Tear In My Heart

By larrygurl

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Harry Styles, 32 anos, dois filhos. Tinha a vida até então perfeita, quando de repente se encontra num proces... More

One.
Two.
Three.
Four.
Five.
Six.
Seven.
Eight.
Nine.
Eleven.
Twelve.
Thirteen.
Fourteen.
Fifteen.
Alert.
Sixteen.
Seventeen.
Eighteen.
Questions?
Q&A.
Nineteen.

Ten.

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By larrygurl

Oi amores, primeiramente eu gostaria de me desculpar por estar demorando um pouco mais pra atualizar. Como expliquei, a faculdade tá arrancando a minha pele. :-(

Em segundo, eu espero que vocês estejam gostando de TIMH, porque eu adoro escrever ela pra vocês, de coração! <3

Terceiro, mas igualmente importante, eu gostaria de agradecer. Sério, vocês são os leitores mais maravilhosos que alguém pode ter. Sempre fofos comigo. Obrigada por cada visualização, voto, comentário e/ou mensagem fofa, significa MUITO pra mim, vocês sãos os melhores.

Sem mais enrolar, enjoy! x Milo.

-x-

Após resolver suas questões pessoais logo pela manhã, como havia planejado, Louis resolveu passar no Café dos Payne. Fazia tempo que não papeava com seu melhor amigo, e não é como se o dia anterior não tivesse rendido assunto para os próximos cinco anos.

Lá estava ele, sentado nos bancos altos que ficavam em frente ao balcão. Enquanto conversava com Liam, ia organizando os pacotinhos de chá na caixa apropriada, a fim de ajudar seu amigo.

— Liam, eu tô saindo com alguém... — Iniciou.

— Então parece que alguém voltou à ativa? Quem é o mágico, ou mágica que conseguiu quebrar a maldição árabe? — Zombou.

— O nome dele? — Ignorou a piada do amigo, sendo direto.

– Hm, então é ele... — sorriu maroto — mas sim, como ele chama?

— Erm, Harry? — Afirmou em tom de questionamento, estava curioso pela reação do outro, à sua frente.

— Pera aí? — Liam pareceu confuso. — É o nome do seu chefe super gostoso, que mora no loft aqui em cima? — Arqueou as sobrancelhas.

— Ele mesmo. — Sorriu presunçoso.

— Não me diga que você tá saindo com ele? — Liam estava entusiasmado por seu melhor amigo. — Vocês já transaram? É tão gostoso quanto parece?

— Liam, menos... — revirou os olhos. — Não transamos, embora o clima tenha esquentado bastante ontem. Mas pelo que provei, posso te afirmar que é mais gostoso do que parece. — Um sorriso ladino delineou a expressão do castanho, ao que se lembrou da noite anterior.

— Eu pensei que ele tinha uns sessenta anos.

— Ele tem trinta e dois.

— Mas ele tem uns cem filhos.

— Só dois, Liam. E não enche, quando ele chegou aqui e você ficou se atirando, isso não te incomodou, não é mesmo? — Disparou, ácido.

— Calma! — Levantou as mãos em rendição. — Na verdade, só estou enchendo sua paciência, porque você tá pegando bem mesmo. — Os dois riram dessa vez.

— Vou sair com ele de novo, hoje.

— Hoje? — Olhou indignado para Louis. — Eu não acredito que você marcou compromisso no dia da minha apresentação de teatro. — Bufou. — Te mandei mensagem tem quase um mês.

— Eu sei. — Se inclinou para frente, acariciando o ombro do outro. — É só que... Li, ele já combinou com o amigo, que é muito ocupado, para ficar com as crianças hoje. Fora que ele tem trabalhado muito na BBC, então, achar horários livres é praticamente impossível. — Vestiu a sua cara mais fofa, lançando um olhar pidão ao rapaz. — Você entende, né?

Como resposta, Payne apenas retirou a mão de Louis do seu ombro, e rumou para dentro da cozinha do estabelecimento. Que Liam era um ator horroroso, era óbvio, mas isso o fazia feliz, e ter a presença de Louis, significava muito para ele.

Tomlinson se viu de mãos atadas. Ao mesmo tempo que não queria magoar seu melhor amigo, evidentemente não queria furar com Harry. Uma ideia um tanto quanto maluca brotou em sua mente. Sacou seu celular de imediato, digitando rapidamente.

"Que tal um programa diferente pra hoje? :) x L."

Não demorou muito para que a resposta chegasse.

"O quão diferente? Se um velho como eu aguentar, eu tô dentro. x H."

Louis sorriu ao ler a mensagem de Harry, e não pode deixar de maliciar toda sentença recebida. Depois de apenas uns amassos com Styles, ele sabia que um velho como ele aguentaria. Principalmente a parte de estar dentro. Balançou a cabeça a fim de espantar tais pensamentos, não demorando a responder.

"Você é um velho muito disposto, Sr. Styles. Eu bem vi ontem. :P Então... que tal irmos ver a peça do Liam? Te adianto que é bem ruim, mas prometo te compensar. :):) L."

Do outro lado da tela, Harry sorria de forma maliciosa ao ler a mensagem do mais novo. Louis Tomlinson era um maldito provocador, e o cacheado já havia constatado isso. Mas o fato era que ele adorava.

"Que bom que eu não desaprendi a beijar, ou algo assim. ;) A parte da recompensa me animou bastante. Que horas te pego? x H"

Com seu humor relativamente ácido, Tomlinson queria enviar um 'você pode me pegar quando quiser''. Entretanto, optou por não estender as provocações por hora, apenas enviando uma resposta simplista.

"Sempre me falaram que sou bom em persuadir... às 19h está ótimo. :) x L"

O resto do dia passou tranquilo, Louis ficou em casa assistindo alguns filmes com sua irmã, até que desse o horário para que fosse se arrumar. Igualmente sossegado para Harry, que recebeu Niall logo cedo em casa. Ficou jogando conversa fora com seu amigo, enquanto curtia um tempo com seus filhos, até que pudesse ir encontrar com Louis. Hoje, Horan cuidaria das crianças. Ou era essa a proposta, já que, quando o loiro se misturava com Dorothy e Max, ficava impossível distinguir quem era o adulto da situação.

Pouco antes das sete, Styles buscou Louis em sua casa, que o cumprimentou com um beijo saudoso. O percurso até o teatro onde Liam se apresentaria foi tranquilo, ambos curtiam uma boa música, e a companhia um do outro. Após comprarem algo para comer e beber, já que a peça seria sem intervalos, se acomodaram na plateia.

— Boa noite senhoras e senhores. Bem-vindos a mais uma oficina da Companhia de Teatro Westminster. Hoje, os nossos atores irão fazer a releitura de seus personagens favoritos, sejam do cinema, teatro ou até mesmo dos livros. Aproveitem. — Um homem no centro do palco realizou a apresentação.

— Eu já te avisei que vai ser ruim, não é? — Louis cochichou no ouvido de Harry, arrancando uma risada gostosa do mais velho.

— Não seja tão mau. — Deu um tapinha no ombro do castanho. — O importante é que estou com você, sim? — Encarou Louis, que apenas sorriu em resposta, depositando um beijo nos lábios cheios e rosados de Harry.

O tempo foi passando e diversos atores passaram pelo palco, apesar de alguns atuarem de forma realmente duvidosa, existiam outros maravilhosos. Harry inclusive morreu de rir, ao ver Louis sabendo todas as falas do Danny Zuko, quando um dos atores fazia a releitura de Grease. Era fofo.

Havia chegado a hora de Liam, ele seria o último. Agora sim, Harry entendia a gravidade do 'vai ser ruim pra caralho'.

— Ao infinito, e além. — Começou Payne, e Louis não acreditava que, dentre tantas obras existentes no planeta Terra, abrangendo livros, filmes e peças teatrais, Liam tinha escolhido reler o Buzz Lightyear. A porra do personagem do Toy Story. A questão era: Por que mesmo Tomlinson estava surpreso?

— Meu Deus, isso é o Buzz? — Harry cochichou, abafando seu riso entre suas mãos. — Acho que deveria ter trazido o Max, para o nosso encontro. — Tentava ao máximo conter seus risos.

