Rafaella fica ali, completamente nua diante de mim. Embora não entenda muito bem o que está acontecendo, sinto uma agitação fervorosa dominando todo o meu corpo. Se fosse biologicamente um homem, estaria de pau duro ali mesmo, sem conseguir disfarçar. Não é o caso. Sou invadido por uma dose avassaladora de tesão, mas me contenho. Preciso de alguns minutos para me deliciar com aquela visão... E preciso de um pouco mais de tempo para memorizar cada parte maravilhosa dela. Sua respiração é pesada, e ela parece apavorada, mas sorriso em sua direção, tentando compartilhar como estou amando cada segundo daquele inesperado momento.
Duas batidas na porta são o suficiente para me assustar. Ainda assim, não tiro os olhos da minha garota.
− Vocês estão prontos? – Marcela grita do outro lado da porta. A resposta certa é "não", quero dizer a ela que Rafaella e eu mudamos nossos planos e não vamos mais a lugar nenhum. Será que estarei me precipitando? Será que a Rafa ficará chateada por não ser consultada? Será que... Meus pensamentos são interrompidos pela voz doce e aveludada da ruivinha.
− Não estou me sentindo bem – ela grita, sem que seus olhos sejam desviados dos meus. – Vamos ficar por aqui – anuncia, me deixando extremamente aliviado. Seu olhar é inseguro e interrogativo, então me limito a sorrir e assentir na sua direção, tentando demonstrar minha total concordância com o plano.
− Certo... – ela não acredita nem um pouco na mentira. – Juízo, vocês dois. Não esperem por nós! – e então ouvimos seus pés se afastando.
− Ainda sinto a necessidade de esconder o meu corpo do mundo – ela sussurra baixinho, com as bochechas vermelhas em destaque. – Mas não posso mais me esconder de você, Noah. Preciso te mostrar exatamente como sou para que você possa decidir se continua se sentindo atraído por mim ou não. Quero que seja sincero, porque nunca me expus dessa forma para mais ninguém e a sensação é bastante apavorante!
− E você acha que eu não sei exatamente como é isso, Rafa? Você já parou para pensar que o meu corpo não é exatamente o que os outros esperam? – há certa confusão em seus olhos, mas levo as mãos ao cós da minha calça jeans, disposto a me desnudar da mesma forma que ela. – Você... – hesito, me esquecendo de respirar. – Está pronta?
Nada precisou ser dito naquele momento. Ela assentiu quase imperceptivelmente com a cabeça e então eu fui em frente. Abri o botão da calça e logo em seguida o zíper. Esperei a peça cair aos meus pés e só então me livrei da cueca. Senti-me nervoso de um jeito estranho e temi assustá-la de alguma forma. Sabia bem que na teoria as coisas costumam funcionar melhor que na prática. Livrei-me de tais pensamentos, pois apesar do pouco tempo, algo dentro de mim sabe que Rafaella não é igual a nenhuma das garotas com quem já me relacionei. A última peça de roupa chegou aos meus pés e os levantei para me livrar completamente de toda minha vestimenta. E então ali estava eu... Completamente exposto. Os olhos da Rafa se arregalaram quando ela finalmente me avaliou da cabeça aos pés, e não em fragmentos. Seus olhos se demoraram no meu pakcer, talvez ela nunca tivesse visto um.
− Continuo achando você linda, Rafa. E incrivelmente gostosa. Nada mudou para mim – arranquei-lhe um tímido sorriso, e me peguei sorrindo feito bobo também. – Bem, talvez uma coisa tenha mudado, na verdade.
− O que foi? – perguntou preocupada, mordendo o lábio inferior mais forte que o aconselhável.
− Meu tesão... Aumentou muito e parece incontrolável – confessei, lançando um sorriso safado na sua direção. Ela riu abertamente e eu acabei fazendo o mesmo. Ela deu alguns passos na minha direção e esticou a mão esquerda o suficiente para tocar o meu rosto.
− Você é ainda mais bonito do que imaginei, Noah – sussurrou. O toque gentil dos seus dedos aumentava minha vontade de possui-la ali mesmo. – E eu não mudaria absolutamente nada em você...
