Pela honra

By willedanni2324

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Arthur aprendeu desde cedo o quanto o ser humano pode ser podre, conheceu o pior das pessoas dentro de sua pr... More

Prólogo
Capítulo 1- Planos
Capítulo 2- Comecem os jogos
Capítulo 3- O testamento
Capítulo 4- Primeiros passos
Capítulo 5 - Calmaria
Capítulo 6 Encrenca
Capítulo 7- Surpresas Parte I
Capítulo - Surpresa Parte II
Capítulo 9- Regras claras
Capítulo 10- Á flor da pele
Capítulo 11- Descobertas
Capítulo 12- Mudanças
Capítulo 13- Comemorando
Almoço especial
Capítulo 14- Expectativas
Capítulo 15- Explicações
Capítulo 16- Aniversário Parte I
Capítulo 17- Aniversário Parte II
Capítulo 18- Negócios
Capítulo 19- Espera
Capítulo 20- Acordos
Desculpa
Capítulo 21- Em segredo
Capitulo 22- Explosão Parte I
Capítulo 23- Explosão Parte II
Leitoras corram aqui
Capítulo 24 - Acertos
Capítulo 25- Aproveitando
Aviso
Capitulo 26- É para o nosso bem
Capítulo 27- Ciúmes
Aviso: Indignação
Notificações
O que vocês acham?
Volta das postagens
Capítulo 28- Novos Ares
Capítulo 29- Um casal normal
Capítulo 30- Providências
Grupo Facebook
Capítulo 31- Confronto
Conto com vocês S2
Premiação Parte I
Premiação Parte II
Capítulo 32- Guerra declarada
Hospital Parte II
Capítulo 34- Em passos lentos
Capítulo 35- Conversa franca
Abra os olhos
Lembrete
Volta das postagens
Resposta

Capítulo 33- Hospital Parte I

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By willedanni2324

Capítulo postado S2

Agradecer mais uma vez o carinho, paciência de vocês e dizer que são muito importantes.

Espero que gostem, apesar de estar um pouco tenso, mas me esforcei para fazer o meu melhor pra vocês. Me emocionei com esse capítulo, espero que se emocionem também ;)

Beijos, Danny.

#######Pela Honra###############
Com o passar das horas a situação de Enzo se complicava, isso ficava óbvio pela movimentação dos médicos.

Enquanto os amigos aguardavam ansiosos naquele corredor, os médicos conversavam entre si e pareciam bastante preocupados.

Já fazia mais de uma hora que estavam ali, quando Thomas chegou acompanhado de outros dois médicos.

- Boa noite, eu vim assim que pude- disse se aproximando de onde eles estavam.

- Não tenho como agradecer, mas não consegui pensar em mais ninguém para me ajudar- Arthur disse cumprimentando o amigo- Rebeca, esse é o doutor que eu mencionei. Esse cara é um dos melhores na área de traumas, tenho sorte de ser um grande amigo também.

- Muito prazer e obrigada por vir- Rebeca agradeceu enquanto trocavam cumprimentos.

Em outras circunstâncias Thomas poderia fazer comentários sobre a beleza da moça, uma das mais bonitas que tinha visto. No entanto, pela situação delicada e a postura protetora do amigo, preferiu guardar para si suas impressões.

- Não negaria atender um chamado dessa importância, ainda mais vindo de um amigo- garantiu- Já avisei no hospital sobre a situação, estão preparados para o que quer que precisemos fazer- apontou para os dois homens que o acompanhavam- Trouxe meus dois melhores cirurgiões e pedi um helicóptero com UTI. Assim que resolvermos tudo, podemos transferir seu amigo em segurança.

- Ótimo. Eu acho que ficarei mais tranquilo, sabendo que ele está num hospital conhecido- confessou cansado.

- Ele está em boas mãos, conheço os profissionais daqui e são muito bons- afirmou- Já sabem alguma coisa além do que conversamos?