— Definitivamente é o Buzz. — Louis revirou os olhos. — E não, hoje somos só eu e você. O Harry papai ficou em casa.

— Não me chama de papai nessas circunstâncias, em nome da minha sanidade. — Louis riu do desespero contido na voz de Harry, apesar do humor que preenchia a atmosfera entre os dois.

E lá continuou Liam, parafraseando o personagem, enquanto acrescentava falas que definitivamente não estavam no filme, só tornando a coisa cada vez mais aterrorizante. Por sorte, aquilo estava engraçado, embora não fosse esse o intuito de Payne. Provavelmente, por não ser intencional, ele havia conseguido.

Ao fim, todos aplaudiram, e aos poucos o espaço começou a ser esvaziado. Louis arrastou Harry até a porta do backstage, ele iria falar com Liam. Se Tomlinson fosse seguir seus instintos, ele zoaria Payne até ele ficar puto. Mas após Harry insistir que seria muito maldoso, e que isso magoaria o homem, Louis decidiu ser suave.

— Simplifique e minta. — Harry sussurrou para Louis, lembrando que ele não deveria ser grosseiro com Liam.

Não demorou nada, até que Payne saiu pela porta, vindo de braços abertos na direção de Tomlinson.

— Ah irmão, que bom que você veio. — Payne abraçou Louis de forma entusiasmada, e o menor não hesitou em retribuir.

— É, Li... eu vim. — Louis tentava parecer empolgado, mas tudo que tinha era um sorriso forçado. Harry o cutucou com o cotovelo. — Tô aqui, foi maravilhoso. — Reformulou, sorrindo simplista.

— Pergunta se era do Toy Story a releitura dele, soa atento de sua parte. — Harry sussurrou novamente, para que apenas Louis ouvisse.

— Li, era do Toy Story? — Perguntou Louis, de forma mecânica.

— Você percebeu né? — O sorriso de Liam era enorme.

— Eu adorei a forma adulta como você retratou o personagem infantil. Com uma abordagem cética dos tempos atuais, meus parabéns. — Harry disse, e Louis só queria rir.

Falso.

— Obrigado, muito obrigado. — Liam parecia tão entorpecido com os elogios de Styles, que apenas o abraçou de supetão, causando espanto no cacheado. Entretanto, após alguns segundos, retribuiu, dando tapinhas nas costas de Payne. O abraço não durou muito, afinal, Louis deu um soquinho no ombro de Liam, indicando que ele soltasse Harry. Ciúmes? Talvez. Era contato demais. — E então, vamos festejar?

— Não me vem com suas baladas, Payne. — Bufou.

— Lou, para de ser chato... — deu um beijo na bochecha do menor — nós vamos sim, Liam.

— Eu gosto dele. — Liam se referiu a Harry, apontando para o mais velho, que apenas acenou divertido.

E agora lá estavam eles, numa balada. Faziam mais de cem mil anos que Harry esteve em uma, mas estava realmente disposto a desfrutar essa experiência. Se no dia anterior Louis fez algo mais a cara dele, que mal tinha em aproveitar agora algo que dizia respeito à vida do menor?

Um espaço mais reservado da boate, foi requisitado pelo grupo que Liam estava. Uma espécie de lounge, para ser mais específico. No momento, eles estavam numa roda, jogado algo nomeado como: 'Uma tragada, uma confissão'. Basicamente era um cigarro de maconha passando por quem estava no círculo, e quando alguém tragasse, tinha que confessar algo sobre o tema proposto.

No momento, se tratava de: Qual lugar mais louco você já fez sexo?

— Numa casa na árvore. — O rapaz loiro confessou, após tragar o cigarro, e passar para a mulher ao seu lado.

A mulher logo tragou, animada, soltando a fumaça em pequenos círculos. — No chuveiro da piscina. — Passou o baseado para o posterior.

— Num estacionamento. — Confessou após tragar, olhando para todos da roda de forma presunçosa. — Era horário de almoço. Movimento. — Então passou o cigarro para o próximo, que era Harry.

