Eu odeio meu ex-namorado (Fin...

Galing kay AnnaLuzz1

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"Abençoadas sejam todas as voltas que a vida dá." Ísis e Léo se conhecem quando são ainda muito jovens e se a... Higit pa

Sinopse
Prólogo
UM
DOIS
TRÊS
QUATRO
CINCO
SEIS
OITO
NOVE
DEZ
ONZE
DOZE
TREZE
CATORZE
QUINZE
DEZESSEIS
DEZESSETE
DEZOITO
DEZENOVE
VINTE
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Epílogo
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SETE

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Galing kay AnnaLuzz1


Ísis estava ansiosa para revê-lo. Algo naquele idiota tinha chamado a atenção dela. Apesar de ter sido um grosso, ele foi ajudá-la quando ela precisou, trocou o pneu do carro dela e não cobrou nada por isso.

Então ela teve uma ideia. Pesquisou na internet onde ficava a Funilaria Magalhães e foi até lá. Com o carro da mãe novamente. Escondido de novo. 

Quando chegou, o viu. Ele estava sozinho na funilaria e estava sem camisa. "Meu Deus, como ele é gostoso.", ela pensou. Ela estava praticamente o comendo com os olhos quando ele se vira e dá de cara com ela.

- O que faz aqui? - ela revirou os olhos mediante a grosseria dele.

- Você é mesmo um grosso.

- Não foi isso que eu perguntei. - revirou mais ainda os olhos.

- Eu vim aqui porque meu carro está com um amassado e como aqui é uma funilaria...

-Sei. - ele falou meio cético.

- É verdade. Venha ver.

Então ele a acompanhou.

- Bem aqui. - Ísis apontou, ele se abaixou para ver .

- Não tem amassado nenhum aqui.

- Não? - ela fingiu espanto e ele a encarou de forma tão pnetrante que ela ficou com vontade de beijá-lo naquele mesmo instante.

- Léo. - alguém gritou. 

Ísis olhou em direção ao chamado e no andar em cima da funilaria, uma senhora o havia chamado.

- Oi, mãe. - ele respondeu.

- Venha almoçar,filho. - sua mãe olhou pra Ísis. - E traga a sua amiga.

- Ela não é... - Ísis o interrompeu.

- Obrigada, senhora.

Se apressou em subir os degraus que davam pra casa de Léo. E ele não teve o que fazer senão ir atrás dela.

Só estavam mãe e filho naquele dia. Nem o pai de Léo nem o irmão se encontravam. Dona Lúcia simplesmente adorou Ísis, diferente do filho. Mas depois do almoço, Ísis começou a tossir exageradamente, sua garganta arranhava e ela ficou com dificuldade de respirar.

- Corra filho, leve-a ao hospital. Algo grave está acontecendo.

Ísis desmaiou. Léo correu para socorrê-la. Chegaram ao hospital e ela foi levada. Algum tempo depois um médico chega.

- Como ela está, doutor? Foi alguma coisa grave? Ela está bem? Ela não morreu, né?

- Calma, filho. - o médico sorriu mediante o desespero dele. - Ísis teve uma crise alérgica. Ela me disse que é alérgica a amendoim. Ela comeu amendoim?

- Sim. Minha mãe fez frango xadrez e ela mistura à carne amendoim triturado.

- Foi isso. Ela poderia ter morrido, mas você a trouxe a tempo ao hospital. - o médico tocou em seu ombro. - Você quer vê-la? - Léo assentiu.

Acompanhou o médico e ele indicou o quarto onde Ísis estava. Ele entrou e a viu. Ela sorriu e algo dentro dele mudou. Léo notou que aquela garota era especial. E ele teve a sensação que seus caminhos estariam ligados pra sempre.

- Você me salvou mais uma vez.


********************************************************************************************

**************************


Eu estava super ansiosa. Eu não conseguia entender tamanha ansiedade. Só em pensar em sair com Leonardo me deixava com um frio na barriga. 

Eu me obriguei a pensar que eu estava fazendo aquilo pelo Caio. Mas no fundo, as memórias boas que eu tinha com o meu Léo começaram a aflorar. Eu tentava tirar aquilo da cabeça, Leonardo não merecia que eu pensasse nas coisas boas que vivemos, pois ele as destruíu quando me traíu.

Leonardo não tinha ido à revista naquele dia, o que me deixou mais sossegada. O dia transcorreu naturalmente. Nikko me deu umas dicas de como começar a colocar neu plano de vingança em ação. Às cinco em ponto saí da revista e fui pra casa.

Tomei um banho morno, estava precisando relaxar. Coloquei um vestido florido simples mas bonito, sandálias plataforma e caprichei na maquiagem.

Às sete meu interfone toca, era o porteiro avisando que dois cavalheiros me esperavam. Achei graça e disse que estava descendo.

Me enchi de coragem e fui. Ao descer as escadas da recepção do prédio, vejo Leonardo e Caio encostados no carro com as mãos nos bolsos. Achei a cena tão linda e sorri. Antes que eu terminasse de descer, apareceu em meu campo de visão o meu vizinho Marcos.

