Oi gente, muito obrigada pela resposta que vocês estão me dando com TIMH. Vocês não tem ideia do quanto que me motiva a continuar quando vejo esse feedback positivo!
Tava morrendo de medo de vocês não gostarem e não darem bola, então eu to feliz que vocês estejam aqui me dando essa chance de novo! Brigada mesmo. <3
Dei uma corridinha na atualização por motivos de: vocês precisavam conhecer o Lou!!!!
Ps: vamos fingir que a Eleanor é natural do Líbano.
*(Mídia pra vocês conhecerem o Louis de TIMH, ele tem 24 anos.)
Espero que gostem! Milo xx
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— Bom, não dá pra ficar o resto da vida deprimido. — Disse Johannah ao seu mais velho.
Em um dia ensolarado em Londres, o que era raro, geralmente as pessoas tiravam para fazer caminhadas ao ar livre e aproveitar o tempo agradável. E lá estava Louis, sua mãe, Johannah e seu pai Mark, caminhando enquanto jogavam conversa fora. Ou melhor dizendo, enquanto os mais velhos o enchiam a paciência.
— Mãe, fazem só três semanas, dá um tempo. — Rebateu Louis.
— Era uma moça tão inteligente...
— Mas ela nem se formou na faculdade. — Coçou a barba rala em seu queixo. — E você nem gostava dela de verdade.
— Mas ela falava árabe tão bem, era tão bonito.
— Não sei, vai ver é porque ela era... — pausou dramaticamente, o ar irônico estava lá — libanesa?
— Ela era uma Calder, é difícil não amar uma Calder. — Foi a vez de Mark se intrometer.
— É, tudo bem. — Suspirou a mulher. – Eu falei com seu primo Stan, ele trabalha no Centro de Apoio do Reino Unido, um lugar onde ajudam pessoas que possuem problemas familiares, ou até mesmo pessoais. Ele te conseguiu uma entrevista, isso vai te ajudar a arrumar um emprego.
— Mas eu tenho um emprego. — Olhou indignado para mãe. — Eu trabalho numa cafeteria em Westminster.
— Ah, Louis, isso é deprimente, você se formou na faculdade.
— É, filho. Você finalmente vai poder usar o seu diploma empoeirado sobre entender seres humanos.
— Pai, era só uma disciplina curricular do curso. — Bufou. — E se chama antropologia.
É, fazer com que seus pais entendessem seus propósitos de vida, e aceitassem que ele a levasse à sua maneira, seria um desafio e tanto para Louis Tomlinson.
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— Formado em Jornalismo na Universidade de Cheshire, com pós-graduação em Economia na mesma, nada mal... Mas você entendeu que esse é um trabalho de checagem de dados?
— Eu tenho dois filhos para criar. — Admitiu. — Bom, a verdade é que eu estou me divorciando.
— Ah.
— Mas eu sei que seria bom nisso, eu sou organizado, e gosto de economia como poder ver. — A expressão do homem à sua frente era de descrença e isso estava deixando Harry desesperado, ele precisava daquele emprego.
— Bom... digamos que eu parei de trabalhar assim que meus filhos chegaram, o que foi bom, já que crianças demandam tempo. — O homem olhava confuso para o falatório de Styles, mas isso não o intimidou a continuar. — Eles começaram a ir para escola e eu tive mais tempo livre, então, compilei esses dados da economia nacional, e criei esses sistemas de gráficos... — Disse entregando duas enormes pastas ao rapaz.
O homem folheava o fichário atentamente, observando que nele continham desde oscilações da bolsa, até o preço que a libra alcançou durante esses anos, e como as crises na União Europeia poderiam vir a prejudicar Londres.
Wow.
— Mas, hm, é, ah... — O homem tentava verbalizar o seu choque, mas não estava conseguindo. Harry foi incrível ao criar aquele portfólio. — Como? – Disse por fim.
— Apenas tempo livre, Sr. Azoff. — Sorriu esperançoso. — E um ótimo pacote de canais de Economia, é claro.
— É seu, Styles!
— Oh meu Deus, é sério? Eu tô dentro? — Iluminou a expressão, com um sorriso de covinhas adornando seu rosto.
— Como eu disse, é seu. — Irwin estendeu a mão ao cacheado, que a apertou, selando o trato.
Parece que as coisas começariam a funcionar para Harry Styles.
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— Louis Tomlinson, esse é um nome francês, certo? — Perguntou a mulher do outro lado da mesa.
— Mhmm. — Murmurou em concordância, arqueando as sobrancelhas.
— E o que acha das mulheres, Louis? Apesar de lidar com problemas pessoais de todos, independente de gênero, elas são nossa principal demanda.
— Tá brincando? — Sorriu. — Eu acho que são demais. Corajosas e enfrentam tantas coisas no dia-a-dia, pena que não são reconhecidas como devem. — Aproximou-se da mesa, falando um pouco mais baixo dessa vez. — Recentemente estava até planejando passar o resto da vida com uma mulher.
A mulher o olhou interessada, encarando-o fixamente.
— Não que eu agora cogite passar a vida com um homem... — A mulher o olhou feio, soou meio grosseiro da parte de Tomlinson. — Não que eu descarte também essa possibilidade, já que sou bissexual, é só que... — Ele estava nervoso, típico. — Essa experiência com uma mulher meio que tirou minha fé em tudo...
Ele estava saturado de tudo que passou nos últimos tempos em seu relacionamento com Eleanor, e juntamente com a conversa de mais cedo com seus pais, o fez explodir ali, perante a desconhecida mulher. Ele nem ao menos estava mais falando sobre o principal foco, que era o seu ponto de vista quanto as mulheres, apenas aproveitou o espaço de alguém disposto a ouví-lo, mesmo que não sobre esse tópico, para desabafar todas suas angústias. A mulher pareceu entender isso e apenas prosseguiu a entrevista.
— Louis, eu sei que fez cursos de estudos antropológicos na faculdade, mas além disso, você tem alguma outra experiência que tenha te tornado capacitado para esse trabalho?
— Ahn... — Pausou, tentando encontrar alguma coisa. Qualquer coisa. — Eu já ajudei velhinhas a atravessarem a rua, e levava o cachorro do Sr. Payne para passear. — Sorriu sem graça para a mulher.
— Ótimo, você é perfeito para o cargo. — A mulher sorriu, estendendo a mão para Louis, que a apertou confuso. Não era possível que com essa entrevista de merda ele tenha conseguido um emprego...
Assim que se retirou do estabelecimento, direcionou-se para Westminster, pois ainda tinha que cumprir seu turno do dia na cafeteria dos Payne. Chegando lá, cumprimentou seu melhor amigo Liam, — filho de Geoff, o Sr. Payne, dono da cafeteria — pondo de imediato o avental, lavando as mãos e se posicionando atrás do balcão.
Louis estava ajeitando os croissants na vitrine, enquanto se perdeu no ato, os organizando inúmeras vezes, na tentativa de deixá-los em perfeita simetria. Seus atos pareciam mais robotizados do que conscientes, já que estava tão distraído.
— Algum problema? – Perguntou Liam
— Eu achei que tinha encontrado minha alma gêmea, cara. — Respondeu ainda focado no que fazia.
— Na verdade você só achou uma libanesa gostosa, atrás de um passaporte Europeu, pra permanecer em Londres sem maiores problemas.
— Ah, Liam, ela era tão...
— Gostosa.
— Não era isso. — Lançou um olhar indignado ao amigo.
— Sexy? — Tentou.
— Era outra coisa, sabe? O jeito que ela precisava de mim.
— Justamente! Mais especificamente do passaporte britânico que o casamento de vocês a proporcionava.
— Não é possível que tenha sido só isso.
— Sabe de uma coisa, Louis? Você precisa aceitar a realidade cara. E claro, ter o controle da situação. — Apertou o ombro do mais velho. — Coisa que você nunca vai ter se continuar morando com seus pais.
— Eu tô economizando.
— Cara, eu odeio te lembrar isso, mas você trabalha na porra de um Café.
— Você também? — A afirmação saiu mais como uma pergunta.
— É diferente, aqui é do meu pai. — Disse como se fosse óbvio. — E a sua esposa te deixou pelo irmão dela.
Quando Louis ia enfim rebater Liam, o sininho da porta da cafeteria foi acionado, revelando vozes infantis.
— Para! — Era Dorothy.
Até que por fim Louis pode observar o homem mais alto, corpulento, de olhos verdes e cachos sedosos que acompanhava duas crianças, uma garota e um garoto. Ele parecia mais velho, mas era putamente lindo.