— Você não precisa fazer isso, se não quiser... — Disse Louis, tentando tranquilizar Harry.

A verdade é que o cacheado não estava nem um pouco envergonhado, ou hesitante. Após algumas cervejas, ele já estava consideravelmente solto, e no clima para brincar. Apenas arrebatou o cigarro da mão do homem, girando em seus lábios, à medida que tragava profundamente. Uma cena que Louis achou particularmente sexy.

— Essa é da boa, hm? Há tempos não faço isso. — Soltou a fumaça lentamente, e sorriu. A ideia era tragar apenas uma vez, antes de confessar, mas lá estava Styles. Sugando o bastão entre seus lábios novamente, sentindo a queimação gostosa em seu pulmão. Segurou o rosto de Tomlinson com sua mão direita, aproximando-o de seus lábios, e então, soltando a fumaça dentro da boca do mais novo. Roubou um beijo do menor, se afastando em seguida. — O lugar mais louco? Com certeza num avião.

Louis arqueou as sobrancelhas para Harry, com um sorriso safado delineando seus lábios. Aquele espírito selvagem do mais velho, estava deixando ele no mínimo louco. A brincadeira continuou até eles queimarem mais dois baseados, e logo depois, todos estavam espalhados pela boate.

Louis e Harry estavam dançando juntos, seus corpos próximos mexendo em sincronia. Dividiam uma garrafa de cerveja, enquanto se deixavam levar pela batida da música. Para um cara de trinta e dois anos, Harry era mais do que ótimo.

Num movimento rápido, Styles girou o corpo de Louis, fazendo com que as costas do mais novo estivessem totalmente grudadas em seu peitoral. O remexer dos seus corpos causava um clima extremamente quente, e Harry não se responsabilizaria caso ficasse duro ali mesmo. Afinal, Louis Tomlinson estava praticamente esfregando sua bunda maravilhosa na sua virilha.

Covardia.

— Seu intuito por acaso é me deixar louco, Louis Tomlinson? — Abaixou seu rosto até a altura da orelha de Louis, sussurrando e deixando uma mordida no local. O castanho se arrepiou com o conjunto formado: pela voz grossa, o contato entre seus corpos, o cabelo roçando em seu pescoço, além das mãos grandes do mais velho, apertando a sua cintura.

— Nada que você possa provar. — Inclinou a cabeça para trás, apoiando no ombro de Harry. — Mas se eu estiver conseguindo, não vou fingir que não tentei. — Mordeu o maxilar proeminente de Styles. Segundo o aperto mais firme em sua cintura, ele poderia jurar que Harry adorou sua iniciativa.

Tomlinson separou seu corpo do de Harry, e pode ouvir um muxoxo vindo dos lábios do cacheado, o que o fez rir de certa forma. Entornou o resto de líquido presente na garrafa de cerveja. Impressão dele ou não, mas Styles estava o secando.

— Não pude evitar de pensar, se você sugaria meu pau com tanto gosto, quanto como fez com essa garrafa. — Disse baixinho para Louis, que apenas sentiu um arrepio por toda espinha. Por mais que Harry desejasse falar isso, não conseguiria caso não estivesse embriagado. De álcool e de tesão.

— Certamente eu faria melhor. — Lançou um olhar malicioso para Harry. — Eu vou buscar mais cerveja. — Então se dirigiu ao bar, mas não antes de ter um beijo roubado pelo mais velho.

Ao chegar no bar, Louis pediu dessa vez duas garrafas de cerveja. Uma para ele, e a outra para Harry. Após pagar a bebida, ia se dirigindo de volta ao mais velho, que dançava de forma descontraída — e não tinha Louis em seu campo de visão —, arrancando alguns risos de Tomlinson. Quando já estava próximo, se esbarrou em alguém, derrubando as garrafas.

— Ei, cuidado. — Disse a mulher.

— Eleanor?

— Lou. — Sorriu. — Oh meu Deus, eu tenho pensado tanto em você.

— Oi, Eleanor. — Foi tudo que respondeu.