- Não. Eles passam de lá para cá, mas até agora não disseram mais nada- Rebeca falou angustiada.

- Sem problemas, vou procurar o responsável pelo caso e me inteirar sobre a situação- disse- Qualquer coisa venho falar com vocês.

- Vamos estar aguardando- confirmou.

Sendo assim ele fez um sinal para que os médicos que o acompanhavam seguissem com ele, para que começassem a trabalhar.

Os minutos transformaram-se em horas, sem notícias de nenhum daqueles que agora tinham a missão de cuidar do amigo. A madrugada cedeu lugar à manhã e nenhum médico saia da área de emergência para dar uma satisfação, isso era o pior sinal que podiam ter.

Quando já estavam ao ponto de desespero, Thomas apareceu com as informações que eles precisavam.

- Desculpa a demora, mas eu preferi vir aqui com um relatório detalhado do estado do amigo de vocês- disse sério- Acho que já imaginam a gravidade, mas vou ser sincero e colocar as cartas na mesa aqui.

- Fala de uma vez, ele vai morrer?- Arthur exigiu saber.

- Seu amigo perdeu muito sangue e foi submetido a uma transfusão, mas isso foi apenas para que os médicos ganhassem tempo no diagnóstico. Ao contrário do que pensaram, ele levou dois tiros e não uma facada como ele disse ao ser socorrido- começou.

- Desgraçados- Arthur esmurrou a mesa a sua frente- Não entendo, como o ferimento foi a bala?

- Parece que ele não dizia coisas muito claras quando foi socorrido, pode ter sido um mal entendido na hora do nervoso. Talvez ele já estivesse delirando nesse momento, enfim só ele pode explicar o que aconteceu-concluiu- O importante é que os tiros atingiram o fígado e a vesícula do seu amigo, então nem preciso dizer que a coisa foi feia.

- E o que vai acontecer, o que faremos?- Arthur tentava manter o foco, enquanto os outros se desesperavam com as notícias.

- Tivemos que realizar uma cirurgia de emergência, para extrair a vesícula e drenar a hemorragia interna. Foi pura sorte ele ter sido socorrido a tempo, não sei o que aconteceria se ele demorasse mais alguns minutos para ser atendido.

- Eu conheço você, tem mais coisa nessa história que não quer nos contar- Arthur analisava a expressão do amigo atentamente.

- Eu já solicitei que ele seja transferido assim que possível, para que eu tenha mais controle de como cuidar do caso- explicou- Estamos tentando preservar a parte não atingida do figado, mas é bem possível que ele necessite de um transplante. Vai depender das próximas horas, como o organismo vai reagir a essa primeira cirurgia.

Uma bomba teria tido um impacto menor, aquela notícia era tudo que eles não precisavam.

- O transplante oferece riscos como qualquer procedimento, mas temos ótimas estatísticas de sucesso e os pacientes passam a ter uma vida normal. Na verdade a capacidade regenerativa do órgão, garante ao doador recuperação quase total do percentual doado- explicou.

- E depois do transplante?- Rebeca quis saber.

- Ele deve ficar entre um e dois dias na UTI, depois seguir internado por mais duas semanas, claro que tudo dependerá da recuperação que ele apresentar, se não houver complicações- ressaltou.

- E esse doador, tem que ser alguém da família?- foi a vez do Lucca se envolver na conversa.

- Seria o ideal, mas a compatibilidade sanguínea já é considerada suficiente para que o transplante seja feito. O fígado tem uma maior tolerância imunológica, se adapta mais facilmente ao receptor e acaba por diminuir o risco de rejeição.

- Então isso é uma boa notícia, qualquer um de nós podemos ser o doador se for o caso- Arthur disse tentando parecer confiante.

- Em tese sim, nada impede que um de vocês façam a doação para o Enzo- confirmou- Mas vamos tratar dessa hipótese no momento certo, agora estamos tratando de estabilizá-lo para ser transferido.

