OPERAÇÃO NO MORRO

By LaraGPF

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Eva? Uma mulher forte, determinada e orgulhosa. Está na luta para banir o tráfico no complexo do alemão. Não... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Aviso!
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Novidade:
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
WhatsApp?
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Não é capítulo.
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Bônus:
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capítulo 73
Bônus
Capítulo 74
Bônus:
Capítulo 75
Capítulo 76
Capítulo 77
Capítulo 78
Capítulo 79
Capítulo 80
Capítulo 81
Capítulo 82
Capítulo 83
Capítulo 84
Capítulo 85
Capítulo 86
Capítulo 87
Capítulo 88
Capítulo 89
Capítulo 90
Fim
Agradecimentos

Capítulo 40

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By LaraGPF

Rafael narrando:

-Você disse que só ia dar um susto na Cat, Luana. –Esbravejo.

-E foi oque eu fiz, mas isso não causou tanto efeito como achei que causaria.

-Como assim?

Pego meu copo e ponho alguns goles de uísque.

-A vagabunda da Eva até agora não deu as caras. Deve está planejando algo...

Engulo em seco.

Só concordei em ajudar minha irmã novamente porque estava com raiva da Eva, a mesma não retornava as minhas ligações e nem as minhas mensagens. Eu ainda estou furioso, ela não teve consideração por mim, principalmente depois de tudo que fiz por ela. Transamos e confesso que foi gostoso, melhor do que imaginei. Tudo oque que queria era que ela me respondesse, me dissesse algo, mesmo que seja para me xingar.

Mas, NADA. Nenhum sinal dela por um mês inteiro e alguns dias.

-Você acha que ela não vai aparecer para ajudar a Cat? -Pergunto

-Não sei, ela pode tentar se comunicar com Heitor, ou até mesmo está tramando algo junto. Quero que você fique de olho.

-Virei seu cachorro agora? Manda um desses bandidos filhos da puta que você está protegendo. –Digo furioso.

-Rafael para de agir como uma criança e faz oque estou te mandando, caralho. Ou é isso, ou estamos fodidos. –Ela fica muda e eu escuto alguns gritos do outro lado da linha. Mordo os lábios e imagino que seja de Cat. –Preciso desligar.

-Luana... –Ela desliga.

Jogo o celular no sofá e o mesmo cai no chão causando um barulho estridente. Dou de ombros e bebo mais do uísque.

Ajudei a Luana a raptar Cat e não me arrependo disso, ela sabia que eu não era flor que se cheira, e mesmo assim ficou ao meu lado, mesmo sabendo que a trai com a própria amiga. Só voltei com ela para descobrir a onde estava Eva, mas a vaca não me falava porra nenhuma, oque aumentava a minha fúria.

A única coisa que eu me importo agora é descobrir a onde está a Eva e trazer ela para mim, mesmo sabendo que Luana a quer para torturar, ou até mesmo mata-la. Coisas boas que não são, mas não vou deixar minha irmã machuca-la de novo.

***


Guilherme narrando:

Senti seus dedos hábeis tocarem minha pele, com delicadeza, seus dedos faziam movimentos para baixo e para cima na minha face e tocava levemente meus cabelos, tomando todos os cuidados para não me acordar. Tentei não sorrir com aquilo.

Abri meu olho esquerdo devagar fitando a minha demônia me olhando atenta, sorri.

-Bom dia. –Disse, com a voz baixa.

-Bom dia. –Digo, olhando sua boca rosada e seus olhos brilhantes.

Ficamos em silêncio, apenas se olhando.

Se ela soubesse o quanto fica linda acordando, ficaria o dia todo dormindo só para acordar.

-Dormiu bem? –Indago.

Ela acena com a cabeça e vira o olhar. Sua mão já não estava em contato com a minha pele, percebi que ela ficou rígida e suspirava fundo.

Saio da cama e fico em pé, ajeito a minha blusa e encaro Eloá, que estava sentada de costas para mim na beirada da cama com a cabeça jogada para trás.

-Tu tá bem? –Pergunto, preocupado.

Ela acena novamente a cabeça e passa sua mão no pescoço, parecia está sentindo dor.

-Eu vou trazer seu café da manhã.