— Lou, eu me arrependi do que fiz. Sabe? Da forma que terminei com você, eu fui tão egoísta. — Fez uma cara triste. — Acabei usando de sexo para conseguir o que queria, mas eu percebi depois que você realmente gosta de mim, e-

Gostava, Eleanor. Passado. — Frisou. — Agora se você me dá licença, eu não quero deixar o meu irmão me esperando por muito tempo.

E assim se aproximou de Harry, já envolvendo o pescoço do maior com uma de suas mãos, trazendo o rosto do maior para um beijo esfomeado. Eleanor apenas observava Louis devorar os lábios de Styles, enquanto seus corpos se pressionavam de forma quase que agressiva. Parece que Tomlinson tinha agregado o mesmo conceito de irmão que a libanesa lhe apresentou.

— Wow, o que foi isso? — Disse Styles, quando o beijo foi quebrado.

— Um convite de 'vamos embora, eu preciso de você'. — Mordeu o lábio, vendo a expressão safada adornar o rosto de Harry.

Então eles nem ao menos se despediram do resto do pessoal. Apenas se encaminharam em direção ao carro de Harry. Ele havia bebido, mas ainda se encontrava em condições de dirigir. Entre alguns beijos roubados, e até mesmo após superar Louis tentando o masturbar, quase o fazendo ultrapassar uns três sinais, finalmente eles chegaram ao loft.

Styles estacionou em sua vaga costumeira, e pediu que Louis ficasse no corredor atrás dos extintores, enquanto ele se livrava de Niall. Pelo horário, as crianças certamente estariam dormindo, então o irlandês seria o único empecilho. Ao abrir a porta, Niall, que estava atento a televisão, voltou sua atenção ao maior.

— E então? — O loiro perguntou, encarando Harry.

— Foi tão demorado. — Bufou. — Extremamente tedioso.

— Eu imagino, mas achei que você iria para um motel. — Arqueou as sobrancelhas de forma divertida.

— Não começa, Niall. — Revirou os olhos.

— Curly, o que houve com seu zíper? — Apontou para calça de Harry, que estava com o cinto frouxo e o zíper aberto.

'Louis tentou me masturbar no meio do caminho, quase quebrou meu zíper. Nada demais.' Pensou o mais velho por um instante.

— Tá! — Suapirou. — Tudo bem, teve umas mãos bobas. — Se rendeu à pressão do irlandês, que sorriu entusiasmado. — Mas foi entediante sabe? Coisa de garoto novinho.

— Você tá dizendo que pegar o novinho do Café, que tem o corpo espetacular, foi chato? — Niall parecia indignado.

— Isso mesmo. — Reafirmou. — Quis dizer que ele não passa de um moleque, e que foi muito chato.

— Mas parece que você nem deu uma chance direito pra ele, seu idiota. — Revirou os orbes azuis. — Você nem mordeu aquela bunda maravilhosa.

— Niall! — Exclamou. — Fomos apenas a uma apresentação teatral do amigo dele.

— Apresentação teatral? — Horan parecia frustrado.

— É, mas agora eu preciso descansar, Nialler. — Empurrou o irlandês em direção a porta. — Muito obrigado por ter ficado com as crianças. O que seria de mim sem você, não é mesmo? — Sorriu e a essa altura, o irlandês já se encontrava do outro lado da porta, após Harry praticamente o expulsar.

— Tudo bem, Hazz. Quando precisar. — Abraçou o amigo. — Só lamento que não tenha transado.

— Cala boca! — Disse divertido.

Quando Niall saiu do campo de visão dos dois, após descer os lances de escada do loft, Louis rompeu porta a dentro, agarrando Harry e o prensando contra a mesma, após fechá-la.

— Moleque é? — Mordeu o lábio inferior do mais velho. — Chato? —Arqueou as sobrancelhas desafiador, enquanto ainda tinha o lábio de Harry preso em seus dentes.

— Eu só queria me livrar dele. — Atacou os lábios do de olhos azuis de forma apressada, sugando-os de maneira rude e entrelaçando suas línguas quase que agressivamente.