- Meu Deus, você está belíssima. Isso tudo é pra mim? - fiquei completamente sem graça.

- Como vai, Marcos? - tentei sorrir mas foi em vão.

Antes que Marcos pudesse sequer responder, Leonardo interrompe.

- Com licença. - Sua voz era forte. Marcos se virou para ele e o pequeno Caio. - Isso tudo é pra nós. - apontou para si mesmo, depois para o Caio.

Desci os degraus finais.

- Boa noite, Marcos. - falei ainda se graça mediante à fala de Leonardo.

- Ísis, você tá muito linda. - sorri.

- Obrigada, Caio. Você também está lindo. - me abaixei e o abracei.

- Vamos? - disse Leonardo.

Ele abriu a porta do carro pra mim e o vi fuzilando Marcos com os olhos. Pobre Marcos, pensei. Depois abriu para o Caio que se instalou sozinho na sua cadeirinha. De soslaio vi que Marcos permanecia parado em frente ao prédio.

- Seu amigo?- Leonardo perguntou quando se sentou ao meu lado.

- Meu vizinho. - não dei muita importância. - Então Caio, que presente você comprou pro Thales? - perguntei me virando pro Caio e nem prestei mais atenção ao Leonardo.

O caminho foi um pouco longo. Durante todo o percurso só olhava para o Caio, as vezes o menino tentava colocar o pai na conversa, mas Leonardo apenas respondia e logo voltava a se calar.

A festa era num salão de festas com um imenso jardim e brinquedos espelhados por todo ele. A decoração era dos Vingadores. Caio estava achando o máximo.

- Caio, que bom que você chegou. Thales não para de perguntar se você  demora a chegar. - uma mulher veio nos cumprimentar, deduzi que era a mãe do aniversariante. Ela olhou de Caio para nós. - Obrigada por vir, Leonardo.

- Obrigado pelo convite. - ela me olhou. - Essa é a Ísis.

- Muito prazer, Ísis. - ela sorriu simpática. - Eu me chamo Renata.

- Igualmente, Renata. - sorri de volta.

- Fiquem à vontade. - olhou pro Caio. - Vem, Caio, vamos ver seu amigo.

Ela pegou na mão dele e foram.

- Vamos sentar naquela mesa? - assenti e fomos. - Daqui dá pra ver o Caio e pra onde quer que ele vá.

O garçom nos trouxe alguns salgadinhos e docinhos, claro que eu ataquei os doces. Amo. Pedi água.

- Certos hábitos não mudam mesmo. - revirei os olhos. - Você tem que ver se não é de amendoim.

- Brigadeiro não é feito de amendoim, senhor sabe tudo.

- Apenas não quero estragar a diversão do meu filho levando você ao hospital de novo por causa da sua alergia. - eu gargalhei.

- Naquele dia você estava hilário. - ele riu também. - Tadinha da dona Lúcia, ficou tão chateada por ter feito aquele frango xadrez com amendoim.

- Minha mãe ficou muito preocupada com você. - sorri ao me lembrar dela, uma mulher maravilhosa.

- Como está sua mãe, seu pai e o Gui? - ele fechou a cara e eu não entendi.

- Você está vendo o Caio? - ele mudou de assunto.

- Não.

- Eu vou procurar. - levantou sem esperar minha resposta.

Toda vez que eu falava sobre  alguém da família dele, Leonardo reagia mal. Será que tinham brigado? Fiquei fazendo suposições na minha cabeça até que escuto duas crianças gritando em minha direção.

- Moça, moça. - me virei para duas crianças que já tinham chegado perto de mim.

- Oi. - percebi que Caio corria atrás deles.

- O Caio disse que você é mãe dele. Isso é verdade? - Caio chegou e seus olhinhos estavam cheios de lágrimas, eu fiquei com dó daquele menininho que já ocupava um lugar enorme no meu coração.

- É claro que eu sou a mãe dele. 

As duas cranças saíram correndo e Caio me abraçou com o maior sorriso do mundo.

- Ei, Caio. Assim você enforca a moça. - chegou o Leonardo iritante.

- Você chorou, Caio? - ele me olhou pedindo socorro.

- Só foi uma irritaçãozinha. Volte a brincar, meu lindo. -  Caio me deu um beijo no rosto e voltou a brincar nos deixando a sós novamente.

Comi mais um docinho. Bebi toda a água do copo encarando o idiota do meu ex-namorado, iria começar a colocar meu plano em ação.

- Leonardo? - ele não respondeu, apenas me olhou. - O que você acha de colocar nas matérias da revista algumas notícias que estão sendo investigadas pela polícia? - ele ficou absorvendo aquela pergunta.

- Não sei. Você acha que esse tipo de notícia é o perfil da revista?

- Na verdade não é. A parte de política e atualidades já expõe assuntos mais difíceis. Mas é que eu soube, por fonte segura, que um dos mais conceituados restaurantes da cidade está envolvido em lavagem de dinheiro.