Ela olha para mim e percebo seus olhos cheios d'água, ela limpou rapidamente a lágrima que insistia em descer.

-Eu quero tomar banho. –Pediu, quase implorando.

-É claro, mas eu vou junto. –Digo e ela abre a boca assustada. –Não precisa se intimidar, eu já vi seu corpo diversas vezes, conheço cada parte dele. –Digo e ela fecha a boca, suspira fundo e morde o lábio. –Daqui a pouco volto.

***

Caminho para o meu quarto e tomo um banho, visto uma calça jeans e uma blusa qualquer, faço minhas higienes bocal e desço para comer algo. Resolvi fazer tudo que eu precisava primeiro para só depois da assistência Eloá.

Comi quase o bolo todo de laranja e depois pedi para a Creuza, uma mulher de confiança minha, para fazer uma bandeja de café da manhã para Eloá e subir depois que eu dê banho nela.

Sempre fui um homem precavido, todo o dinheiro que eu ganhava no tráfico eu investia, mais e mais. Graças a isso, tenho algumas casas aqui no rio e também em São Paulo, algumas estão alugadas outras ainda estão a venda. Essa por exemplo, não a coloquei a venda e nem para alugar, preferi deixa-la para alguma emergência e também para fazer algumas reformas básicas. Aqui ninguém vai me achar, muito menos Alex, apesar de que mantenho contato com ele. Tive que mentir para o Alex, disse que Eloá não veio ao nosso encontro e muito menos tentou se comunicar. Ele ficou puto, oque era de se esperar, provavelmente está machucando mais a amiga de Eloá para conseguir tais informações.

Suspirei fundo e fiquei parado perto da escada, olhando para cada degrau.

Tudo oque Eloá me contou ontem foi estranho, me fez pensar de outra forma. E sobre ela ter sofrido um acidente me deixou abalado, não sei se devo ou não acreditar, tudo está confuso. Eu não devia nem ouvi-la e sim, fazê-la sofrer, mas toda vez que a olho não consigo parar de pensar nos momentos bons que eu passei ao seu lado. Na sua risada e no seu jeito de me amar. Tudo que vivenciei com ela foram a melhor coisa que me aconteceu na minha vida.

Eu me odeio por não conseguir odiá-la e muito menos por não conseguir deixar de pensar nela.

-Senhor Guilherme, é pra levar o café da manhã agora? –Perguntou, me tirando dos meus pensamentos.

-Não, eu vou lá em cima vê se ela está bem e depois chamo tu. –Digo e subo.

Encontro Eloá na mesma posição que estava antes, mas dessa vez seus olhos estavam fechados. Abri a porta devagar, fazendo a mesma dá uma rangida. Ela abriu os olhos.

Seu olhar carregava uma tristeza e provavelmente arrependimento.

-Eu vou tirar algema, mas não é pra fazer igual tu fez ontem, entendeu?

-Tá. –Disse sem ânimo.

Ela estava diferente, parecia está derrotada.

Toquei em seu braço e notei sua pele quente, mais quente do que o normal. Olhei de relance para ela e notei seu rosto pálido. Toquei minha mão em seu rosto e vi que ela estava com febre.

-Tu tá com febre... –Anuncio e ela passa a língua nos lábios secos.

-Hum... –Só disse isso e olhou para a algema.

Tirei a algema de seu pulso e notei o roxo em sua pele.

Senti-me um grande filho da puta por ter machucado a minha demônia, apesar dela merecer. Toquei em sua mão e massageia levemente o seu pulso.

-Está doendo. –Gemeu de dor e eu parei.

-Desculpa, achei que iria melhorar. –Afirmo e ela se levanta com dificuldade.

Apoio seu corpo junto ao meu, sua respiração estava pesada. Passei minha mão em suas costas fazendo movimento frenético na região.

-Vem, vou te dar banho.

Caminho com ela até o banheiro que tinha no quarto, adentramos e eu tento despi-la, mas a mesma me afasta.

-Eu ainda sei tirar a minha roupa. –Disse emburrada.

-Certo.

Encostei-me no granito da pia e cruzei os braços, olhando-a.

Não sei se ela estava tímida ou nervosa, mas ela teve certa dificuldade para tirar a blusa, ela lentamente abria os botões da camisa, olhando de relance para mim. Quando seu olhar cruzava com o meu, ela desviava.