— Mas o dia foi chato, não foi? Me desculpa. — Disse Louis entre o beijo, saindo assim de forma confusa. Harry já tratava de arrastá-lo em direção ao sofá, sentando-se e trazendo Louis consigo, em seu colo.

— Cala a boca. — Disse após quebrar o beijo. Descendo com uma trilha de selinhos pelo pescoço de Tomlinson, volta e meia arranhando a pele do mesmo com seus dentes. As mãos de Harry agarravam firmemente a cintura do mais novo, que inconscientemente movimentava seu quadril, instigando o cacheado.

— Papai, você e o Lou estão fazendo bebês agora? — De repente, Dorothy simplesmente brotou na sala, e como reflexo, empurrou Louis do seu colo. Ambos estavam desconcertados.

— Dothy, o que você tá fazendo acordada? — Falou enquanto tentava se recompor.

— Só vim beber água, papai. — A menina bebeu todo líquido presente em seu copinho, já voltando pro quarto, antes parando na frente de Harry. — Pode continuar a fazer bebês.

— Dorothy Styles Malik! — Exclamou, e a garotinha apenas correu em direção ao seu quarto, rindo baixinho.

Louis não aguentou toda aquela cena. A cara de Dorothy flagrando eles dois aos beijos, ao mesmo tempo que Harry parecia extremamente envergonhado, foi a coisa mais engraçada que ele já viu esse ano.

— Bom... — Louis começou, puxando Harry para fora do sofá pela gola da camisa. — Eu acho que no quarto não seremos interrompidos.

Harry pareceu contornar a situação constrangedora pela qual acabou de passar, acompanhando os passos de Tomlinson até seu próprio quarto. O mais novo empurrou Styles na cama, fazendo ele cair sentado na beira da mesma.

Sem hesitar, Tomlinson encaixou-se entre as pernas de Harry, logo levando sua mão até o cinto, o desafivelando. Posteriormente, desabotoou o único botão, escorregando o zíper levemente. Tudo isso, enquanto encarava Harry volta e meia, com uma expressão gulosa. Styles imaginou estar hipnotizado.

— Lembra que você queria saber como eu sugaria o seu pau? — Louis perguntou retoricamente, e obteve um gemido em resposta. Logo, foi levando seus dedos até a barra da boxer de Harry. A ereção do mais velho foi libertada, e Louis só queria o ter em sua boca.

Segurou o membro de Harry em sua mão, lambendo lentamente a cabecinha, arrancando suspiros profundos do homem. Logo tratou de seguir a listra que ia desde as bolas de Harry, até toda sua extensão com a língua. Os sons liberados por Styles, em um tão curto espaço de tempo, estava deixando o de olhos azuis completamente louco.

Harry envolveu sua mão na nuca de Tomlinson, a acariciando e pressionando para baixo. — Me chupa vai, Lou. — Proferiu com sua voz mais rouca, a qual Tomlinson jamais tinha ouvido antes.

E então, sem pensar duas vezes, Louis o engoliu com volúpia. Fazia tempo que não se relacionava com homens, mas certamente ele não perdeu a prática. Com todo membro de Harry envolto em sua boca, subia e descia com sua cabeça, ora de forma mais lenta, ora mais rápida. Sugou o mais velho com tanta vontade, que formou vincos em suas bochechas, aumentando o contato entre o pênis de Harry, e sua boca quente e molhada.

Os gemidos que Harry liberava eram cada vez mais volumosos, tendo cuidado apenas para que as crianças não o ouvisse. Entorpecido de prazer, Louis acabava por gemer enquanto trabalhava com sua boca, enviando vibrações gostosas por toda extensão do mais velho.

O aperto nas calças de Louis estava cada vez maior, e ele precisava de algum alívio. Como se seu corpo estivesse conectado com o de Harry, o maior afastou Louis do seu membro. Provavelmente não resistiria por muito mais tempo, caso o castanho continuasse o chupando com tanta vontade.

Aproveitando o espaço, Louis se levantou, livrando-se de toda sua roupa com agilidade. Percebeu que Harry nem ao menos piscava, observando ele se despir. Quando Louis encontrava-se apenas de boxer, percebeu o olhar de Styles fixo em seu membro desenhado na cueca, e para seu desespero, o maior começou a acariciar seu próprio pênis lentamente, enquanto admirava o corpo de Louis.