Seus dedos chegaram aos meus lábios e a carícia foi enlouquecedora. Incapaz de me controlar por mais meio segundo que fosse, tomei-a pela cintura e puxei-a na minha direção, colando nossos corpos como se nossas vidas dependessem dessa aproximação. Talvez dependessem mesmo!
Um suspiro escapou dos seus lábios e eu os tomei, sedento. Rafaella tinha curvas sinuosas e eu queria me perder em todas elas. Tentei ser cavalheiro e ir com calma e acabei me sentindo uma criança com abstinência de chocolate, que ao primeiro contato com o doce, se lambuza. Espalmei as mãos na sua bunda e contornei-a com toda reverência possível. E então puxei seu corpo nu em direção ao meu. Ela foi pega de surpresa e gemeu tão maravilhosamente arrebatada, que só me deixou mais excitado.
Embora beijá-la fosse uma das minhas atividades favoritas em todo o mundo, achei que estava mais do que na hora de experimentar novos sabores. Mas eu estava um pouco travado ainda, nunca tinha estado com uma garota virgem, menos ainda com uma garota virgem ainda mais especial (digo ainda mais, pois, para mim, todas são especiais à sua maneira). Será que existe um fucking manual de "como executar atividades sexuais com sua quase-namorada-virgem"? Ou será que estou tipo... Surtando em vão?
− Posso saber onde estão seus pensamentos? – questionou aos sussurros, em seguida mordiscando o lóbulo da minha orelha. PUTA MERDA! Ela estava mesmo me provocando???
− Questionando-me sobre como prosseguir com uma garota virgem – confessei, afinal, sinceridade sempre foi o meu lema. De que adiantaria inventar uma desculpa e bancar o fodão quando, obviamente, todos temos nossos dilemas?! A vida seria tão mais fácil se as pessoas, assim como eu, desistissem de fazer joguinhos.
− Só faça o que tiver vontade de fazer – ela sussurrou, sedutora. Sua unha fazia movimentos circulares pelo meu braço e eu estava realmente ficando louco. –Eu avisarei se não estiver confortável com alguma coisa... Tudo bem?
Como podia não estar tudo mais do que bem? Eu havia recebido carta branca e a noite...
Bem, estava só começando.
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OLHA ELAAAAAA chegando toda caliente aos 45 do segundo tempo!!! Oi,oi, amados! Queria ter aparecido por aqui mais cedo, mas basicamente estou sofrendo com algo que comi e me fez mal (pode ser a jujuba verde que eu não deveria ter comido {foi só uma, juro} ou o requeijão de soja, que comprei para substituir o requeijão sem lactose que meu organismo está rejeitando. Parece que ele não gostou da minha tentativa de enganá-lo :S Enfiiiiiim! Como vocês estão depois desse capítulo? Com calor? :x Não respondo por mim, okay? Okay.
Para quem não viu, deixei um desafio no "capítulo" anterior, valendo marcadores de Poder Extra g & Singular ♥ Em breve a Nina vai estrear o quadro "Conselhos amorosos" lá no canal e vamos começar em grande estilo! Quem tiver suas perguntas respondidas em vídeo, deverá deixar um comentário com o e-mail para contato, mas podem ficar tranquilos que explicarei bem direitinho no vídeo. Se você ainda não é inscrito, corre lá no youtube >>> /thatimachadonemteconto ;) Tá rolando por lá ainda (E POR POUCO TEMPO) o sorteio do exemplar de luxo da Jane Austen, aquele maravilhoso que o Noah deu para Rafa! Todo mundo participando? Tenho algo mais para dizer? Siiiiiim! Sei que tenho muitas mensagens privadas atrasadas, mas gente, não consigo abri-las pelo celular, não sei qual é a treta. Estou tentando tirar uns minutos do dia para ir respondendo um a um com calma pelo PC, mas hoje tive um daqueles dias de rainha (no trono :x hahaha) e não tive a menor condição. Me perdoem D:
E chega, né? Nem toda saudade do mundo justifica esses comentários gigantes HAHAHAH Estou contando os dias para a Bienal de Minas e para a Flipoços... E vocês? (yn)
Câmbio,
desligo.
P.s: assistam ao vlog 02, da capa do capítulo, por motivos de: FICOU HILÁRIO <3