Por fim, tirou a camisa, deixando seu sutiã a mostra, oque me fez ficar duro de tesão. Desci meus olhos para a sua barriga e percebi um roxo enorme na região da costela. Estreitei os olhos e me aproximei-me dela.

-Que merda é essa? –Pergunto, tocando em sua barriga.

Ela engole em seco e me encara com medo.

-Já falei.

Lembro-me do acidente que ela disse ter sofrido, firmo os lábios um no outro, pensando na dor da minha demônia.

-E..eu... –Tento falar algo, mas nada saia.

-Se afasta. –Pediu. –Eu só quero tomar banho em paz.

-Eloá... ainda dói? –Toco na sua costela e ela fecha os olhos, parecia sentir dor.

-Essa dor não é comparada com que você está me fazendo passar. –Ela fala ainda de olhos fechados. –Me deixa tomar banho em paz. –Pediu.

Suas palavras me atingiram como se eu tivesse levado um soco no estômago. Ela é a única que consegue me machucar sem precisar me tocar fisicamente.

Saio do banheiro sem olhar para ela, fecho a porta com força atrás de mim e me sento na beirada da cama, esperando por ela.

Deixei tudo que ela iria precisar dentro do banheiro para ela não ter que precisar pedir.

Finalmente entendo que eu a faço sofrer mais do que a dor que ela sente na costela. Tudo oque eu havia prometido a mim mesmo foi cumprido. Eu a fiz sofrer, chorar e se arrepender por tudo que me causou, mas mesmo assim, não me senti feliz e nem satisfeito. Não estou satisfeito pelas lágrimas da minha demônia e muito menos por fazê-la sofrer. Isso me dói mais do que pensei.

Ela me traiu, e mesmo assim não consigo odiá-la.

Escuto o barulho da água do chuveiro cair e imagino-a tomando banho, aliviando a dor debaixo da água quente.

Levanto-me e fico parado na porta com a mão na maçaneta, tentado em abrir a porta e pedir desculpas a ela, mas de repente meu celular toca.

Olho o visor e vejo que era o Alex.

-Fala. –Digo e me sento na cama.

-Onde tu tá?

Passo a mão no cabelo e suspiro fundo.

-Dando uma volta à procura dela, tu sabe.

Ouvi a voz de Luana no fundo, parecia está gemendo ou coisa parecida.

-Espera um pouco Luana. –Pediu Alex com a voz abafada. –Descobri uma parada cabulosa hoje mano.

-Tu tá comendo a Luana? –Indago e arqueio as sobrancelhas.

Eu notava os olhares que Luana lançava para mim e para o Alex, mesmo sendo casada com o vadio do Afonso, mas isso não a impedia de dar em cima de nós dois. Já tentou ter algo a mais comigo, mas não dei intimidade e nem espaço para tal liberdade. Já Alex foi diferente, os dois sempre ficavam juntos e trocava olhares estranhos um para ao outro.

-Isso não tem nada a ver... –Explicou.

-Pensei que estivesse ocupando seu tempo procurando por Eloá ou fazendo qualquer merda, menos comendo a vadia da Luana. –Digo sentindo meu sangue ferver. –Não é tu mesmo que diz que ama pra caralho, Eloá? Qual é a tua Alex?

-Ih, qual é a sua mesmo mano? Tá se doendo por quê? Eu como quem eu quiser porra, estava trancado e agora que estou livre preciso me aliviar de algum jeito, mesmo que seja com ela. E não fale sobre o meu sentimento pela Eloá porque com ela eu me acerto. –Esbravejou.

Suspirei fundo para não discutir mais com Alex.

-Vai querer ou não saber oque eu descobri?

Dou de ombros e escuto o barulho da água.

-Tanto faz. –Digo desdenhoso.

-Tu é foda mesmo, seu desgraçado. –Ele disse rindo. Fecho a cara e escuto sua risada diminuir. –Duas novidades, a primeira é que deu tudo certo com a nossa ficha. Tudo foi queimado assim como prometeu a Luana... –Disse animado. –E a segunda foi a melhor noticia que eu já recebi. –Sua voz ficou baixa, como se ele sussurrasse algo. –Eu vou ser pai

-Como é?