Harry estava apenas com a sua camisa de botões — os quais estavam todos abertos —, sentado na beira da cama, com o lábio inferior preso entredentes, enquanto olhava para Tomlinson com a sua melhor cara safada, acariciando seu membro lentamente, de cima, para baixo. Ok, isso era demais para a sanidade de Louis.

O mais novo tratou de se livrar da sua boxer, indo de encontro a Harry. Empurrou o cacheado pelos ombros, até que estivesse deitado, e então, subiu no corpo de Harry, passando uma perna de cada lado da cintura do maior. Nessa posição, suas ereções ficavam na mesma direção. Quando Louis se inclinou para beijar Harry, seus membros se roçaram, arrancando gemidos dos dois.

Styles quebrou o beijo, esgueirando-se um pouco, a fim de pegar o tubo de lubrificante na sua gaveta. Aproveitou e pegou o preservativo ali presente, mas o deixando de lado por hora. Encostou-se na cabeceira da sua cama, ainda trazendo Louis em seu colo. Despejou um pouco do líquido em sua mão, assim envolvendo o seu membro e o de Tomlinson ao mesmo tempo, começando a masturbá-los juntos.

A medida que bombeava a sua mão por toda extensão dos dois, Harry distribuía beijos e lambidas, desde o pescoço até a clavícula de Louis, que parecia desmanchar com o ato. Em contrapartida, ele apertava os fios de Harry entre seus dedos, causando uma dor prazerosa no mais velho.

Harry cessou o movimento, puxando Louis para um beijo. De forma provocante, Louis mexia seus quadris, que agora estavam alinhados ao pênis do cacheado. Sem quebrar o ato, Styles tateou o lubrificante, despejando um pouco mais em suas mãos. Pegando Louis de surpresa, rodeou a entrada do mais novo com seu dedo indicador, espalhando o lubrificante por toda região. O ato causava arrepios em Tomlinson, que agora gemia de forma manhosa, à medida que Harry introduzia seu dedo até o final.

— Você é tão gostoso... eu mal posso esperar pra foder você. — Sussurrou Styles, sua voz carregada de tesão.

— E eu mal posso esperar pra sentar em você. — Rebateu, mordendo o pescoço de Harry.. — Vamos com isso, não precisa pegar leve comigo, nem nada assim.

O corpo do cacheado pareceu entrar em combustão, ao ouvir as palavras que escorregaram dos lábios de Louis. Então, sem aviso prévio, penetrou mais dois dedos no menor. Agora eram três dedos o alargando e tesourando. O aperto que Louis exercia em volta dos dedos de Styles, já o fazia delirar, imaginando como seria quando seu pênis estivesse ali dentro.

— Chega de esperar, sim? Eu estou pronto. — Louis disse desesperado perante toda situação. Afastou a mão de Harry da sua bunda, e logo inclinou-se para pegar o preservativo esquecido na cama. Rasgou o pacotinho na boca, e vestiu Harry, bombeando toda sua extensão, para ajustá-lo melhor.

— Meu Deus, você é tão gostoso. Como eu resisti a você, por todo esse tempo? — Harry disse, apertando a bunda de Louis, e forçando contra seu corpo, em mais um atrito prazeroso.

Louis ergueu um pouco de seu corpo, e agarrou o membro de Harry com sua mão. De início, a fim de provocar, pincelou a cabecinha em sua entrada, arrancando ofegos impacientes de Harry. Até que, sem que o mais velho esperasse, Louis ajustou o membro em sua entrada, e foi sentando aos poucos, até que Harry estivesse por completo dentro dele.

Ao se sentir por inteiro dentro de Louis, Harry soltou o ar que nem ao menos percebeu que tinha prendido. O menor era extremamente gostoso e apertado. Ele literalmente se sentia no paraíso. Não tardou até que Louis se apoiasse em seus ombros, e começasse a subir e descer em sua extensão.

