História de um casal

Od fe_notavel

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O que acontece quando tudo acaba? Lidar com a dor do término é uma tarefa árdua. Em "História de um casal", a... Viac

Dedicatória
Epígrafe - Parte I
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Epígrafe - Parte II
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25

Capítulo 17

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MÔNICA ACORDOU NA MANHÃ SEGUINTE ALIVIADA. Não que as coisas estivessem cem por cento boas, mas só o fato de ter conhecido o André e de ter desabafado com o Jorge lhe tiravam peso das costas. Tomou um banho e desceu.

Ao chegar na sala, viu que Jorge dormia no sofá. Foi até a cozinha, colocou a água para fazer o café para ferver e voltou para acordar o moço.

– Jorge... Acorda, está na hora...

– Ummm... – Ele sorriu.

– Vou na cozinha fazer o café. E você, trate de levantar: daqui a pouco que eu tenho que ir trabalhar.

Jorge pegou na mão de Mônica e tentou puxá-la para perto de si. A revisora ficou sem reação. Olhou para o ex-namorado, que ainda permanecia deitado no sofá e disse:

– Jorge, é sério, vou fazer o café.

– Mônica, espera.

– Jorge, vou me atrasar!

Mônica voltou para a cozinha correndo, enquanto Jorge foi ao banheiro. Dez minutos depois, eles se encontraram novamente, para tomar o café da manhã.

– Mônica, você ainda me odeia, não?

– Jorge, eu não te odeio, mas...

– Mas...

– Mas eu não quero mais nada com você.

– Então é melhor eu ir...

– Termina de tomar o café. Eu não estou te expulsando.

Eles ficaram em silêncio, até que o celular de Mônica tocou. Pelo toque, ela sabia que era uma mensagem. Foi ver. O texto dizia:

"Bom-dia, espero que você tenha dormido bem. Terminei de revelar as suas fotos. Queria te mostrar. Topa almoçar comigo hoje?! André!"

Jorge percebeu que a expressão da moça mudara. Mônica mantinha um sorriso misterioso na face. Parecia feliz. Então, ele não resistiu e perguntou:

– Alguma novidade? Aconteceu alguma coisa?

– Digamos... Digamos que eu terei um bom dia hoje!

– Você não vai me contar mesmo, não é?

– Não.

Ela manteve o mistério, e ele voltou a comer, enquanto ela teclava:

"Agora estou curiosa. Nos vemos no café perto do escritório?! Beijos".

Minutos depois, o celular soou com a resposta: "Ok, te vejo lá!"

Jorge ficou sem entender o porquê de Mônica estar tão feliz. Não era para ela estar sofrendo se não quer mais nada comigo? Terminaram o café em silêncio.

– Mônica, você está estranha hoje.

– Estranha, eu?!

A indagação soou irônica como ela queria. Deu-se por satisfeita e foi até a cozinha, levar a louça suja para a pia. Ele ainda tentou conseguir alguma informação insistindo:

– Sei lá, está mais fria, mais... Misteriosa... Talvez...

– Você me fez ficar assim...

Jorge pensou em argumentar, se defender dizendo o quanto achava que ela estava sendo dura, o quanto ele desejava que tudo aquilo não tivesse acontecido, quando foi a vez de seu celular tocar:

– Alô.

– Querido, não tem vergonha de voltar para casa da ex???

Jorge ficou pálido. Ele reconheceu de imediato o tom ácido de Janaína, mas não achava justo responder a ligação na presença de Mônica. Aproveitou que ela estava de costas e foi até a sala.

– Não entendi o que você quis dizer com isso. Aliás, como foi a matéria?!

– Não tente mudar de assunto. Sou muito ciumenta e não gosto de saber que o meu namorado passou a noite na casa da ex dele.

– VOCÊ VAI FICAR ME SEGUINDO AGORA?!?!!? – Jorge bradou ao telefone, todavia diminuiu o tom de voz ao se recordar que estava na casa de Mônica. – Aliás, gostaria muito de conversar com você... Quero te contar o motivo que me trouxe a casa da Mon.

– Jorge, meu bem, a ironia não é o seu forte...

– Ah! Não é?!?!? Então por que você me persegue?! Afinal, nem para ser irônico eu sirvo, não é?!

– Não, mas você é ótimo em otras cositas.

– Você tem tempo para uma conversa ou não?

– Tudo bem, a gente se vê na hora do almoço, pode ser?!

– Pode. Até lá, amorzinho.

Desligaram. Jorge sentou-se e colocou as mãos nas têmporas, massageando-as. Viu o vulto de Mônica indo em direção ao quarto, mas não se moveu. Instantes depois, a moça lhe dirigiu a palavra:

– Jorge, está na hora de ir.

Eles saíram em silêncio.

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