Arlequina

By BatCara

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- Eu te amo. Não importa o quanto me machuque; eu vou estar ao seu lado sempre. Não posso te abondonar porque... More

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décimo quarto capitulo

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By BatCara

Coringa subia as escadas do seu esconderijo quando escutou barulhos na porta do quarto onde Arlequina estava presa. Ele sorriu e balançou a cabeça negativamente. Ela era uma idiota mesmo. Chegou mais perto e sorriu baixo vendo a tentativa em vão da garota de abrir a porta.

Arlequina dava fortes chutes na porcaria da porta mas nada dela abrir. Aquele lugar era uma merda! Estava caindo aos pedaços mas é só Harley ficar presa que a porta resolve dar uma de resistente.

- Maldita porta! - gritou correndo em direção a porta para derrubá-la. Mas no mesmo instante a porta foi aberta fazendo Harley passar direto pela mesma e bater a cabeça na parede do corredor.

Sua cabeça rodava e mesmo assim foi capaz de escutar as gargalhadas de divertimento do Coringa. Rosnou. Antes dela se levantar a mesma sentiu mãos fortes pegarem seu cabelo. Gritou de agonia quando foi vista sendo arrastada pelo corredor rumo ao último quarto daquele corredor sujo e macabro.

Aquele quarto era onde Coringa torturava e matava as pessoas que ele mais odiava. Ele tinha suas pupilas dilatadas e seu sorriso maníaco no rosto. Ele ria baixinho somente para ele e seus demônios escutarem.

Ele gargalhou várias vezes e como em filme de terror as fracas luzes das lâmpadas começaram a piscar. Coringa estava pirado e não via a hora de vê-la implorar para parar. Ninguém ousava mexer com aquele ser cruel e sem sentimentos. Mas Harley era maluca assim como ele e ainda teve a audácia de desafiá-lo. Burrice...

Coringa a pegou no colo e a jogou em cima de uma cama enferrujada com um colchão rasgado. A cama rangeu quando o corpo de Harley foi lançado para a mesma. Harley mal abriu os olhos quando sentiu as mãos do Coringa agarrarem sua cabeça batendo a mesma na cabeceira da cama.

Ela gemeu de dor e ele riu com a cena. Seu sorriso aumentou mais ainda quando se deu conta que seu show de circo aterrorizante estava prestes a começar. Com a mão em formato de arma ele apontou para a cabeça da garota apavorada.

- Pah! - ele sussurrou. - Pah! Pah! Pah! - gritou dando pulos de alegria.

O homem parou de sorrir a olhando com um olhar macabro. Ele era um monstro. Ele fazia parte de uma legião de malucos sem noção. Seu cérebro formava mil e umas formas daquela vagabunda morrer. Seu dedo começou a coçar pedindo por tortura. Derrepente ele pegou uma faca e apontou para um dos braços de Harley.

A mulher estava tonta e fraca para tentar algo. Seus olhos viraram um poço de medo quando ele com força fez um enorme e fundo corte em seu braço. O pano em sua boca a ajudou a abafar o gemidi de dor. O sangue começou a jorrar do braço da Harley. Ele ria. Um sorriso diabólico. Um olhar macabro.

Coringa queria mais, aquilo era muito pouco. Aquilo não tinha nada haver com a fuga da Harley, ele queria mesmo era uma apresentação de sua namorada cadáver. O seu plano era não deixa-la viver.

- Vamos Harley...- ele pegou em seu rosto fazendo ela olha-lo. - Cadê aquele seu maldito sorriso docinho? - ele perguntou com seus dentes pratiados brilhando.

Lágrimas escorreram pelo o rosto pálido da Rainha de Gotham.

- CADÊ A PORRA DO SEU SORRISO VADIA? - Coringa socou o rosto de Harley não uma, nem duas, e sim várias vezes.

Ele se afastou dela com seu olhar diabólico ainda presente. Andou até sua mesa cheia de diversas armas de torturas e pegou uns anéis colocando em cada dedo de sua mão esquerda.

Pegou um litro de álcool que estava jogado no chão e depois um lenço.

- Em relaciomentos, namorados cuidam um do outro não é meu Algodão doce? - ele sentou em cima dela colocando uma perna de cada lado do corpo fraco e nervoso de Harley. - Deixe-me cuidar de seus machucados.

Ele encharcou o lenço com álcool e depois com força começou a esfregar no rosto de Harley. Ela tentou se debater sentindo seus machucados do rosto arderem. A dor era absurda a deixando cada vez mais fraca.

Coringa tinha os olhares fixos no semblante de pânico de sua "namoradinha". Um sorriso de canto se formou no seu rosto.

- Está gostando? - ele indagou esfregando com mais força o pano no rosto manchado de sangue de Harley.

Deu um mais um soco em seu rosto fazendo-a cuspir sangue. As marcas dos anéis dos dedos do Joker ficaram no rosto inchando da Arlequina de imediato. Ela gemia de dor tentando falar algo mas sua voz não saía.

- Desgraçada! - esbravejou com raiva. - Será esfaqueada! - berrou.

Coringa levou sua cabeça para trás soltando sua maldita gargalhada. Ele se inclinou pegando ao lado da cama em cima de uma mesinha velha uma faca.

- Meu dedo coça pelo seu sangue Harley. - ele sussurrou.

Coringa sorriu sabendo que já estava condenado ao inferno, mas ele não iria para a casa de Lúcifer sem sua vadia. Com lentidão ele botou a ponta afiada da faca em cima da barriga de Harley.

- Um último pedido? - ele perguntou pra ela.

Os olhos azuis encontraram os verdes suplicando por misericórdia. Ela balançava a cabeça negativamente.

- Isso é só o início querida. - murmurou. Os olhares de ambos continuavam fixados. Harley por receio e admiração. Coringa por raiva e intimidação.

Coringa realmente era um inigma, na qual ninguém entendia e muito menos decifrava. Coringa largou a faca de mão, esfaquear ela agora perderia a graça. Amarrou os braços de Harley na cabeceira da cama acima da cabeça da mesma e depois amarrou as pernas da mulher completamente maluca por ele.

Harley se perguntava se estava sendo torturada por ter fugido de casa ou por ter dançado sensualmente na boate. Ela suspirou incomodada sabendo que a resposta era que, ela estava sendo punida por ter fugido e também o enfrentado na frente de todos naquela boate. E também porque ele gostava daquilo.

Os olhos raivosos de Coringa analisavam Harley deitada naquela cama suja e acabada. Ele pegou uma tesoura que estava jogada no chão e começou a corta as vestes da Palhaça.

Ela na sabia se chorava por esta vendo sua roupa sendo cortada. Ou se Sorria ao ver que ele, o seu amado queria vê-la despida. Opinou por ficar do mesmo jeito de minutos atrás. Sem expressão alguma.

Assim que terminou de cortar as roupas de Harley ele saiu do quarto a deixando sozinha. Minutos depois voltou com um pote de sal em suas mãos. Ele sorriu com divertimento.

Botou o pote cheio de sal na visão turva de Harley e a mesma se remexeu na cama sabendo qual era a intenção dele.

Com uma faca em uma das mãos foi fazendo cortes fundos em cada parte do corpo belo e pálido da mulher deitada a sua frente. Cada corte era como uma conquista para o Joker. Cada corte era como uma pisada no coração armagurado e sofrido de Harley.

Um sorriso cruel e maléfico surgiu do fundo da garganta do homem de cabelos verdes. Ele respirou fundo buscando o cheiro do sangue de Harley. Os barulhos que vinha da garganta da mesma o deixava mais insano ainda. Ela estava prestes a se acabar de chorar. Ele olhou a cena a sua frente satisfeito com o que tinha feito. O corpo de Harley estava coberto por aquele líquido vermelho e maravilhoso. O sangue escorria do seu corpo manchando o colchão.

Ele mordeu a língua impedindo sua gargalhada insana ecoar novamente pelo local. Agarrou com rapidez o pote de sal e meteu a mão pegando o máximo que podia daquela areia branca que faria grandes estragos nas feridas corporais e sentimentais da vadiazinha chamada Harley. Ele jogou o sal em um corte na barriga de Harley que gritou tão alto que pensou que o mundo inteiro havia ouvido.

Aquilo era horrível! Ela mordeu os lábios se debatendo na cama. Ele queria vê-la sofrer de uma forma tão cruelmente malvada. Esse era o preço a se pagar quando alguém o afrontava.

