Olá mores \o/ Tudo bem? Espero que sim!
A nossa entrevista de agora é com a escritora Ester Dias, então acomodem-se aí e vamos nessa!
*Antes de começar nos fale um pouco sobre você:
Hello, cats! Bom... vamos começar avisando que não curto muito que me chamem de Ester, a não ser que você tenha um sotaque legal Ficaremos apenas com Teeh. Sou mineira desde que me entendo por gente, mas por pouquíssimos quilômetros não era capixaba. Nasci no interior e já tirei leite de vaca, sim e com certeza. Foi um fracasso. Sirvo nem para apertar a teta da vaca. Tenho 16 anos e atualmente moro em Ribeirão das Neves – BH. Minha vida não é muito movimentada. Estou terminando o segundo ano do ensino médio e faço curso de computação. Sou cristã e não gosto de café. Moral não sei.
[ rs... Difícil encontrar alguém que não goste de café, mas moça, eu também não gosto. ]
P: E a quanto tempo você escreve? Quando descobriu seu amor pela escrita?
Eu escrevo há pouco tempo. Meu amor pela escrita surgiu quando descobri o Wattpad... Senão me engano, no meio de 2015.
P: Teeh, quantas obras você tem postada? Pretende postar mais?
Postadas eu tenho 5. Entre elas estão dois contos e uma história que já esteve completa, mas agora está sendo repostada. Conclusão: completa, na plataforma, não tenho nenhuma. Sim, eu pretendo postar mais. Primeiro vou terminar Meu Nome É Mou e acabar a segunda versão de Só Quero Que Me Ouça... Depois vou me dedicar ao segundo volume de SQQMO e Não Me Deixe, Charlie; um projeto de ficção histórica que está sendo gerado no meu coração.
P: Já foi plagiada?
Não que eu saiba.
P: As pessoas próximas a você sabem que você escreve?
Sabem. Modéstia não é comigo. (Risos) Ah, não acho graça em risos, vou botar ''kkk'' mesmo.
[ kkk ]
P: E você pretende publicar um livro por uma editora?
Esse nunca foi meu foco. Não antes. Agora, seria um sonho. Acho que ninguém recusaria uma proposta, não é mesmo?
P: Teeh, que tipo de leitora é você:
a) Fantasma
b) Que vota
c) Que vota e comenta (x)
C. Com certeza. Se atenha ao comentar, porque é disso que eu gosto.
P: Na sua opinião o que não pode faltar em uma história?
É uma coisa só? Kkkk. Para mim, a história precisa de todo um conjunto. Desde a sinopse até o conteúdo. Mas acho que em uma história não pode faltar amor. E quando digo amor não me refiro a romance (embora eu goste, claro), mas o amor pela escrita sabe? O zelo do autor pela sua própria história. Isso não pode faltar.
P: Teeh, se considera uma escritora de sucesso?
Depende do que é sucesso. Eu ainda quero muitas coisas, acho que isso é bom. Não se acomodar. Mas já sou muito realizada com o que tenho. Se é que tenho alguma coisa. Ah, gente, sou adolescente. Estou na fase de achar tudo superficial.
P: Qual dica você deixa para quem está começando agora?
Tenha zelo pela sua história. Não se prenda aos clichês e não se preocupe com fama. Zele pela sua história, desde o enredo até a capa e ortografia. Ela merece toda a sua dedicação. (Quem vê assim até pensa que também não estou começando).
[ Foi uma boa dica! 😉 ]
P: Então me fale um pouco sobre sua obra de fantasia inspirada no filme (e livro) Ponte Para Terabítia chamado - Meu Nome É Mou, que está participando do Wattys2016. Dá onde veio a ideia para a história? Qual o diferencial que ela trás? Resuma o livro com 3 rótulos:
Antes da ideia veio o título. Doideira. Meu nome é Mou se passa em dois mundos: a Terra e Gossen. Gossen é um mundo paralelo onde vivem as nossas imaginações; boas e ruins. Minha personagem, Ella, vai para Gossen junto com seu melhor amigo. Lá, faz parte das regras mudar de nome como uma demonstração de ''desapego''. Ella vira Mou, e John, seu amigo, vira Benjamin.
O diferencial que eu nomearia é o fato de ser um livro ''contra a fantasia''. É meio contraditório, mas a grande questão é se Gossen realmente é segura. Se nossa própria cabeça é segura. Se viver em meio à fantasia é seguro. Deu pra entender?
1 – Imaginações
2 – Traições
3 – Amores
[ Deu para entender sim, e parece interessante a história. ]
*Deixe aqui um pequeno trecho de uma de suas obras para nos instigar:
"Quando deram por conta, se encontravam a cerca de dez metros do rio que delimitava o Oeste do Leste. Como lhes era proibido que entrassem no leste por causa da ameaça predominante dos pesadelos e criaturas do mal, os dois pararam, hesitantes.
