QUINZE

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Fazia um ano que a vida de Ísis sofrera uma reviravolta, mas ela tentava levar. Estava estudando jornalismo em São Paulo e dividia um pequeno apartamento com uma colega de faculdade. 

Certo dia ela chegou em casa e essa colega, Beatriz, estava aos prantos.

- O que foi, Bia? - Ísis se ajoelhou em frente a ela preocupada.

Bia não falou nada, apenas chacoalhava um teste de gravidez. Ísis pegou de sua mão e viu as duas listrinhas que indicavam positivo. Não tinha como Ísis não se reportar ao passado. Diferente de Bia, ela viu naqueles dois tracinhos uma promessa de um futuro feliz. Estava grávida do homem que amava e ela teve a certeza de que aquela notícia só deixaria o amor deles mais forte. Doce ilusão, pensou. Seu castelo desmoronou diante dela.

- Eu estou morrendo de medo. - Bia falou fazendo Ísis voltar ao presente.

- O João Pedro já sabe? - ela negou.

- Nós nem nos amamos, Ísis. É só um caso pra passar o tempo.

- Então por que você não tomou mais cuidado? - o choro aumentou. - Desculpa. Isso não é coisa pra se falar quando o fato já aconteceu. - abraçou a amiga. - Você tem que contar pra ele. Vocês juntos vão tomar uma decisão. 

Depois que acalmou a amiga, Ísis foi para o seu quarto e chorou ao lembrar do seu bebê. Pensou no quanto se recriminava por não ter conseguido protegê-lo. Depois que viu a traição do homem que amava, aquele bebê se tornara sua esperança. Ela nunca o esqueceria. Nunca esqueceria todas as vezes que cantou pra ele enquanto ele ainda estava dentro dela, antes de sua mãe arrancá-lo como um verdadeiro algoz. 

E mais uma noite, Ísis adormeceu chorando.

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Aquele beijo restaurou todo o meu ser. Fui dormir irritada, acordei pior ainda, mas aquele beijo me fez esquecer tudo.

- O que você acha de irmos buscar juntos o Caio na escola?

- Você acha que é uma boa ideia?

- Tenho certeza. Caio vai adorar. - sorri.

- Mas não quero que as pessoas saibam ainda sobre nós. - Léo suspirou pesadamente.

- Eu quero mostrar ao mundo inteiro que você é minha. Principalmente para um certo mineiro chamamado Fábio. - ri.

- Meu Léo continua o mesmo chato de sempre.

- Um chato que te ama.

No beijamos novamente.

- Vou voltar a trabalhar, ok? 

- Não. - me abraçou bem apertado.

Dei-lhe um selinho e saí da sua sala. Quando sento à minha mesa, Fred e Nikko se aproximam. Olhei ao redor e dei graças por nenhum sinal de Bárbara no local.

- Ele brigou com você, Isinha?

- Deixa de ser burra, bicha. Olha a carinha dela. Você acha que se tivesse brigado ela sairia com essa carinha feliz? - Nikko fala.

- Meninos, eu preciso falar com o Fábio. A briga foi feia. - tratei logo de mudar de assunto.

- Você já sabe o que houve, minha deusa? - assenti.- Faaaala, já estou com urticária na minnha vagininha de tanta curiosidade.  - gargalhei, não tinha como não rir.

Eu odeio meu ex-namorado (Finalizado)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora