decimo terceiro capitulo

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Já fazia 1 mês. Faziam um mês e a vadia da Harley ainda não havia voltado. O que deixava Coringa mais irritado ainda, era precisar dela. Sentia saudades da garota, aquilo era algo que ele não admitiria para ninguém nem para si mesmo. Ao contrário do que ele pensava, seus capangas já tinham notado a falta que a Rainha de Gotham fazia naquele fim de mundo.

Depois da partida de Harley, Coringa tem ficado mais estressado e malvado do que de costume. As vezes ele simplesmente esquecia que ela havia ido embora e saía gritando seu nome pela casa. Os capangas já não aguentavam mais aquele caos. O Joker tinha matado três de seus capangas devido a essa falta da palhaçinha. O ódio era evidente no Coringa.

Ah. Quando ele a encontrasse por aí iria pega-la e traze-la de volta a este cafofo. Essa era a casa dela. E ela era sua. Somente sua. Coringa estava sentado naquela sua cadeira onde ficava fazendo seus milhares de planos, bom, tentava fazer. Ela foi embora e ultimamente ele não tem conseguido se concentrar em mais nada.

Será delírio daquele homem? Ele não podia compreender. Ele prometeu a sí mesmo desde o dia que o amor de sua vida morreu naquele acidente brutal. A única mulher que ele tinha certeza que amava com corpo e alma havia partido levando consigo um filho seu. Os olhos do Joker se tornaram em um fundo de tristeza. Ele estava sozinho novamente. Harley assim como sua esposa havia o abondonado. Abandonado naquele mundo hipócrita e nojento.

Respirou fundo buscando o ar sujo daquele local. Aonde Arlequina estava? Porque ela tinha o deixado? Não percebera que Coringa não podia e nem devia mostrar seus sentimentos a ninguém? Era uma tola mesmo!

A tristeza em seus olhos evaporou rapidamente. Seu sorriso grande e sádico estava novamente presente em seus lábios. Ele era o Coringa. E o Coringa não se importa com lembranças do passado e muito menos do presente. Mas de uma coisa ele sabia. Assim que encontrasse aquela vadia iria puni-lá de uma forma como nunca havia punido antes. Sua risada maluca e escandalosa ecoou pelo ambiente assustando os capangas que estava no andar de cima jogando baralho. Respiraram juntos porque de uma forma ou outra sabiam que mesmo a Arlequina, não era capaz de deixa-lo triste.

Coringa se levantou passando as mãos nos lábios avermelhados. Soltou um grito irreconhecível fazendo seus capangas descerem rápido ao seu encontro.

– Sr. Coringa. – um deles comprimentou.

– Se arrumem amiguinhos. – Coringa diz sorridente abrindo os braços. – Hoje nós iremos a uma boate.

                                 •°•

Sua lamborghini passeava pela famosa Gotham rapidamente. Todos já conheciam aquele carro que arrancava violentamente sangue de pessoas inocentes.

Não importava qual era o criminoso, quando o Palhaço de Gotham estava em sua Lamborghini ninguém, nem mesmo Lúcifer atrapalhava esse show de horrores. Suas gargalhadas constantes assustava a todos. Mas que beleza... Ele para a lamborghini em frente a boate.

Quando ele sai de seu carro todos os olhares se voltam a ele. Como ele adorava aquilo, ser o centro das atenções. Maravilha.

As mulheres o desejavam mas eram medrosas de mais para chegar nele. Com seu terno preto, e seus dentes pratiados amostra ele entra na famosa boate. As pessoas abrem caminho para o maravilhoso Coringa. Coringa. Coringa. Coringa.

Seus olhos vazio era o que mais afrontava naquela noite as pessoas ali presentes. Coringa anda em direção ao seu lugar reservado, ninguém podia entrar ali ao não ser ele. Seus capangas e a maldita Arlequina.

Com seus dedos coçando ele se senta em uma poltrona dando a visão perfeita do palco Onde as dançarinas sensualmente irritantes estavam. Ele queira algo para satisfazê-lo. Uma morte talvez? Ou uma mulher?

Uma linda mulher morena pede permissão para ir até ele e o mesmo sorrir satisfeito. Gostou dela de imediato, ela era corajosa. Ele fez sinal com a cabeça sem tirar sua postura de Rei do pedaço.