— O que será que tem lá? — Ben foi o primeiro a perguntar.
— Confesso que gostaria de saber — Mou respondeu.
— Não seja curiosa! — Ben repreendeu-a, tomando consciência do que estavam prestes a fazer.
— Não seja medroso! — A moça respondeu, com um sorriso malicioso estampado no rosto. — Vamos lá, Ben, permita-se sair da linha. — Segurou sua mão, dando um passo para frente. Um passo que foi seguido de outro, e de outro.
— Tenho medo de onde fica sua linha — Ben soltou, deixando claro que não estava confortável com aquela situação.
— Não é tão longe, se levar em consideração onde está agora. — A moça mantinha a aparência tranquila, seu olhar era confiante e firme, embora seu coração estivesse ansioso. — O seu sair da linha pode estar a dois passos, ou a mil metros. Eu estou aqui para arriscar com você. Vamos lá!
Mou mostrou-lhe um sorriso tímido, sabendo que estava pedindo algo difícil para o amigo. No entanto, ela estava certa de que se ela própria pegasse leve ou voltasse atrás, seria apenas mais uma das vezes que desistira de tentar algo novo. Afinal, se era novo para Ben sair da linha que o cercava, era novo para Mou tirá-lo de lá.
— Está bem — respondeu por fim.
O sorriso de Mou se alargou ainda mais, contudo, quando os dois deram mais dois passos em direção ao rio, foram cercados por chamas que formaram um círculo à sua volta.
O fogo era alto e extremamente apavorante, não tinha exatamente cor de fogo, mas exibia um tom esverdeado. Os jovens não sabiam se pelo medo ou se pela verdade, mas podiam jurar que as chamas formavam rostos.
Ben e Mou olharam em volta, aterrorizados. De costas um para o outro, analisavam para ver se havia alguma saída, mas nada acharam. Uma lágrima escorreu pelos olhos de Ben, embora Mou não pudesse ver. Se visse, provavelmente seria menos um ou dois pontos para sua masculinidade. Diria que ele estava com medo. Realmente estava, mas não sabia dizer se era de fato pelo fogo ou se porque temia pela vida de Mou. Mesmo em um mundo afastado da Terra, aquela ainda era sua pessoa preferida. Seu cheiro ainda era o aroma que ele mais gostava de sentir. Mou era seu bem mais precioso, por isso temia perdê-la, mesmo que não fosse sua.
— Meu Nome É Mou."
P: Teeh, você prefere que tipo de leitor?
Ai, meu Deus. Cara! Me identifico com os que não têm controle, como eu. Mas mesmo os fantasminhas são importantes para mim, embora eu tenha vontade de descobrir o endereço deles e mandar um recadinho de PELO MENOS VOTA.
[ kkk, não custa nada né? 😂 ]
P: E como é o seu processo de criação e sua rotina como autora?
Escrevo. Apago. Que saco, vou parar de escrever. Meu Deus, não posso.
Geralmente escrevo à noite. Gosto de escutar músicas durante o processo, mas tudo depende da cena. Morte e romance gosto de escutar piano. Curto reggae nas descrições de ''dia-a-dia''. E o resto, internacional. Não consigo escrever ouvindo músicas nacionais. Meu cérebro não acompanha.
P: Já recebeu alguma critica ruim que te deixou triste ou fez você mudar seu jeito de escrever?
Não... Acho que até agora tive só uma crítica, entretanto não acatei porque simplesmente não concordei. Mas super aceito. Gosto, até. Fim.
[ Entendi... ]
P: Teeh, já pensou em parar de escrever? Se sim, por quê?
Já. Porque não conseguia me organizar e aí me ferrava. Agora estou tentando botar a casa em ordem.
P: Como conheceu o Wattpad?
Através de uma amiga. Eu tinha 14 anos e estava entrando na fase de querer ler. Ok. Tem gente que já lê desde cedo. Essa não sou eu. Ela me disse que tinha achado um aplicativo e que poderíamos ler livros de graça. Quando ela falou ''de graça'' rolou o imprinting.
P: Quais são os seus livros de cabeceira?
A Bíblia, claro, e Querida Sue, que eu ganhei da @NaiaraAimee. Simplesmente amo Querida Sue.
*Deixe um recado para seus leitores:
Eu amo vocês, seus lindos! Sou grata por cada vez que leem minhas bobagens, riem, ou choram, ou suspiram... enfim. É incrível saber que vocês estão por aí. Muito obrigada, mesmo. Beijoxx e muitas cenouras.
Quero agradecer a teehdias, pela sua participação no Entrevistados. Desejo muito sucesso para você moça!
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Por hoje acabou pessoal! Espero que vocês tenham gostado da entrevista, deixe sua opinião aí nos comentários, e até mais...
✧ Obrigada por lerem! ✧
Abraços 웃