Louis mesclava seus movimentos em subir, descer, além de rebolar em movimentos circulares no membro do mais velho. Harry agarrava sua cintura com firmeza, enquanto gemia desconexamente. Estava dividido entre fechar os olhos e apenas se entregar a sensação maravilhosa que era foder Louis. Ou se com esforço, mantinha seus olhos abertos para apreciar o menor usando do seu pau da maneira que mais fosse prazerosa.

O pênis de Louis se movimentava, à medida que ele investia seu corpo contra o de Harry, se deleitando em prazer. Tomlinson recostou seu corpo ao de Harry, no intuito de beijá-lo, e foi nesse ângulo que ele conseguiu acertar sua próstata com tudo, mordendo com força exagerada o lábio de Harry.

Styles, no intuito de intensificar o prazer de Louis, começou a investir seu quadril em direção ao do castanho, fazendo com que esses se chocassem. O ambiente era composto pelos gemidos dos dois, além do som das bolas de Harry batendo contra a bunda de Louis. Nenhum dos dois aguentaria por muito mais tempo. Era muito desejo sufocado, e que agora, estava sendo libertado sem nenhuma restrição.

Ao sentir-se próximo ao seu limite, Harry agarrou o pênis de Louis, e começou a bombeá-lo no ritmo de suas estocadas, a fim de potencializar o prazer do mais novo. Ambos estavam sem controle, apenas seguindo os instintos do seu corpo. Styles intensificou seus movimentos naquele mesmo ângulo, à medida que Louis descia com mais agilidade no seu membro. Assim, atingindo seu limite, sujando todo torso de Harry, que pouco se importou com este detalhe.

Por estar sensível com seu recente orgasmo, Louis mudou de posição, deitando-se de lado, sem que Harry saísse de dentro de si. Desta forma, Harry suspendeu uma das pernas do mais novo, e o estocou cada vez mais forte, num ritmo quase insano, até que se derramou na camisinha, dentro de Louis.

Os dois estavam exaustos. Então, Harry ao menos se preocupou em sair de dentro de Louis, no mesmo instante, apenas envolvendo a cintura do menor com seu braço, o aninhando carinhosamente. Só depois de suas respirações estarem regulares, Styles saiu de dentro do menor — que por sua vez se sentiu vazio — , descartando o preservativo.

Sem nem ao menos esperar seu corpo se ambientar com a falta de contato com a pele de Louis, lá estava Harry aninhando o mais novo em seus braços novamente, enquanto acarinhava seus fios lisos. Louis por sua vez, tinha um sorriso bobo no rosto.

— Obrigado por ser tão maravilhoso. — Sussurrou no ouvido de Louis.

— Não seja bobo, Harry Styles. — Riu, virando-se para frente de Harry.

— Não sou bobo, eu sou sortudo. — Beijou a ponta do nariz de Louis.

— Ok, talvez você seja, eu não sou pra qualquer um. — Brincou.

— Tenho certeza que não. — Riu, e a sua covinha estava lá. — Eu e meus filhos somos muito sortudos por ter você, Lou. Você incrível, como pessoa, como homem, e depois de hoje... — pausou — não tenho dúvidas que seja incrível na cama também.

Louis estava entorpecido com as palavras de Harry, e ainda sem saber ao certo como retribuir todo carinho que fez seu peito aquecer, optou por descontrair.

— Isso porque você ainda nem foi fodido por mim. — Mordeu o lábio de Harry. — Aí você se apaixona de vez. — Ambos riram, e logo estavam se beijando novamente.

Louis e Harry, passaram praticamente a madrugada toda entre carinhos e beijos, brincadeiras e risos. Uma fronteira tinha sido quebrada, a relação deles agora tinha um ar mais íntimo. Os momentos corriam de forma tão natural, que a última coisa que causava, era medo. Tinha-se ali apenas a certeza de que, tudo que mais precisavam, era um do outro.

-x-

Me perdoem qualquer erro, como o meu tempo tá corrido, não tô conseguindo revisar com tanto afinco. :( Espero que vocês tenham gostado do smut, e até o próximo, babies. 💓

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