A mulher sorrir para ele e o mesmo morde os lábios. Ele faz sinal para que ela se sente no seu colo e  com prazer ela se senta.

– Qual seu nome querida? –  ele pergunta olhando em seus olhos e a mesma se arrepia. Um sorriso de orelha a orelha surge nos lábios daquele maníaco por sangue.

– Karen. – sua voz é fina e Coringa revira os olhos lembrando de Arlequina.

Ele nada diz apenas a deixa aproveitar o suficiente sua presença.  Depois de um tempo os seus olhos voltam aos dela. Lentamente ele encosta os lábios nos dela com saudades de beijar. A maldita da Harley deixou ele louco. Fazia um mês que ele não sabia o que era beijar e muito menos tranzar.

Karen fazia carinho nos cabelos verde do Homem lindo e sexy. Coringa prolongou o Beijo sabendo que precisava saciar suas necessidades.

Ao longe, ali parada, a Arlequina observava tudo. Seu rosto não tinha expressão alguma. Mas dentro dela as vozes gritavam para ela sacar uma arma e sair atirando em tudo tudo e todos. Até mesmo nele. Seu amor.

Ela não faria aquilo,  Óh não... Ela faria pior. Com seu vestido preto e vermelho e seus cabelos soltos ela subiu no palco com um sorriso no rosto. Rebolando ela entrou triunfante na dança, em menos de segundos todos ali estavam com sua atenção a ela.

Arlequina decia rebolando e olhando somente para um lugar. Não esperava a hora dele olha-la ali, se insinuando a outros homens. Ela passou as mãos no corpo se mexendo de uma forma sexy. Sensualidade ao extremo. Seu sorriso não saía dos lábios. Passou as mãos no cabelo e depois fez com as mãos um movimento que parecia arma. Atirando para onde ele estava. Com os dentes semicerrados.

Neste momento Coringa ouvia vozes de homens gritando e parou o Beijo irritado. Olhou para o palco e no mesmo momento suas pupilas dilataram. As vozes chamavam, clamavam por ela. Seu brinquedo estava apontando o dedo pra ele como se estivesse dali, estivessem saindo balas.

Ele se levantou com um objetivo somente. Tirar dos olhares dos outros aquela vagabunda que pertencia a ele somente.

Karen estava no chão. Havia caído no momento em que Coringa tinha se levantado. Olhou para o mesmo e se levantou.

Maldita.

Arlequina

Os pensamentos do Coringa estavam uma bagunça.  Já Arlequina se divertia. A mesma passou a língua no lábio o que fez Coringa praticamente voar ao lugar onde ela estava.

–  Sr. C. – saudou Harley passando as mãos no peitoral dele. Depois disso simplesmente virou-se de costas e continuou dançando para a platéia.

Os homens já não gritavam mais por ela. Um motivo? Coringa és a resposta.
Os olhos do Joker transmitiam raiva e obsessão. Ele puxou os cabelos de Harley trazendo ela para perto dele.

– Ah docinho...– começou com seus dentes amostra e seu olhar penetrante –  Você irá implorar para morrer. – sussurrou no ouvido de Harley e ela gargalhou.

Com ódio ele a jogou no chão e a mesma rolou caindo do palco. Ela continuava sorrindo e olhou na direção do Palhaço que desceu do palco e a pegou pelo braço. Por trás da Palhaçinha um homem surgiu e botou no rosto da mesma um pano branco. Sua visão ficou turva e seus olhos se fecharam.

Coringa a soltou e o mesmo homem a pegou no colo.

– Leve ela daqui. – ordenou o vilão.

E assim foi feito. Ele admirava a cena a sua frente. Sua Alerquina estava sendo carregada para longe daquele local. Com um grunhido ele saiu as pressas da Boate e olhares de medo eram lançados para o mesmo. Ele não perderia tempo matando aquelas pessoas.

Abriu a porta de sua lamborghini e saiu em disparada para sua doca. No caminho ele gargalhava imaginando as mil atrocidades que faria com ela. Sua felicidade era do tamanho e até mesmo maior do que o mundo.

Mas uma coisa ele não sabia. Sua felicidade era porque a Arlequina,  sua submissa, seu brinquedo preferido estava de volta.

Com força ele socou o teto do carro.

Pobre Harley...






Arlequina Where stories live. Discover now