- Eu quero fazer o teste para ser doadora- Rebeca se manifestou.

- Ótimo, assim que estivermos no hospital, você pode se submeter ao teste- Thomas concordou- Vou voltar para acompanhar os procedimentos, qualquer novidade eu venho e falo com vocês.

Assim que ele saiu os amigos sentaram nos bancos do corredor, cada um analisando a notícia à sua maneira e fazendo o possível para não desanimar.

- Achei muito legal você se oferecer para ser doadora, mas não precisa se arriscar desse jeito. Nós também vamos fazer o teste, se quiser retirar a oferta- Arthur disse confuso.

- Enzo tem sido um grande amigo desde que me conheceu, faço porque sei que ele faria o mesmo por mim- garantiu- Além de que existe uma chance, bem grande por sinal, que esse ataque tenha sido por ele ser visto ao meu lado nos últimos dias.

- Isso nós não temos certeza, nem estamos te culpando por nada- disse franzindo o cenho.

- Eu sei, mas gostaria muito de ser a doadora- concluiu.

- Entendi. Faça como achar melhor, só quis ajudar- acenou afastando-se dela.

Ela sabia que a ansiedade e angústia fazia com que agissem de modo estranho, mas não estava disposta a deixar assuntos mal resolvidos entre eles.

- Disse alguma coisa errada? Parece que o Arthur ficou chateado por eu querer ser doadora- confidenciou a Rafa ao se sentar ao lado dela.

- Acho que tem mais a ver com a ciúmes, do que raiva ou qualquer outra coisa- disse forçando um sorriso.

Rebeca fez cara de que não entendia o ponto que a amiga queria chegar, mas deixou que ela continuasse.

- Não é segredo o interesse que o Enzo tinha em você,desde o começo ele sempre foi sincero quanto a isso. O Arthur é possessivo por natureza, mas só demonstra em ocasiões muito raras. Ele deve estar se remoendo, por sentir ciúmes ao ver a namorada se oferecendo para salvar a vida do amigo. Infelizmente não é uma coisa que a pessoa controle: querer quem se gosta só para si.

- Acha que eu devo conversar com ele?-questionou mordendo os lábios.

- Sim. Melhor que resolvam isso de uma vez- incentivou.

Rebeca aproveitou que Arthur estava sozinho, quieto apoiado contra a parede e se aproximou.

- Olha não fica assim, ele vai sair dessa e conhecendo ele, logo vai estar fazendo piada da situação- falou atraindo o olhar dele até o seu.

- Eu sei, ele é mais forte que essa merda toda- concordou- Mas me sinto culpado, eu deveria ter ficado mais atento e talvez isso pudesse ser evitado.

- Nada disso, você não tem culpa nenhuma. Arthur não é sua obrigação saber e prever tudo. Agora é ir atrás dos bandidos que fizeram isso, deixar que eles apodreçam na cadeia- opinou.

- Cadeia?- disse com um sorriso sinistro- Não sou tão bom assim. Quem fez isso, vai desejar morrer de maneira rápida ao invés de acertar as contas comigo. Cadeia não é, nem de perto, comparado ao que tenho em mente.

Assustada com a frieza dele, ela abraçou a si mesma para afastar o arrepio que percorreu sua pele.

- Você não é um assassino- apontou.

- Sou uma pessoa justa. Se mexe com aqueles que são importantes para mim, deve se preparar para arcar com as consequências. Não tenho clemência de desgraçados covardes. O que fizeram ao Enzo, vão pagar um milhão de vezes mais.

- Você ficou chateado por eu me oferecer para ser a doadora-?- disse mudando de assunto.

- Eu sei que agora é hora de pensar na saúde do meu amigo, sendo assim toda ajuda é muito bem vinda- fez uma pausa- Acontece que ver minha namorada querer arriscar a vida por outro cara, é mais do que eu consigo lidar. Me chame de egoísta, mimado, hipócrita, sei que não sou nada disso. Eu mesmo daria minha vida pela dele, mas...- ficou em silêncio.