- Sério?

- Sim. Inclusive é aquele que fomos jantar naquele dia. - ele arregalou os olhos. - E parece que o dono tem outras empresas e todas tem o mesmo envolvimento.

- Mas isso é uma grande mentira. - ele falou com raiva.

- Nossa! Você fala com tanta certeza. 

- Porque eu tenho certeza que isso é uma grande mentira.

- É mesmo. Como? - seus olhos agorapareciam confusos. - Como você tem tanta certeza assim?

- Eu apenas sei.

- Você realmente acha que essa resposta vai me convencer?

O animador da festinha estava chamando as mães de cinco crianças e claro Caio foi me puxar pra ir com ele.

- Vamos brincar, Ísis?

- Caio! - Leonardo repreendeu o menino.

- Por favor, Ísis?

- Eu vou brincar com você, meu amor.

Caio saíu me puxando todo feliz.

As mães tinham que desfilar e quem fosse mais aplaudida ganharia. Caio puxou as palmas pra mim e saí vitoriosa. Ele ficou em êxtase. Quando o animador falou que eu havia ganho, Caio pulou para meus braços e me deu muitos beijos.

Chegamos à mesa ainda com Caio nos meus braços.

- Desça já, Caio. - Leonardo falou sem paciência.

- Não precisa falar assim com o menino.

Caio correu pra brincar. Renata foi até a nossa mesa e ficou conversando sobre como e Caio e Thales se gostavam. O tempo foi passando, os parabéns foram cantados e voltávamos pro carro com Caio bem cansado. 

- Você se divertiu muito,hein, Caio? 

- Me diverti muito. - ele bocejou. - principalmente porque você veio. - olhei pra ele, mas Caio já havia adormecido.

- Dormiu. - falei me virando pra frente.

- Sempre é assim. Chega em casa dormindo e fica sem banho, sem escovar os dentes. - bocejei e fiquei quieta.

- Você também se cansou?

- Não. Eu me diverti muito com o Caio. Ele é um amor. - continuava olhando pra frente, depois me virei pro Leonardo. - Onde está a mãe do Caio?

- Acho que isso não é da sua conta. - sorri liberando um som pelo nariz. 

- Você tem razão: certos hábitos não mudam nunca.

Ficamos em silêncio durante um bom tempo.

- Me desculpa, Ísis. - eu o olhei, mas ele continuava olhando pra frente. - Eu nao gosto de falar nesse assunto.

- Tudo bem. Você tem razão, isso não é da minha conta. Vamos esquecer que eu perguntei. 

Voltei a olhar a paisagem noturna, descansei minha cabeça no encosto e adormeci. Acordo com Leonardo mexendo em meu ombro, ao que pareceu segundos, mas percebo que passou mais tempo porque já estávamos na frente do meu prédio.

- Nossa! Acho que me cansei mesmo hoje. - ele assentiu.

- Sinto muito tê-la feito passar por isso. Não permitirei mais que Caio faça esses convites a você.

- Eu não achei ruim sair com o Caio. O problema é que você vem no pacote. - ele sorriu.

- Sinto muito, eu sou o pai dele, tenho que ir no pacote. - assenti sorrindo.

- Boa noite. - saí do carro e o vi saindo também, parei e o olhei.

- Obrigado. Caio esteve ansioso o dia inteira porque você ia com a gente. Ele perguntava de minuto em minuto se já estava na hora de se arrumar pra vir te buscar. - sorri e o olhei dentro do carro dormindo.

- Não precisa agradecer. Ele é um menino adoável. - sorri. -  Boa noite.

Me virei pra entrar,mas ele me deteve.

- Ísis? - me virei e esperei o que ele queria dizer.- Amanhã chegue cedo, precisarei que minha empregada faça umas coisinhas pra mim. - riu irônico.

- Se eu não fosse tão educadacomo sou, eu lhe mostraria agora mesmo o meu dedo médio. - ele gargalhou. - E eu não serei mais sua empregadinha.

- Como assim? Quem decide isso sou eu. Fizemos um trato. - eu gargalhei.

- Você acha mesmo que eu sou burra, não é?  Você realmente achava que eu nunca fosse descobrir?

- Não sei do que você está falando?

- Ah, não? Eu explico, então. Você me fez de idiota ao me mandar conseguir o patrocínio daquelas empresas, onde três delas são suas e as outras duas de amigos seus. - o sorriso saiu da cara dele. - Pra mim está muito claro, Leonardo Magalhães. Você voltou à minha vida pra fazer dela um inferno, mas eu que vou fazer isso com a sua vida se você nao parar de ser o maior idiota comigo.

- Mas você continua a mesma pretenciosa de sempre. - sorri e me aproximei mais dele, ficando quase cara a cara.

- Eu só vou te dar um conselho: Não se apaixone por mim de novo.

Ele ficou totalmente sério, dei-lhe as costas e entrei no prédio.








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