Porra.
— Posso ajudar? — Disse o de olhos azuis ao observar o homem caminhar em sua direção.
— Hm, boa tarde, você sabe informar se existem apartamentos para alugar nas proximidades? — A voz rouca invadiu os sentidos de Tomlinson.
— Ahn, sim. O proprietário da cafeteria tem Lofts para alugar e-
— E eu teria o prazer de te mostrar. — Intrometeu-se Liam, cortando Louis, soando cortês ao homem. Cortês até demais.
— Claro. — Sorriu o cacheado, revelando covinhas. Ok, isso era demais para a sanidade de Louis.
Liam se aproximou do amigo, sussurrando discretamente — ou achava que assim tinha sido — em seu ouvido: dilf*, logo virando-se ao homem para se apresentar.
— Eu sou o Liam. — Sorriu, apertando a mão do cacheado. — E esse aqui é o Louis. — O menor apenas acenou, sorrindo sem graça. — Ele tenta descobrir o sentido da vida, e como as pessoas interagem consigo mesmas e com a sociedade. E ah, é um ótimo babá também. Sabe...caso precise de um se estiver ocupado. — Sorriu maroto, observando o corpo do mais velho. — É um benefício extra do Loft. — Piscou.
No outro canto do balcão as crianças sussurravam entre si.
— O que é dilf? — Perguntou o pequeno Max para sua irmã.
— Quê? Eu não sei. — Respondeu a garotinha confusa.
Ok, talvez Liam não tenha sido tão discreto assim em seu comentário.
— Hey, garotinho. — Liam se virou para cumprimentar Max.
— Papai, eu não quero morar aqui. — Max bufou.
— E eu quero o meu próprio quarto. — Completou Dorothy.
— Calma, crianças. — Harry sorriu sem graça pros dois homens a sua frente. — Vamos conhecer primeiro.
Styles então se despediu de Louis com um aceno, e acompanhou Liam até o Loft em cima da cafeteria. O de olhos azuis ficou hipnotizado, seguindo o cacheado até que estivesse totalmente fora do estabelecimento.
Acompanhado de Liam, Harry conheceu o Loft, não era lá grande coisa, mas era extremamente confortável. Dois quartos — sendo um deles com uma parede que servia de divisória, o que daria a Dothy a impressão de que ela teria um quarto apenas dela, sendo que na realidade o dividiria com o irmão — uma cozinha estilo americano, uma sala, um banheiro. Para um homem solteiro e seus dois filhos estava ótimo, principalmente por ser próximo ao seu mais novo serviço.
Ali perto tinha tudo que Harry fosse precisar, desde escolas, supermercado, bancos, estação de metrô, como também uma academia. Ele era um fanático em manter a forma e hábitos saudáveis, sempre arranjava um tempo para se exercitar. E como bônus, seu amigo de infância, Niall, que morava em Londres há alguns anos, morava ali perto.
É, ele havia achado seu novo lar.
— Fechado, Payne. — Estendeu a mão ao mais novo.
— Todo seu, Sr. Styles. — Retribuiu o aperto de mão, jogando uma piscadela ao homem, que fingiu que não a viu. Entregou as chaves a ele em seguida.
Agora Harry só precisava transportar toda sua mudança do Hotel até o Loft, e ligar para Niall, o atualizando de todas as novidades, inclusive do divórcio.
Styles ligou para o amigo, contando todas as novidades e rindo com as reações eufóricas e efusivas do loiro. Ele já conhecia Niall praticamente sua vida inteira, então sabia que não seria diferente. Por fim, Horan ficou contente por seu amigo ter tomado uma atitude, e por estar conseguindo arranjar a sua vida na capital. Agora morando próximos novamente, eles combinaram de frequentar a academia no mesmo horário.
Após desligar, Harry decidiu providenciar as coisas da mudança. A maioria ainda estava em seu carro, mas muitas coisas encontravam-se no hotel. Era mesmo um recomeço, e algo o dizia que muito ainda tinha pra acontecer. Finalmente, as coisas pareciam dar certo pra ele.
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*dilf: Dad I'd like to fuck; é o termo masculino pra milf. Basicamente se trata de cara mais velho gostosão, que você gostaria de transar.