.

Ela queria não ter se apaixonado por ele. Ela queria poder arrancar todo o amor que sentia por ele.

- Você sente o quê em relação a mim? -perguntou Harley derrepente.

Coringa uniu as sobrancelhas e se sentou no chão levemente surpreso pela pergunta. O que ele diria? Nem sobre chamas o mesmo confessaria que a ama.

- Eu preciso mesmo responder?

- Não responda se não quiser. - Arlequina falou o olhando e depois voltou seus olhos novamente para o livro.

- Eu não quero. - disse ele calmo. - Eu não posso.

Se ela não estivesse tão concentrada nele, não perceberia a tristeza que se passou pela aquelas palavras quando foram ouvidas por ela.

Porque ele não podia? O que tanto o impedia de se abrir?

- Porque você é assim? - indagou a loura e Coringa a olhou sem entender. - Tão fechado. - completou Harley fechando o livro.

- Eu não sei. - falou ele sincero.

- Eu queria poder deixar de ti amar. Eu queria não me importar com você. Eu queria não sentir prazer quando estou ao seu lado. Eu queria te odiar. - ela falou em um só fôlego.

- Querer não é poder Harley. - sorriu. -Se eu fosse você, não desistiria de mim. - piscou ele, cínico.

- Eu não vou desistir. O que sinto por você é grande de mais para eu poder tentar algo certo. - falou Harley decepcionada.

- O certo é amar.

Harley negou com a cabeça triste.

- O certo é ser feliz. - sorriu fraco para o homem.

- O mundo é uma piada. - ele falou sorrindo psicótico. - Somos todos marionetes querida, só aceite.

Seu sorriso havia voltado e seus olhos tinham se escurecido. O verdadeiro Coringa voltou.

Harley riu baixinho. Quem ela queria enganar, ela amava o Coringa. O verdadeiro Coringa.

- Preciso sentir você Puddin. - disse manhosa.

- Eu estava esperando você pedir. - ele se levantou rapidamente e a pegou no colo. Mordeu o pescoço dela deixando uma leve marca.

Harley apenas sorria com malícia.

- Quero saciar todos os meus desejos. - sussurrou ele com um sorriso sedutor que fez Harley molhar a calcinha.

- Eu quero você. - sussurrou a loura.

- Onde? - perguntou fazendo um semblante confuso.

- Na cama.

Coringa deu um de seus melhores sorrisos e andou em direção ao quarto. Com delicadeza ele botou Harley sobre a cama e a analisou por uns instantes se perdendo no tamanho da beleza da mulher a sua frente

- E agora? - perguntou ele lambendo os lábios anestesiado com a paisagem.

- Sexo.

- O quê?

- Faça amor comigo Sr. C. - pediu manhosa e recebeu em troca um olhar ardente.

- Você que manda está noite Harley. - ele disse a fitando com desejo.

Arlequina apenas assentiu e mordeu o lábio com força afim de aliviar sua pressa. Coringa se inclinou sobre ela e depositou um beijo demorado sobre os lábios avermelhados da moça.

- O que você quer? - ele perguntou fazendo uma trilha pequena de Beijos no pescoço de Harley fazendo a mesma arfar.

- Me beije. - sussurra Arlequina de olhos fechados.

- Onde?

Harley aponta para o meio de suas coxas e solta um riso safado fazendo Coringa a olhar com os olhos em chamas. Ele retira o short de dormir rosa que a mesma vestia e o jogou em alguém lugar irrelevante do quarto. Ele também não perde tempo com a calcinha, a arranca do corpo de Harley sem cerimônias.

- Com prazer. - falou de uma maneira extremamente sexy passando novamente a língua nos lábios os molhando.

Coringa se abaixa e ataca o sexo de Harley fazendo ela se agarrar aos lençóis da cama segurando um gemido. A língua quente do homem circula pelo clitóris, deixando uma Harley louca. Uns segundos se passaram com o Joker fazendo estes mesmos movimentos de novo e de novo.

- Puddin, chega por favor! - implorou Arlequina no delírio.

- Vou estabelecer uma regra Harley. - disse ele em um tom arrogante acabando com as sugadas.

- Qual? - perguntou desnorteada.

- Não me chame de Puddin durante nossa "noite de amor". - ele sorriu com desdém fazendo aspas.

Harley acenou sem pensar direito, naquele momento, ela só queria senti-lo.

- Faça amor comigo. - pediu desesperada.

- Eu farei, apenas tire a porra da sua blusa. - ele ordena e automaticamente Harley o obedece. - Boa garota. - ele sussurra. - Agora, tire a minha roupa.

Harley se ajeitou na cama ficando sentada enquanto tirava a calça do seu apaixonante psicopata. Ela jogou a calça longe e o olhou com malícia.

- Agora... - ele começou a deitando na cama novamente. - Vem a melhor parte. - sussurrou no ouvido dela a fazendo se estremecer.














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