Levanto-me e cerro os olhos, tentando processar oque acabei de ouvir.

Não acredito que Alex foi tão burro de ter engravidado a vagabunda da Luana, primeiro que a vaca é uma policial e segundo porque não é confiável e terceiro que ela machucou a minha demônia, e a única que pode machucar a minha demônia sou eu, e isso não vai ficar barato.

-Sim, descobri que Eloá está grávida. Quando ela saiu da favela ela esperava um filho meu, porra. Meu filho, mané. É por isso que ela ainda não apareceu porque ela está com medo de eu querer fazer algo contra ela ainda estando gravida. Eu preciso saber do meu filho e dela... porra, mano tô muito feliz. –Sussurrou

Meu sangue congelou, já não tinha mais saliva para engolir. Ouvi a porta se abrir e Eloá aparecer enrolada na toalha.

Ela me olhou curiosa, seus olhos estavam semicerrados e sua expressão curiosa.

-Oque foi? –Perguntou me olhando com cautela.

Aproximei-me dela e tampei sua boca.

-Tu vai ser padrinho do meu filho, mano. –Comentou Alex.

Não conseguia falar nada.

Desliguei o celular e o deixei cair no chão, sem me importar se ele iria estragar. Eloá tentava falar algo mesmo estando com a minha mão em sua boca e a prensando na parede.

Ela não podia está grávida dele. Não, não, não...

Puxei a toalha e vislumbrei seu corpo nu, ela tentou tampar seu corpo, mas foi em vão.

-Oque você está fazendo? –Gritou desesperada, depois que soltei minha mão da sua boca.

Toquei em sua barriga, cutucando-a.

-Tu tá grávida? –Pergunto ofegante.

Ela se calou e arregalou os olhos.

-Por favor... –Nego com a cabeça.

Ela suspira fundo e pousa a mão na barriga

-Não mais. –Disse com a voz embargada.

-Era do Alex?

Ela levantou o olhar e me encarou negando com a cabeça, as lágrimas desciam em seu rosto.

-Era nosso... –Disse me deixando sem ar. –Eu o perdi por causa do acidente... Luana me fez perde-lo...

Ela começou a chorar e tampou o corpo com a toalha novamente. Ela sentou na cama e tampou o rosto com as mãos, e chorava copiosamente.

Sentei ao seu lado de boca aberta.

-Eloá... –Chamei em um sussurro, mas foi o bastante para ela levantar o rosto.

-Eu perdi tudo Guilherme. Tudo... –Ela soluçava por conta do choro. –Perdi o nosso filho, mesmo nem sabendo que gerava... perdi você, perdi a minha felicidade... perdi a minha amiga por burrice... Inferno. Mil vezes inferno. –Ela morde os lábios e tampa o rosto novamente.

-Ei, ei... –Abraço-a, acalentando ela em meus braços. –Não, meu amor, não. Tu não me perdeu... não me perdeu. –Repetia aquelas palavras sentindo um nó na garganta, abracei-a tentando tirar a dor que sentia de dentro de si e passasse para mim. –Minha demônia...

-deus grego... –Sussurrou com a voz abafada.

-Vai ficar tudo bem, minha demônia. Desculpa... desculpa.

Tudo oque a minha demônia passou não foi nada comparado a mim, alias, não há como comparar. Tudo que passamos foi doloroso e difícil.

A mulher que eu amo gerava um bebê nosso, sem saber, e o nosso fruto foi tirado. Um ódio tomou conta de mim, a vontade de matar a vadia da Luana só aumentava. Já não gostava dela e agora que eu soube disso, realmente, ela vai ter oque merece.

-Vai ficar tudo bem... –Digo mais uma vez, tentando acalmar a minha demônia. –Shi...-Beijo o topo da sua cabeça e aperto seu corpo contra o meu, protegendo-a.

***


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Divulguem o livro. 

Música: Patrick Swayze -She's Like the wind. <3333333

Mais uma música do casal. 

Se tiver erro ortográfico, ignorem, ou me avisem.  

*Não sei se vou conseguir postar mais um cap amanhã, mas qualquer coisa eu aviso. 

Beijos, Lara <3


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