Ele riu baixinho fechando os olhos. Era música para seus ouvidos. Maravilhoso... Coringa se inclinou e por um tempo chupou com força o pescoço de Harley fazendo uma mancha escura de sangue se formar ali. Olhou para os lábios avermelhados da mulher e sugou o lábio inferior dela com desejo. O Beijo dele era voraz e excitante. Mesmo depois de fazer aquilo com ela, a mesma permitiu que ele a beijasse, afinal ela queria aquilo também. Ele parou o Beijo a fitando.

Soltou um dos braços dela e passou a língua no sangue que escorria de um corte feito por ele. Sorriu mostrando os dentes avermelhados sujos pelo sangue.

- Delicioso. - apreciou.

Harley tinha os olhos fechados. Suas feridas ainda estavam doendo. Seu corpo já não obedecia mais seus comandos. Ela estava fraca de mais, até mesmo pra pensar. Harley fungou atraindo o olhar do sádico Coringa para si. Ele observou que ela estava muito fraca. Uma pena...Ele queria tortura-la mais, não tinha nem começado direito.

Revirou os olhos chamando Arlequina mentalmente de fraca.

- Não vá pensando que acabou docinho. - ele disse com seus olhos sobre uma chapinha. Ele havia pego do quarto de Arlequina quando a mesma tinha o abondonado. Ao relembrar aquilo seus olhos se tornaram em um preto fulminante.

Saiu de perto dela e andou em direção a chapinha ligando a mesma em uma tomada perto da cama. Se sentou no canto da cama roendo as unhas esperando aquela coisa esquentar o suficiente para deixar a pele de Harley em carne viva.

Com um dedo na boca roendo a unha ele olhou com o canto do olho a chapinha que estava liberando fumaça. Ótimo! - Exclamou mentalmente sorrindo feito maluco.

Desligou-a da tomada e sacudiu a pobre Harley que estava com os olhos fechados sendo puxada para o escuro. Lentamente as pálpebras de Harley se abriram e quando ela olhou o que o Coringa tinha nas mãos seus olhos se arregalaram imediatamente.

Harley tentou falar algo mas o pano em sua boca a impedia. Então, Coringa arrancou o pano abruptamente do rosto dela enquanto ela falava coisas aleatórias e no final pediu um "por favor" que o mesmo não conseguiu escutar de forma normal.

Ele estava no mundo da lua. Ou melhor, no mundo da sanidade. Sem mais delongas ele pegou uma das mãos da Harley e botou na chapinha apertando contra os dedos dela.

- AHHH!! - a voz de Harley era de um grito suplicante. Aquilo era de mais!

As lagrimas da Rainha não tão rainha agora, de Gotham molhavam seu rosto ferido e vermelho. Coringa soltou a mão dela com um sorriso nos lábios ao ver o estado da mão dela. Estava horrível, ele admitia para si mesmo.

Pegou a outra mão dela mas antes que fizesse a mesma coisa que tinha feito segundos antes ela um impediu.

- Por favor... - suplicou com os olhos vermelhos e inchados. - Meu amor...

Ele permanecia ali, parado em seu mundo paralelo fitando sua mulher a frente. Ele queria machuca-la mais e mais, mas ao ouvir a voz de terror dela o deixou meio atordoado.

Seus olhos verdes não deixavam os dela. Talvez ele devesse parar? Se perguntava. Jogou a chapinha no chão e depois beijou o bochecha de Harley. O sangue seco e o cheiro metálico fez o Coringa soltar um sorriso baixo. Estava um pouco satisfeito.

Sua mente voltou aos pensamentos de horas antes quando estava a vendo dançar em cima de um palco com movimentos vulgares direcionados a outros homens. Ele se afasttou dela com os olhos confusos. Uma briga interna o dominava. Ficava ou não ficava com raiva?

Ele pretendia tortura-la e depois mata-la, mas a vendo ali machucada e fraca em cima daquela cama onde ele tirou a vida de muitos seres medíocres, ele percebeu que precisava dela, para cuidar de algumas coisinhas e também de suas monstrinhas lindas que estavam no quintal.

Coringa sorriu e depois desamarrou as pernas de Harley. Ela soltou um suspiro de alívio fechando os olhos.

- Obrigada. - sussurrou.

Ele a olhou ainda com seu sorriso no rosto. Seu olhar de costume diabólico a deixou incomodada.

- Se arrependerá de ter pedido misericórdia. - Coringa cuspiu as palavras.

Naquele momento Harley deixou uma lágrima solitária sair.

O amor dói...







=)

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