- Tem ciúmes?- ela completou em um sussurro, ele apenas concordou- E se eu disser, que o que eu sinto por ele é só um carinho enorme de amiga? Que entre nós dois não vai existir mais que amizade?- ele a olhou ainda sem acreditar- Não tem como ser diferente, você ocupa todos os espaços em minha mente e nem que eu quisesse, seria capaz de dividir esse sentimento com mais alguém.

-Eu queria dizer que comigo não acontece o mesmo, mas estaria mentindo- disse passando a mão delicadamente na pele dela- Não sei nomear, mas o que sinto por você é uma das coisas mais incríveis que senti na vida. Não estraga isso, por favor.

-Prometo que isso não vai acontecer, porque não sou louca de abrir mão de uma das melhores coisas que já me aconteceu -se aproximou mais dele- Eu quero ajudar o Enzo porque ele é importante para mim, porque ele é importante para nós- disse encostando a cabeça contra o peito dele.

-- Me perdoa por esse ciúmes fora de hora, mas não sei ser diferente- depositou um beijo no alto de sua cabeça.

- Nem precisa. Me interessei por um ogro marrento, não poderia exigir um príncipe delicado da noite para o dia- brincou arrancando um leve sorriso dele.

Era isso que eles precisavam, estar unidos para o que ainda teriam que enfrentar.

#########Pela Honra#############

Na manhã seguinte Thomas já tinha tudo pronto para a transferência, sua equipe tinha vindo acompanhar tudo e agora colocavam Enzo em um helicóptero equipado com uma UTI completa. Seriam poucos minutos, mas ele preferiu não arriscar e pegar trânsito com o paciente naquele estado. Durante as horas que antecederam, Enzo tinha tido duas paradas cardiorrespiratória e a decisão de transferi-lo foi tomada às pressas.

-Tem certeza que isso é o melhor?- Arthur questionou a decisão.

-Lá no hospital tenho uma equipe com a qual trabalho há anos, além de que posso garantir que o centro cirúrgico esteja pronto a qualquer momento que precise- explicou- Aqui é um dos melhores hospitais, mais me sinto mais seguro trabalhando em meu território.

- Então quero ir com ele, só aceito com essa condição- argumentou.

- Isso não é possível, o espaço é pequeno e já tem pessoas demais sendo transportadas ali. Segue com seu carro, nos encontramos lá- ordenou.

- Então eu quero vê-lo, antes que o levem daqui- cedeu parcialmente.

- Um minuto, enquanto aguardamos o pouso do helicóptero. Nada mais que isso- disse categórico.

Arthur concordou a contragosto, seguindo uma enfermeira para que fizesse a higienização antes de entrar no quarto onde o amigo estava. Com a roupa do hospital e máscara, ele pôde ter seu minuto a sós com Enzo.

- Que susto me deu, quando acordar sabe que tem muito que explicar- tentou conter as lágrimas ao ver o amigo desacordado e cercado de equipamentos- Nem pense em desistir, eu te proíbo está me ouvindo? Você disse que ia me ajudar, que a gente ia passar por tudo juntos e ainda não é nem o começo de tudo que nos aguarda. Eu preciso de você- disse chorando- Nós precisamos de você, então vê se melhora logo e volta para gente cara. Só te prometo, prometo não, te juro que quem fez isso está com os dias contados, nem que eu vá até o inferno para isso- disse com raiva correndo por suas veias- Isso não vai ficar assim, nem que eu morra para que os culpados paguem por essa covardia.

Enquanto conversava com o amigo deixava que a raiva se infiltrasse por sua pele, dando forças para continuar lutando e fazendo o que era preciso.

- Seu tempo acabou, vamos levar ele agora- Thomas anunciou entrando no quarto- Logo mais tudo isso acaba, você vai ver.

- Aí é que você se engana: isso apenas começou.

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